O Dr.º
Ricardo Salgado, Presidente do grupo empresarial e financeiro Espírito Santo, disse
fria, seca, simples e basicamente em público: “...os portugueses preferem receber subsídio de desemprego a ter de
trabalhar na agricultura”; ainda que também e segundo lhe terão comunicado
empresários agrícolas espanhóis(!?): “...os Ucranianos trabalhem muito alegremente na
agricultura".
Desde logo da minha parte pessoal, se
não respondi mais cedo(*), no caso ontem
Sábado (25), a estas palavras do Dr.º Ricardo Salgado, foi aquém e além de por
outros afazeres do dia-a-dia, também e acima de tudo porque eu estava pró subsistente e laboralmente ocupado
a trabalhar no ramo agro-florestal.
Seja que no meu caso estou suficientemente à
vontade para falar neste assunto e/ou para dizer o que se segue, inclusive tão
mais à vontade estou ainda quando nem sou adepto de subsídios de desemprego
e/ou afins, inclusive beneficiei duas vezes de subsídio de desemprego,
precisamente na fase sazonalmente passiva, entre duas fazes activas na
actividade agro-florestal. Sendo que até pelas experiências anteriores, mesmo
que tenha de recorrer a ajuda familiar, no entanto adianto agora aqui
solenemente que no que depender de mim não voltarei a recorrer a benefícios do Estado,
como por exemplo subsídio de desemprego, por mais direito legal que eu tenha a
isso, não só porque prefiro estar e ficar tão independente de dependências do
Estado quanto possível, mas também porque não quero ser visto e/ou tido como, mais um,
culpado das crises e austeridades do
Estado _ ainda que haja responsáveis, vulgo culpados, dessas e por essas crises e/ou austeridades a níveis infinitamente superiores aquilo que eu seria,
poderia ser e/ou serei, desde logo na minha básica e elementar existência e/ou se por exemplo através de usufruto de subsídio de desemprego, no meu caso, ao respectivo nível mais básico e
temporal deste último.
A partir daqui tendo por base a minha
experiência própria, enquanto eu mero serviçal agrícola, mais aquilo a que
sempre assisti (vi e ouvi) a e em outrens, diria e digo, como resposta ao Dr.º
Ricardo Salgado o seguinte:
Salvo sempre as devidas e qualitativa ou
quantitativamente maiores ou menores excepções, de resto diria que ao nível
sociocultural e/ou nacional geral, desde logo individualidades não
proprietários agrícolas ou do que mais quer que seja e que nascemos um pouco
antes ou após a revolução de Abril de 74, fomos em regra e desde a mais tenra
infância semi implícita ou explicitamente influenciados a estudar e/ou a
procurar uma vida melhor, desde logo com relação à vida esforçada, sofrida, em
muitos aspectos miserável, ainda que e/ou até porque alegremente ingénua dos
nosso pais, avós e assim sucessivamente, tanto mais assim se enquanto serviçais
de base rural e/ou agrícola _ não será por acaso que ainda actualmente os pais
incentivam os filhos a tirar um curso superior (a ser doutores,
engenheiros e afins), na pior das hipóteses a serem funcionários públicos, com
designadamente intermédias ou mesmo supremas possibilidades como a de serem
estrelas do desporto, da música, do espectáculo ou da vida publica em geral,
pois que em regra ai serão reconhecidos e se acaso bem remunerados, ao invés de
em actividades, tanto mais se ao nível básico como na agricultura. Pelo que
desde já e sem aprofundar a coisa muito mais, há logo aqui uma questão
sociocultural com relação à actividade agrícola, tanto mais se enquanto básico serviçal
ao nível da mesma que por correspondente e respectiva inerência não é socioculturalmente
atraente, por assim dizer ao povo ou pelo menos a significativa parte do povo
nacional e/ou à própria humanidade. Inclusive e enquanto tal a actividade
agrícola esteve e/ou está ainda e por si só associada a pobreza, a miséria, a
exploração, a subsistência básica, não raro mesmo a subsistência esforçada e sofrida, em particular ao nível dos serviçais funcionários agrícolas de base. Nomeadamente o simples facto do Dr.º Ricardo Salgado, sob influência de empresários agrícolas espanhóis, associar os ucranianos à actividade
agrícola, desde logo como funcionários agrícolas de base,
pode ser e/ou é por si só paradigma da associação da actividade agrícola com pobreza ou mesmo com miséria social e/ou humana, em especial quando não raro
e/ou em regra se associa os países de leste, como a Ucrânia, a uma muito
significativa pobreza material e/ou geral, derivada de décadas de totalitarismo dito de socialista, levando inclusive a que licenciados superiores de leste se tenham
dedicado ao funcionalismo de base em actividades socioculturalmente pouco
valorizadas ou mesmo algo negativamente estigmatizadas como a construção civil
e/ou a agricultura, nos _ em tempo _ ditos de prósperos
países ocidentais, como Portugal.
