Quando escrevo como aqui invariavelmente o faço, pelo melhor e pelo pior, pelo mais coerente e/ou paradoxal, etc., em qualquer caso e de qualquer modo sinto ou mesmo constato colocar-me intimamente a nu. O que apesar de e/ou até por tudo não me é incomodo, se acaso até bem pelo contrário, enquanto sentindo ou mesmo constatando estar a dar-me ao exterior, com base e em sequência do que o exterior (já) me deu a mim, como que num retorno de mim para com o exterior, que enquanto filtrado em e por mim, acaba por me ser algo próprio para com o exterior! Bem mas para não começar a baralhar ou complicar o que pode e deve ser algo minimamente ordenado e simples do ponto de vista expressivo ou descritivo, ainda que e/ou até porque o mesmo já contenha e/ou provenha dum fundo significativamente baralhado e complicado em e por si só, vou passar desde já ao que mais directamente me inspirou esta breve introdução, que no caso foi e é algo que partilhei previamente no Facebook e é o seguinte:
_ Gosto que outras pessoas gostem de mim, especialmente aquelas de quem eu mesmo gosto; tal como gosto de gostar doutras pessoas, desde logo das que gostam de mim; mas por qualquer minha prática e interactiva disfuncionalidade ao nível de ser gostado pelo próximo e/ou de gostar do próximo, acaba por em qualquer caso me ser um "gostar" essencialmente tortuoso _ salvo se nesta última acepção quando gosto ou até amo de forma impessoal ou interpessoal e socialmente subjectiva, desde logo como presentemente, dando-me a um vasto e subjectivo exterior, aquém e além de quem mais pessoalmente me inspire a tal!...
VB
Expondo-me como jamais o fiz e contra todas as expectativas de partida, com base e em sequência de factos do dia a dia, enquanto factos mais ou menos humana ou socialmente transversais, que até enquanto tal me tocam duma ou doutra referente, influente e consequente forma! Em suma e salvo a imodéstia: para (auto e extra) reflectir
segunda-feira, dezembro 23, 2013
domingo, dezembro 22, 2013
Natal
Ouvi ontem mesmo, inclusive como
recorrentes votos dum determinado autarca/político numa respectiva rádio local
em alusão ao Natal, algo como:
_ “Nesta quadra todos nos sentimos
mais afáveis, mais solidários com quem mais precisa, com quem tem menos do que
nós, com quem não tem o que comer, vestir, calçar, etc., ...”
Por estranho que possa parecer e/ou
seja logo à partida, permita-se-me discordar desta palavras, não pela vertente
da afabilidade e da solidariedade, mas sim pela concentração das mesmas na
quadra natalícia. É que tenho auto entendido que quem mais precisa, quem tem
menos que nós, quem não tem o que comer, vestir, calçar etc., não o tem ou
deixa de ter apenas no Natal; no caso têm-no ou deixa de o ter um ano
dia-a-dia. Sequência de que o conceito de Natal chega mesmo a ser-me ou
parecer-me algo abjecto _ salvo que ao apelar à afabilidade e à solidariedade,
mesmo que para muitos como uma pontual ou absoluta excepção à regra, o mesmo
seja aquilo que efectivamente é ou pretende ser: benevolente!
Mas a partir de que não sei se eu
mesmo sou tão ou mais afável e solidário que quem mais quer que seja, até
porque isso pode ser e é algo tão subjectivo quando as diversas formas,
possibilidades, qualidades e quantidades de afabilidade e de solidariedade inerentes a cada qual
e/ou de entre uns e outros, mais o facto de as colocarmos mais ou menos em
pratica por nós mesmos e com relação a outrens ou não!? Mas desde logo e por
mim mesmo falando, tanto ou mais que eu ser tão respectivamente mais ou menos afável
e solidário por mim mesmo, que salvo a imodéstia vou-o sendo mais ou menos recorrente e em
continuidade aquém e além de Natal ou de não Natal; e desde logo sou-o porque
acima de tudo me identifico, me coloco empática ou potencialmente na pele de quem
efectivamente está pior ou tem menos do que eu, seja que tanto ou mais que ser
ou não ser solidário com o próximo, eu já me sinto à equitativa, prévia ou
potencial altura de quem me suscita ou merece solidariedade, concretizando eu
esta última como se o estivesse a fazer comigo mesmo, aquém e além de se alguma
vez necessário do exterior para comigo eu receba equitativa solidariedade ou
não _ sendo que efectivamente já a recebi!
