Já escrevi anteriormente um texto a
versar o básico facto de eu não acreditar (muito) num Portugal prospero, justo
e equilibrado em e por si só; aquém e além de acreditar na continuidade dum
Portugal enquanto Estado independente e autónomo, mas na circunstancia a um
nível significativa ou substancialmente pobre, injusto e/ou desequilibrado,
desde logo social e economicamente.
Seja que a
independência Nacional própria, com as conquistas e correspondentes colonizações doutros
territórios e seus respectivos povos tenha sido de correspondente mérito Nacional próprio, o
facto é que a sede da nação Lusa, durante séculos dependeu _ no bom ou no mau sentido _ em grande medida da exploração dos territórios conquistados e dos respectivos povos colonizados, intermédia e pontualmente ainda com algumas
ajudas ou alianças externas, designadamente da e com a Inglaterra, para com
manutenção da independência nacional. De resto dependência e/ou aliança dalguns
Estados independentes com o exterior, desde logo com outros respectivos Estados
independentes que foi e/ou é relativamente comum a muitos Estados-Nação deste e
neste Mundo, desde logo e se acaso com base nas leis internacionais das Nações
Unidas _ ainda que muitas vezes estas últimas funcionem muito mais com relação
as uns que a outros, consoante os Estados e respectivos interesses envolvidos,
aquém e além da universalidade da lei!
E no
Nacional caso Luso em concreto, essa dependência e/ou aliança, mais
contemporaneamente talvez não tenha funcionado tanto e/ou de todo para com a
independência própria e mas sim mais para com uma significativa prosperidade
geral e/ou aparente justiça e equidade económica-social nas últimas três décadas, que na
circunstancia dependeu em grande medida da adesão Nacional à Comunidade
Europeia e correspondentemente à subsidiária ajuda Comunitária para com a estrutural
equidade Nacional com o todo Europeu.
Mas o facto
é que de momento é toda a Europa e eu diria mesmo que todo o dito de bloco ocidental/civilizado
que está em grave crise económica, financeira, social e/ou de valores em geral;
e enquanto tal com Portugal como um dos Estados Europeus Independentes, desde
sempre mais pobres e em muitos aspectos mais injustos e desequilibrados,
designadamente aos níveis económico, financeiro e social; a partir de que estamos
agora internamente e regra geral a sofrer critica
e austeramente mais que qualquer outro Estado Europeu _ com excepção da
Grécia e/ou do Chipre. O que se por um lado pode e deve ser oportunamente
aproveitado para nos (re)encontrarmos Nacionalmente connosco mesmos e com o todo
Europeu, Global e/ou Universal duma forma autonomamente mais positiva,
prospera, justa e equilibrada que nunca; mas que por outro lado também pode
contribuir para a eternização e/ou agravamento da nossa pobreza e/ou das nossas
injustiças e desequilíbrios internos própria(o)s e correspondentemente perante
o exterior!
E é precisamente neste última acepção
de entre um mais positivo, prospero, justo e/ou equilibrado (re)encontro
connosco mesmos e com o todo Europeu, Global e Universal, versos uma certa
eternização desse mesmo positivo, prospero, justo e/ou equilibrado desencontro
que nos vem de longe, que respectivamente eu mais temo, tenho duvidas e/ou
desacredito que consigamos alcançar a primeira e/ou mais positiva, prospera,
justa e equilibrada das dimensões em causa. E que se desde logo em precisa sequência
do histórico Nacional interno no seu todo, em que por exemplo na positiva
vertente da instauração e manutenção da independência própria somos dos
Estados-Nação mais antigos da Europa e até do Mundo, já pela vertente do positivo
progresso, da justiça, do equitativo equilíbrio, desde logo social e económico
próprio somos dos mais pobres e/ou atrasados da Europa e em grande medida _
salvo os casos mais radicalmente graves _ até do mundo. Seja que de entre uma
ditadura que nos deixou social e economicamente na miséria e/ou na ignorância ao
nível da história mais recente, também numa mais contemporaneamente dita democracia
que, salvo a ajuda Comunitária das últimas décadas, pouco mais ou nada tem
conseguido que trazer-nos de crise em crise, económica e social, própria. Pelo
que diria e digo eu que o que se faz adivinhar pode não ser em absoluto muito
ou mesmo nada (positiva, prospera, justa e equilibradamente) melhor do que o
histórico passado ou contemporâneo presente. Tanto mais assim quando e por
quanto tendo eu escutado, parcialmente, o debate parlamentar de ontem
(06-04-2013), enquanto debate decorrente da apresentação da moção de censura
por parte do maior partido da oposição (PS) ao respectivo e actual governo (PSD-CDS/PP),
o que genérica e conclusivamente a mim me pareceu é que estava a assistir a um lavar de roupa suja, de entre partidos e
personalidades político-partidárias, no caso e para não me alongar muito ao
respeito no e para o presente contexto, diria que foi o irónico, redundante e
dalgum modo inócuo lavar de roupa suja de
entre partidos e personalidades político-partidárias, que nos têm cíclica e
redundantemente governado ao longo da história democrática interna, não raro
com implícitas ou explicitas e oficiais ou oficiosas conivências, alianças e/ou
cooperações, aquém e além de com puxar de
tapete, em qualquer dos casos de entre os partidos e/ou as personalidades
em causa! Seja que dito debate a mim pareceu-me ainda a discussão entre meninos
de escola primária ou até pré primária, em que não raro as partes se acusam de
entre si das práticas que cada uma delas tem de per si, como por exemplo seja
de tacticismo político-partidário _
em que circunstancialmente digo eu ambas as partes são catedráticas. Tudo com
uma oposição parlamentar mais à esquerda (CDU e BE), dado que oposição
parlamentar mais à direita não existe, a pressupor uma significativa ou em
parte até revolucionária e enquanto tal assustadoramente imprevisível rotura
com o sistema vigente!