De resto ainda na minha infância pré revolução e/ou imediatamente após a revolução de Abril de 74, também precisamente em sequência de muito significativa pobreza material e no caso também cultural em geral derivada de décadas de, na circunstancia, totalitarismo dito de fascista interno, recordo a certa ou
significativa desvalorização a que eram votados os funcionários agrícolas,
designadamente como o ti coisinho ou
a ti coisinha que coitados, para matar a fome própria e/ou aos filhos, para ali andavam a
tratar do gados e/ou dos campos, da(o)s senhora(e)s fulano(a)s de tal e de
qual. Seja que qualquer mini
comerciante era socioculturalmente (auto ou extra) mais valorizado que um
qualquer funcionário agrícola de base, que inclusive o maior e mais valorativo
elogio que em regra um funcionário agrícola de base poderia receber e/ou
recebia era o de ser humilde e/ou mesmo subservientemente obediente _ vulgo boa pessoa. Não admirando por isso que
tantos, diria que com posterior e sequencial maior ou menor sucesso, quase literalmente todos os ex. funcionários agrícolas e/ou
até muitos pequenos e médios proprietários agrícolas tenham tendido a zarpar rumo à altura
pró valorizante vida urbana e/ou até mesmo emigrando para terras estrangeiras,
incluindo naturalmente os não menos que se acolheram ao paternal e/ou protector
Estado, designadamente como funcionários públicos, aos mais diversos níveis do
correspondente funcionalismo publico _ sem prejuízo aqui de quem é funcionário público por convicção, vocação ou mérito próprio, aquém e além de como fuga ao que quer que seja, como por exemplo a uma não raro esforçada e sofrível vida rural agrícola. Que nesta última acepção, sem excluir aqui que, entre outros,
também muitos dos médios ou mesmo grandes proprietários e/ou empresários
agrícolas, tenderam em regra a recorrer ao Estado para tudo e para mais uma
coisa, designadamente para cobrir prejuízos e/ou afins _ pelo menos aparentemente tendo uns argumentativa e substancialmente mais pró positivos motivos que outros para tal! Além ainda dos que
estando muito habituados a gerir as suas explorações agrícolas, numa base laboral
desregrada pré revolução, logo parecendo não se terem conseguido e/ou em alguns casos nem sequer querido adaptar à regulação laboral pós revolucionária e talvez também por isso
abandonaram e/ou venderam, designadamente a espanhóis
as suas respectivas propriedades agrícolas _ isto numa fase muito posterior a uma
dita de reforma agrária, inclusive
numa fase em que até se beneficiava de subsídios comunitários europeus pró
desenvolvimento da actividade agrícola privada, fazendo-me também por isso suspeitar de dita inadaptação de muitos à regularização laboral de base legal da actividade agrícola, face à prévia e equitativa desregularização de que a mesma actividade derivava. Seja que em Portugal em concreto e salvo as devidas e correspondentes excepções, parece que a actividade agrícola não é propriamente algo atraente, rentável ou lucrativa para quem quer que seja. Levando-me neste sequencial caso a concordar parcialmente com o Dr.º Ricardo Salgado, na circunstancia não em beneficio do subsídio de desemprego, em correspondente prejuízo da actividade agrícola, mas sim em beneficio do que (quase) literalmente quer que seja, em respectivo prejuízo da actividade agrícola.
