quarta-feira, dezembro 26, 2018

Intragáveis, louváveis, em todo o caso democraticamente aceitáveis!...

Numa minha perspectiva própria, de todo mais pessoal e humana do que político-partidária, que neste último caso auto renego identificar-me com um qualquer só partido ou sequer ideologia que seja na medida em que me auto-considero pessoal, humana, vital e universalmente muito mais multifacetado e complexo do que meramente unilateralista, corporativista ou para o caso partidarista. Se assim posso dizer, sou acima de tudo partidário de Deus e/ou da própria Vida, que como tal e em qualquer dos casos tem de todo mais que ver com multifacetado/plural integralismo do que com unilateral/corporativo partidarismo. Sequência em que como tal agradeço o regime democrático, porque sabendo eu à parida e à chegada que ser humano, partido e/ou ideologia político/a alguma/a é perfeito por si só e com relação à própria multifacetada humanidade, menos ainda se com relação à universalidade da Vida enquanto tal, também e especialmente quem como eu não é mera e unilateral/corporativamente partidarista, inclusive segundo as circunstancias de cada momento político, económico, social e até existencial, acabe por ser uma verdadeira bênção poder escolher democraticamente entre esta ou aquela outra facção político-partidária e/ou até nenhuma das mesmas. Mas precisamente a partir e/ou de entre o que sem esquecer uma conclusiva noção da política partidária nacional modo geral, ainda que para o caso tomando desde logo por referência lideres político-partidários portugueses que exerceram cargos governativos de topo Nacional, no contexto democrático das últimas décadas, ao menos desde que eu mesmo tenho consciência política própria e que como tal, para o caso e no limite, não consigo pessoalmente tragar ditas personalidades políticas, ainda que democraticamente as deva aceitar, a concretos exemplos de:

_ Prof.º Aníbal Cavaco Silva, a divindade, ser absolutamente perfeito e/ou imaculadamente impoluto, que por si só "nunca se engana e raramente tem dúvidas" ou vice-versa, que tem muitas memórias dos defeitos alheios, mas não de defeitos próprios. Como tal potencial ditador ou ser humano que, segundo indicia a sua auto memorialmente impoluta perspectiva própria, não o é..., quando eu pessoalmente gosto de seres humanos que o são, com virtudes e defeitos, predispostos a cultivar as virtudes e mas também, se acaso, assumir e corrigir os defeitos. Aliás para quem "nunca se engana e raramente tem dúvidas", quiçá até por isso, de entre outros desvarios, apostou (quase) cegamente na Banca, levando como mínimo muitos dos seus maioritários partidários da altura a apostar na Banca, que logo após ruiu como um castelo de cartas, com as consequências que bem se conhecem para o País e para os seus clientes, inclusive com o BPN como um dos primeiros a ruir e de forma tão ou mais escandalosa que qualquer outro, enquanto sendo gerido em boa parte por elementos saídos PSD e/ou directamente do dos governos Nacionais do Prof.º Aníbal Cavaco Silva. Tudo sem absoluto prejuízo dos méritos deste último, como por exemplo ser resoluto na tomada de decisões, ainda que isso funcionasse para o melhor/bem e para o pior/mal, ainda que o Prof.º Cavaco pareça não ter em absoluto memória do pior/mal, até pelo contrário, sendo por isso intragável para mim.