Pelo que ao acabar de escutar hoje
(07-04-2013), seja há poucos minutos, o Sr.º Primeiro Ministro actual,
Dr.º Passos Coelho, enquanto derivado da coligação política-partidária
(PSD-CDS/PP) a insistir numa sua política de austeridade e inclusive na
agudização da mesma, após chumbo do tribunal constitucional dalgumas propostas
de lei orçamental do actual governo. Diria eu ainda e no caso que política de
austeridade significativa e substancialmente compreensível no critico quadro económico/financeiro interno
e europeu/ocidental actual, tanto mais ainda se após cerca de duas décadas de
por assim dizer significativo relaxo económico/financeiro interno, derivado em
grande medida da folga derivada dos milhares de milhões de €uros comunitários,
que fizeram a economia interna mexer duma ou doutra respectiva forma, ainda que
dadas as subsequentes e criticas circunstancias,
sem comprovadamente grande mérito interno pró positiva prosperidade, justiça,
equilíbrio e equidade económica, financeira e social própria(o)s _ inclusive
enquanto sob cíclica e redundante alternância de governos (PSD e PS) à frente dos
destinos da Nação. Pelo que se por um lado consigo entender perfeitamente o
compensatório discurso pró austero do actual primeiro-ministro (PSD-CDS/PP),
por outro respectivo lado não consigo acreditar nesse mesmo discurso nem nas
correspondentes práticas subjacentes ao mesmo, inclusive quando o
primeiro-ministro em causa, assume os efectivos ou supostos positivos méritos
desse mesmo discurso enquanto associado a um pacto com a Troika Europeia e
Mundial, à vez que mesmo dito primeiro-ministro se demarca desse mesmo pacto
quanto a efectivos ou supostos deméritos do mesmo _ sendo que aqui teríamos de
entrar nos factos que nos trouxeram a dito pacto e às respectivas consequências
do mesmos, de que no caso nem o PSD nem o PS são ou estão de todo em todo
alheios, ainda que a níveis e de perspectivas diversas. Se a tudo isto
associarmos um discurso algo absolutista e/ou salazarista do actual
primeiro-ministro do tipo: este é o único
caminho possível para combater a crise actual, dalgum modo ao nível do que
e como dizia o Dr.º Salazar: está tudo
bem assim e não podia ser duma maneira! Mas que tanto mais absolutista ou
salazarista ainda, quando e por quanto o senhor primeiro-ministro actual apresenta
propostas de lei anti constitucionais e quando essas mesmas propostas são
chumbadas pelo respectivo tribunal constitucional, nas palavras do senhor
primeiro-ministro as culpas parecem ser deste último (tribunal)! Seja que a
assim ser, se respectivamente todos e cada um de nós cidadãos passarmos a
desrespeitar as leis nacionais, quando na sequência condenados judicialmente
por isso, a culpa da nossa desgraça inerente, não é nossa, mas sim dos
respectivos tribunais e inerentes leis!!!
Enfim, pelo
menos da minha parte, parece haver muito pouco ou nada em que coerente, sólida,
positiva, justa, equilibrada ou absolutamente acreditar em toda esta base,
sequência e contexto. E por isso digo ou redigo que acreditando que Portugal não
vai acabar enquanto Estado-Nação independente, no entanto custa-me muitíssimo a
crer que alguma vez acabe enquanto Estado-Nação significativa ou mesmo
substancialmente pobre, injusto e/ou desequilibrado, desde logo económica,
financeira e socialmente!
Ah! E se
este meu discurso parece ser ou é mesmo pessimista, por mim diria que é acima
de tudo realista, além de que para optimismos que cíclica e redundantemente nos
trazem a crises atrás de crises, desde logo a cíclicas e redundantes crises económicas, financeiras e sociais, quiçá o melhor mesmo seja ser pessimista/realista, até porque para auto sobreviver no e ao
meu pessimismo/realismo e tanto pior se a um optimismo vazio de substancial sentido e fundamento próprio e/ou evolvente, em qualquer dos casos me auto e extra exige um pró
positivo, prospero, justo e/ou equilibrado esforço, de que designadamente esta
minha pró vital, sanitária ou subsistente necessidade de escrever é paradigma,
em especial após ter-me auto assumido há muito como nada e ninguém. A partir
de que cada qual entenda-o como muito bem quiser e/ou poder!...
VB
Nota: Se acaso, perdoe-se-me
os maiores erros técnicos, linguísticos, substanciais ou concepcionais; mas (mais uma vez) escrevi e estou a publicar o presente numa sequência muito mais
espontânea e imediata, do que ponderada e aprazada.
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