quarta-feira, dezembro 26, 2018

Intragáveis, louváveis, em todo o caso democraticamente aceitáveis!...

Numa minha perspectiva própria, de todo mais pessoal e humana do que político-partidária, que neste último caso auto renego identificar-me com um qualquer só partido ou sequer ideologia que seja na medida em que me auto-considero pessoal, humana, vital e universalmente muito mais multifacetado e complexo do que meramente unilateralista, corporativista ou para o caso partidarista. Se assim posso dizer, sou acima de tudo partidário de Deus e/ou da própria Vida, que como tal e em qualquer dos casos tem de todo mais que ver com multifacetado/plural integralismo do que com unilateral/corporativo partidarismo. Sequência em que como tal agradeço o regime democrático, porque sabendo eu à parida e à chegada que ser humano, partido e/ou ideologia político/a alguma/a é perfeito por si só e com relação à própria multifacetada humanidade, menos ainda se com relação à universalidade da Vida enquanto tal, também e especialmente quem como eu não é mera e unilateral/corporativamente partidarista, inclusive segundo as circunstancias de cada momento político, económico, social e até existencial, acabe por ser uma verdadeira bênção poder escolher democraticamente entre esta ou aquela outra facção político-partidária e/ou até nenhuma das mesmas. Mas precisamente a partir e/ou de entre o que sem esquecer uma conclusiva noção da política partidária nacional modo geral, ainda que para o caso tomando desde logo por referência lideres político-partidários portugueses que exerceram cargos governativos de topo Nacional, no contexto democrático das últimas décadas, ao menos desde que eu mesmo tenho consciência política própria e que como tal, para o caso e no limite, não consigo pessoalmente tragar ditas personalidades políticas, ainda que democraticamente as deva aceitar, a concretos exemplos de:

_ Prof.º Aníbal Cavaco Silva, a divindade, ser absolutamente perfeito e/ou imaculadamente impoluto, que por si só "nunca se engana e raramente tem dúvidas" ou vice-versa, que tem muitas memórias dos defeitos alheios, mas não de defeitos próprios. Como tal potencial ditador ou ser humano que, segundo indicia a sua auto memorialmente impoluta perspectiva própria, não o é..., quando eu pessoalmente gosto de seres humanos que o são, com virtudes e defeitos, predispostos a cultivar as virtudes e mas também, se acaso, assumir e corrigir os defeitos. Aliás para quem "nunca se engana e raramente tem dúvidas", quiçá até por isso, de entre outros desvarios, apostou (quase) cegamente na Banca, levando como mínimo muitos dos seus maioritários partidários da altura a apostar na Banca, que logo após ruiu como um castelo de cartas, com as consequências que bem se conhecem para o País e para os seus clientes, inclusive com o BPN como um dos primeiros a ruir e de forma tão ou mais escandalosa que qualquer outro, enquanto sendo gerido em boa parte por elementos saídos PSD e/ou directamente do dos governos Nacionais do Prof.º Aníbal Cavaco Silva. Tudo sem absoluto prejuízo dos méritos deste último, como por exemplo ser resoluto na tomada de decisões, ainda que isso funcionasse para o melhor/bem e para o pior/mal, ainda que o Prof.º Cavaco pareça não ter em absoluto memória do pior/mal, até pelo contrário, sendo por isso intragável para mim.

_ Dr.º Durão Barroso, poço de vaidade, não raro a roçar o ridículo, a meu ver um óbvio "subserviente" dos poderosos da Europa e do mundo Ocidental modo geral. Primeiro-ministro dum governo da Nação e Presidente da Comissão Europeia, apesar de e/ou até por tudo, sem relevante história. Aliás estou em profundo crer pessoal que o mesmo foi eleito Presidente da Comissão Europeia, precisamente pela sua vertente de, a meu reiterado ver, óbvio "subserviente" dos poderosos da Europa e do mundo Ocidental que estavam ou estejam mais na crista da onda; revelado-se em primeira instância e respectiva grande medida, como tal, enquanto Primeiro-ministro nacional, especialmente na sua "babosa" postura perante o Sr.º Bush, o Sr.º Blair e o Sr.ºAznar, na Cimeira das Lajes, mesmo que à altura com a oposição das poderosas Alemanha, da França, etc., etc., em qualquer dos casos relativamente à segunda evasão do Iraque, baseada numa pura falácia, de cuja invasiva concretização a Cimeira das Lajes foi prática precursora com o à altura todo poderoso Sr.º Bush como protagonista central e de topo mundial.

