terça-feira, fevereiro 19, 2013

Oh! Musa

            Quando Te conheci, senão deixava cada vez mais de gostar de mim mesmo, pelo menos deixava cada vez mais de acreditar positivamente em mim próprio. Mas eis que então apareces-Te, circunstancial/providencialmente, Tu inspirando-me a preservação e/ou a cultura daquilo de que eu alguma vez gostara em mim e/ou que de positivo ainda restava em mim. Salvo que como semi objectiva ou subjectivamente constatável, tenha havido efectivos ou potenciais positivos factores que já se haviam perdido ou que se vieram a perder mais ou menos prática e objectivamente em mim! Restando-me como melhor das hipóteses uma relativamente profunda e substancial ambiguidade entre o que positivamente passas-Te a significar e a inspirar em e para mim, versos o que positivamente eu deixava de ser ou de significar em e por mim mesmo. Cujo respectivo resultado foi e/ou é por si só (também) esta minha pró vital, sanitária ou subsistente expressão de entre os ambíguos, paradoxais ou maniqueístas factores em causa, tendo por intermédia e mais ou menos continua base, também uma minha intra e extra reflexão pessoal, humana, vital e/ou universal _ seja que enquanto eu necessita-se e respectivamente procura-se equivaler-me ao Teu significado(*) em e para mim, isso só poderia coincidir com aquilo que positivamente eu já havia perdido e/ou que não queria continuar a perder em e por mim próprio _ cujo correspondente e intermédio resultado está, modesta e/ou imodestamente, à vista!...

                                                                                                      VB

            (*) Inclusive e desde logo enquanto tu mulher(fêmea) e eu homem(macho). 

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