domingo, janeiro 27, 2019

Vergonha humana...

Não sustentei qualquer minha curiosidade macabra via espectáculo mediático, nem sustentei shares de audiência televisivas com base na trágica, dramática, horrível, por si só indescritível morte do pequeno Julen em Espanha. Pois a mim bastou-me saber num primeiro momento que uma criança havia caído num profundo furo (poço) de prospecção de água ou do que mais ou menos fosse, com dezenas de metros de profundidade, segundo consta com este último indiscriminadamente "abandonado" a céu aberto; a partir de que também me bastou saber que a criança terá sido escutada a chorar após a queda, o que a confirmar-se adensa por si só e indescritivelmente em muito o horrível drama inerente, sequer possível de imaginar em toda a sua extensão, desde logo e acima de tudo enquanto vivido pela própria criança; neste último caso como sua derradeira experiência de vida, já confirmada como tal. 

Sendo que agora tão pouco devesse estar eu próprio a escrever tudo isto ao respeito, mas dado que não raro a minha própria humanidade me envergonha, talvez a melhor catarse seja, como no caso, falar/escrever um mínimo a respeito e em sequência do motivo de vergonha.


  VB  

quinta-feira, janeiro 17, 2019

Questão de princípios, de meios e de objectivos...

Natural e, digo eu, felizmente nem todas as pessoas podem simpatizar connosco, desde logo gostar de nós num sentido pessoal e humanamente amplo, bem entendido.

Sequência de no que a mim se refere há uma pessoa, significativamente mais velha que eu, que conhecendo-me desde sempre, jamais demonstrou ter uma ideia muito positiva de mim, se acaso bem mesmo pelo contrário. Que de entre motivos mais objectivos ou mais subjectivos a mesma lá terá as suas razões, mas seguramente não por eu alguma vez a ter prejudicado, que mais uma vez e se acaso bem mesmo pelo contrário. Sendo que eu não consegui (ainda) e quiçá nem me interesse (de todo) entender se a mesma antipatiza comigo por motivos mais objectivos ou mais subjectivos. Mas desde logo por um qualquer seu inato ou cultural preconceito com relação a mim seguramente que sempre foi e é. No caso sendo uma daquelas pessoas que ao estilo da história do rapaz, do velho e do burro: em que designadamente, salvo eu esteja a servir dalgum directo ou indirecto modo os seus próprios interesses ou em consonância com as suas ideias, de resto faça ou deixe eu de fazer o que quer que seja na minha própria vida, que para essa pessoa estou ou estarei sempre mal, na melhor das hipóteses olhando-me como uma espécie de positivamente incapaz ao estilo: cotadito, é o victor _ repare-se que escrevo o meu nome com letra inicial minúscula, porque estou a citar o que sei dita pessoa negativa ou pelo menos de forma positivamente redutora pensa a meu respeito!

