Tudo o que se segue foi escrito espontaneamente, com apenas uma breve e superficial auto revisão, o que valendo como tal é assim:
Por minha natureza original própria jamais fui pessoa de resposta pronta em absoluto e/ou adequada às circunstâncias; pior se a isso se adicionar os meus princípios socioculturais, familiares e existenciais originais, essencialmente humildes e obedientes a partir dum envolvente contexto opressivo/repressivo; mas em qualquer dos casos, do mal, o menos, que pró positiva e descompressivamente escrevo, porque senão mais tarde ou mais cedo e duma ou doutra acabaria por implodir em e por mim mesmo face aos meus silêncios, inclusive em subsequência dos mais rudes atropelos envolventes por si sós ou sobre mim.
Por minha natureza original própria jamais fui pessoa de resposta pronta em absoluto e/ou adequada às circunstâncias; pior se a isso se adicionar os meus princípios socioculturais, familiares e existenciais originais, essencialmente humildes e obedientes a partir dum envolvente contexto opressivo/repressivo; mas em qualquer dos casos, do mal, o menos, que pró positiva e descompressivamente escrevo, porque senão mais tarde ou mais cedo e duma ou doutra acabaria por implodir em e por mim mesmo face aos meus silêncios, inclusive em subsequência dos mais rudes atropelos envolventes por si sós ou sobre mim.
A
partir de que num misto de minha natureza própria e vivência prática, confesso
que por exemplo acorrer aos serviços médicos, me é algo tremendamente incómodo
quer social quer processualmente e que como tal eu evito tanto quanto
literalmente possível. Porque não raro me sinto absurdamente atropelado pelo sistema administrativo inerente. Sequência de entre o que por exemplo uma coisa é eu mesmo evitar recorrer aos serviços médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e outra
coisa é que até por tudo o anterior, quando regra geral e em última instância acorro a esses mesmos serviços médicos, isso se
possa tornar um martírio, desde logo administrativo, que se
acaso me deixa tão ou mais intimamente doente do que a própria doença fisionómica que me leva a acorrer
a esses mesmos serviços médicos do SNS.
O que se de
entre outros possíveis exemplos, se acaso ainda mais rudes e grosseiros, por si
só vou referir a minha última e de resto ainda corrente experiência a este nível
de minha acorrência aos serviços médicos, com algum intermédio e agastante martírio
administrativo inerente. Como concretamente seja que no dia 24-03-2017 procurei
marcar consulta médica, por assim dizer de rotina, que os respectivos serviços
administrativos do Centro de Saúde, na sede de concelho local, marcaram para o
dia 29-06-2017 ou seja três meses e cinco dias após a data da marcação. O que
com base nos meus princípios humildes ou obedientes originais não é bom nem mau
é tão só algo com que tenho de me conformar e a que tenho de me submeter face à
todo poderosa máquina administrativa do Estado, no caso concreto do Serviço
Nacional de Saúde. Mas como se isso não basta-se, curiosamente por prévia
experiência própria e/ou derivada doutras pessoas que me são próximas, no
próprio dia 24-03-2017 em que a consulta foi marcada para o respectivo dia
29-06-2017, cheguei a imediata e antecipadamente dizer a alguém que quase
certamente dita consulta acabaria por ser adiada, o que para mal dos meus
pecados que só não acerto nos números do Euromilhões _ onde confesso que só
jogar residualmente _, o facto é que no dia 28-06-2017 à tarde, um meu familiar
próximo recebeu em casa uma chamada telefónica a confirmar o administrativo adiamento
da consulta em causa, com a correspondente promessa administrativa de que voltaria
a ser contactado para confirmar remarcação da consulta em causa. Algo que de
resto já havia sucedido outra ocasião sem qualquer posterior remarcação por
iniciativa dos serviços administrativos inerentes. Pelo que a minha fé, por não
dizer convicção de que essa nova remarcação jamais voltaria a ser confirmada
eventualmente estaria ao breve passo se eu mesmo não procurar por mim próprio,
essa correspondente remarcação. Confessando aqui que não fosse a minha
emergente necessidade de consulta médica e já seja por minha natureza própria algo
avessa a recorrer aos serviços médicos, tanto pior se por adição deste tipo de
situações administrativas e nem tão cedo eu voltaria a por mim mesmo acorrer
aos serviços médicos em absoluto e do Estado em particular _ independentemente
da maior ou menor excelência dos próprios serviços médicos e técnicos de saúde inerentes
_ de resto já cheguei a em mais duma ocasião estar cerca duma década e até
acima duma década consecutivo sem acorrer a estes mesmos serviços.