_ Dr.º Durão Barroso, poço de vaidade, não raro a roçar o ridículo, a meu ver um óbvio "subserviente" dos poderosos da Europa e do mundo Ocidental modo geral. Primeiro-ministro dum governo da Nação e Presidente da Comissão Europeia, apesar de e/ou até por tudo, sem relevante história. Aliás estou em profundo crer pessoal que o mesmo foi eleito Presidente da Comissão Europeia, precisamente pela sua vertente de, a meu reiterado ver, óbvio "subserviente" dos poderosos da Europa e do mundo Ocidental que estavam ou estejam mais na crista da onda; revelado-se em primeira instância e respectiva grande medida, como tal, enquanto Primeiro-ministro nacional, especialmente na sua "babosa" postura perante o Sr.º Bush, o Sr.º Blair e o Sr.ºAznar, na Cimeira das Lajes, mesmo que à altura com a oposição das poderosas Alemanha, da França, etc., etc., em qualquer dos casos relativamente à segunda evasão do Iraque, baseada numa pura falácia, de cuja invasiva concretização a Cimeira das Lajes foi prática precursora com o à altura todo poderoso Sr.º Bush como protagonista central e de topo mundial.

_ Eng.º José Sócrates, personagem de discurso intragavelmente sacerdotal e/ou automatamente monocórdico, insistentemente a fazer "M...." e a assumir isso como uma virtude. Designadamente a contrair continua a crescentemente divida para o Estado nacional face aos "mercados financeiros" nacionais e internacionais, com estes últimos por si sós e em grande medida como predadores natos, como se isso fosse algo absolutamente natural, positivo e/ou incontornável, sem mais. De resto com o argumento de que "a divida não se evita, mas sim gere-se", o que contendo o seu circunstancial e pontual "Q" de verdade, está no entanto longe de ser uma verdade absoluta em si mesma. No despropositado caso do Eng.º Sócrates foi mesmo até levar o País à beira da banca rota. Sendo que quanto à sua vertente de alegado delinquente de "colarinho branco", deixo que seja a própria instituição judicial-criminal a falar por si só.

_  Dr.º Paulo Portas, ser fundamentalmente contraditório que aquém e além de feitos e defeitos é, a meu ver e sentir, acima de tudo uma espécie de fala barato e troca-tintas, provavelmente um excelente vendedor de "banha da cobra", um mercantilista "vendedor de feira" _ sem prejuízo para estes últimos enquanto tais. Mas em qualquer caso um muito pouco fiável ou mesmo falso líder, vulgo, executor político-governativo. Que segundo consta tão pouco terá ficado a dever à desonestidade _ ainda que sem confirmação jurídica, ao respeito fiquem-mo-nos então pelo "diz que disse".

_ Dr.º Passos Coelho para mim está algures entre o intragável que mente entre o pré e o pós-eleições, além de que pós eleito e pró-ditatorialmente assume a sua própria visão como a única possível, para cuja justificação das suas piores políticas, desde logo literalmente inversas ás suas promessas eleitorais, teve a semi-argumentativa e efectiva justificação da pré-banca rota deixada por Sócrates, algo que o mesmo já sabia antes de ser eleito, de resto fez campanha nessa base; ainda que por outro lado também tenha tido por exemplo a coragem de deixar cair o BES e com isso o próprio Dr.º Salgado _ vulgo "dono disto tudo". O que neste último caso não creio houvessem muitos lideres, designadamente de esquerda dita socialista, que tivessem tal coragem, até porque a meu ver, o caso da esquerda em concreto e dum modo geral peca pelo paradoxo de por um lado na sua vertente mais radicar ser visceralmente contra os poderes económico-financeiros privados, enquanto por outro lado a esquerda socialista mais moderada costumar ser demasiado reverente ou mesmo subserviente a mesmos poderes económico-financeiros privados, parecendo não haver um razoável e justo meio termo à esquerda, na circunstancia face ao peso do sector económico-financeiro na política e na sociedade. Por isso o Dr.º Passos Coelho fica, para mim, algures num limbo entre intragável e louvável, mas em qualquer caso democraticamente aceitável _ com a ainda ressalva de que confessa e leigamente eu não saiba, por mim mesmo e para já, até que ponto a queda do BES e do Sr.º Salgado foi melhor ou pior para o País, para a banca nacional e/ou para diversas pessoas, clientes, essencialmente emigrantes que lá (BES) "investiram" e com a respectiva queda do banco perderam tudo!.