Sendo que essa pessoa por si só e respectivamente na sua negativa ou pelo menos positivamente inócua perspectiva a meu respeito, pouco ou nada evoluiu em décadas. Cujo um mais recente e concreto exemplo, das atitudes depreciativas ou positivamente redutoras, quando não mesmo provocadoras/ofensivas dessa pessoa com relação a mim está no facto de na passada temporada (2017/2018) de apanha de azeitona, dita pessoa em determinado momento, ao passar circunstancialmente por onde eu andava a apanhar azeitona, como (quase) sempre, não resistindo a positivamente desfazer com relação a mim, sendo que nem recordo se me cumprimentou, para de imediato, num misto de troça e de sarcasmo, passar a um monólogo do tipo: _ "olha o victor a apanhar azeitonas! Isso de apanhar azeitonas é alguma coisa? Eh! Isso não é nada, isso não dá nada!". Da minha parte que, salvo motivo de força maior, de resto e por um lado, até para não ter de me chatear a sério com a mesma, auto mentalizei-me desde há muito a relevar o que dita pessoa me diz e/ou diz a meu respeito. Sequência a que se associou o facto de no momento a que aqui aludo, para além de eu andar a apanhar azeitonas também estar mergulhado em pensamentos e preocupações muito mais profundo/as e complexo/as do que as imediatamente releváveis palavras de momentânea circunstancia dessa pessoa para comigo, mesmo que essas releváveis palavras de momentânea circunstância por si sós ou associadas a outros diversos factores, cumulativamente ao longo do tempo também contribuam para os meus mais profundos e complexos pensamentos e/ou preocupações; de entre o que até por isso e mas também por alguma minha congénita natureza própria, leve a eu não seja propriamente portador do espontânea dom da palavra, desde logo para dar imediata resposta pronta, com devida e contextualizada adequação às mais imediatas e relevantes ou releváveis circunstancia de cada momento presente; de qualquer modo, o facto é que, tudo isso aplicado aqui ao caso concreto aqui relatado, levou a ao menos aparentemente eu ter ignorado a provocativa/ofensiva observação em tom trocista e sarcástico da outra pessoas para comigo, ainda que também com provocativa/sarcástica subtileza da minha parte para com essa mesma citada pessoa, ignorei tudo o que a mesma disse, salvo tendo considerado a sua presença ali, para com o que me limitei a corresponder-lhe com tão sincero quanto também meramente seco: bom dia! O que, por um lado e no momento até levou a pessoa a mudar significativamente o tom e o discurso, tendo então ainda referido algo alusivo à apanha da azeitona já em tom mais grave e razoável, mas também insignificante, a ponto de eu não ter fixado em objectivo o que foi e logo após seguiu o seu caminho. O que no entanto e por seu turno, neste último caso, me leva, como tal, a crer que a pessoa em causa me interpreta ainda mais como, no mínimo, um coitadinho ou no máximo como um saco de levar porrada _ verbal, bem entendido! Ainda que, por assim dizer, as minhas secas e/ou razoáveis reacções à mesma, eventualmente e como mínimo a ponham a pensar, a ponto de imediatamente após essa dita pessoa até leve uns tempos com entoações e/ou observações mais comedidas com relação a mim e/ou acerca do que eu faço ou deixo de fazer _ pelo menos até que não passe algum tempo e tudo volte ao seu "normal" para comigo. Seja que o facto é que a (quase) exclusiva norma da pessoa em causa para comigo e de mim para com a mesma é basicamente a aplicada ao caso acabado de descrever.

Mas já agora, tudo o anterior, adicionado da paradoxal curiosidade da pessoa em causa, na corrente temporada de azeitona (2018/2019) se ter atirado a apanhar azeitona como se não houvesse amanhã _ parecendo que de repente: "... apanhar azeitona passou a ser algo e/ou dar alguma coisa(!)". O que inclusive me leva a reconfirmar uma relativa norma dessa mesma pessoa, não só e nem sequer mais gravemente com relação a mim, mas também com relação a outras pessoas, inclusive em algum caso comigo como testemunha directa, tender dita pessoa a projectar os seus próprios defeitos no próximo, designadamente ao estilo de não dizer o que pensa, mas sim de dizer o que lhe vem à cabeça sem pensar, coincidindo isso mais das vezes com acusar ofensivamente o próximo de defeitos que não raro são a norma da própria pessoa acusadora _ o que em alguma que outra já múltipla circunstancia tem chegado a levar a, digo eu, sempre lamentáveis vias de facto, ao nível de confrontada acção física, por parte doutrens face à e sobre a pessoa aqui em causa. E atenção que estou a referir-me a alguém que ao micro nível comunitário local tem o seu relativo e referencial peso, que não sendo um peso tão importante quanto a própria pessoa se auto julga a si mesma, no entanto tão pouco é tão insignificante quanto, ao menos, a consequente importância que eu lhe dou ou melhor que relevavelmente deixo de lhe dar, em qualquer dos casos a exemplo do que e como aqui escrevo ao respeito.

