De entre uma minha
existência pessoal própria, global e essencialmente nula em termos práticos, (inter)activos
e funcionais; versos uma minha respectiva natural necessidade de existir
prática, (inter)activa e funcionalmente em e por mim mesmo, perante e para com
o exterior; respectivamente nasceu, cresceu e vive esta minha circunstancial ou
providencial existência virtual, quer no Blogger quer no FB
A
partir de que com base em todas as pessoas que duma ou doutra forma gostaram
e/ou gostam de mim e/ou de quem eu gostei e gosto, desde logo de
entre eu ter deixado de existir e mas de continuar a necessitar existir prática, (inter)activa e funcionalmente,
nasceu o respectivo seguinte texto que partilho como uma espécie de dádiva
própria a um exterior publico e impessoal, ainda que e/ou até por enquanto comigo
baseado nas pessoas que mais gostaram e gostam de mim e/ou de quem eu gostei e gosto desde globalmente
sempre, mas na circunstancia com particular inspiração numa minha presente amizade virtual, digo:
Amiga, a seguinte não é a confissão
que há tempo lhe prometi, mas dalgum modo vai dar ao mesmo substancial resultado...
Seja que titulando-a de “confesso
dilema”, é assim:
Confesso dilema
Não gostaria de perder a sua amizade,
mesmo que só virtual; mas por outro lado estou com crescente dificuldade em
manter e/ou em cultivar uma amizade meramente virtual, sem o dito olho no olho;
ainda que por outro lado, quiçá eu me subestime tanto quanto a ponto de não
saber lidar com a admiração, a amizade, se acaso com o amor ou que tão só com o
genérico gostar alheio relativamente a mim, sem que isso me suscite um profundo
e se acaso maniqueísta conflito interno
Pelo que não sei como salvar e
cultivar esta nossa amizade virtual, com poucas hipóteses de concretização prática
olhos nos olhos, tanto mais assim quando há muito deixei de permitir a
interactiva, prática, funcional, intima ou comprometida entrada de quem quer
que fosse na minha vida, desde logo e inclusive pelo que aqui deixo
transparecer, em que acho ou tenho mesmo a certeza que quem quer que seja
merece levar com os efeitos dos meus, no limite, maniqueístas conflitos
internos, desde logo de entre o positivo efeito de quem gosta ou demonstra gostar minimamente de
mim, versos há muito eu ter deixado de gostar de mim mesmo e/ou de ao menos não
poder confiar positiva, coerente e a espaços mesmo absolutamente em mim próprio
_ em qualquer caso com ressalva para o facto de em regra eu gostar de mim ou de confiar positivamente em mim próprio, tendo por base as pessoas de quem
mais substancialmente gostei e gosto e/ou que dalgum modo gostaram ou gostam
genuinamente de mim
Mas de entre o que por exemplo não tenho conseguido evitar as minhas recorrentes dúvidas e/ou inseguranças na sua amizade
com relação a mim, na medida em que (ainda!?...) não terminei de estar
positivamente seguro de mim por mim mesmo e com relação ao exterior, desde logo
com relação ao próximo; sendo que eu tenho por adquirido que pessoas inseguras
“não prestam”; ainda que e/ou até porque com base e em sequência de quem alguma
vez gostou ou demonstrou gostar de mim e de quem eu mesmo gostei e/ou gosto, eu
procure constante e permanentemente ser alguém que “preste”, desde logo alguém que
honre esse gostar alheio com relação a mim e/ou de mim com relação a esse alguém ou ao melhor exterior modo geral
A partir de que dadas estas genéricas,
que não raro contraditórias ou até mesmo incompatíveis circunstancias desta
minha existência, por norma quando como no presente caso me exponho ou dou-o ao
exterior tendo a fazê-lo duma forma pouco ou mesmo nada personalizada, de onde
de resto e contra todas as previsões de partida, nasceu circunstancial/providencialmente esta minha existência virtual quer no
FB quer no Blogger, não necessária ou objectivamente para fazer conquistas
afectivas, sexuais e/ou outras, desde logo não para fazer “colecção” de
respectivas amizades virtuais, muito menos ainda para me limitar a partilhar
lugares comuns, frases feitas ou generalidades sem particular interesse, mas sim como uma minha forma de dádiva ao exterior,
desde logo como uma minha pró vital, sanitária ou subsistente forma de
expressão e de existência própria, se tanto quanto possível honrando quem
gostou e/ou gosta de mim e/ou quem eu gostei e gosto; em qualquer dos casos a
partir do meu próprio intimo, ainda que e/ou até por enquanto baseado no que
e/ou em quem me inspirou e/ou inspira a tal, no presente caso concreto com você
minha virtual amiga já incluída e aqui em particular destaque
Global sequência de que talvez eu não
mereça (ainda!?...) mais nem melhor do que uma mera amizade virtual de quem
quer que seja, por mais interessante que seja a pessoa real por detrás dessa
amizade, no caso concreto de você minha amiga virtual em quem aqui mais
particularmente me inspiro e com quem partilharei uma versão mais personalizada
do presente; a partir de que se você merece a amizade (virtual) de alguém como
eu é seguramente também porque tem amizades reais que a podem compensar positivamente disso
(disto)
De qualquer modo e em qualquer caso,
da e pela minha respectiva parte, inclusive até enquanto por e para comigo
mesmo, necessito tudo fazer para senão ser continuo merecedor da sua amizade
(virtual), pelo menos para honrar a mesma até onde e como em seja positiva ou
literalmente possível, de resto assim tem sido ao longo da minha genérica existência,
perante quem, para com quem e/ou em sequência de quem me inspira a tal _ como
no presente e reiterado caso você mesma
Pelo que conclusivamente de momento,
vou partilhar o presente texto publica e impessoalmente no Blogger e subsequentemente no FB, com
o respectivo presente a pretender honrar a nossa amizade virtual, desde logo a
amizade virtual que você me disponibilizou, com tudo o que da minha, da sua ou
da nossa respectiva comum parte nos trouxe à mesma, enquanto no caso concreto
comigo directamente inspirado em si e para consigo minha amiga, ainda que natural
e confessamente também em sequência de anos de introspecção e circunspecção da
e pela minha parte, em regra inspirado por uma série doutras pessoas e/ou
factores vitais, aquém e além de si
Em transcritivo resumo final acrescentaria
que como disse alguém algures: “na vida nada
acontece por mero acaso”, pelo que salvo efectiva ou eventual excepção à
regra do anterior dito, acima de tudo
espero, desejo e necessito que termo-nos conhecido ou pelo menos termos tomado
(virtual) consciência da existência um do outro, tenha sido e/ou seja algo
verdadeiramente providencial para ambos, desde logo que ambos saiamos a ganhar positiva,
vital e universalmente de e com tudo isso (desta e com esta nossa amigável
interacção virtual), aquém e além da maior ou menor consciências que tenhamos desse
“ganho” ou não!?
Considerável e amigavelmente
VB
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