_ Por fim, talvez eu não devesse incluir aqui o Dr.º Santana Lopes, individuo que tem de estar sempre na crista da onda, designadamente presidente dalgum tipo de agremiação político-partidária, associativo-cultural, desportiva, beneficente, etc., etc., no limite e em última contemporânea instância presidente dum partido político fundado por si e não sei até que ponto para si próprio!? Mas cujo, no caso, não tendo deixado já de o incluir aqui, no entanto e quiçá um tanto ao paradoxal invés de intragável, faço-o mais para salvo eventual futuro motivo em sentido contrário, ao menos de momento com relação ao próprio, versos a tristeza que são duma ou doutra forma todos os demais citados, resumiria então com um múltiplo 😊😃😄😆😅

A partir de que claro que houveram e continuam a haver outros diversos lideres político-partidários que recentemente exerceram e/ou correntemente ainda exercem cargos governativos ou políticos de topo Nacional, respectivos a exemplos do Dr.º Jorge Sampaio, do General Ramalho Eanes, etc., incluindo de momento os próprios actuais Presidente da Republica Prof.º Marcelo e Primeiro-ministro Dr.º António Costa, que no balanço de entre naturais virtudes e defeitos, tanto mais se no caso destes últimos ainda em vigência governativa ou presidencial acabam a meu ver por, ao menos ainda, não caber na presente lista dos também a meu ver politico-governativamente mais intragáveis, deixando então o benefício da dúvida até ao final dos seus democráticos mandatos. A partir de que naturalmente há ainda os que à direita, ao centro ou à esquerda político-partidária jamais exerceram cargos governativos e por isso me acabam merecendo menos de atenção, até porque por norma acabam tendo muito menos ou mesmo nada o que executivamente se lhes apontar para o bem ou para o mal, fazendo dos mesmos entes político-partidários essencialmente critico-reivindicativos face aos que de facto exerceram ou exercessem cargos governativos, logo sem respectivo termo de comparação governativa consigo próprios. Em todo e qualquer caso, incluindo ou excluindo ainda e sempre os que criticam opositivamente no outro o que eles mesmos concretizaram ou deixaram de concretizar em cargos de executiva governação e vice-versa, a concreto exemplo da Dr.ª Cristas que até no relativo a assuntos que derivam do seu tempo de ministra dum governo da nação, a exemplo do risco de derrocada da estrada de Borba, rapidamente e como de costume veio responsabilizar o actual governo PS pela derrocada da respectiva estrada, como se no relativamente recente tempo governativo do PSD/CDS de que a Dr.ª Cristas era parte integrante a estrada em causa não estivesse já em literal risco de derrocada; curiosamente ainda numa autarquia, salvo erro da minha parte, de gestão política baseada num movimento social extra partidário local (Borba), em cujo ainda a população local sabia o risco de derrocada da estrada, sem que a própria autarquia veda-se preventivamente o transito naquela estrada ou a própria população evita-se por lá circular, que como dizia algum habitante local perante as câmaras de televisão "agente sabia que aquilo estava em mau estado, mas era mais perto transitar por ali", tudo isto responsabilizando muito mais gente do que o próprio poder político em que apesar de tudo é mais fácil cada qual e em última instância auto expiatoriamente bater, aquém e além de por si só as diversas facções políticas se cobrarem responsabilidades umas das outras, mesmos que em não raras vezes cada qual tenha a sua correspondente quota de responsabilidade; o que no caso e modo geral é algo mais ou menos transversalmente comum a todos os políticos da direita à esquerda ideológica. Por isso com um peso meramente relativo aqui para o titular e central caso dos mais intragáveis.

