Se há pessoas ideologicamente odiáveis ou
desprezáveis, eventualmente eu sou ou serei uma delas! Desde logo não me assumo
unilateralmente de esquerda ou de direita, comunista ou fascista, democrata ou
absolutista, conservador ou progressista, liberal ou autocrático, etc., etc..
Dalgum modo e se acaso não me cansarei de repetir, que sou ou serei um pró
humanista e/ou universalista, como dalgum modo seja um pouco de tudo e de todos,
sem ser o que quer que seja em e por si só, sem mais _ desde logo aquém e além de mim mesmo com toda a minha
complexidade pessoal, humana, vital e universal, como qualquer outra pessoa.
Complexidade ideológica e prática
O Dr. º Rui
Machete (PSD), versos o Senhor Jerónimo de Sousa (PCP), em debate televisivo na Segunda-feira 07 de Maio. Aliás debate
televisivo, mais uma vez, no programa Prós e Contras da RTP1, que em sequência
de eu ler cada vez menos imprensa escrita e/ou de assistir cada vez menos a
emissões televisivas modo geral, quando assisto a este programa em concreto quase sempre
me é suscitado escrever algo ao respeito ou na sequência do mesmo, enquanto com
base nas intervenções dos seus intervenientes e/ou na própria génese do programa que apela por
si só à empatia ou à interacção com o próximo. E que na emissão desta Segunda-feira, para além
do Dr. º Rui Machete e do Senhor Jerónimo de Sousa, participaram ainda o Dr. º
António Capucho (PSD) e o Prof. º Dr. º António Avelãs Nunes (de que desconheço
a filiação partidária, ainda que o seu discurso seja tendencialmente de
esquerda e/ou acima de tudo realista). Mas na presente circunstância essencialmente com base nos dois
primeiros:
Tendo o D.
º Rui Machete deixado no ar a ideia de que todos ou pelo menos a esmagadora
maioria dos portugueses somos responsáveis pela divida do País ao estrangeiro,
desde logo à banca nacional e respectivamente internacional, com o argumento de
termos vivido acima das nossas
possibilidade; a que o Senhor Jerónimo de Sousa contrapôs que o povo não
tem culpa porque empenhar-se com a banca
para adquirir casa própria não pode ou não deve ser considerado viver acima das
possibilidades.
Base e sequência em que dalgum
esquizofrénico modo sou forçado a concordar e à vez a discordar de e com ambos.
Que começando pelo fim ou seja pelo argumento de Jerónimo de Sousa, sou forçado
a concordar com este último na medida em que o desejo, a necessidade, a ambição ou a pretensão de ter casa
própria, não deve em absoluto ser considerada uma aspiração ou um investimento supérfluo ou
desproporcionado enquanto tal, sob pena do próprio País não poder ser
considerado um País livre e justo e/ou onde os seus cidadãos têm ou tenham um
nível de vida minimamente aceitável _ tudo sem prejuízo do mercado de arrendamento _ em que dado o valor dalguns arrendamentos comparativamente ao nível de juros
ao crédito que durante alguns anos grassou, a aquisição de casa até acabava por
ser mais rentável e viável do que o arrendamento enquanto tal. Seja que em
qualquer caso um lar é a base de toda e de qualquer família, já seja em casa
própria ou arrendada o que efectivamente não pode, nem deve ser considerado
algo fora das aspirações de quem quer que seja. E enquanto tal, neste aspecto tenho de concordar com Jerónimo de Sousa. Ainda que na mesma sequência