Sequência de que na medida do afável e/ou
do solidariamente possível todos os dias, diria mesmo que todos os
(in)constantes e impermanentes presentes momentos, são efectivos ou potenciais
natais para mim; de resto chaga a ser-me enfadonho, deprimente e/ou stressante a
massiva corrida aos shopping’s no afã de adquirir presentes natalícios de base
materialista, o que enquanto tal só se justifica na respectiva sociedade,
cultura ou mesmo civilização materialista e mercantilista em que vivemos. E não
que o materialismo ou o mercantilismo sejam um mal em e por si sós, pois que na
verdade não passam de mais um factor vital ou humano de entre uma infinidade de
muitos outros; o problema, ao menos para mim, está em quando o
materialismo/mercantilismo, tal como de resto qualquer outro “ismo” (fascismo,
comunismo, espiritualismo, etc., etc., etc.,) ao nível humano se impõe ou sobrepõe unilateral e
se acaso até opressiva/repressivamente sobre todas e quais queres outras facetas
e/ou potencialidade vitais ou universais, de que por si só a humanidade é mera
parte integrante.
Seja que sem prejuízo do melhor sentido
e/ou significado do conceito de Natal, como tudo o sub ou sobrejacente ao
mesmo, por mim próprio e salvo que a (minha) família se reúna, o que inclusive
não vai ser possível porque para se ganhar a vida ou a subsistência cada qual
está deslocado por aqui e por ali, além de que apesar de e/ou até pelo
materialismo/mercantilismo global e essencialmente vigente, as possibilidades
de deslocação de muitos, diria mesmo que da grande maioria, estão limitadas às
suas parcas capacidades económicas/financeiras, pelo que para muitos nem
espaço, tempo e/ou dinheiro para deslocações conseguem arranjar a fim de se
reunirem com os restantes familiares, nesta também dita de afável quadra
natalícia, a partir de que de resto e/ou até por isso e para mim necessito que
haja tantos natais ao longo do ano e/ou dos anos quantos literal e/ou
permanentemente possível; é que por si só a minha necessidade de afabilidade
e/ou de solidariedade para com o próximo e/ou do próximo para comigo não se
resume a um dia ou a uma concentrada época de cada ano _ Natal.
Pelo que
sem prejuízo do que auto promoções pessoais, politicas, sociais ou outras com
base em afáveis ou soldarias palavras de circunstancia, também tenham de
efectiva ou potencialmente positivo, no entanto a mim interessa-me de todo mais
o que cada um pode, consegue e/ou quer fazer e faz, se acaso discretamente em
afável ou solidário nome do outro, desde logo em nome do bem comum, do que em
espampanantes, ornamentais e/ou auto promocionais palavras de natalícia
circunstancia, desde logo como se a afabilidade e a solidariedade se
concentra-se ou deve-se concentrar na mera quadra natalícia!
Finalmente, volto a repetir que em,
com e por tudo isto não quer dizer que eu mesmo seja tão ou mais solidário que
quem mais quer que seja, se acaso e em comparação a muito/a(s) outro/a(s) até
eventualmente bem pelo contrário, pois que por exemplo estou muito longe de ser
um dito missionário que mergulha solidária, voluntária e se acaso
incondicionalmente em respectivas missões humanitárias e/ou em nome da vida e
do bem comum, se acaso e não raro com risco da própria vida, desde logo com
sacrifício do bem estar e/ou de qualquer forma de comodismo próprio(s), salvo a
satisfação de se ser afável e/ou solidário como um principio, um meio e um fim
em si mesmo. Sequência de que com o presente e ao invés de muitos outros não me
pretendo de todo ou ao menos e tão só auto promover pessoal, social, por si só
afável, solidária ou absolutamente a e por mim mesmo, pois que quiçá a minha
afabilidade e/ou solidariedade pudessem ou devessem eventualmente ser ainda (muito)
maiores e mais intensas do que são e/ou alguma vez foram; aquém e além de que
tentar auto promover-me pessoal, social ou existencialmente com base e em
sequência das minhas efectivas ou potenciais formas de afabilidade e de
solidariedade, quiçá ou seguramente anulassem estas ultimas na medida em que
poderia estar ou estaria mesmo a praticar uma por si só forma de mercantilista propaganda,
na medida em que eu estaria a “dar” com o afã de “receber” algo equitativo ou
até superior em troca, como se a (minha) afabilidade e/ou solidariedade não se valem-se
em e por si sós, sem mais!
