_ Em sequência do meu mais redundante
fracasso interpessoal, social e curricular escolar, com tudo o que a isso me
levou e que disso derivou para com e sobre mim, desde logo perdi a racional,
intelectual e interactiva confiança em mim mesmo, ainda que durante um
intermédio tempo me tenha restado alguma interactiva, construtiva e até
prazenteira janela de esperança, por via da actividade física modo geral e pró desportiva mais em particular. Mas pela revelação de subsequentes e dalgum modo
paralelas condicionantes físicas graves e/ou degenerativas para as que não consegui
encontrar solução médica/clínica em tempo útil e mesmo em absoluto, acabei
perdendo também a confiança física e pessoal modo geral em mim mesmo e na minha
própria vida, além de dalgum modo ter perdido também a confiança no meio
envolvente no sentido em que eu poderia ter, tal como tinha e tenho muitos
positivos e/ou absolutos defeitos próprios como para por concreto exemplo me ter visto
incapaz de me integrar por mim mesmo no que quer que interpessoal, social,
vital ou envolventemente fosse, mas o facto é que enquanto tal o meio
envolvente parece que tão pouco soube, quis ou conseguiu contribuir para essa
minha integração no mesmo _ enfim com o passar do tempo senti necessidade de
dividir responsabilidades com o meio envolvente pela minha global desintegração
existencial do mesmo, com dita divisão de responsabilidades como meio e forma
de pelo menos me libertar um pouco do facto de durante muito tempo eu ter auto
assumido todas as negativas responsabilidades inerentes por e para mim mesmo, inclusive
porque em muitos aspectos e em nalguns casos designadamente interpessoais e
sociais essa responsabilidade me tenha sido de facto exclusiva, em especial se e
quando não me tendo eu conseguido abrir ou disponibilizar ao próximo ou ao
exterior na respectiva medida do interpessoal e socialmente possível,
necessário ou devido, mesmo que e/ou até por com a salvaguarda de que a minha referida
dificuldade ou incapacidade de abertura ou disponibilização ao próximo e/ou de integração
no meio envolvente me transcende-se e/ou deriva-se (também) dalgumas retroactivas
ou correntes referencias e influências menos positivas ou mesmo negativas inerentes ao próximo e/ou a alguns meios envolventes externos a mim, ainda que isso sim sem
que eu mesmo tenha conseguido lidar positiva ou absolutamente in-loco com essas referências e
influências externas, designadamente enquanto as mesmas perante mim e/ou até para com e sobre
mim.
De qualquer modo e em qualquer caso, até talvez ou
seguramente por tudo o que (inter)pessoal, social, cultural, familiar e/ou
existencialmente regra geral da minha parte e/ou do meio envolvente a mim a
isso me levou, o facto é que numa primeira fase após todos os meus sucessivos
fracassos existenciais próprios subjacentes, em que inclusive para eu ter algum
minimamente objectivo e se acaso pró positivo auto controlo próprio inerente,
como que acabei auto assumindo-me a mim mesmo pela negativa ou como
positivamente inócuo, tendo-me enquanto tal auto anulado ou abstraído prática,
activa e funcionalmente a e de mim mesmo. Até porque inversamente a isso, com
base e em sequência dalgumas minhas semi objectivas ou subjectivas noções de
auto positividade própria e envolvente, eu saber ou sentir que ainda poderia
confiar mínima e positivamente em mim mesmo e no meio envolvente, acabando por
procurar seguir precisamente todas e cada uma das remotamente recordáveis ou
constante e permanentemente constatáveis referências e influências próprias ou
envolventes que eu mesmo sentisse, confirma-se e/ou pelo menos imagina-se como
positivas, aquém e além das que me eram socioculturalmente “impingidas” como
tal. Tudo com ainda circunstancial e recorrente refugio no vazio interior e/ou existencial próprio, como se estivesse permanentemente a (re)começar ou (re)nascer de novo, ainda que e/ou até porque com o experiencial peso de todo um respectivo e tão maior passado existencial próprio quanto cada novo dia e as suas respectivas circunstancias iam e vão naturalmente decorrendo, mas no sequencial caso só me levando a qualquer (re)acção própria, em especial se perante e para com o exterior, no limite da minha auto defesa e/ou da minha pró auto subsistência própria e/ou ainda se perante pró positiva ou subsistente necessidade alheia que me fosse objectiva ou subjectivamente solicitada e que estivesse ou esteja dentro das minhas (pró) positivas, práticas e/ou uteis capacidades próprias para poder corresponder positiva e vitalmente como devido ou pelo menos como possível ao que ou a quem mo solicitasse, aquém e além de mim por mim mesmo.
Global sequência de entre o que,
salvo motivo de força maior ou totalmente fora do meu controlo, de resto
resultou um meu genérico e substancial processo de auto gestão existencial modo
geral e pró sanitária em particular, que se pelo melhor e pelo pior ou para o
bem e para o mal alguém sabe ou sequer pode imaginar o que isso é, que então
retire as suas conclusões, caso contrário e segundo a sua respectiva
consciência, ideia, noção e/ou experiência de vida que pense ou sinta o que
muito bem entenda ou lhe for dado pensar ou sentir, desde logo a meu próprio
respeito; já que a mim e por mim mesmo tudo o que sem lamentos nem regozijos me foi restando, me tem restado
e dalgum modo continua a restar é entrar directa e activa ou indirecta e passivamente
em (auto) degradação, decadência e destruição própria e/ou então como
alternativa continuar indefinidamente com o meu processo de auto gestão de
entre ter-me auto assumido há muito pela negativa e/ou como positivamente
inócuo, ainda que e/ou até por e para com o positiva e construtivamente melhor possível
e imaginário da própria vida e/ou de mim mesmo. Sequência de onde inclusive e porque
subsequentemente não tenho ou deixei de ter vida interpessoal, social,
profissional, familiar ou objectivamente própria, acaba nascendo, crescendo e vivendo esta minha pró vital,
sanitária, subsistente ou por si só pró descompressiva forma de expressão e de
existência própria (escrita), como quem fala com Deus no sentido mais
subjectivo e universal do conceito Divino, ainda que por norma baseado em muito
do que e de quem objectiva e concretamente me rodeia, me toca ou me influencia
dalguma consequente forma, aquém e além de mim mesmo, por via desta energia
vital que flui em mim e mas que também me transcende global e essencialmente em muito
ou mesmo de todo, restando-me apensas a responsabilidade do que e de como eu
faço ou deixo de fazer da e com a mesma, enquanto com a respectiva (também) pessoal, humana, vital e universalmente inerente a mim!
VB
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