Mas
como no presente momento estou de facto a necessitar acorrer a tais serviços
médicos, inclusive com alguma crescente emergência, que só não procurei concretizar
mais cedo com base numa modalidade administrativa dos serviços inerentes, salvo
erro designada de consulta do dia, em que se vai de madrugada para a porta do
Centro de Saúde marcar lugar para a respectiva consulta do dia, porque a minha
situação patológica do momento apesar de crescentemente incomoda ainda ia dando
para suportar e depois porque tinha a consulta pré marcada com antecedência de
mais de três meses para o dia 29-06-2017, ainda que como dalguma forma por mim
previamente antecipado esta última tenha mesmo sido administrativamente adiada
no prévio dia 28-06-2017.
Sequência
de que sendo 28-06-2017 uma Quarta-feira, dia de adiamento da consulta do imediato
posterior dia 29-06-2017 Quinta-feira, a que ainda se adicionava o subsequente
dia 30-06-2017 Sexta-feira, em qualquer dos casos como dias úteis da semana,
ainda fiz um compasso de espera face à promessa administrativa de ver a minha
consulta entretanto desmarcada de novo remarcada por um destes mesmos dias, só que
tal não sucedeu em absoluto. Pelo que para além de concretização dum outro acto
administrativo necessário não só às consultas no Centro de Saúde local, como
também para com uma minha outra consulta no caso na especialidade de ortopedia
no Hospital Central Regional na sede distrital local para o já imediato dia
05-07-2017; respectivamente por qualquer dos actos administrativos em causa
deverem ser tratados com a mesma funcionária administrativa subjacente às
marcações, desmarcações e remarcações de consulta médica no que a mim respeita,
ser a mesma a tratar do acto administrativo extra marcação de consultas, mas necessário
para com concretização destas últimas, tendo por base a minha condição (não)
remuneratória actual. O facto é que chegado ao Centro de Saúde, feitos os
devidos e comuns cumprimentos de bom dia
entre mim e a administrativa em causa, mesmo sendo-me devido pela parte desta última
uma palavra acerca da remarcação de consulta entretanto desmarcada cerca de
cinco dias antes, no entanto tratado o acto administrativo extra marcação ou
remarcação de consultas, que no caso incluía da minha parte a entrega dum determinado
documento, a respectiva única palavras que recebi da administrativa em causa foi
“entregue”. Seja que tive de ser eu a
falar na consulta entretanto desmarcada e até então não remarcada. Ao que para
mim absurdamente me foi correspondido com relação à desmarcação da consulta de
dia 29-06-2017: _ “pois a doutora
avisou-me já a fim da tarde, de dia 28-06-2017, como tal não tive tempo de
remarcar nova consulta”, ainda que entretanto e por isso absurdamente face
ao argumento utilizado, tenham havido mais dois dias úteis em que a consulta
poderia ter sido remarcada e não foi, como concretamente fossem os imediatamente
subsequentes dias 29-06-2017 Quinta-feira, como próprio dia da consulta entretanto
desmarcada e mais o respectivo dia 30-06-2017 Sexta-feira, por já não falar
naquele mesmo momento com minha presença pessoal neste mesmo dia 03-07-2017
Segunda-feira em que se não tenho sido eu a falar na consulta desmarcada, até
por prévia experiência adicionada de tal não ter sido referido em momento algum
por iniciativa da própria administrativa, tudo leva a crer que dita consulta
não seria remarcada nem perante a minha própria presença pessoal.