sou também forçado a discordar do Senhor Jerónimo de Sousa na medida em que nem todos
os portugueses se limitaram a adquirir casa à justa medida do seu orçamento,
além de que muitos, senão maioritariamente ao menos numa significativa percentagem
se endividaram com a banca, não só para adquirir casa ou bens essenciais, como
por exemplo ainda um transporte próprio dentro das suas razoáveis capacidades próprias e do país, mas também a endividar-se com a banca e/ou com sucedâneas entidades de crédito, para mudar de
mobília (quase) anualmente, para estar permanentemente na moda numa base e dinâmica consumista, por si só para fazer as compras mais supérfluas que se
possam imaginar e/ou imagine-se ainda para passar férias no estrangeiro ou por si só no
Algarve, mas em qualquer caso além das suas efectivas e razoáveis posses
próprias _ seguramente também em sequência duma subestima nacional, em que se não se podia sê-lo, havia que parecê-lo! Pelo que em nome do voto, não vale a pena tapar o sol com a peneira,
defendendo em certa ou mesmo em grande medida o que é indefensável. De resto a
este nível os partidos políticos sem excepção costumam ser bastante cínicos e
hipócritas, na medida em que por natureza costumam criticar-se forte e feio uns
aos outros, ao mesmo tempo que elogiam o povo
votante no seu todo, enquanto povo que por si só justifica parcialmente a
existência desses mesmos (inter criticáveis) partidos. Além de quando em maioria dito
povo pode dar e dá vitórias democráticas a este ou aquele outro partido, de
entre o que o PCP em concreto até fala contra si mesmo ao defender subjectivamente o povo enquanto um todo, não
só porque o povo vota minoritariamente no PCP, como também porque nesta temática do
despesismo em concreto, foi a maioria do povo votante que elegeu livre, democrática e por vezes até recorrentemente governos despesistas, sem excluir que o próprio povo ajudou
por si só ao despesismo, em que por
exemplo muitos portugueses, desde logo alentejanos e de classe baixa ou pobre
como eu, aquém ou além de convicções ideológicas evitavam ou evitam pretensiosamente
o PCP tão só por isso ser coisa ou partido de “pobres”, existindo logo aqui um preconceito que remete para um nível mental ou existencial que num país global ou economicamente pobre como Portugal, tanto mais se num Alentejo tido como comunista enquanto tal, em especial se perante uma significativa e oportuna facilitação de acesso ao crédito, remeteu para um certo e pretensioso despesismo, como com retroactivos se pode presentemente constatar em Portugal, aquém e além de partidos políticos, mas também incluindo estes últimos e o povo que os justifica. Seja
que partidos políticos e povo se confundem duma ou doutra forma de entre si,
até porque os primeiros falam em nome do povo e o povo por si só justifica e
sustenta a existência dos respectivos partidos _ aquém e além de que os
próprios políticos, ao menos em democracia derivam do povo, salvo que sejam
Deuses ou semideuses!? Pelo que no caso não se pode imputar culpas e
responsabilidades aos partidos políticos ou aos governos democráticos deixando
simplesmente o povo de fora e/ou vice-versa.
