Mas
ainda assim, pegando acima de tudo na qualidade técnica e humana dos, meus, ídolos
em causa e na circunstancia ídolos de origem nacional portuguesa, o que em associação
ou dissociação a um bipolar complexo nacional de entre superioridade e
inferioridade face a tudo o que é nacionalmente externo, me leva a expressar
aqui abertamente a minha admiração pessoal pelos mesmos, que são:
Pedro
Lamy _ automobilismo
Álvaro
Parente _ automobilismo
Miguel
Oliveira _ motociclismo
Acrescentando
eu ainda ao respeito o seguinte:
Pedro Lamy é para mim o melhor piloto
automóvel nacional desde sempre e até ao presente momento. Em que mesmo não o
podendo provar, no entanto dado todo o seu percurso pré e pós Formula1(F1), creio
que se o mesmo tivesse tido as devidas oportunidades na própria F1, teria sido
um dos pilotos mais competitivos, creio inclusive que um dos excepcionalmente poucos
ou únicos que há altura teria dado efectiva luta a Michael Shumacher _ para com
o que por exemplo digo que numa corrida de karting entre pilotos de F1, salvo erro, o
Pedro Lamy foi o único que conseguiu andar à frente do Michael Shumacher, pelo menos até ter tido dado um toque numa curva que o atirou para fora da corrida.
Álvaro
Parente, se todo o seu curriculum não fala-se por si, o simples contemporâneo facto de
em regra conquistar "pole positions" e praticamente fazer corridas excepcionalmente à parte, na frente de todos os seus
restantes pares na competição International GT Open, de que de resto se consagrou recentemente campeão fazendo dupla com o também português Miguel Ramos ao volante dum McLaren pela equipa espanhola Teo Martín Motorsport, o que já diz quase tudo a respeito da sua desportiva
qualidade como piloto automóvel. Que inclusive em tempos falhou a entrada na F1, porque após ter sido dado como certo na equipa Virgin, isso acabou por não se concretizar devido ao incumprimento dum acordo de patrocínio ao piloto por parte do Instituto do Turismo de Portugal.
Miguel
Oliveira, para um País como Portugal que não tem tradição e/ou expressão ao
nível da competição motociclistica interna e menos ainda externa. Ter logo no seu
estreante e único piloto na competição mundial da modalidade um verdadeiro
campeão, pelo menos logo no ano de estreia (2014/2015) o vice-campeão mundial da
modalidade na iniciática categoria de Moto3, não é de todo em todo para
qualquer um.
Em
qualquer dos três casos, independentemente de não serem pessoalmente ricos, nem
provirem dum País rico. Que de resto se fossem ricos ou proviessem dum País
rico nem necessitavam para nada ser tão bons (campeões) como são, para poderem
fazer toda uma longa carreira automobilística na F1 e/ou motociclisticamente no
campeonato mundial da modalidade _ que de resto em mais dos casos bem mesmo
pelo contrário.
Pelo
que no relativo ao bipolar complexo nacional de entre: ora e para uns sermos os
melhores, ora e para outros sermos os piores do mundo! De resto basta a
selecção nacional de futebol vencer meia dúzia de vezes seguidas e já nos consideramos
logo “os melhores do mundo”, com o seu devido e correspondente inverso que nem
vale a pena estar a descrever. Sequência de que por mim diria que se temos algo
de que nos queixar é precisamente de não conseguirmos passar da “cepa torta” ao
nível nacional interno no seu todo conjuntural, designadamente ao nível de
prosperidade económico-financeira e de respectiva equidade social, inclusive
podendo e devendo levar a que mais talentos, nas mais diversas áreas não só
desportivas como sociais e de vida em geral sobressaíssem e se impusessem
naturalmente. Pois que pela vertente do que nos podemos positivamente orgulhar,
parece que esses talentos existem de facto, ao menos em potência, com um ou
outro a despontar em efectivo aqui ou ali e com uma força que nem a material pobreza
pessoal, familiar ou nacional própria impede que circunstancial/excepcionalmente
apreçam duma ou doutra forma, em especial se saírem do País desde muito jovens
para competirem e arranjarem apoios externos, tanto mais se ao nível do ou para
com o desporto automóvel mundial que exige significativa riqueza própria ou
envolvente logo à partida; ainda que os apoios, em especial se externos só vêm
em sequência da inata qualidade do apoiado.
Seja
que a qualidade existe, pelo menos individualmente, a partir de que o problema
está ou parece estar no global conjunto nacional que é cíclica e redundantemente
pouco ou nada homogéneo, designadamente com gente muito rica, mas do tipo “bota-de-elástico”,
designadamente sem mais visão do que a de acumular mais e mais riqueza material
e/ou poder político-social próprio; subsequentemente com muitos outros menos ricos ou
mesmo pobres com poucas possibilidades de passarem disso mesmo,
independentemente das positivas qualidades que tenham em efectivo ou em
potencia neste ou naquele outro sentido, porque salvo tenham alguma possibilidade própria de sair e valorizar-se fora do País, de resto e por norma nacional interna não têm quem invista neles; sendo que eu não acredito que qualitativamente
exista só um Pedro Lamy, só um Álvaro Parente, só um Miguel Oliveira, etc.,
etc., que ainda assim quer no caso do Pedro Lamy, quer do Álvaro Parente foram
e são subaproveitados, por não terem tido o devido e merecido acesso ao escalão
máximo da sua actividade, que seria e é a F1, na circunstância por falta
de quem apostasse económico-financeiramente nos mesmos, desde logo a nível
nacional interno; e no caso relativo ao Miguel Oliveira, mesmo após se ter sagrado
vice-campeão Mundial de Moto3, salvo que não lhe faltem os apoios externos, de resto vamos ver
como será de futuro!?
VB
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