_ Eng.º José Sócrates, personagem de discurso intragavelmente sacerdotal e/ou automatamente monocórdico, insistentemente a fazer "M...." e a assumir isso como uma virtude. Designadamente a contrair continua a crescentemente divida para o Estado nacional face aos "mercados financeiros" nacionais e internacionais, com estes últimos por si sós e em grande medida como predadores natos, como se isso fosse algo absolutamente natural, positivo e/ou incontornável, sem mais. De resto com o argumento de que "a divida não se evita, mas sim gere-se", o que contendo o seu circunstancial e pontual "Q" de verdade, está no entanto longe de ser uma verdade absoluta em si mesma. No despropositado caso do Eng.º Sócrates foi mesmo até levar o País à beira da banca rota. Sendo que quanto à sua vertente de alegado delinquente de "colarinho branco", deixo que seja a própria instituição judicial-criminal a falar por si só.

_  Dr.º Paulo Portas, ser fundamentalmente contraditório que aquém e além de feitos e defeitos é, a meu ver e sentir, acima de tudo uma espécie de fala barato e troca-tintas, provavelmente um excelente vendedor de "banha da cobra", um mercantilista "vendedor de feira" _ sem prejuízo para estes últimos enquanto tais. Mas em qualquer caso um muito pouco fiável ou mesmo falso líder, vulgo, executor político-governativo. Que segundo consta tão pouco terá ficado a dever à desonestidade _ ainda que sem confirmação jurídica, ao respeito fiquem-mo-nos então pelo "diz que disse".

_ Dr.º Passos Coelho para mim está algures entre o intragável que mente entre o pré e o pós-eleições, além de que pós eleito e pró-ditatorialmente assume a sua própria visão como a única possível, para cuja justificação das suas piores políticas, desde logo literalmente inversas ás suas promessas eleitorais, teve a semi-argumentativa e efectiva justificação da pré-banca rota deixada por Sócrates, algo que o mesmo já sabia antes de ser eleito, de resto fez campanha nessa base; ainda que por outro lado também tenha tido por exemplo a coragem de deixar cair o BES e com isso o próprio Dr.º Salgado _ vulgo "dono disto tudo". O que neste último caso não creio houvessem muitos lideres, designadamente de esquerda dita socialista, que tivessem tal coragem, até porque a meu ver, o caso da esquerda em concreto e dum modo geral peca pelo paradoxo de por um lado na sua vertente mais radicar ser visceralmente contra os poderes económico-financeiros privados, enquanto por outro lado a esquerda socialista mais moderada costumar ser demasiado reverente ou mesmo subserviente a mesmos poderes económico-financeiros privados, parecendo não haver um razoável e justo meio termo à esquerda, na circunstancia face ao peso do sector económico-financeiro na política e na sociedade. Por isso o Dr.º Passos Coelho fica, para mim, algures num limbo entre intragável e louvável, mas em qualquer caso democraticamente aceitável _ com a ainda ressalva de que confessa e leigamente eu não saiba, por mim mesmo e para já, até que ponto a queda do BES e do Sr.º Salgado foi melhor ou pior para o País, para a banca nacional e/ou para diversas pessoas, clientes, essencialmente emigrantes que lá (BES) "investiram" e com a respectiva queda do banco perderam tudo!.

_ Por fim, talvez eu não devesse incluir aqui o Dr.º Santana Lopes, individuo que tem de estar sempre na crista da onda, designadamente presidente dalgum tipo de agremiação político-partidária, associativo-cultural, desportiva, beneficente, etc., etc., no limite e em última contemporânea instância presidente dum partido político fundado por si e não sei até que ponto para si próprio!? Mas cujo, no caso, não tendo deixado já de o incluir aqui, no entanto e quiçá um tanto ao paradoxal invés de intragável, faço-o mais para salvo eventual futuro motivo em sentido contrário, ao menos de momento com relação ao próprio, versos a tristeza que são duma ou doutra forma todos os demais citados, resumiria então com um múltiplo 😊😃😄😆😅