Sendo que eu utilizo o exemplo da pessoa aqui em causa relativamente a mim, como significativo paradigma dos meus princípios socioculturais e existenciais gerais; enquanto sendo a pessoa em causa mais velha que eu, ao nível de poder etariamete ser elemento meu progenitor, como tal referencial parte das minhas origens desde sempre; que tanto mais originalmente assim quanto a pessoa em causa não evolui muito na sua forma de ser e de pensar _ desde logo de fazer julgamentos de valor acerca do próximo, mais das vezes como projecção de si mesma _ aqui para o caso e por si só  com relação a mim, também acabe por na actualidade continuar a ser um paradigmático retrato individual duma mais generalizada forma em que eu era visto ou perspectivado ao comunitário nível local, além de sócio-cultural e existencialmente dum modo geral.

Como seja que à altura das minhas mais remotas origens, inclusive como algo de que se foi evoluindo muito lentamente, desde logo bastava ser-se criança e pior se criança pobre, como eu, para se ser perspectivado pela negativa ou pelo menos como alguém que não tem(tinha) querer, pensar, sentir, necessitar, no fundo existir próprio, salvo o que uma multiplicidade de hierárquicos estatutos superiores, como designadamente pais sobre filhos, mais velhos sobre mais novos, mais ricos sobre mais pobres, etc., etc., decidissem/definissem unilateral/superiormente serem as necessidades e no limite a identidade dum infantil-juvenil, desde logo aquém e além da mais básica e imediatamente incontornável necessidade de primária subsistência orgânica. Daí que o que mais importava até era a/o menina/o ser gordinha/o, pois que de resto e norma geral de criança (infantil/juvenil) _ vulgo moços _ não se esperava nada de bom! Sendo que isso depois era mais ou menos consequente ou inconsequente, positivo ou negativo, no fundo marcante ou irrelevante, etc., para cada qual, segundo a respectiva personalidade, a vivência familiar, comunitária, social, etc., de cada qual. Cujo no meu caso marcou-me tanto quanto o presente (ainda) reflecte por si só. O que em abono da verdade, no meu caso também haviam uns elogios que eu por vezes recebia, como por exemplo o elogio ser algo físico-externamente engraçadinho e/ou de ter um feitio sossegado! Ainda que depois os à partida elogiosos adjectivos de engraçadinho e de sossegadinho fossem uma espécie de pau de dois bicos, na medida em que por exemplo o engraçadinho era, como mínimo, potencial fonte de invejas e o sossegado também aproveitado para mais negativa ou depreciativamente se me taxar de banana ou de sonsinho. Em qualquer caso com o engraçadinho a não depender de todo de mim, mas sim da minha congénita natureza; enquanto o sossegado se em parte também dependia da minha congénita natureza tímido-introversiva, por outro lado tinha uma forte componente vivencial, em parte de respeito e em parte medo face aos meus próprios pais, que designadamente me diziam recorrentemente não querer ouvir queixas de quem quer que fosse relativamente a eu ter feito algo de mal _ fosse e significasse isso o que quer que fosse ou significasse, a mim levou-me essencialmente a auto anular-me prática, interactiva e funcionalmente perante o próximo e a própria vida, por receio de dar razões de queixa a quem quer que fosse e com isso desde logo desonrar os meus pais e se acaso levando os mesmos a castigarem-me física, verbal, em qualquer caso publicamente, como algo vergonhoso por si só e para mim em concreto. Sendo que de entre tudo isto havia ainda um factor, para mim era terrifico, que era um elemento estatutariamente inferior nas múltiplas hierarquias vigentes, como a hierarquia etária, a hierarquia social, a hierarquia institucional, etc., etc., em qualquer dos casos, perante sucesso desastrado ou mesmo negativo, cuja a autoria/responsabilidade não fosse directa e imediatamente constatável, desde que com elemento hierarquicamente inferior presente ou nas proximidades, a este último seria quase invariável e indiscutivelmente atribuída a culpa e/ou a responsabilidade, havendo até um dito, tão só ao nível da hierarquia etária que era: "onde há moços (infantil/juvenis) não se culpam homens (adultos)!". E assim sucessivamente ao longo das diversas múltiplas hierarquias vigentes(*), inclusive e se acaso com inversas nuances face ao anterior, pelo menos de entre indivíduos de estatutos diversos entre si, como por exemplo um infantil-juvenil de estatuto etário inferior face a um adulto, no entanto se o adulto em causa fosse de estatuto social inferior, aqui já não na hierarquia entre indivíduos, mas sim na hierarquia entre próprios estatutos, salvo excepcional motivo, por norma prevalecia a superioridade do estatuto social sobre o estatuto etário. Pelo que falando por mim, com extensão a um indefinida série doutros exemplos equivalentes, que enquanto infantis-juvenis, pior ainda se do género feminino, enquanto tal de origem pobre/humilde/obediente, na base de todas as hierarquias bases sociais instituídas ao nível das minhas origens, equivalia a ser-se basicamente nada e ninguém, aquém e além do que uma série de estatutos superiores nos quisessem ou lhes conviesse atribuir-nos. De entre o que depois entravam os, por si só, mais das vezes pseudo benévolos, maternalismos/paternalismo, não necessariamente familiares ou só familiares, mas também sociais em geral, a falar em nome do bem de cada qual... enfim, para já é melhor não me alongar muito mais ao respeito, porque a temática tem muito (mais) o que se lhe diga e eu necessito avançar para com o presente contexto que não se quer demasiado logo/fastidioso.

