sexta-feira, março 18, 2016

Auto subestima, com subsequente auto desenraizamento, ironicamente como (pró) positiva forma de homenagem a alguém de positiva excepção


Por norma nós os designados cidadãos comuns e/ou anónimos, até para colmatar dalguma forma as nossas fraquezas, as nossas debilidades ou os nossos fracassos pessoais/existenciais própria/os, regra geral temos respectiva tendência para dalguma forma nos colarmos aos nossos ídolos de expressão publica de sucesso. E mas ironicamente no caso concreto eu vou aludir ao meu vital e publicamente bem sucedido patrício regional Nicolau Breyner, recentemente falecido, como minha pró positiva homenagem póstuma ao mesmo, ainda que e/ou até porque a partir da minha auto subestima pessoal, familiar, sociocultural e em suma existencial própria. Ah! Claro que eu não gosto de me auto assumir como tal, auto subestimadamente. Mas já que um misto de circunstancias próprias e envolventes me trouxe a tal auto subestima própria, até acabo por, se possível, preferir ascender positiva e genuinamente, mesmo que a partir do mais profundo abismo vital/existencial próprio e/ou envolvente, ao invés de por exemplo ter uma existência baseada em meras aparências externas e/ou em artificialismos substancialmente ocos _ que salvo a possível extrapolação, creio inclusive que ditas aparências externas e/ou artificialismos substancialmente ocos estarão na origem e na essência de muitas desgraças humanas e desde logo do muito recorrentemente contemporâneo caso de desgraças económicas e financeiras em concreto. De entre o que eu sempre preferi auto assumir-me positiva e substancialmente por baixo, desde logo mergulhando auto gestionadamente fundo na minha positiva e não raro mesmo absoluta auto subestima própria, ainda que com propósito na minha positiva e substancialmente genuína ascensão pessoal e existencial própria, sempre perante e para com a Vida enquanto tal _ em que mesmo quando estou pessoal ou socialmente sozinho, sinto-me no mínimo acompanhado pela minha consciência individual e mas em qualquer caso sempre acompanhado pela consciência Universal.  

            Auto subestima, com subsequente auto desenraizamento, ironicamente como (pró) positiva forma de homenagem a alguém de positiva excepção

            Com o que se segue não pretendo fazer uma análise das causas, efeitos e consequências inerentes ao mesmo, mas sim e acima de tudo com base no mesmo pretendo na medida do possível prestar e minha homenagem pessoal própria, no caso concreto a alguém que foi e enquanto tal será eternamente o positivo inverso do que se segue. Sendo que o que se segue é o auto assumir duma minha positiva subestima pessoal/existencial própria, derivada duma combinação de factores intrínsecos e extrínsecos a mim. Ainda que o simples facto de eu estar a escrever o presente, implique por si só a minha pró positiva auto subsistência na e à minha subestima própria, não raro e sob muitos aspectos enquanto comigo baseado no que e em quem me inspira positivamente a tal auto subsistência. Mas passemos então à essência:  

            _ Numa vida, num mundo e numa sociedade humana altamente competitiva/os, além de recorrentemente hostis e traiçoeira/os, se não se possuir raízes socioculturais, familiares e existenciais coerentemente fortes, aquém e além duma identidade própria devidamente sólida e definida, de resto equivale a estar-se positiva, vital ou existencialmente condenado logo à partida, como seja que na melhor das hipóteses está-se condenado a uma existência subsistentemente esforçada, sofrível, quando não mesmo precária, degradante e decadente.