A partir de que claro que houveram e continuam a haver outros diversos lideres político-partidários que recentemente exerceram e/ou correntemente ainda exercem cargos governativos ou políticos de topo Nacional, respectivos a exemplos do Dr.º Jorge Sampaio, do General Ramalho Eanes, etc., incluindo de momento os próprios actuais Presidente da Republica Prof.º Marcelo e Primeiro-ministro Dr.º António Costa, que no balanço de entre naturais virtudes e defeitos, tanto mais se no caso destes últimos ainda em vigência governativa ou presidencial acabam a meu ver por, ao menos ainda, não caber na presente lista dos também a meu ver politico-governativamente mais intragáveis, deixando então o benefício da dúvida até ao final dos seus democráticos mandatos. A partir de que naturalmente há ainda os que à direita, ao centro ou à esquerda político-partidária jamais exerceram cargos governativos e por isso me acabam merecendo menos de atenção, até porque por norma acabam tendo muito menos ou mesmo nada o que executivamente se lhes apontar para o bem ou para o mal, fazendo dos mesmos entes político-partidários essencialmente critico-reivindicativos face aos que de facto exerceram ou exercessem cargos governativos, logo sem respectivo termo de comparação governativa consigo próprios. Em todo e qualquer caso, incluindo ou excluindo ainda e sempre os que criticam opositivamente no outro o que eles mesmos concretizaram ou deixaram de concretizar em cargos de executiva governação e vice-versa, a concreto exemplo da Dr.ª Cristas que até no relativo a assuntos que derivam do seu tempo de ministra dum governo da nação, a exemplo do risco de derrocada da estrada de Borba, rapidamente e como de costume veio responsabilizar o actual governo PS pela derrocada da respectiva estrada, como se no relativamente recente tempo governativo do PSD/CDS de que a Dr.ª Cristas era parte integrante a estrada em causa não estivesse já em literal risco de derrocada; curiosamente ainda numa autarquia, salvo erro da minha parte, de gestão política baseada num movimento social extra partidário local (Borba), em cujo ainda a população local sabia o risco de derrocada da estrada, sem que a própria autarquia veda-se preventivamente o transito naquela estrada ou a própria população evita-se por lá circular, que como dizia algum habitante local perante as câmaras de televisão "agente sabia que aquilo estava em mau estado, mas era mais perto transitar por ali", tudo isto responsabilizando muito mais gente do que o próprio poder político em que apesar de tudo é mais fácil cada qual e em última instância auto expiatoriamente bater, aquém e além de por si só as diversas facções políticas se cobrarem responsabilidades umas das outras, mesmos que em não raras vezes cada qual tenha a sua correspondente quota de responsabilidade; o que no caso e modo geral é algo mais ou menos transversalmente comum a todos os políticos da direita à esquerda ideológica. Por isso com um peso meramente relativo aqui para o titular e central caso dos mais intragáveis.

De qualquer modo permitas-e-me ou auto permito-me eu ainda referir por exemplo qualquer líder do PCP, a contemporâneo exemplo do Sr.º Jerónimo de Sousa, que como tal é líder dum partido dito de "não classes", que no entanto tem no seu seio ao menos duas classes: a classe dirigente e a classe dirigida. Por isso aquém e além de intragável, de louvável ou em qualquer caso de democraticamente aceitável, é desde logo e acima de tudo paradoxal, seja qual seja o líder. Mas ainda a Sr.ª Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, que não sei muito bem situar sociologicamente, por isso relativamente a que me limito a subscrever o corrente cliché: "esquerda caviar", com tudo o que isso ideológica ou funcionalmente signifique ou deixe de significar ao nível político-partidário e se acaso executivo-governativo. Com estes dois últimos exemplos (PCP e BE) de entre todos aqueles que têm mais expressiva representação parlamentar mas que jamais exerceram cargos governativos, por isso pouco relevantes aqui para o intragável contexto e como tal a servirem acima de tudo como mero referencial geral do espectro político-partidário nacional, de entre intragáveis, louváveis e em qualquer caso democraticamente aceitáveis.

Global sequência de que em conclusão da minha parte, com base no titulo "Intragáveis" como tema central desta postagem por associação a lideres político-partidários que já exerceram cargos político-governativos de topo Nacional, deixo então ao respectivo critério de cada qual que aqui me leia que por respectiva eventual inerência queira ou possa identificar os seus mais intragáveis, aceitáveis ou se acaso louváveis, nas diversas bandas político-partidárias e no masculino ou no feminino, segundo o vosso próprio critério, neste último caso tanto quanto possível o mais racional e imparcial possível, designadamente aquém e além de unilaterais ou incondicionais cegueiras político-partidárias e ideológicas!...

