Essência...
Eu
diria que há aquilo de que se gosta e/ou que se quer e há aquilo de que se
necessita e/ou que se deve.
Por exemplo: eu gosto de fotografia e
sempre que posso procuro fotografar, mas querendo ou não, até como se vê pelo presente, eu tenho também a necessidade e o dever de escrever. Ainda que eu não viva,
nem sequer sobreviva da fotografia ou da escrita, em qualquer dos casos até bem
longe disso.
A partir do que tenho também a necessidade e o dever de fazer _ trabalhar em_ algo
para tão só sobreviver, ainda que regra geral não tenha particular gosto ou
preferencial querer pelas áreas de actividade em que e/ou como o faço. Seja que
resumidamente não termino de conjugar ideal e/ou perfeitamente em mim mesmo e
na minha própria vida: gostar, querer, necessitar e dever.
De
entre o que então sim algum dia comecei acto espontâneo a necessitar escrever para tão só
necessitar sobreviver e não mais consegui ou sequer quis parar de o fazer; sobrevivente
sequência esta a partir da que sempre que e como posso procuro praticar o gosto pela
fotografia, por si só em compensadora sequência de concretizar o dever de
sobreviver, regra geral com base em actividades de que não gosto ou pelas que não
tenho preferencial querer _ até porque devido a motivos que não vêm agora ao descritivo caso, em alguns
respectivos casos e/ou circunstancias estas últimas actividades são-me sanitária ou
subsistentemente prejudiciais a médio e longo prazo, aquém e além de
degradantes no imediato.
Mas
como eu teimo em insistir não só na subsistência básica, imediata, mesmo que esforçada e
sofrível, mas também e acima de tudo na pró plenitude pessoal, humana, vital e
existencial própria, pelo que ao menos vou conservando a fé e a esperança de que
mesmo a intermédias “duras penas” alguma vez conseguir conjugar: gostar,
querer, necessitar e dever duma forma tão positiva, construtiva, criativa,
produtiva, satisfatória, plena e condigna quanto literal e universalmente
possível, como seja de e para comigo mesmo perante e para com o todo directa ou
remotamente envolvente.
Global
sequência de entre o que se integra o presente com tudo o que me trouxe ao
mesmo e que do mesmo derive, desde logo para com e sobre mim próprio, mas necessariamente também perante e
para com quem mais quer que tenha imediato ou remoto acesso ao respectivo!
VB
Sem comentários:
Enviar um comentário