Sendo
que ao falar eu no assunto, para além da na circunstância absurda justificação administrativa
para a não remarcação da consulta entretanto desmarcada, me foi acrescidamente
comunicado que nova consulta só seria
possível para Outubro próximo ou seja para outros três meses de intervalo
de entre marcação e concretização de nova consulta, isto se esta última, por
motivo médico ou administrativo, não voltasse a ser adiada na devida altura da
mesma. Mas aqui e antes mesmo da administrativa me dizer qual seria o dia de
Outubro para a nova consulta fui eu mesmo que me adiantei dizendo: _ pois neste caso e se a doutora estiver
disponível amanhã 04-06-2017, será amanhã mesmo que virei à consulta. Ao
que até pelo que creio regulamentar procedimento administrativo me foi inquirido
acerca do motivo para com uma emergente consulta do dia ao que após eu
corresponder a ta questão administrativa, me foi imediata correspondência
administrativa confirmado que assim a consulta ficaria para o imediato dia
seguinte, amanhã 04-07-2017, desde que fosse
bem cedo marcar lugar porque alegadamente e como se eu na o soubesse ou não
tivesse já passado por isso há pessoas que
vão para a porta do centro antes das seis da manhã.
Que
da minha perspectiva, como se tudo o anterior não fosse já suficientemente
doentio em si mesmo aquém e além das minhas próprias patologias, o que mais
doente me deixou ou costuma deixar é a minha não imediata reacção a este tipo
de situações, designada e muito simplesmente contrapondo argumentos no caso da
absurda justificação para a não marcação de nova consulta por iniciativa dos
próprios e devidos serviços administrativos correspondentes; como também por
após dita desmarcação, sem subsequente remarcação por iniciativa dos próprios
serviços administrativos correspondentes, quando já havia decorrido tempo
suficiente para essa remarcação e quando por minha iniciativa referir essa
remarcação, a mesma só seria administrativamente viável para outros três meses
após; a que acresce o motivo da minha emergente necessidade de consulta o mais
imediato possível, ainda assim e mesmo sendo o meu justificativo motivo para emergente
consulta do dia aceite, me seja comunicado que então a consulta ficaria para o
imediato dia seguinte desde que para tal eu fosse, vá bem cedo marcar lugar
para a porta do Centro de Saúde. Como seja que nestes casos se junta por assim
dizer a minha natureza própria pouca propicia a respostas imediatas, com os
meus humildes e mesmo obedientes princípios originais, em qualquer dos casos
como que bloqueando-me qualquer correspondência em especial se em meu favor
próprio. Mesmo que imediatamente após eu fique a arder por dentro, já não tanto
pelos absurdos e/ou se acaso mesmo ofensas exteriores para comigo, mas sim pela
minha inércia perante esses mesmos absurdos e/ou ofensas. Ainda que e/ou até
porque pró positiva, descompressiva e/ou por si só sanitariamente, como no
presente caso concreto, eu escreva ao respeito e na sequência.
Porque
entretanto de entre a minha natureza própria essencialmente introversiva; mais
os meus princípios socioculturais, familiares e existenciais originais
essencialmente humildes e obedientes; versos a não raro ofensiva ou pelo menos algo
controversa atitude de diversos meios envolventes, acabe por haver uma significativa
descompensação em minha contra. Que no caso é uma descompensação tão mais
significativa ou mesmo forte quanto já trabalhei algumas vezes no atendimento
ao público no sector comercial privado, numa base de “o cliente tem sempre razão”, não raro ao invés do atendimento
público na respectiva administração pública em que se acaso esta última tem
sempre razão face ao utente. De entre o que eu só me defendo directamente face
ao exterior em última instância ou então pró positiva/descompressivamente de e
por mim mesmo por via desta minha posterior e reflexiva expressão escrita. Em
qualquer dos casos de entre o meu aparente conformismo, inclusive face aos mais
insensatos e se acaso mesmo ofensivos absurdos envolventes por si sós e para
comigo, versos o meu efectivo inconformismo, desde logo de e por comigo mesmo
em directa sequência desses absurdos envolventes e para comigo.
O que em global conclusão, se ao nível dos serviços de saúde, segundo a minha perspectiva e/ou os casos, redunda em ser tão mau ou pior o trato administrativo que a própria doença!
VB
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