De
entre as diversas desvantagens de não se pertencer identitária e menos ainda
filiativamente a nenhuma facção político-partidária instituída, há no entanto e
pelo menos a vantagem de no mínimo se estar liberto de deveres de solidariedade e no limite de cegueiras político-partidário/as. Sequência de que contra todas
as expectativas, ultimamente até apoiei pró eleitoralmente uma candidatura
político-partidária autárquica, naquilo que desde um primeiro momento e mas também
em resumo final só posso considerar um aberrante acidente de percurso, até
porque o que acabei por concluir foi algo que eu já conhecia modo geral e mas
que no caso concreto foi que alguns responsáveis da candidatura que apoiei,
inclusive com relação a mim mesmo, terem irónica e literalmente caído nalguns
dos justos erros que apontavam à candidatura contrária, designadamente no que
se refere a através do individuo se procurar influenciar
político-partidariamente, por exemplo todo o conjunto familiar inerente a esse
mesmo individuo _ enfim, como sempre, mais do mesmo, criticasse no outro o que
se tem como norma própria.
Agora
traduzindo tudo isso da perspectiva política para o inusitadamente dramático
contexto incendiário que atingiu o País no corrente ano de 2017, sem prejuízo
de todos os anos imediatamente prévios, em especial nas últimas duas a três
décadas a esta parte e mas que até ao momento culmina no inusitado e fatídico dramatismo do corrente
ano de 2017. Pelo que após sucedido o sucedido, com a paralela ou posterior
argumentação político-partidária, até ao momento o que se me oferece
resumidamente dizer é que o fenómeno incendiário como tal e na sequência em
causa pressupõe a meu ver, também já, a perspectiva de terrorismo, no limite até com eventuais motivações politicas. Pois desde a
forma como a oficial oposição político-partidária, até ao que informalmente muito se lê nas redes sociais por parte do dito povinho, no caso anti-governação
político-partidária nacional actual, no limite chega a parecer que é o próprio
Primeiro-ministro a atear os fogos/incêndios e/ou que toda a problemática
incendiária, com mais tudo o que a mesma pressupõe aos mais diversos níveis
políticos, sociais, públicos e privados, culturais, de ordenamento florestal e do território em
geral, etc., etc., etc., começou com o actual governo. O que está infinitamente
longe de ser total verdade. Sendo no entanto que ao longo de todo o processo
incendiário do corrente 2017, com todos os seus retroactivos e ao menos até há
poucos dias atrás, se houve algo que também fui constatando foi uma certa
complacência governativa actual face aos acontecimentos, em especial face a uma
desde há muito reiterada incompetência da Autoridade Nacional para a Protecção
Civil(ANPC), incluindo aqui a não devida operacionalidade dum malfadado SIRESP, em qualquer dos casos ao concreto ao nível de prevenção e combate incendiária/o. Enquanto alegada incompetência da ANPC e ao menos parcial inoperância do SIRESP que os factos parecem comprovadamente demonstrar na prática, em especial no corrente 2017, mas também de há muito a esta parte: _ www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/siresp-12-anos-de-suspeitas-e-falhancos-174913.
Sendo que a partir da forma como a oficial oposição partidária está a aproveitar
isso politicamente e/ou como o informal povinho de tendenciosas simpatias ideológico-partidárias inversas ao actual governo, no limite até agressivamente aponta unilateralmente o dedo ao Primeiro-ministro e respectivo governo nacional actuais, na
responsabilização pelos incêndios e suas fatídicas consequências, ao nível
humano e natural. Com especial ênfase para esta última e altamente intensa vaga
de incêndios do corrente Outubro 2017, com múltiplos focos e respectivas múltiplas frentes de fogo em simultâneo
e/ou em cadeia, inclusive ao alegado nível da mais de meia centena de milhar.
Tudo envolto numa dinâmica de formal ou informal responsabilização do governo
actual, com imediatamente prévia extensão aos prioritariamente primeiros grandes e também fatídicos incêndios de
Pedrogão Grande. O que a meu responsável e consequente ver, aquém e além dos
casos negligentes e/ou deliberados, neste último caso com conotação em interesses
económico-financeiros e/ou outros, mas no limite e em resumo como pura loucura/irracionalidade
humana; chega também já a suspeitosamente pressupor-se-me alguma possível e enquanto tal terrorista motivação ideológico-partidária na origem dos incêndios. Não necessária ou absolutamente por
parte dos políticos oficiais, que muito mal seria, mas sim por reflexa derivação
da dinâmica anti-governativa que se gerou com base nos incêndios, poder eventualmente
ser aproveitada por mentes mais distorcidas ou pervertidas no que a também mais
informais interesses ideológico-partidários.
Ah!