No fundo, com base em tudo o anterior e em algo multiplamente mais que lhe esteja ou não directamente inerente, o facto é que de entre mim e o exterior, no fundo e desde logo de entre mim e os meus princípios socioculturais e vivenciais originais, algum dia, logo a partir da minha idade infantil-juvenil, com irreversível agudização na adolescência e cristalização na idade adulta, acabei mesmo por me render à perspectiva externa a meu respeito, o que como tal e global regra geral coincidiu com, no limite, auto assumir-me a mim mesmo pela negativa ou como positivamente inócuo. Cujo para desde logo e por si só manter a coerência face a ter-me auto assumido pela negativa ou como positivamente inócuo, segundo os meus próprios princípios, em certa e substantiva medida, nem os elogiosos adjectivos de engraçadinho ou sossegadinho, me serviram positiva ou valorativamente de mim para mim mesmo, pois que como tal passei a também desvalorizar ou mesmo a, no limite, auto renegar de mim para mim mesmo qualquer elogiosa observação externa de engraçadinho por partes doutrens com relação a mim, mesmo que e/ou até quando essa elogiosa observação vinha da parte do género feminino que eu adoro, pois que dalgum modo passei a no limite auto abominar-me tanto mais a mim mesmo quanto mais alguém olhasse elogiosamente para mim como engraçadinho, com base na mera e primária vertente física/exterior, que de resto é muito relativa por si só e assim, em grande medida eu jamais a auto aceitei como tal e sem mais; enquanto no relativo à também e à partida elogiosa observação externa para comigo baseada na adjectivação de sossegadinho, era por um lado o próprio exterior a anular esta enquanto associando-lhe os depreciativos adjectivos de banana e/ou sonsinho, além de que regra geral eu mesmo sempre senti esta última como um elogio ao que eu não era e não fazia ou deixava de ser e de fazer por mim mesmo, inclusive por no limite ser opressiva/repressivamente abafado pelos hierárquicos estatutos superiores e por outro lado como diz o ditado "não podes com eles, junta a eles" eu mesmo a partir de determinado momento me ter passado a auto anular prática, interactiva e funcionalmente a mim mesmo, como tal a ter-me auto assumido como positiva ou absolutamente nada e ninguém por mim próprio. Face ao que qualquer elogiosa exaltação exterior, designadamente taxando-me como melhor das hipóteses de sossegadinho face à por minha (tímido-introversiva) natureza própria, mas também à (opressivo/repressiva) cultura social, a que final e circunstancialmente se adicionou o (humilde/obediente) facto de eu mesmo me ter rendido a tudo isso, em qualquer dos casos tendo por base o que no fundo são os meus princípios originais, também acabou sendo motivo para eu auto desvalorizar ditas elogiosas exaltações externas face a mim, restando então apenas e tão só ser mesmo e como melhor das hipóteses nada e ninguém.