VB
Nota: Não tenho suficiente espaço, tempo e a partir de
determinado limite sequer disponibilidade interior para estar a auto rever,
corrigir e/ou complementar o que acabo de escrever de forma espontânea; a
partir de que pelo melhor e pelo pior, para o bem ou para o mal, que o mesmo
valha como e enquanto tal, ou seja: originalmente espontâneo.
quarta-feira, dezembro 18, 2013
À Amizade, mesmo que de mera base virtual
De entre uma minha
existência pessoal própria, global e essencialmente nula em termos práticos, (inter)activos
e funcionais; versos uma minha respectiva natural necessidade de existir
prática, (inter)activa e funcionalmente em e por mim mesmo, perante e para com
o exterior; respectivamente nasceu, cresceu e vive esta minha circunstancial ou
providencial existência virtual, quer no Blogger quer no FB
A
partir de que com base em todas as pessoas que duma ou doutra forma gostaram
e/ou gostam de mim e/ou de quem eu gostei e gosto, desde logo de
entre eu ter deixado de existir e mas de continuar a necessitar existir prática, (inter)activa e funcionalmente,
nasceu o respectivo seguinte texto que partilho como uma espécie de dádiva
própria a um exterior publico e impessoal, ainda que e/ou até por enquanto comigo
baseado nas pessoas que mais gostaram e gostam de mim e/ou de quem eu gostei e gosto desde globalmente
sempre, mas na circunstancia com particular inspiração numa minha presente amizade virtual, digo:
Amiga, a seguinte não é a confissão
que há tempo lhe prometi, mas dalgum modo vai dar ao mesmo substancial resultado...
Seja que titulando-a de “confesso
dilema”, é assim:
Confesso dilema
Não gostaria de perder a sua amizade,
mesmo que só virtual; mas por outro lado estou com crescente dificuldade em
manter e/ou em cultivar uma amizade meramente virtual, sem o dito olho no olho;
ainda que por outro lado, quiçá eu me subestime tanto quanto a ponto de não
saber lidar com a admiração, a amizade, se acaso com o amor ou que tão só com o
genérico gostar alheio relativamente a mim, sem que isso me suscite um profundo
e se acaso maniqueísta conflito interno
Pelo que não sei como salvar e
cultivar esta nossa amizade virtual, com poucas hipóteses de concretização prática
olhos nos olhos, tanto mais assim quando há muito deixei de permitir a
interactiva, prática, funcional, intima ou comprometida entrada de quem quer
que fosse na minha vida, desde logo e inclusive pelo que aqui deixo
transparecer, em que acho ou tenho mesmo a certeza que quem quer que seja
merece levar com os efeitos dos meus, no limite, maniqueístas conflitos
internos, desde logo de entre o positivo efeito de quem gosta ou demonstra gostar minimamente de
mim, versos há muito eu ter deixado de gostar de mim mesmo e/ou de ao menos não
poder confiar positiva, coerente e a espaços mesmo absolutamente em mim próprio
_ em qualquer caso com ressalva para o facto de em regra eu gostar de mim ou de confiar positivamente em mim próprio, tendo por base as pessoas de quem
mais substancialmente gostei e gosto e/ou que dalgum modo gostaram ou gostam
genuinamente de mim
Mas de entre o que por exemplo não tenho conseguido evitar as minhas recorrentes dúvidas e/ou inseguranças na sua amizade
com relação a mim, na medida em que (ainda!?...) não terminei de estar
positivamente seguro de mim por mim mesmo e com relação ao exterior, desde logo
com relação ao próximo; sendo que eu tenho por adquirido que pessoas inseguras
“não prestam”; ainda que e/ou até porque com base e em sequência de quem alguma
vez gostou ou demonstrou gostar de mim e de quem eu mesmo gostei e/ou gosto, eu
procure constante e permanentemente ser alguém que “preste”, desde logo alguém que