De qualquer modo permitas-e-me ou auto permito-me eu ainda referir por exemplo qualquer líder do PCP, a contemporâneo exemplo do Sr.º Jerónimo de Sousa, que como tal é líder dum partido dito de "não classes", que no entanto tem no seu seio ao menos duas classes: a classe dirigente e a classe dirigida. Por isso aquém e além de intragável, de louvável ou em qualquer caso de democraticamente aceitável, é desde logo e acima de tudo paradoxal, seja qual seja o líder. Mas ainda a Sr.ª Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, que não sei muito bem situar sociologicamente, por isso relativamente a que me limito a subscrever o corrente cliché: "esquerda caviar", com tudo o que isso ideológica ou funcionalmente signifique ou deixe de significar ao nível político-partidário e se acaso executivo-governativo. Com estes dois últimos exemplos (PCP e BE) de entre todos aqueles que têm mais expressiva representação parlamentar mas que jamais exerceram cargos governativos, por isso pouco relevantes aqui para o intragável contexto e como tal a servirem acima de tudo como mero referencial geral do espectro político-partidário nacional, de entre intragáveis, louváveis e em qualquer caso democraticamente aceitáveis.

Global sequência de que em conclusão da minha parte, com base no titulo "Intragáveis" como tema central desta postagem por associação a lideres político-partidários que já exerceram cargos político-governativos de topo Nacional, deixo então ao respectivo critério de cada qual que aqui me leia que por respectiva eventual inerência queira ou possa identificar os seus mais intragáveis, aceitáveis ou se acaso louváveis, nas diversas bandas político-partidárias e no masculino ou no feminino, segundo o vosso próprio critério, neste último caso tanto quanto possível o mais racional e imparcial possível, designadamente aquém e além de unilaterais ou incondicionais cegueiras político-partidárias e ideológicas!...

VB

terça-feira, dezembro 25, 2018

Liberdade de manifestação...