Ainda que, então sim e também, da minha natural e pró positiva parte, não conformado com tudo o anterior, por assim dizer entrei em conflituoso processo de auto-gestão interna, de entre não me sentir nem me constatar positiva/substancialmente algo e alguém, procurando no entanto ser precisa e pró positiva/substancialmente algo e alguém, no fundo ser eu mesmo pelo meu pessoal, humano, vital e universal melhor. Ainda que e/ou até porque ao ter eu nascido e crescido materialmente pobre, sem tão pouco respectiva vocação natural ou pelo menos vivencial sócio-cultural e familiar própria para adquirir e gerir respectiva riqueza material; pior se de forma para mim muito circunstancial e profundamente marcante, não tendo eu jamais conseguido integrar-me devida e a espaços ou em certos aspectos sequer absolutamente no meio escolar com resumida conclusão num meu redundante fracasso interpessoal social e curricular; com tudo o anterior extensível à minha vivencial existência, modo geral; por irónico/paradoxal que seja ou pelo menos apreça, o facto é que basicamente o mais, melhor, quando não único com que pude passar a contar foi comigo mesmo, ainda que e/ou até por como já referido atrás em conflituosa auto-gestão pessoal e existencial própria. Que entretanto e justiça seja feita, tudo também com devido e acrescido destaque para o continuo e em certa media incondicional/impagável apoio dos meus pais, inclusive ao logo da minha idade adulta, como tal muito para além do que seria absoluta/correntemente suposto esperar ou sequer desejar; sem ainda esquecer toda uma multiplicidade de positivas referências de vida humana e extra humana, em qualquer dos casos exteriores a mim, designadamente a começar logo na própria e genérica energia vital, desde os vegetais aos mamíferos, que duma ou doutra imediata ou remota forma e segundo a sua própria essência e/ou a minha positiva interpretação dessa sua própria essência, sempre foram e são referências que jamais me faltaram pró influente potenciação ou concretização do meu pessoal, humano, vital ou universal melhor próprio. Cujo o intermédio resultado é (também) este que e como agora aqui se pode constatar via escrita, no presente caso concreto directamente inspirado por uma minha personalidade derivada das minhas mais remotas origens e a sua cronicamente pouco ou nada positivo-abonatória perspectiva a meu respeito, que por diversos motivos próprios e envolventes me habituei a impotentemente assumir como tal, mas não a positivamente conformar-me com a mesma enquanto tal, de que resulta o grande objectivo de procurar ser eu mesmo o mais plena e naturalmente possível, pelo meu pessoal, humano, vital e universal melhor próprio _ seja isso o que quer que seja ou signifique, passando desde logo pelo presente.

VB

(*)... com ressalva para o facto de que não tenho absolutamente nada contra estatutos hierárquicos desde que naturais e positivos, a começar logo por pais sobre filhos ou mais velhos sobre mais novos, desde que o exercício prático subjacente seja de positivo respeito do estatuto superior por si mesmo e face ao estatuto inferior, levando este último a respeitar-se positivamente a si mesmo, ao seu superior, ao próximo e à própria vida modo geral. Como seja o (quase) literal inverso do que por generalizada norma se passava ao nível dos meus princípios existências e que em alguns casos se contínua a passar, com não raro os hierárquicos estatutos superiores a imporem-se de todo mais pela razão da força do que pela força da razão, desde logo pró incondicional obediência dos hierárquicos estatutos inferiores, em ciclo vicioso, do que pró positivo respeito mutuo e para com a própria vida, em ciclo virtuoso! VB

terça-feira, janeiro 01, 2019

Com resposta expectável!...