Pelo que
por si só em sequência do que acabo de escrever relativo ao Senhor Jerónimo de
Sousa, sou directa e imediatamente forçado a concordar com o Dr. º Rui Machete,
na medida em que efectivamente houve, de todo demasiada gente a viver acima das
possibilidades próprias e/ou do País. O que já agora devo dizer que isso
sucedeu transversalmente da base até ao topo das hierarquias sociais, ainda que
seguramente com alguns poucos de topo a endividarem-se proporcional ou
absolutamente mais do que muitos de base, não só porque o abismo social em
Portugal é enorme, bem como as exigências do topo são mais requintadas e
dispendiosas que as de base, sem esquecer que as garantias hipotecárias de topo também são maiores que as intermédias e mais ainda se as de base _ aquém e além de quem está no topo parece ter há muito a faca e o queixo na mão, parecendo também cortar por onde muito bem entende ou mais lhes convém, designadamente conseguindo mais ou menos natural e clara ou artificial e obscuramente (quase sempre) cobrir ou pelo menos ver perdoadas ou atenuadas as dívidas próprias. Mas enfim tenhamos boa vontade e tomemos a coisa
por proporcionalmente equivalente em termos percentuais, de entre as bases e o
topo da sociedade, com todos os intermédios ao nível do total de endividamentos
individuais e colectivos _ incluindo a múltipla boa vontade de que as regras são de facto democrática e universalmente iguais ou equivalentes para todos(!!!). Sem excluir de tudo isto os que pura e simplesmente não se
endividaram em absoluto ou além das suas possibilidades a qualquer nível ou
estrato social. Mas na mesma sequência sou também forçado a discordar ou pelo
menos a colocar o Dr. º Rui Machete ideológica ou objectivamente em causa, porque foi a banca (também) pública, mas acima de tudo privada
que o Senhor tanto defende que acabou por sustentar desenfreada, sôfrega,
ambiciosa, pretensiosa ou gananciosamente toda esta dinâmica consumista com
base no crédito fácil e barato, desde
logo enquanto a mesma respectiva banca sentiu haver muito dinheiro à solta ou em circulação,
inclusive inerente aos muitos milhares de milhões oriundos de subsídios
comunitários, que andavam duma ou doutra forma espalhados entre particulares,
empresários, agricultores, profissionais liberais, funcionários públicos e por
ai fora _ tanto mais se de entre um povo com baixa cultura económica, enquanto algo que
era ou devia ser do conhecimento da suprema e inteligente banca. Inclusive
quase que se forçava cada qual a ter cartões de crédito que eram enviados para
casa dos cidadãos sem sequer serem solicitados por estes últimos. Ainda que
agora e à posterior, os banqueiros e/ou as elites políticas, financeiras,
económicas e sociais modo geral pareçam nada ter a ver com o assunto, que no
caso dos banqueiros quando a coisa começou a dar para o torto com o advento da
dita, redita e famigerada crise,
vierem com ar superior, eu diria mesmo que com ar arrogante e prepotente dizer
“acabou-se o crédito fácil e barato” _ como se a ralé popular fosse
unilateralmente culpada da situação de crise
e a elite banqueira e social enquanto tal nada tivesse ou tenha a ver com o
assunto!
De resto uma banca privada defendida
pelo Dr. º Rui Machete (PSD) que à imagem e semelhança de muitas respectivas
empresas privadas ou público-privadas, se habituaram há muito a assumir as ditas mais valias e/ou os lucros por e para si mesmas e a remeter para a responsabilidade do Estado os prejuízos ou as falências próprias. Ou
seja que são muito liberais e autónomas por um lado mas tão e por assim
ironicamente dizer comunistas por
outro lado _ que salvo o simplismo da minha inerente analogia, para dizer que
os benefícios e os lucros são para mim,
os malefícios e os prejuízos são para comungar.
Enquanto prática e ideologia esta última ainda vigente, mas que eu me recuso a
qualificar, até porque a mesma fala por si só, como se pode presente e
vivamente constatar _ mais uma vez com retroactivos!
Enfim cada
qual que retire as suas devidas conclusões, que no caso implicando-nos a todos
nós modo geral em tudo isto e que como bem dizia o Dr. º Rui Machete: a uns mais que outros, no entanto e no
final, enquanto não concordando eu tão só ou unilateralmente com o Dr. º Rui
Machete, tal como respectivamente com o Senhor Jerónimo de Sousa, em qualquer
dos casos e em diversos aspectos até bem pelo contrário, ainda que tão pouco
discordando em absoluto de e com ambos, quiçá ou seguramente o errado seja eu!