            E eu pessoalmente que nasci e cresci num país que genericamente se auto subestima(va) a si mesmo; que dentro desse mesmo país nasci e cresci ainda numa das províncias rurais que ora se auto subestima ora é subestimada pelo resto do por si só auto subestimado país _ de resto como disse um ex. ministro dum governo nacional: _ “abaixo de Lisboa ou do Tejo não há nada, nem escolas, nem hospitais, ..., nada”; que dentro dessa província rural, a sul do Tejo, nasci e cresci ainda numa família que genericamente sempre se auto subestimou a si mesma; mas como se tudo isto não bastasse e aquém ou além do mesmo, por diversos motivos e razões, como por exemplo um meu redundantemente positivo desencontro comigo mesmo e com as minhas raízes desde a minha infância e/ou juventude, eu próprio jamais terminei de sair duma genérica e redundante auto subestima, não raro consubstanciada por respectiva e recorrente auto desvalorização própria, numa espécie de global e redundante defeito nacional, sociocultural, regional, familiar e em ultima instância pessoal próprio. Que por exemplo ao nível de auto subestima nacional não será por acaso que tanto se alude a qualquer figura publica de sucesso, com corrente expressão máxima em Cristiano Ronaldo (CR7) como motivo de auto estima nacional, ainda que como bem se sabe também recorrentemente se ignore e subestime uma infinidade doutros valores pessoais e humanos nacionais de menor expressão publica ou pelo menos sem o suporte e o Amém de certos estratos sociais e dos próprios meios mediáticos em concreto e/ou ainda duma outra muito diversa e quase inversa perspectiva desde globalmente sempre sucede, como a quando da visita duma qualquer destacada personalidade ou figura pública estrangeira de nível mundial em que ainda mal a mesma põe pé em Portugal pela primeira vez e em alguns casos logo à chegada ao aeroporto haver de imediato jornalistas a perguntar o que a personalidade ou figura pública em causa acha de Portugal, como que mendigando uma palavras bonitas acerca da pátria, inclusive por despropositada, inusitada ou extemporânea antecipação. Do mal, o menos que há cada vez mais “CR’s7” aos mais diversos níveis desportivos, culturais, científicos, empresariais e existenciais a nível nacional dum modo geral com repercussão internacional/global, talvez por isso levando a que cada vez menos se mendigue umas palavrinhas de apreço pela pátria a entidades pessoais/institucionais externas, em especial se de forma despropositada, inusitada ou extemporânea. Como que ainda numa espécie de redundante ciclo que se auto sustenta e completa em e por si só, salvo sempre as devidas positivas excepções, que até enquanto tais são também positivamente preciosas excepções, que espero e desejo eu ainda que estas últimas se tornem cada vez mais a positiva norma em detrimento da excepção, como no exemplar e público caso do recém-falecido Nicolau Breyner, de entre alguns outros e tudo leva a crer que cada vez mais exemplos, independentemente de públicos ou anónimos.

            Sendo ainda que no relativo ao que deveria ser uma mais ou menos continuamente natural e espontânea auto estima desde logo e acima de tudo pessoal, humana, vital e universal por parte de todos e de cada qual, logo e periféricos extremos da mais natural e espontânea auto estima, com que de resto e salvo excepciona anomalia se nasce logo à partida, cujo um desses periféricos extremos na subestima já aludida atrás e de resto global base do que aqui escrevo, está também ainda no extremo inverso a sobrestima, nalguns casos a ponto de que da parte de que quem se sobrestima, até pela negativa terem esses alguéns de ser mais que qualquer outra pessoa, em especial ao nível da vitimação, em que o seu mal é ou tem de ser sempre o pouco maior que o do/a outro/a…, como que a querer dizer: se eu não estivesse mal e/ou se o azar da vida não me (nos) atingisse a mim (nós) mais que ti (vós) e eu seria sempre mais e melhor que tu (vós)! O que salvo os inconvenientes inerentes, como por exemplo o de quem se sobrestima, recorrente cair ou pelo menos correr o permanente risco de na melhor das hipóteses cair em ridículo e no máximo poder mesmo cair em desgraça, de resto a sobrestima até também costuma funcionar relativamente bem enquanto pró positiva projecção, ao menos se quem faz o culto inerente for conseguindo ter ou encontrar um mínimo de bom senso e de equilíbrio de entre sobrestima e a realidade concreta da vida, mas desde logo e em qualquer caso sendo quem se sobrestima muitas vezes vitimas de si mesmo/as, ainda que se tanto quanto possível projectando a sua desgraça no exterior ou como vitimação do exterior. No caso ao inverso de quem se subestima, na medida em que este/as ultimo/as, por mais efectivos ou potencias positivos méritos que tenham, por norma não os auto reconhecem e se acaso até os projectam no exterior, valorizando mais ou menos consubstanciada ou inusitadamente este último. Mas enfim, coincidente ou dissidentemente com relação a mim, deixo qualquer possível desenvolvimento deste assunto para especialistas como sociólogos, psicólogos, psiquiatras, antropólogos e afins. Pois que por mim limito-me a deixar a minha superficial auto perspectiva pessoal ao respeito, inclusive a partir da minha genericamente inversa ou contrastada subestima própria, face a quem se sobrestima e mas acima de tudo face a quem razoável, sustentada, consubstanciada e/ou por si só de forma natural e espontânea vence positivamente na vida, como no caso concreto do alentejano Nicolau Breyner, na positiva inversa base do que aqui escrevo em sequência da minha auto subestima própria. Já agora minha auto subestima própria de que comecei a ouvir falar ainda na minha infância e juventude, como seja quando eu não tinha sequer qualquer objectiva consciência da mesma e por vezes até me auto perguntava ao que se estaria referindo quem/s recorrentemente me dizia/m que eu me subestimava, o que me era tanto mais intrigante quanto muitas vezes essas pessoas eram muito distintas e quem em muitos casos sequer se conheciam de entre si. O que me levava a concluir que as mesmas teriam a sua devida e consubstanciada razão, ainda que eu não soubesse ou reconhecesse imediata e objectivamente como e porquê?! Mas o que isso suscitava de intrigante e auto interrogativamente em mim, desde logo a partir das circunstâncias de vida real que levam a tal, acabou por me levar a auto concluir e a reconhecer não só a minha própria subestima inerente, como em grande medida as causas e consequências da mesma.