Enfim quero eu com tudo isto e desde
já dizer que a coisa talvez ou
certamente seja mais extensa, profunda, complexa e/ou subtil do que um mero:
“...os portugueses preferem receber
subsídio de desemprego a trabalhar na agricultura”. No caso quase que pondo
os que trabalham na agricultura contra os que o não fazem, em especial se estes
últimos usufruentes de subsídio de desemprego. Que no meu caso concreto, creio
não ter dúvidas que haverá quem use e abuse da subsidio dependência do Estado,
inclusive a níveis sociais mais elevados que os usufruentes de subsídio de
desemprego; no entanto eu não odeio quem quer que seja, porque se por um lado
deve ou devia ser o próprio Estado a saber devidamente à prior, durante e à
posterior a quem, porquê e para que concede subsídio de desemprego e/ou outros;
por outro lado se durante décadas as pessoas levaram socioculturalmente a fugir
da actividade agrícola, pelos motivos já por mim evocados atrás, entre
eventualmente outros, com dita fuga para os meios urbanos ou até para o
estrangeiro; creio eu que não se poderá esperar que repentinamente as pessoas
acorram ao meio rural e agrícola, tanto mais se como básicos funcionários ou
serviçais agrícolas. Pelo que também quero crer que nem todas as pessoas se
sintam de todo bem como beneficiários de designadamente temporal subsídio de
desemprego, mas que enquanto usufruentes deste último, também vão mantendo
alguma fé e alguma esperança em algo, mesmo que remotamente, melhor que no caso regressar
e/ou ingressar originalmente na actividade agrícola.
Que nesta ultima sequência quero
ainda dizer que quiçá ou seguramente, nem de todo, nem todos os ucranianos trabalharão tão alegremente assim
na agricultura nacional _ salvo se para empresários agrícolas espanhóis!? É que até na sequência da minha
actividade como serviçal agrícola de base, conheci há uma boa meia dúzia de
anos atrás, um grupo de por assim dizer emigrantes de leste _ ucranianos _ que trabalhavam numa
empresa de prestação de serviços agro-florestais, equivalente e mas inclusive superior
aquela em que eu mesmo trabalhava à altura; cujo um desses mesmo emigrantes de
leste, com quem acabei por circunstancialmente ganhar um pouco mais de
confiança, me confessava um dia: “...
quando sai de Ucrânia não tinha dinheiro, mais tinha força e saúde; agora
sinto-me com cada vez menos forças, menos saúde e o dinheiro pouco mais é do
que quando estava em Ucrânia; aqui muitas horas de trabalho duro e pouco
dinheiro no fim do mês!”. O
senhor em causa, confessou-me ainda que desde mecânica automóvel, a transporte, carregamento, descarregamento,
plantação e acondicionamento de árvores, fazia de tudo um pouco, por vezes das
cinco da manhã até nove ou dez horas da noite. Soube alguns meses após que
o senhor em causa, bem como todos os imigrantes de leste que com ele
trabalhavam abandonaram o trabalho, sem sequer dizer nada ao patrão e
regressaram _ supostamente _ à origem. O que talvez fosse por positivo defeito
dos respectivos, mas terá sido só e/ou essencialmente isso?!
Ainda que já me esteja a alongar
discursivamente muito com o presente, no entanto devo ainda dizer por
experiência própria que sendo a actividade agrícola algo basicamente
indispensável à subsistência humana, por si só à mais elementar subsistência fisiológica,
no entanto e desde logo ao nível manual básico em que eu a pratico, norma
geral é uma actividade relativamente dura, difícil, praticada sub as mais diversas condições
atmosféricas (sol, chuva, calor, frio, etc.), frequentemente suja, etc. _
salve-se que com regras laborais de base legal e no meu caso com alguma tolerância patronal
com relação a facilitar o trabalho neste ou naquele funcional e laboral sentido, sem prejuízo do
seu objectivo final. Pelo que salvo para quem tenha verdadeiro gosto,
conhecimento, interesse e/ou necessidade na e pela actividade agrícola; tão
pouco vejo que seja fácil qualquer um dedicar-se à mesma, inclusive conheço
quem tenha gosto e jeito para esta última, inclusive num caso ou outro de alguém com
terrenos próprios, no entanto e como já referi atrás, este(s) se tenham dedicado ao
funcionalismo público, ao comércio, aos serviços e/ou à emigração em detrimento da
actividade agrícola por si só e/ou pelo menos em complementação a esta última.