Que de resto e a acrescer a tudo o anterior enquanto da minha parte, se por mim
mesmo não me endividei a crédito com a banca, nem com quem quer que equivalentemente fosse ou
seja, no entanto e dalgum modo também eu vivi acima das minhas possibilidades,
pois ainda que só com base no meu rendimento próprio, não tive em absoluto uma
cultura de poupança e de resto na actualidade não tenho condições próprias para
possuir e/ou sustentar sequer um carro próprio, pelo que não fosse a confessa
ajuda dos meus pais para tal, inclusive tendo eu presentemente carro muito por
influência dos mesmos e pelo menos de momento também ou acima de tudo em
serviço dos mesmos, de resto o simples facto de possuir bens como carro e/ou
até telemóvel é algo acima das minhas possibilidades próprias actuais. E mas atenção
que ao referir isto não me estou a lamentar, nem a mendigar o que quer que seja a quem quer que
seja, até porque quando eu quiser ou não poder deixar de mendigar, mendigarei
objectiva e explicitamente. Além de que eu já tenho basicamente tudo o que
necessito, como seja a própria vida enquanto tal, pelo que se mais e melhor não
consigo é também ou acima de tudo porque não o mereço, sem esquecer que vivi
cerca de trinta anos sem carro próprio, sem telemóvel ou outros bens materiais,
mais ou menos dispensáveis, para que não os possa agora momentânea, circunstancial e se por eventual acaso ou critico motivo de força maior, até absolutamente dispensar. Pelo que ao referi-lo faço-o como meio e forma de
auto assumir que eu mesmo não fui de todo tão poupado quanto eventualmente
deveria, nem por outro lado consegui estabilizar a minha vida por exemplo ao
nível laboral/profissional, a pontos de ir tendo algum tipo de vencimento certo e seguro!
E assim
também aqui me confesso com e por algumas das minhas semi implícitas ou
explicitas misérias próprias inerentes ao despesismo nacional, ao invés de
políticos, ideólogos ou que tão só ditos cidadãos comuns que em regra só se
assumem pelos efectivos ou supostos méritos próprios. Mas que se também através
ou a partir do presente eu poder contribuir para o bem do País e/ou respectivamente
do Mundo cá estou e estarei, na media do possível e/ou das minhas muito
humildes e limitadas capacidades próprias. Tal como necessária e
respectivamente cá estou e estarei para assumir a responsabilidade pelas minhas
positivas misérias próprias, enquanto estas últimas com reflexo no País e/ou no
Mundo, tanto mais assim quando e por quanto eu não tenho as costas quentes por exemplo com imunidades institucionais, com objectivos conhecimentos jurídicos próprios e/ou com quem os tenha, etc., além de que estou na
base de todas as hierarquias sociais. Mas em qualquer caso e para já o próprio
País, inclusive a própria Europa (desunida)* e até o Mundo andam tão às aranhas
consigo próprio(s), em sequência duma dita globalização e/ou duma respectiva crise global e europeia em particular, perante
e para com a que eu me sinto quase literalmente impotente aquém e além de ir
expressando o que e como penso e sinto ao respeito e na sequência, até como
minha pró vital, sanitária ou subsistente necessidade própria aqui
presentemente expressa, pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal! Naturalmente incluída a minha inerente (pró) existência própria, com que já me custa carregar em e por si só ou até mais que com tudo o resto.