            Sendo que entretanto na minha auto subestima pessoal, pré ou pós adicionada de mais ou menos colectiva subestima regional e até nacional própria, por exemplo e como no regional caso do Nicolau Breyner desconfio sempre que qualquer provinciano/a patrício/a que transcenda positivamente a subestima regional, contenha esse/a patrício/a 100% de raízes originalmente regionais e/ou pelo menos que não esteja dalgum modo ligado a outro alguém extra regional e curiosamente acabei por descobrir que no caso concreto o pai do Nicolau Breyner tinha origem no norte nacional, mais concretamente em Gondomar. Claro que isso por si só não explica o sucesso Vital e no caso concreto também público do Nicolau Breyner, dado que a última palavra depende sempre do próprio indivíduo bem sucedido na vida dum modo geral, independentemente de publica ou anonimamente. Além de que não tem de ser sempre e nem necessariamente assim, com uma ou mais “costela/s” extra regionais ou até nacionais por parte de quem é mais positivamente bem sucedido na vida do que o comum, incluindo que o próprio Nicolau Breyner é ele próprio um Alentejano enquanto nascido e criado; agora eu e na minha própria genérica auto subestima em parte cultural e em parte experiencial própria é que por correspondente defeito próprio tão pouco consigo evitar procurar essa/s possíveis raiz/es e/ou costela/s, no caso extra regionais em quem de base e origem regional termina bem sucedido modo geral, no limite ao nível nacional ou mesmo internacional, em que o caso do Nicolau Breyner e ao menos por via do seu pai não deixou de me conceder alguma, auto subestimada, razão. De entre o que trago aqui à coação o exemplo do Nicolau Breyner, porque por um lado e precisamente ao ser uma personalidade de sucesso público e vital, acaba por ser reconhecido/a por todos quer regional quer nacionalmente, além de que por outro lado e apesar de por parte de alguém como eu que me auto confesso em auto e extra subestima e/ou mesmo desvalorização própria desde globalmente sempre, salvo esta minha presente forma de expressão escrita que por si só nasceu de forma natural e espontânea como circunstancial/providencial meio e forma de auto subsistir também na e à minha redundante auto e extra subestima e/ou desvalorização própria, ao ter eu começado originalmente a escrever acto espontâneo para tão só necessitar sobreviver mais um constante e permanente presente momento em e a mim mesmo, aquém e além de no e ao meio envolvente, já lá vão mais de duas décadas; logo ao continuar ainda a escrever pró vital, sanitária ou subsistentemente(*) espero que com isto que escrevo e que em si mesmo é a minha maior, melhor quando não mesmo única forma de expressão e de existência própria, poder também no caso concreto estar a prestar a minha possível e sempre modestamente positiva homenagem pessoal própria ao ser humano e no caso concreto ao alentejano de genérico sucesso Vital e público que foi e enquanto tal continuará a ser Nicolau Breyner.

