_ O Sr.º governador do Banco de Portugal
cometeu o erro de sabendo antemão que a administração do BES de à altura ainda responsabilidade
máxima do Sr.º Dr.º Ricardo Salgado estar de saída _ digo eu, numas
circunstancias como mínimo duvidosas _ com as subsequentemente graves
consequências não só para o banco (BES) como também e acima de tudo para o
próprio País, não ter o Bando de Portugal demitido de imediato a correspondente
administração do BES nas circunstancias em causa. No entanto erro este desde logo derivado
da força de Lei que diz que só o concelho de administração do banco (BES)
poderia demitir a administração do mesmo, o que só viria a suceder a prazo e
entretanto desapareceram do banco (BES) cerca de 1500 milhões de €uros. Tendo
inclusive e na sequência perguntado o pivot da correspondente emissão do
telejornal José Rodrigues do Santos a Camilo Lourenço: _ “mas isso não foi como
deixar o lobo a guardar o galinheiro?”
O que com relação a “deixar o lobo
guardando o galinheiro” foi respectivamente confirmado por Camilo Lourenço,
inclusive taxando este último a situação de BES e da sua administração em causa
como situação de “banditismo” e “criminosa”. No caso acrescentando também Camilo
Lourenço que o erro do Governador do Banco de Portugal se deveu ao facto deste último
ter tido receio de que o concelho de administração do banco (BES) processa-se o
Banco de Portugal e por inerência o Estado com possível oneração material,
designadamente por via duma qualquer solicitação de indemnização por via
judicial/legal por parte do (BES) contra o Estado por via do Banco de Portugal demitir
uma administração bancária privada que legalmente só o respectivo concelho de
administração do banco (BES) poderia demitir. Seja que no caso digo mais uma
vez eu mesmo Victor Barão que em qualquer caso foi, é e será sempre o Estado a
ficar onerado com as tropelias do liberalismo económico/financeiro, desde logo
com base no Estado de Direito Legal, enquanto com leis feitas à justa e parece
que também unilateral medida do mesmo dito liberalismo económico/financeiro, na
presente circunstancia com o BES como grande e de todo lamentável protagonista.
Pelo que agora e tão sucintamente
quanto possível pergunto eu:
_ Mas então quem antes, durante e
depois do mais produz, aprova e faz aplicar as leis? Não é a Assembleia da
Republica e os respectivos senhores deputados?
O que me leva a uma outra pergunta:
_ E quantos Sr.es Deputados ou ex.
Deputados; Sr.es Secretários de Estado ou ex. Secretários de Estado; Sr.es
Ministros ou ex. Ministros foram e/ou são amigos, simpatizantes e/ou até ex. ou
futuros funcionários ou administradores de grupos financeiros como por concreto
exemplo do grupo Espírito Santo?
Mas respectiva e conclusivamente
pergunto também:
_ Quem afinal, livre, democrática e
responsavelmente elege e reelege os senhores Deputados e Governantes (Ministros
e Secretários de Estado) em causa? Enquanto senhores Deputados e Governantes
(Ministros e Secretários de Estado) a quem de resto todos devemos respeito e/ou
legal obediência!
VB
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