E não, não sou psicólogo, psiquiatra, perito em segurança, em terrorismo e/ou em formais
sucedâneos, oficialmente até bem longe disso _ que de resto como princípio sociocultural original aprendi essencialmente a ver-me como nada e ninguém, como basicamente seja sem querer, pensar, necessitar ou existir próprio, aquém e além do que uma infinidade de entidades individuais, colectivas, corporativas, etc., dissesse que eu eu era ou deixava de ser e necessitava ou deixava de necessitar. E como isso jamais foi algo coerente e/ou consequentemente valoroso, desde logo com base no meu verdadeiro ser e nem tendo eu terminado de conseguir firmar este último, acabei mesmo por ter de me auto assumir a mim próprio como nada e como ninguém. A partir de que circunstancial/providencialmente de forma semi-objectiva e intuitiva acabei entrando em processo de auto gestão pessoal e existencial próprio, tendo por base o nada e ninguém que me auto assumi e o algo e alguém que tão pouco deixa e deixo de ser. Pelo que para além de crendo-me na posse de vital/universal senso comum, levo ainda décadas de autogestão pessoal e existencial própria, isso sim e posso cada vez
mais auto concluir que também numa base psico-filosófica, designadamente de entre o potencial melhor e
pior e mas para com assunção no e para com o efectivo melhor de mim mesmo e da
própria vida, o que à partida e a meu ver começa, passa e termina na mais transversal verdade vital/universal _ como seja que as coisas são o que são independentemente daquilo que humanamente se diga que elas são ou deixam de ser. O que por si só não me tornando psicólogo, psiquiatra e supremo ou absoluto perito no que quer que seja, no entanto e ao menos torna-me muito susceptível à Mentalidade, ao Espírito e à Alma
humana/os, que de resto e dada a planetária supremacia humana, leva a que muito
significativa e decisiva parte do melhor e pior que se passa no Planeta derive
e dependa do ser humano_ ainda que isto contra opinião dalgumas formalmente oficiais supremas e/ou
destacadas individualidades, inclusive de nível Mundial. E este absolutamente
lamentável fenómeno incendiário, não só a nível nacional, mas no caso concreto
e em especial a nível nacional é paradigma disso mesmo, no limite dum certo
dinamismo mental humano em que tudo parece confluir para isso mesmo, para um redundante
fenómeno incendiário e/ou no limite de destruição planetária que no corrente
ano de 2017, independentemente das suas motivações ideológico-partidárias,
económico-financeiras, individuais-corporativas, etc., etc., por todos os
motivos e mais um, uma coisa e a meu ver é certa, que é da minha parte a
pressuposição de acto/s terrorista/s contra a natureza e contra a humanidade. E que se
enquanto o governo actual ou qualquer outro, a começar e terminar na própria
sociedade em geral não assumir este fenómeno incendiário, não só e mas em
especial pelo fatidicamente inusitado do mesmo no corrente ano de 2017, como
terrorismo contra a vida natural e humana, é porque algo está errado
governativa e socialmente. Talvez tão mais errado quanto se para se considerar de terrorismo o a meu ver efectivo terrorismo subjacente a toda esta temática incendiária, em especial no corrente 2017, tivesse ou
tenha senão directa, pelo menos indirectamente de envolver diversos
responsáveis económico-políticos e governativos quer do actual quer de anteriores
governos(*) de diversa cor politica e isso não interessa a quem de
facto tem esse poder económico-político e governativo(**)!
VB
(*) Até porque para considerar oficialmente o terrorismo incendiário por aquilo que e como a meu ver e em especial após o corrente 2017 o mesmo efectivamente é: terrorista; ao menos à partida implicaria uma dinâmica legal e judicial que eventual ou seguramente iria ou deveria ir ao fundo da questão e aí entrariam ou deveriam entrar também as incompetências, mas também e acima de tudo as alegadas falcatruas de entre interesses políticos e privados de muito boa gente, inclusive em tudo o oficialmente envolvido na prevenção e combate incendiário, a começar e terminar logo por todo o processo político, legislativo, económico, negocial, etc., etc., etc., por detrás, em paralelo e/ou à frente do malfadado SIRESP e da não menos associadamente malfadada e/ou segundo consta até mesmo ruinosa SLN/GALILEI _ aliás e em termos comparativos, apesar de tudo o judicial/criminalmente apontado ao Eng.º José Sócrates, parece-me que este último chega a ser um mero e ingénuo menino de coro, que inclusive se deixou cair fundo nas malhas da justiça, face a muitos outros equitativos ou eventualmente piores protagonistas... e assim cá vamos andando!...
(**) https://aventar.eu/2017/06/26/daniel-sanches-o-siresp-e-a-sln/
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