VB
* Europa (desunida) em que com
mais ou menos mérito ou demérito e legitimidade ou ilegitimidade comunitária e universal, o facto é que parece cada vez mais a Alemanha manda e os restantes
obedecem e/ou em que cada vez mais num contexto e sequência de crise: Portugal diz que não é a
Grécia; a Espanha diz que não é Portugal nem a Grécia; a Itália diz que não à a
Espanha, nem Portugal, nem a Grécia; a França diz que não é a Itália e assim
sucessivamente até ao infinito, enquanto falando cada um por si e/ou sobre o
outro. Que já agora eu que me assumo como muito significativamente auto crítico
e auto exigente, não é por estar um Português a presidir à Comissão Europeia
que vou deixar de ser crítico com o mesmo. Que desde logo sendo crítico comigo
próprio devo assumir que não conheço objectivamente como funciona a Comissão
e/ou o Parlamento europeus, nem quais as plenas competências dum e doutro, aquém
ou além duma noção muito básica ao respeito, como por exemplo de que no parlamento se legisla a nível Europeu, ainda que eventualmente um dia
destes preocupar-me-ei um pouco mais com isso, o que até poderia ter feito desde já
e tão só por estar a escrever o presente, mas preferi escrevê-lo a partir das
minhas bases actuais, porque essa tem sido a minha realidade ao respeito até ao
presente momento, além de que por enquanto e até dada a minha auto subsistente
condição existencial de base tem-me bastado a minha muito genérica e em certa
medida até subjectiva noção ao respeito, para por exemplo dizer que não me
recordo duma União Europeia tão pouco unida
como desde que o nosso concidadão Dr. º Durão Barroso preside à respectiva
Comissão Europeia. Seja que jamais mais me recordo de só um ou dois países
(Alemanha, França ou algum outro equivalente) ditarem as regras unilateralmente
de cima para baixo ou sobre todos os restantes, como desde que o Dr. º Durão
Barroso foi eleito Presidente da Comissão Europeia, creio recordar que
respectiva eleição sob influência e voto precisamente dos países mais
influentes a nível da União Europeia (Alemanha, França, Reino Unido, etc.), o que levando
em conta que isso sucedeu quase imediatamente após o Dr. º Durão Barroso ter sido subalterno anfitrião dos Senhores George W.
Bush, Tony Blair e José Maria Aznar na cimeira dos Açores prévia à segunda
Invasão do Iraque; das duas uma ou é pura coincidência ou então foi visto pelas
elites europeias no Dr. º Durão Barroso _ que de resto e justiça seja feita
enquanto poliglota, mas parece-me também que mais superficialmente vaidoso do que substancial e consequentemente competente ao efectivo nível da
União_ o respectivo presidente ideal para uma Europa comandada de cima
para baixo, com uma Comissão e respectiva União Europeia (EU) pouco ou crescentemente
menos influentes enquanto tais. Aqui e mais uma vez no meu confesso e humilde
fraco entender ao respeito, salvo que se queira acabar com a UE enquanto tal, de resto e sem
prejuízo de quem possa vir a fazer mais ou melhor por uma verdadeira UE, diria e digo que Jacques
Delors foi de longe o ultimo grande impulsionador da União ou duma Alma verdadeiramente
(pró) Unitária Europeia. E com isto não estou a defender, nem a deixar de
defender a União Europeia enquanto tal, creio eu que estou tão só a constatar
um efectivo ou pelo menos aparente facto concreto, pois que de resto e desde logo o sucesso ou o insucesso
da UE ultrapassa-me quase em
absoluto. Tanto mais me ultrapassa quanto para além da minha insignificância pessoal enquanto tal, no quadro actual pertenço ainda e por si só a um dos Países com menos voz e influência própria ao nível da EU, mesmo
que tendo como presidente da respectiva Comissão Europeia um português! Mas a partir e de entre o que para mim não basta ser português para ser
bom ou inversamente para se ser mau, neste ou naquele outro vital ou universal sentido,
no caso ao nível da UE. Até porque por mim próprio falando, diria que travo
desde há muito uma luta comigo mesmo, desde logo em sequência duma já velha carência de
auto estima nacional e tanto mais se pessoal e/ou vice-versa, enquanto luta para respectivamente não ter de acabar por me considerar