Com a devida, possível, auto correcção ortográfica e complementação argumentativa própria da minha parte, o que segue é de base o meu espontâneo comentário-resposta no Facebook (FB), face à respectiva e auto proclamada participação dum meu amigo pessoal na manifestação "coletes amarelos" do imediatamente transacto dia 21/12/2018 em diversas cidades do País. Enquanto meu comentário-resposta em causa, que na sua transcrição aqui para o Blogger, passa a ser o texto central e fundamental base desta mesma presente postagem, sem no caso nomear especificamente para aqui o meu amigo em causa, que imagino o próprio não se importaria, mas que não achando eu indispensável tal especifica nomeação, porque desde logo o meu amigo em causa sendo quem me espoletou a mesma presente postagem, no entanto não é em si mesmo o seu alvo, ao menos aquém e além da minha directa correspondência ao próprio no seu respectivo FB, para com o que também lhe deixarei posterior referente nota do presente, a partir do que de resto não acho em absoluto necessário nomeá-lo aqui. Que se assim se quiser, esta é a minha própria forma de manifestação, na circunstancia face ao que está mal no actual regime, sob e sobre muitos aspectos apenas pseudo-democrático, mas também relativamente a tudo o que está errado na história humana, mas também e desde já antecipadamente com relação ao que possa vir a estar mal em qualquer outro futuro regime, designadamente qualquer contra-regime face ao presente, até porque regimes (político-sociais) perfeitos não existem, porque todos têm como base a própria e imperfeita humanidade. Mas passando ao essencial, que para aqui é a transcrição do comentário-resposta ao meu amigo no FB, com a já referida correcção ortográfica e complementação argumentativa da minha própria parte, desde logo e designadamente substituindo o concreto nome do meu amigo, por simplesmente Amigo, é compactadamente assim:
Amigo, desde já te felicito pela coragem de participar numa manifestação, em princípio contra o que está positivamente mal no actual sistema/regime político e mas também social vigente, dito básica e genericamente de democrático. No entanto e isto daria um longo discurso, pois que a mim pessoalmente: por um lado pareceu-me uma manifestação demasiado seguidista do que se passou espontaneamente em França _ estilo ver se a moda pega(!); o que até pelo anterior resultou numa respectiva manifestação sem colectiva espontaneidade interna, portuguesa; ao que há que associar uma significativa anarquia-subjectividade dos princípios, dos meios e dos objectivos fundamentais subjacentes à mesma, neste caso potencialmente aproveitável por possíveis extremismos à esquerda, à direita ou quais queres outros; cujo neste último caso muito, mesmo muito cuidado com os extremismos, sejam eles de que ideologia sejam, porque se um dia um deles se impõe, desde logo governativamente, por sua própria génese extremista, um dos factores que costuma ficar vedado é precisamente o direito à manifestação, contra o próprio respectivo sistema extremista. Enfim e aprofundando um pouco, tudo isto são questões humanas muito mais transversais do que meramente políticas e/ou sociais gerais, designadamente tocando-nos a todos nós que por norma costumamos abster-nos de participar política e socialmente, aquém e além do que unilateral e/ou corporativamente interessa a cada qual. Pelo que ao menos da minha humilde, quase insignificante, parte pessoal costumo participar o mais possível e à minha respectiva maneira, o que de todo em todo não se restringe a fazê-lo aqui às redes sociais virtuais e muito menos de forma anónima, como muita/os outra/os, no caso não me referindo a ti Amigo que como é óbvio, desde logo pela tua explicita e franca manifestação acima _ no FB. Mas que voltando a mim mesmo que te escrevo o presente, por mero exemplo a minha própria participação político-social, aqui no meio virtual, está designadamente uma partilha de minha necessária autoria própria _ https://curiosidadesp.blogspot.com/.../atencao-para-tudo... _ que fiz ontem mesmo no FB, ainda que a partir do blogger, enquanto partilha essa e outras do género que antes, durante ou após expô-las publica, responsável, consequente e identificadamente da minha parte aqui no meio virtual costumo também enviá-las directamente a quem de devido direito e responsabilidade, como designadamente a instituições políticas, de segurança, de defesa, de emergência e socorro, de comunicação social ou outras equivalentes com directo interesse e acima de tudo directamente visadas no por mim reclamado/criticado/manifestado. Sendo que não raro até as partilho mera e objectivamente com quem institucionalmente de devido direito e respectivo interesse, sem qualquer extensão virtual. E, em qualquer dos casos, ao menos até ao momento ainda ninguém me levou preso ou chamou à devida responsabilidade, não sei por não me darem importância alguma ou se por eu ter a devida correspondente razão aplicável, de qualquer modo, também suponho que no mínimo fique registada a minha critica/reclamação/manifestação própria, onde e por quem de respectivo direito. A partir de que tão pouco sei ainda se neste regime dito democrático essa minha participação/reclamação/manifestação tem algum positivo/democrático efeito de facto, ainda que em qualquer regime extremista, qualquer respectiva manifestação/reclamação/manifestação colectiva de rua e/ou então pessoalmente responsável como a minha, se não interessando ao respectivo regime costuma ser alvo de implacável repressão... o que refiro porque qualquer manifestação basicamente anti-regime, tanto pode correr para o melhor: transversal e verdadeira-responsavelmente democrático; quanto para o pior: unilateral e verdadeira-extremistamente opressivo, neste último caso, desde logo face a manifestações anti qualquer respectivo regime extremista; sendo que manifestações fundamentalmente anárquico-subjectivas como a acima citada por ti, meu Amigo, senão na sua ideia base, pelo menos no intermédio aproveitamento extremista que certos grupos... podem fazer e não raro fazem de facto das mesmas, como mínimo costumando levar a vândalos distúrbios, como os ocorridos em França, designadamente com destruição de património público e privado, a mais concreto exemplo de estruturas publicas como calçadas, jardins, etc., e/ou de bens privados como lojas, carros, etc., neste último caso inclusive propriedade do próprio "zé povinho" que reclama; aquém e além de levar ainda a confrontos com as significativamente tolerantes forças de segurança do, ao menos parcial, Estado de Direito Democrático. Por isso e pelo mais que lhe está efectiva ou potencialmente inerente, de entre o regime, em muitos aspectos, pseudo democrático de "M...." que temos, também por responsabilidade de todos e de cada um de nós, que não raro só olhamos para o nosso próprio umbigo, vulgo interesse pessoal/corporativo próprio, quando a sociedade política e civil, enquanto parte integrante da própria Vida é um todo Universal; cujo a partir daqui entra todo um outro derivado discurso contextualmente aplicável e mas também tão multifacetadamente complexo quanto extenso, que é melhor nem sequer começar a desenvolver raciocínio ao respeito. 
Pelo que para de momento não ir muito mais longe, concluo resumidamente dizendo: _ muito, mesmo muito cuidado com o que, como, onde, porque, para que, com que base, meios e/ou fins se reclama/manifesta! 
Ah! E a sintetizar toda a anterior conjuntura discursiva, digo ainda que por minha norma própria, mais que procurar/reivindicar o melhor da vida para mim, costumo procurar/reivindicar melhor de mim para com a vida, mesmo que à partida uma coisa possa e deva levar à outra, no entanto o princípio subjacente é muito importante, pois que começar a procurar o melhor da vida para connosco nos pode levar e não raro leva mesmo a esquecer o melhor de nós para com a vida, já o inverso muito dificilmente sucederá, o que não sei se faz alguma diferença para vós, que no caso concreto leiam o presente até aqui!?.
VB