VB

terça-feira, dezembro 25, 2018

Liberdade de manifestação...

Com a devida, possível, auto correcção ortográfica e complementação argumentativa própria da minha parte, o que segue é de base o meu espontâneo comentário-resposta no Facebook (FB), face à respectiva e auto proclamada participação dum meu amigo pessoal na manifestação "coletes amarelos" do imediatamente transacto dia 21/12/2018 em diversas cidades do País. Enquanto meu comentário-resposta em causa, que na sua transcrição aqui para o Blogger, passa a ser o texto central e fundamental base desta mesma presente postagem, sem no caso nomear especificamente para aqui o meu amigo em causa, que imagino o próprio não se importaria, mas que não achando eu indispensável tal especifica nomeação, porque desde logo o meu amigo em causa sendo quem me espoletou a mesma presente postagem, no entanto não é em si mesmo o seu alvo, ao menos aquém e além da minha directa correspondência ao próprio no seu respectivo FB, para com o que também lhe deixarei posterior referente nota do presente, a partir do que de resto não acho em absoluto necessário nomeá-lo aqui. Que se assim se quiser, esta é a minha própria forma de manifestação, na circunstancia face ao que está mal no actual regime, sob e sobre muitos aspectos apenas pseudo-democrático, mas também relativamente a tudo o que está errado na história humana, mas também e desde já antecipadamente com relação ao que possa vir a estar mal em qualquer outro futuro regime, designadamente qualquer contra-regime face ao presente, até porque regimes (político-sociais) perfeitos não existem, porque todos têm como base a própria e imperfeita humanidade. Mas passando ao essencial, que para aqui é a transcrição do comentário-resposta ao meu amigo no FB, com a já referida correcção ortográfica e complementação argumentativa da minha própria parte, desde logo e designadamente substituindo o concreto nome do meu amigo, por simplesmente Amigo, é compactadamente assim:
Amigo, desde já te felicito pela coragem de participar numa manifestação, em princípio contra o que está positivamente mal no actual sistema/regime político e mas também social vigente, dito básica e genericamente de democrático. No entanto e isto daria um longo discurso, pois que a mim pessoalmente: por um lado pareceu-me uma manifestação demasiado seguidista do que se passou espontaneamente em França _ estilo ver se a moda pega(!); o que até pelo anterior resultou numa respectiva manifestação sem colectiva espontaneidade interna, portuguesa; ao que há que associar uma significativa anarquia-subjectividade dos princípios, dos meios e dos objectivos fundamentais subjacentes à mesma, neste caso potencialmente aproveitável por possíveis extremismos à esquerda, à direita ou quais queres outros; cujo neste último caso muito, mesmo muito cuidado com os extremismos, sejam eles de que ideologia sejam, porque se um dia um deles se impõe, desde logo governativamente, por sua própria génese extremista, um dos factores que costuma ficar vedado é precisamente o direito à manifestação, contra o próprio respectivo sistema extremista. Enfim e aprofundando um pouco, tudo isto são questões humanas muito mais transversais do que meramente políticas e/ou sociais gerais, designadamente tocando-nos a todos nós que por norma costumamos abster-nos de participar política e socialmente, aquém e além do que unilateral e/ou corporativamente interessa a cada qual. Pelo que ao menos da minha humilde, quase insignificante, parte pessoal costumo participar o mais possível e à minha respectiva maneira, o que de todo em todo não se restringe a fazê-lo aqui às redes sociais virtuais e muito menos de forma anónima, como muita/os outra/os, no caso não me referindo a ti Amigo que como é óbvio, desde logo pela tua explicita e franca manifestação acima _ no FB. Mas que voltando a mim mesmo que te escrevo o presente, por mero exemplo a minha própria participação político-social, aqui no meio virtual, está designadamente uma partilha de minha necessária autoria própria _ https://curiosidadesp.blogspot.com/.../atencao-para-tudo... _ que fiz ontem mesmo no FB, ainda que a partir do blogger, enquanto partilha essa e outras do género que antes, durante ou após expô-las publica, responsável, consequente e identificadamente da minha parte aqui no meio virtual costumo também enviá-las directamente a quem de devido direito e responsabilidade, como designadamente a instituições políticas, de segurança, de defesa, de emergência e socorro, de comunicação social ou outras equivalentes com directo interesse e acima de tudo directamente visadas no por mim reclamado/criticado/manifestado. Sendo que não raro até as partilho mera e objectivamente com quem institucionalmente de devido direito e respectivo interesse, sem qualquer extensão virtual. E, em qualquer dos casos, ao menos até ao momento ainda ninguém me levou preso ou chamou à devida responsabilidade, não sei por não me darem importância alguma ou se por eu ter a devida correspondente razão aplicável, de qualquer modo, também suponho que no mínimo fique registada a minha critica/reclamação/manifestação própria, onde e por quem de respectivo direito. A partir de que tão pouco sei ainda se neste regime dito democrático essa minha participação/reclamação/manifestação tem algum positivo/democrático efeito de facto, ainda que em qualquer regime extremista, qualquer respectiva manifestação/reclamação/manifestação colectiva de rua e/ou então pessoalmente responsável como a minha, se não interessando ao respectivo regime costuma ser alvo de implacável repressão... o que refiro porque qualquer manifestação basicamente anti-regime, tanto pode correr para o melhor: transversal e verdadeira-responsavelmente democrático; quanto para o pior: unilateral e verdadeira-extremistamente opressivo, neste último caso, desde logo face a manifestações anti qualquer respectivo regime extremista; sendo que manifestações fundamentalmente anárquico-subjectivas como a acima citada por ti, meu Amigo, senão na sua ideia base, pelo menos no intermédio aproveitamento extremista que certos grupos... podem fazer e não raro fazem de facto das mesmas, como mínimo costumando levar a vândalos distúrbios, como os ocorridos em França, designadamente com destruição de património público e privado, a mais concreto exemplo de estruturas publicas como calçadas, jardins, etc., e/ou de bens privados como lojas, carros, etc., neste último caso inclusive propriedade do próprio "zé povinho" que reclama; aquém e além de levar ainda a confrontos com as significativamente tolerantes forças de segurança do, ao menos parcial, Estado de Direito Democrático. Por isso e pelo mais que lhe está efectiva ou potencialmente inerente, de entre o regime, em muitos aspectos, pseudo democrático de "M...." que temos, também por responsabilidade de todos e de cada um de nós, que não raro só olhamos para o nosso próprio umbigo, vulgo interesse pessoal/corporativo próprio, quando a sociedade política e civil, enquanto parte integrante da própria Vida é um todo Universal; cujo a partir daqui entra todo um outro derivado discurso contextualmente aplicável e mas também tão multifacetadamente complexo quanto extenso, que é melhor nem sequer começar a desenvolver raciocínio ao respeito. 
Pelo que para de momento não ir muito mais longe, concluo resumidamente dizendo: _ muito, mesmo muito cuidado com o que, como, onde, porque, para que, com que base, meios e/ou fins se reclama/manifesta! 
Ah! E a sintetizar toda a anterior conjuntura discursiva, digo ainda que por minha norma própria, mais que procurar/reivindicar o melhor da vida para mim, costumo procurar/reivindicar melhor de mim para com a vida, mesmo que à partida uma coisa possa e deva levar à outra, no entanto o princípio subjacente é muito importante, pois que começar a procurar o melhor da vida para connosco nos pode levar e não raro leva mesmo a esquecer o melhor de nós para com a vida, já o inverso muito dificilmente sucederá, o que não sei se faz alguma diferença para vós, que no caso concreto leiam o presente até aqui!?.
VB