honre esse gostar alheio com relação a mim e/ou de mim com relação a esse alguém ou ao melhor exterior modo geral
A partir de que dadas estas genéricas,
que não raro contraditórias ou até mesmo incompatíveis circunstancias desta
minha existência, por norma quando como no presente caso me exponho ou dou-o ao
exterior tendo a fazê-lo duma forma pouco ou mesmo nada personalizada, de onde
de resto e contra todas as previsões de partida, nasceu circunstancial/providencialmente esta minha existência virtual quer no
FB quer no Blogger, não necessária ou objectivamente para fazer conquistas
afectivas, sexuais e/ou outras, desde logo não para fazer “colecção” de
respectivas amizades virtuais, muito menos ainda para me limitar a partilhar
lugares comuns, frases feitas ou generalidades sem particular interesse, mas sim como uma minha forma de dádiva ao exterior,
desde logo como uma minha pró vital, sanitária ou subsistente forma de
expressão e de existência própria, se tanto quanto possível honrando quem
gostou e/ou gosta de mim e/ou quem eu gostei e gosto; em qualquer dos casos a
partir do meu próprio intimo, ainda que e/ou até por enquanto baseado no que
e/ou em quem me inspirou e/ou inspira a tal, no presente caso concreto com você
minha virtual amiga já incluída e aqui em particular destaque
Global sequência de que talvez eu não
mereça (ainda!?...) mais nem melhor do que uma mera amizade virtual de quem
quer que seja, por mais interessante que seja a pessoa real por detrás dessa
amizade, no caso concreto de você minha amiga virtual em quem aqui mais
particularmente me inspiro e com quem partilharei uma versão mais personalizada
do presente; a partir de que se você merece a amizade (virtual) de alguém como
eu é seguramente também porque tem amizades reais que a podem compensar positivamente disso
(disto)
De qualquer modo e em qualquer caso,
da e pela minha respectiva parte, inclusive até enquanto por e para comigo
mesmo, necessito tudo fazer para senão ser continuo merecedor da sua amizade
(virtual), pelo menos para honrar a mesma até onde e como em seja positiva ou
literalmente possível, de resto assim tem sido ao longo da minha genérica existência,
perante quem, para com quem e/ou em sequência de quem me inspira a tal _ como
no presente e reiterado caso você mesma
Pelo que conclusivamente de momento,
vou partilhar o presente texto publica e impessoalmente no Blogger e subsequentemente no FB, com
o respectivo presente a pretender honrar a nossa amizade virtual, desde logo a
amizade virtual que você me disponibilizou, com tudo o que da minha, da sua ou
da nossa respectiva comum parte nos trouxe à mesma, enquanto no caso concreto
comigo directamente inspirado em si e para consigo minha amiga, ainda que natural
e confessamente também em sequência de anos de introspecção e circunspecção da
e pela minha parte, em regra inspirado por uma série doutras pessoas e/ou
factores vitais, aquém e além de si
Em transcritivo resumo final acrescentaria
que como disse alguém algures: “na vida nada
acontece por mero acaso”, pelo que salvo efectiva ou eventual excepção à
regra do anterior dito, acima de tudo
espero, desejo e necessito que termo-nos conhecido ou pelo menos termos tomado
(virtual) consciência da existência um do outro, tenha sido e/ou seja algo
verdadeiramente providencial para ambos, desde logo que ambos saiamos a ganhar positiva,
vital e universalmente de e com tudo isso (desta e com esta nossa amigável
interacção virtual), aquém e além da maior ou menor consciências que tenhamos desse
“ganho” ou não!?
Considerável e amigavelmente
VB
Subscrever:
Mensagens (Atom)