quarta-feira, dezembro 19, 2018

Atenção! Pára tudo... a confirmar-se, é "anedota", mas não é para rir...

Então um helicóptero ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que faz frequentemente o percurso (aéreo) Macedo de Cavaleiros - Porto e vice-versa, cujo no percurso de regresso a Macedo de Cavaleiros tem designadamente de reabastecer em Baltar, por não ter autonomia para a viagem ida e volta entre Macedo de Cavaleiros onde está sediado e o Porto para onde faz recorrentes serviços de emergência médica; no entanto em Baltar não há equipamento electrónico-rádio dedicado a controlo e segurança aérea, na circunstancia para aterragem e descolagem de helicópteros, o que respectivamente em condições atmosféricas adversas, como por si só pode ser e é o mais comum nevoeiro, leva a que as manobras aéreas de aterragem e descolagem de helicópteros sejam no mínimo um potencial e eminente risco de acidente aéreo, ainda para mais com uma série de antenas, alegadamente rádio, mas não de controlo aéreo na proximidade de Baltar, mas que tanto pior ainda se a confirmar-se que diversas dessas antenas nem sequer estavam luminicamente sinalizadas, pergunto eu: o que é que se estava à espera face à mais que eminente possibilidade de tarde ou cedo ali suceder um acidente, no caso concreto, com um helicóptero de INEM que ali tem de aterrar com relativa frequência para reabastecer entre percursos de emergência médica para o Porto e a sua respectiva base de operação em Macedo de Cavaleiros?

