Mas após reflectir um pouco mais ao respeito, ainda enquanto escutava Roger Waters em The Pros and Cons of Hitch Hiking, eis que cheguei a uma outra comum conclusão de entre o que eu escutava musicalmente via tecnologia electrónica ou informática (leitor de CD'R do computador), versos as minhas mais remotas origens em que nem corrente eléctrica havia ao nível do meu contexto existencial local e regional original, quanto mais acesso a formas de possessão de meios tecnológicos de leitura e/ou reprodução musical, inclusive os poucos rádios a pilhas existentes era em regram para utilização dos adultos e não raro apenas para escutar as noticias _ porque não se podia gastar muitas pilhas que eram "caras". Cuja correspondente comum conclusão de entre uma coisa e outra está ou estará na presente acepção no pormenor de que eu (também) gosto de musica de origem estrangeira, designadamente em língua inglesa mesmo sem que regra geral eu entenda, fale ou escreva inglês ou qualquer outra língua estrangeira, o que a um outro nível me torna um analfabeto, dalgum modo tal como os meus avós, tão só por isso remetendo-me mais uma vez para as minhas mais remotas origens, mas também porque um dos motivos pelos quais eu tenho dificuldade ou mesmo incapacidade de e para aprender, entender, falar ou escrever um qualquer idioma estrangeiro, designadamente o universal inglês, segundo minha suspeita auto perspectiva própria, provém também das minhas mais remotas origens pejadas de ditatoriais verdades absolutas, versos uma posterior revolução democrática em que as verdades passaram a ser muito relativas em si mesmas e/ou no limite literalmente inversas às prévias verdades absolutas de base ditatorial. O que na sua global sequência, em associação ou dissociação a uma série de factores interpessoais, sociais, familiares e existenciais práticos da e pela minha parte e do meio envolvente a mim, me levou a desconfiar ou a desacreditar positiva e coerentemente no que e em quem quer que fosse, inclusive a começar e terminar em e por mim mesmo que não terminava de me (re)encontrar pelo meio de tamanha e revolucionária confusão, com o seu pré ditatorial e o seu pós democrático. Com efeito prático em e sobre mim, no facto de eu ter passado a tender refugiar-me na subjectividade da vida, face à para mim crescentemente complicada, dura ou mesmo adversa objectividade dessa mesma vida, inclusive após cerca de doze anos de frequência escolar tendo eu saído sem saber objectivamente muito ou mesmo quase nada acerca da maternal língua portuguesa, além das restantes disciplinas curriculares de matemática, de história, de física, de química, de artes visuais, de línguas estrangeiras (francês e inglês), etc., etc., enfim do que quer que curricularmente fosse; o que só poderia derivar de eu ser muito "burro" ou então de precisamente eu não conseguir ou quiçá até ter deixado de querer concentrar-me no lado objectivo da vida e do próprio ensino curricular escolar, inclusive mesmo que na minha origem pessoal própria eu não fosse assim, no entanto a partir de que há muito a vida me levou a isso, o facto é que ainda na actualidade tenho se não aversão pelo menos tenho dificuldade em concentrar-me e/ou fixar-me no lado mais objectivo e material da vida, ainda que tenha uma relativa facilidade em me concentrar e/ou em absorver o lado mais subjectivo e essencial da vida, por exemplo tenho dificuldade em decorar objectivas passagens dum livro que eu leia, ainda que em regra perceba muito significativamente a subjectiva mensagem desse mesmo livro, sem no entanto descorar e até mesmo ter de fazer algum (re)equilibrante esforço pró objectivo; de entre o que dalgum respectivo modo cheguei semi objectiva ou subjectivamente à (auto) conclusão de que prefiro não aprender/entender línguas estrangeiras, porque como tal posso sempre pensar, imaginar ou sentir que quem as fala estará sempre a dizer algo muito importante, se acaso até algo transcendente e/ou de todo em todo algo positiva, objectiva, coerente e/ou absolutamente credível; ao invés da dúbia e/ou revolucionariamente fracturante dimensão de entre a minha mais remota origens de base sociocultural ditatorial desde logo pejada de redundantes lugares comuns e de verdades absolutas ou inquestionáveis, versos a minha continua existência a partir duma dita revolução pró democrática desde logo preenchida de auto determinantes exigências criativas e de verdades relativas ou questionáveis, até ao presente momento.
Seja que há conclusivamente tantas objectivas distancias, quanto subjectivos pontos de contacto universal de entre a música de Roger Waters e a minha própria vida e/ou as minhas origens existências próprias, enquanto algo (contacto) que na essência eu julgo conseguir vivênciar mental e/ou espiritualmente _ an "Moment of Clarity"!
VB
Obs: Tudo o transacto foi acabado de escrever e de postar aqui, sem mais (auto) revisões, correcções ou complementações do que as derivadas duma única (re)leitura do mesmo, pelo que o mesmo valha também e/ou essencialmente por isso!
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