uma pura nulidade pessoal ou existencial própria, por ser um insignificante português por si só ou face ao imenso, poderoso e sofisticado exterior europeu modo geral; tanto mais ou pior ainda
se enquanto eu alentejano provinciano face ao cosmopolitismo nacional e pior se
internacional e/ou ainda enquanto eu mesmo pessoalmente perante o próximo, quando em regra o próximo sempre se me apresentou com mais auto valorizante estima que
eu próprio, até porque abaixo de mim por mim próprio só mesmo a indigência ou
coisa que o valha; sequência de que tão pouco me basta um Dr. º Durão Barroso como
presidente da Comissão Europeia ou sequer um Mourinho ou um Cristiano Ronaldo e
afins para me considerar o melhor da Europa ou até do Mundo _ em certa medida e em determinadas circunstancias, se acaso bem pelo
contrário! Seja que tanto quanto possível procuro ser realista e nesse
sequencial aspecto, pelo menos à partida e por natureza original própria, não
me sentia nem me sinto pessoal, humana, vital ou universalmente melhor nem pior que quem mais quer que seja, em qualquer
outra parte do mundo _ dependente ou independentemente de Durões Barroso’s ou salvo
as devidas diferenças e distâncias também de Cristiano’s Ronaldo’s e Mourinho’s e/ou ainda de quem
mais quer que indefinidamente seja pela positiva ou pela negativa, aquém ou
além de mim mesmo. Pelo que não
me sinto substancial ou mesmo absolutamente nada vaidoso com a Presidência do
Dr. º Durão Barroso por si só e sem mais, que inclusive com todos os seus possíveis ou
efectivos méritos, ao menos a mim parece-me também ou acima de tudo com um
global e substancial demérito Unitário enquanto o mesmo à frente
da Comissão da UE, nem tão pouco me sinto melhor ou pior em e por mim mesmo, com
base ou em sequência dos de todo mais consensuais e substancialmente meritórios
feitos de Mourinho’s, de Ronaldo’s, no fundo de todos os nacionais com positiva
projecção internacional, até porque a vida depende em permanência de todos e de cada um de nós
sem excepção, desde logo a minha depende antes,
durante e depois do mais de mim mesmo, aquém e além de representações externas
de mim _ com ressalva de que também por mim mesmo falando, dentro da
tradicional subestima nacional, no meu caso tanto mais e pior se enquanto eu de
origem provinciana e/ou ainda pior se por mim mesmo sem mais, que me auto
assumi há muito como nada e ninguém, com respectiva
tendência a absorver todas as, no limite, positivas e negativas referências ou
influências envolventes a mim, sequência de que salvo qualquer outro
excepcional português que me represente, no caso concreto na Europa ou no
Mundo, enquanto portugueses como eu, ainda que estes últimos de respectivo sucesso
aparente ou efectivo, de resto eu não passe mesmo de nada e de ninguém, aquém e além dessas mesmas
representações externas a e de mim! Ainda que no e com o presente eu me
auto represente responsável e consequentemente na integra a e por mim próprio,
pelo melhor e pelo pior, para o bem ou para o mal. Pelo que se sou ou deixo de
ser o que quer que positiva ou negativa e substancial ou futilmente seja, deve
ser também ou acima de tudo por isto que e como por exemplo aqui escrevo, com
tudo o que me trouxe ao mesmo e que do mesmo deriva para com e sobre mim,
incluindo ou excluindo o que ou quem mais quer que referente, influente e
consequentemente seja aquém e além de mim, ainda que e/ou até porque com
outrens como indispensáveis fontes de inspiração para que eu esteja a escrevê-lo,
por mim e para com o exterior. Tudo se e tanto quanto possível pró união, desde logo de entre interior (eu) e exterior (próximo), enquanto (diversas) partes integrantes
dum mesmo universo humano e/ou absoluto. E que se quando essa União não for ou não
seja possível, que se assuma enquanto tal, com todas as suas causas, efeitos e
consequências. Pelo que com relação a uma UE faz de conta, até um global ou universalmente insignificante como
eu, mas que se auto assume enquanto tal, creio que pode ou posso
chegar a ser mais vital e universalmente real e verdadeiro do que uma aparente ou falsa UE _ com todas as respectivas responsabilidades inerentes, ao nível de todos e de cada um dos elementos da UE, para uma e no caso paradoxal Desunião Europeia.