Tudo anterior tendo no INEM uma entidade de emergência médica como parte integrante e activa da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), com esta última responsável pela prevenção de incidentes e/ou pela coordenação das diversas corporações de segurança e de socorro após ocorrência de incidentes, já sejam estes últimos de origem natural ou humana, mas em qualquer caso com efectiva ou potencialmente nefasto-dramáticas consequências humanas. A partir do que a mesma ANPC faz desde logo preventivas exigências ao cidadão comum e/ou a entidades colectivas particulares, no que a prevenção de incêndios, de incidentes vários, designadamente face a condições atmosféricas adversas e/ou a actividades humanas de risco. E mas depois, independentemente do que venham a ditar as investigações e respectivos relatórios do Ministério Público, da entidade de investigação de acidentes aéreos, etc., eventualmente da própria ANPC que enquanto tal me parece a mim investigar em causa própria, e qualquer caso o facto já conhecido é que um helicóptero do INEM caiu em circunstancias que à partida não abonam muito ou mesmo nada a favor de todas as exigências da ANPC, com respectiva extensão política, desde logo enquanto exigências face ao cidadão comum, a entidades particulares e/ou à sociedade civil modo geral. No fundo ao estilo: "faz o que eu digo, não faças o que eu faço", o que de resto é muito comum ao nível político e sócio-cultural modo geral. Face ao que se a respectiva responsabilidade dum qualquer fatídico acidente ou devastador fenómeno de origem humana for do pequenino, do funcionário básico ou até intermédio, regra geral as responsabilidades costumam ser rápida, clara e plenamente encontradas, com as correspondentes sanções aplicadas; já se a responsabilidade for do grande, do  alto gestor da causa publica, por si só do genérico sistema político, social e no caso de ANPC instalado, por respectiva norma as responsabilidades são difíceis ou mesmo impossíveis de identificar, ficando em regra diluídas num imenso e indeterminado colectivo, que por norma é o próprio Estado (todos nós) e/ou ainda diluído no mero azar, se acaso por mera derivação dumas condições atmosféricas adversas!

Que, já agora, no relativo às responsabilidades ficarem diluídas num imenso e indeterminado colectivo que por norma somos todos nós (Estado), tão pouco deixa de ter o seu Q de verdade, na medida em que ao longo da minha mera existência pessoal, já conheci suficientes circunstancias, algumas por experiência própria que rapidamente corrigi ou pelo menos procurei não voltar a repetir, em que o recorrentemente auto proclamado e elogiado espírito de improviso nacional, não raro ao nível do mero "pato bravo", em que cada qual avança em individual ou corporativo interesse próprio e imediato, sem medir as consequências face ao outro, ao colectivo e/ou ao futuro. Isto com inclusive extensão ao resto mundo, pois que por exemplo não é por acaso que as pró catastróficas alterações climáticas e degradação ambiental global são o que são; mas no caso falando de Portugal em concreto diria que não raro constrói-em-se impunemente estatutos pessoais, políticos, sociais, industriais, materiais, etc., sabe Deus às custas de quê e de quem. Como resumidamente seja que constrói-em-se impunes, inquestionáveis e não raro colectivamente elogiados estatutos "superiores", numa base muito mais de esperteza interesseiramente unilateralista, corporativista e imediatista, do que de inteligência transversalmente colectivista, universalista e de médio-longo prazo.

Sendo que para dizer/escrever tudo anterior não creio seja necessário ser-se perito em segurança interna; em operações de emergência e socorro; em controlo, segurança e investigação aérea; nem em sociologia ou qualquer outra média-superior especialidade; bastando sim um mínimo de genérico senso comum. Ainda que, isso sim, quem aqui fala/escreve é alguém tão suficientemente auto exigente consigo/comigo mesmo, relativamente ao outro individuo e/ou ao colectivo social, nacional e universal, que na dúvida face a ser positivo ou negativo face ao que ou a quem  mais quer que seja, mesmo que e/ou até por com meu unilateral prejuízo próprio, por norma e salvo possível motivo auto defensivo ou humanitário geral, de resto e no cautelar limite auto abstraio-me prática, interactiva e funcionalmente de mim mesmo, cujo até talvez ou seguramente por isso a minha maior, melhor, quando não mesmo única forma de expressão e de existência própria seja, como no caso concreto, isto que, como, porque e para que (pró) reflexiva/contemplativamente escrevo de forma responsável e consequente _ com o que como tal, apesar de e/ou até por tudo, espero estar a ser mais positivo do que muitas tristes e no caso fatídicas anedotas envolventes, baseadas em gente de acção sem minimamente devida ponderação! Nesta última acepção a exemplo dum helicóptero do INEM, enquanto INEM como membro activo da ANPC que independentemente do que venham a ditar as diversas investigações inerentes e/ou do que desde o primeiro momento é a múltipla pressão dos meios de comunicação social pró apuramento de responsabilidades, desde já digo eu que: ao cair um helicóptero do INEM, com fatídicas consequências para os seus tripulantes, desde logo devido a ter de ir reabastecer num local sem condições para aterrar sob um simples nevoeiro, só pode ser uma triste anedota nos tecnológicos e pró securitários tempos que correm, desde logo ao nível da ANPC e suas respectivas exigência face ao cidadão comum e à sociedade civil modo geral. E então se a tudo isto adicionar-mos a múltipla complicação subjacente às comunicações ou falta delas entre as diversas entidades de socorro inerentes após a queda do helicóptero, aliás do que acima de tudo se fala após o acidente, como se as causas deste último tivessem passado para plano secundário ou mesmo irrelevante, então o lamentável e fatídico absurdo parece-me uma pescadinha de rabo na boca, sem mais descrição.