Seja conclusivamente, no relativo às
palavras do Dr.º Ricardo Salgado, como suscitadoras ou inspiradoras do
presente, da e pela minha parte, devo ainda acrescentar que: talvez ou
certamente o Dr.º Ricardo Salgado seja muito bom a administrar dinheiro e/ou
bens patrimoniais, eventualmente até ao nível agrícola(?!), mas no caso e a meu
ver as suas palavras revelam significativamente pouco conhecimento sociocultural
de base; pouca sensibilidade e/ou consciência social, desde logo como que mesmo
involuntariamente, quase que pondo uns portugueses contra os outros; aquém e
além de que falar do alto das elites, desde logo económicas e financeiras em que o Dr.º Ricardo Salgado o faz, com
respectivas repercussões políticas, sociais e/ou outras a nível nacional, é
muito diverso, ainda que também muito mais responsável e consequente do que
estar cá em baixo de onde designadamente eu escrevo o presente. Sendo ainda que
ao nível básico, não raro esforçado, sofrível e/ou como melhor das hipóteses
abnegado, voluntarioso e/ou humilde e obediente em que e como eu mesmo trabalho
pró subsistentemente na actividade agrícola, se respectiva e pró
circunspectivamente eu não lê-se, se como no presente caso pró descompressivamente
eu não escreve-se, por outro lado ainda se não mantivesse uma mínima e/ou
secreta fé e esperança em dias melhores _ se acaso como materialmente pobre e
mas numa ilha deserta das mais diversas patologias socioculturais humanas _, de
resto como correspondente melhor das hipóteses, inclusive à imagem e semelhança
de muitos outros, teria de me afogar
regularmente em álcool ou noutras substancias que tais, incluindo o recorrentemente descompressivo uso do palavrão, a alusão a Deus numa acepção pouco ou nada católica, se acaso cantar, assobiar ou rir nestes três últimos casos sem muito mais nexo do que o de distrair da dureza ou das contrariedades inerentes à vida e tanto mais se à actividade de funcionário agrícola base, sem esquecer a ilusória fé em totolotarias e afins e/ou ainda fé na compensatória vitória da selecção Nacional e/ou do Clube do coração face à(s) derrota(s) e frustrações própria(s), tudo em suma para tão só me poder ir
suportando a mim mesmo e/ou à minha existência própria(**), numa sociedade humana
não raro ou mesmo frequente e profundamente injusta e/ou doentia, de que
designadamente quer eu quer o Dr.º Ricardo Salgado somos partes integrantes,
mas no caso com o Sr.º Dr.º significativa e substancialmente mais responsável e
consequentemente que eu!...
VB
(*) Ouvi o Dr.º Ricardo Salgado referi-lo na noite
de Sexta-feira (24) nos microfones da rádio pública (RDP Antena1). Mas dado que
esta semana eu só tenho o dia de hoje Domingo (26) como dia livre da minha pró
subsistente actividade laboral no ramo agro-florestal para designadamente poder
escrever de origem e respectivamente (auto) rever, corrigir e/ou complementar o
presente, sendo que tão pouco vou dedicar todo o meu presente dia de Domingo ao
presente, pois que aquém e além doutros prosaicos afazeres, pró diversificada, recreativa e/ou prazenteiramente vou ainda procurar ler e
fotografar um pouco e se por acaso sobrar algum tempo, procurarei ainda preguiçar tanto quanto possível, pelo que no relativo ao presente incluindo
publicação do mesmo em Blog, ainda que sem prejuízo de poder voltar ao mesmo
num ou noutro complementar e/ou sequencial aspecto, no entanto regra geral e
essencialmente de momento fico-me por aqui, no caso com resultado no que e como
(pró) publicamente constatável.