            Nicolau Breyner que enquanto tal e dependente ou independentemente duma série doutras excepcionais entidades nacionais e/ou alentejanas mais ou menos publicas ou anónimas, por si só contribuiu para que eu sinta um pouco menos de subestima, ao menos e parcialmente enquanto Alentejano. Ainda que e/ou até porque eu não goste que a minha genérica auto estima própria dependa do exterior, mas devido a que por uma multiplicidade de motivos e de razões próprio/as e envolventes, eu por mim mesmo continue a sentir-me um genérico e redundante auto subestimado e/ou até desenraizado pessoal, sociocultural, familiar, regional e existencial modo geral. Logo sem grandes motivos para auto estima e valorização própria, salvo se por esta minha auto resistente subsistência de entre o que positiva/valorativamente me suscitam entidades pessoais/existenciais como Nicolau Breyner, versos o que eu mesmo positiva/valorativamente não termino de conseguir ser e/ou de significar em e por mim próprio, respectivamente perante e para quem mais quer que seja; ao menos aquém e além do que e como no presente caso eu pró vital, sanitária ou subsistentemente escrevo, enquanto subestimado e/ou desenraizado que semi-objectiva ou instintivamente insiste/o em subsistir o mais e o melhor (positiva e vitalmente) possível em e a tal facto, como imodesta ou auto estimadamente creio com expressão prática no presente caso concreto!

          Final e ironicamente diria e digo que: tão só por estar a escrever isto a partir de dentro das minhas raízes pessoais, familiares, socioculturais, regionais, nacionais e em suma existenciais próprias modo geral, que por diversos motivos e razões próprio/as e envolventes me habituei a auto subestimar e como tal a sentir-me desenraizado das mesmas e no limite até de mim próprio, já é no entanto suficiente motivo para eu ter mínima e/ou devida estima em mim mesmo enquanto tal, desde logo para sentir a correspondente devida confiança de me expor ao nível que aqui o faço, tanto mais se em pró positiva, vital e universal homenagem a um alentejano, um serpense e por si só a um ser humano, Nicolau Breyner, de positiva excepção a diversos níveis públicos e acima de tudo Vitais.  
  
                                                                                              VB


(*) Que no que toca a subestima regional/provinciana e a alguns motivos, inclusive externos, para com essa mesma subestima, por exemplo a partir de onde assinalei o texto com (*), posso e devo dizer que precisamente o sinal (*) no texto marca a última vez em que havia guardado o que ia escrevendo, sendo que entretanto com o texto basicamente terminado e mas não guardado a partir de (*), acabou por suceder um designado “pico energético” _ vulgo corte de corrente eléctrica _ enquanto algo recorrente desde há anos por estas bandas de onde sou originário e residente desde globalmente sempre. Como seja que em sequência de dito “pico energético”, com correspondente corte de corrente eléctrica acabei por perder tudo o que havia escrito a partir de (*), tendo de voltar a reescrevê-lo, sendo que custa-me muito ter de reescrever o que numa primeira instância escrevo de forma absolutamente espontânea. Ou seja que o que escrevo espontaneamente costuma requerer revisão, correcção e/ou complementação, ainda que contenha a substancial essência do que me levou espontaneamente ao mesmo, a partir do que reescrevê-lo equivale para a mim a, por assim dizer, comida requentada, como seja que já me exige um esforço de rememoração aquém e além da espontaneidade original O que não é exactamente a mesma coisa. Mas acima de tudo refiro isto para dizer que já vivi no Algarve e na região de Lisboa e em nenhum dos casos conheci os ditos “picos energéticos” como aqui na minha extrema região alentejana, inclusive “picos energéticos” diários durante meses seguidos e globalmente de há anos a esta parte. Sendo que entretanto eu mesmo já enviei um E-mail à EDP a expor o assunto, relativamente ao que fui correspondido com a solicitação de mais pormenores por parte da EDP, o que dentro das minhas capacidades e conhecimentos, quer via E-mail quer via telefone forneci todas as informações que pela EDP me foram solicitadas ao respeito. E coincidentemente ou não algumas semanas após a minha comunicação, os “picos energéticos” deixaram de ocorrer, ao menos diariamente, mas como no caso concreto de hoje não desapareceram em absoluto. Pelo que se e quando localmente não nos auto subestimamos, ao menos parece que externamente algo ou alguém nos subestima, pior se quando à subestima externa se adiciona a auto subestima própria e/ou vice-versa. VB      

Sem comentários:

Enviar um comentário