Finalmente permita-se-me acrescentar que para correr tanta coisa mal ao nível de incêndios florestais, em que quanto mais alertas de risco de incêndio e de investimento material e humano no combate a estes últimos parece que quantitativamente mais e qualitativamente maiores incêndios há; mas também ao nível de recorrentes alertas de fenómenos atmosféricos extraordinários que mais das vezes não se confirmam como tais e que até por isso quando se verificam de facto já ninguém previamente acredita que se vão verificar, a exemplo dum caso já ocorrido no corrente ano (2018); entre outros múltiplos exemplos, designadamente ao ouvir-se dizer que corporações de bombeiros, por exemplo no interior rural norte, centro ou sul do País, na proximidade dum teatro de operações de socorro (incêndio, acidente, etc.,), dependerem duma superior ordem burocrático-protocolar vinda de Lisboa ou coisa que o valha, para só então poderem ditos bombeiros começar a actuar, me parecer a mim um puro, duro e ridículo absurdo _ até por isso eu subscrevo a correntemente vigente auto exclusão da Liga de Bombeiros do seio da ANPC. A partir de que uma ANPC nos moldes em que está e age ou deixa de agir, quase que mais vale não haver ANPC alguma. Até porque por referencial histórico, perante um incêndio de pouca monta ou no seu início, perante um comum acidente automóvel ou perante qualquer outro acidental fenómeno muito localizado e sem transcendentes consequências materiais e/ou humanas de larga escala social ou territorial, creio eu que quer as corporações de segurança pública (GNR e PSP), quer as corporações de emergência e socorro (INEM, Bombeiro, Cruz vermelha,...) desde que, como expectável, bem formadas de base e com continua preparação operacional não necessitem de terceira entidade externa e/ou duma hierarquia superior (ANPC), para cumprirem o seu dever operacional com natural fluidez por si sós e/ou em respectiva harmonia protocolar de entre umas e outras. Aliás a noção que eu tenho de ANPC aplica-se acima de tudo à global coordenação de diversas corporações de segurança pública e/ou de emergência e socorro face a eminentes ou concretizados acidentes, catástrofes, em suma devastadores fenómenos de significativa magnitude e/ou abrangência social e territorial; no entanto e segundo recorrentemente consta, a ANPC no seu estágio actual parece ter participação até no atropelamento dum único individuo ou duma mera ignição incendiária deflagrada no outro lado da rua, se acaso em frente à porta do quartel dos bombeiros locais, sem que no entanto e salvo erro da minha parte, os meios de socorro possam actuar sem respectiva autorização superior da ANPC, com toda a intermédia troca de informações inerente, o que a confirmar-se é, a meu ver, o cumulo duma lamentável e no limite mesmo fatídica anedota, cujo pior ainda quando as intermédias comunicações reconfirmadamente falham por motivos técnicos e/ou humanos, apesar da espectacular e/ou para o caso espalhafatosa parafernália técnica, como veículos carregados de sistemas rádio, informáticos, etc., etc., com que a ANPC se costuma apresentar...!...

VB