(**) ...Sendo que eu pessoalmente tendo a refugiar-me numa realidade paralela face à realidade concreta, o que por exemplo sem perder de todo a noção da realidade concreta, no entanto a primeira ou me distrai ou me faz entrar em confronto interno com a segunda. Sendo que a realidade paralela em que eu me refugio tanto pode estar baseada na minha mais natural e profunda essência própria, quanto ainda no melhor duma infinidade de inclusive e não raro contraditórias referências e influências envolventes, desde logo e de entre muitas outras está por si só a contraditória referência e influência de eu ter nascido no interior rural fundamentalmente agrícola, mas tendo também crescido nesse mesmo interior rural num tempo e contexto sociocultural em que a agricultura era de todo algo a evitar, tanto mais a evitar se para quem não era ou não é proprietário agrícola como eu, só podendo à partida aspirar a ser um mero e básico operário agrícola _ com alguma variante, repito que numa base sociocultural em que a actividade agrícola era muito pouco valorizada positiva, social e/ou por si só remunerativamente, tanto pior se para o básico e assalariado operário agrícola. Tudo isto e no relativo ao meu caso concreto, aquém e além da minha maior ou menor vocação pessoal natural para a agricultura ou não(?!) e de entretanto até ter havido ou estar a haver alguma semi natural ou esforçada evolução sociocultural no relativo a pró valorização da actividade agrícola. De entre o que não raro despendo mais energias a procurar concretizar a realidade paralela em que eu me refugio e/ou a gerir o confronto interno de entre esta última e a realidade concreta modo geral, em qualquer dos casos a partir do meu próprio intimo, do que em viver plenamente a genérica realidade concreta do e no dia a dia prático em e por si só. E, sem lamentos nem regozijos, o resultado final é também o presente, como substancial parte da minha realidade concreta própria!
(**) ...Sendo que eu pessoalmente tendo a refugiar-me numa realidade paralela face à realidade concreta, o que por exemplo sem perder de todo a noção da realidade concreta, no entanto a primeira ou me distrai ou me faz entrar em confronto interno com a segunda. Sendo que a realidade paralela em que eu me refugio tanto pode estar baseada na minha mais natural e profunda essência própria, quanto ainda no melhor duma infinidade de inclusive e não raro contraditórias referências e influências envolventes, desde logo e de entre muitas outras está por si só a contraditória referência e influência de eu ter nascido no interior rural fundamentalmente agrícola, mas tendo também crescido nesse mesmo interior rural num tempo e contexto sociocultural em que a agricultura era de todo algo a evitar, tanto mais a evitar se para quem não era ou não é proprietário agrícola como eu, só podendo à partida aspirar a ser um mero e básico operário agrícola _ com alguma variante, repito que numa base sociocultural em que a actividade agrícola era muito pouco valorizada positiva, social e/ou por si só remunerativamente, tanto pior se para o básico e assalariado operário agrícola. Tudo isto e no relativo ao meu caso concreto, aquém e além da minha maior ou menor vocação pessoal natural para a agricultura ou não(?!) e de entretanto até ter havido ou estar a haver alguma semi natural ou esforçada evolução sociocultural no relativo a pró valorização da actividade agrícola. De entre o que não raro despendo mais energias a procurar concretizar a realidade paralela em que eu me refugio e/ou a gerir o confronto interno de entre esta última e a realidade concreta modo geral, em qualquer dos casos a partir do meu próprio intimo, do que em viver plenamente a genérica realidade concreta do e no dia a dia prático em e por si só. E, sem lamentos nem regozijos, o resultado final é também o presente, como substancial parte da minha realidade concreta própria!
Legenda
cromática: Escrito a cinza, está tudo o que entretanto acrescentei à versão
escrita e exposta originalmente.
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