Vídeo feito na noite de ontem (31/12/2018 para 01/01/2019), como prova de, segundo os meus pais, após um dia inteiro com sinal de Televisão Digital Terrestre (TDT) activo, deu-se a curiosa coincidência, potencialmente estratégica, de entre quinze a vinte minutos prévios à meia-noite (auge das festividades de passagem de ano) mesmo dito sinal de TDT ter falhado primeiro intermitentemente e depois em definitivo _ isto também ainda dentro da abrangente fase do subsídio de Natal!

Ainda que ao invés do que confessamente chegou a acontecer em tempos idos, de momento isso a mim (já) não me afecta grandemente, porque salvo algumas excepções, a mais corrente exemplo dos noticiários diários, com adição dalguma especifica série nocturna e/ou dalgum não menos nocturno programa de fim-de-semana, que ainda assim e em qualquer dos casos nem sempre acompanho, de resto e norma geral vejo muito pouca e até cada vez menos televisão, no entanto e ao menos em nome de quem, a exemplo dos meus pais, tem na televisão um foco muito importante, refiro:

Sob responsabilidade política da democrática lei parlamentar subjacente; com não menos subsequente responsabilidade operacional da Altice, que mera curiosidade é, salvo erro, sócia maioritária (proprietária) da MEO Televisão, como tal com inerente conflito de interesses, ao menos, por pressuposto princípio em favor da MEO televisão; em todo o caso com intermédia e ao menos supostamente independente supervisão da ANACOM; cujo na global e conjuntural sequência atrás, passo então a perguntar: porque será que, mais que no resto do ano, em concreto no Inverno (altura do subsídio de Natal) e no Verão (altura do subsídio de férias) o "universal" sinal televisivo de TDT, ao menos aqui na minha região rural Sul, falha de entre quatro e cinco semanas consecutivas, literalmente durante dias inteiros, intermitentemente durante um só dia e/ou ainda literal ou intermitentemente de entre dias?!

Com o anterior tão só alusivo ao serviço de TDT, porque entre uma multiplicidade doutros diversos exemplos do que funciona publico-privadamente mal no próprio País, para o caso acresce o próprio serviço eléctrico (EDP) que também aqui na minha região é outra M...., desde globalmente sempre, com uns ditos "picos energéticos" _ vulgo cortes de corrente eléctrica de milésimos de segundo _ a ocorrem de forma aleatória ao longo dum só dia, de entre dias e/ou ainda dias e semanas consecutivas mais ou menos à mesma hora. Sendo que não podia esquecer este último exemplo, porque por si só enquanto escrevia o presente ocorreu um desses "picos energéticos" que tal como qualquer outro utensílio eléctrico ligado cá em casa, me mandou também o computador e respectivamente a ligação à Net abaixo.

Ah! E muito importante, ao invés do que genericamente se diz o serviço de TDT não é grátis, já que à factura de electricidade acrescem acima de três(3) €uros de taxa audiovisual, o que no mínimo imagino reverta também em favor do serviço de TDT _ com a curiosidade de até por e mas também ao invés de tudo o descrito atrás, nem a factura da electricidade, nem a correspondente taxa de audiovisual alguma vez terem falhado para com o cliente-utente.

E, assim, que viva a "democracia", mais as suas "honestas" instituições públicas, privadas e/ou intermediamente "independentes"! Depois admirem-se ou admire-mo-nos da ascensão de radicais "populismos" _ com ressalva de que seja pública, privada e/ou "independentemente" isso que em efectivo se quer!?

VB