quarta-feira, dezembro 19, 2018

Atenção! Pára tudo... a confirmar-se, é "anedota", mas não é para rir...

Então um helicóptero ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que faz frequentemente o percurso (aéreo) Macedo de Cavaleiros - Porto e vice-versa, cujo no percurso de regresso a Macedo de Cavaleiros tem designadamente de reabastecer em Baltar, por não ter autonomia para a viagem ida e volta entre Macedo de Cavaleiros onde está sediado e o Porto para onde faz recorrentes serviços de emergência médica; no entanto em Baltar não há equipamento electrónico-rádio dedicado a controlo e segurança aérea, na circunstancia para aterragem e descolagem de helicópteros, o que respectivamente em condições atmosféricas adversas, como por si só pode ser e é o mais comum nevoeiro, leva a que as manobras aéreas de aterragem e descolagem de helicópteros sejam no mínimo um potencial e eminente risco de acidente aéreo, ainda para mais com uma série de antenas, alegadamente rádio, mas não de controlo aéreo na proximidade de Baltar, mas que tanto pior ainda se a confirmar-se que diversas dessas antenas nem sequer estavam luminicamente sinalizadas, pergunto eu: o que é que se estava à espera face à mais que eminente possibilidade de tarde ou cedo ali suceder um acidente, no caso concreto, com um helicóptero de INEM que ali tem de aterrar com relativa frequência para reabastecer entre percursos de emergência médica para o Porto e a sua respectiva base de operação em Macedo de Cavaleiros?

Tudo anterior tendo no INEM uma entidade de emergência médica como parte integrante e activa da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), com esta última responsável pela prevenção de incidentes e/ou pela coordenação das diversas corporações de segurança e de socorro após ocorrência de incidentes, já sejam estes últimos de origem natural ou humana, mas em qualquer caso com efectiva ou potencialmente nefasto-dramáticas consequências humanas. A partir do que a mesma ANPC faz desde logo preventivas exigências ao cidadão comum e/ou a entidades colectivas particulares, no que a prevenção de incêndios, de incidentes vários, designadamente face a condições atmosféricas adversas e/ou a actividades humanas de risco. E mas depois, independentemente do que venham a ditar as investigações e respectivos relatórios do Ministério Público, da entidade de investigação de acidentes aéreos, etc., eventualmente da própria ANPC que enquanto tal me parece a mim investigar em causa própria, e qualquer caso o facto já conhecido é que um helicóptero do INEM caiu em circunstancias que à partida não abonam muito ou mesmo nada a favor de todas as exigências da ANPC, com respectiva extensão política, desde logo enquanto exigências face ao cidadão comum, a entidades particulares e/ou à sociedade civil modo geral. No fundo ao estilo: "faz o que eu digo, não faças o que eu faço", o que de resto é muito comum ao nível político e sócio-cultural modo geral. Face ao que se a respectiva responsabilidade dum qualquer fatídico acidente ou devastador fenómeno de origem humana for do pequenino, do funcionário básico ou até intermédio, regra geral as responsabilidades costumam ser rápida, clara e plenamente encontradas, com as correspondentes sanções aplicadas; já se a responsabilidade for do grande, do  alto gestor da causa publica, por si só do genérico sistema político, social e no caso de ANPC instalado, por respectiva norma as responsabilidades são difíceis ou mesmo impossíveis de identificar, ficando em regra diluídas num imenso e indeterminado colectivo, que por norma é o próprio Estado (todos nós) e/ou ainda diluído no mero azar, se acaso por mera derivação dumas condições atmosféricas adversas!

Que, já agora, no relativo às responsabilidades ficarem diluídas num imenso e indeterminado colectivo que por norma somos todos nós (Estado), tão pouco deixa de ter o seu Q de verdade, na medida em que ao longo da minha mera existência pessoal, já conheci suficientes circunstancias, algumas por experiência própria que rapidamente corrigi ou pelo menos procurei não voltar a repetir, em que o recorrentemente auto proclamado e elogiado espírito de improviso nacional, não raro ao nível do mero "pato bravo", em que cada qual avança em individual ou corporativo interesse próprio e imediato, sem medir as consequências face ao outro, ao colectivo e/ou ao futuro. Isto com inclusive extensão ao resto mundo, pois que por exemplo não é por acaso que as pró catastróficas alterações climáticas e degradação ambiental global são o que são; mas no caso falando de Portugal em concreto diria que não raro constrói-em-se impunemente estatutos pessoais, políticos, sociais, industriais, materiais, etc., sabe Deus às custas de quê e de quem. Como resumidamente seja que constrói-em-se impunes, inquestionáveis e não raro colectivamente elogiados estatutos "superiores", numa base muito mais de esperteza interesseiramente unilateralista, corporativista e imediatista, do que de inteligência transversalmente colectivista, universalista e de médio-longo prazo.

Sendo que para dizer/escrever tudo anterior não creio seja necessário ser-se perito em segurança interna; em operações de emergência e socorro; em controlo, segurança e investigação aérea; nem em sociologia ou qualquer outra média-superior especialidade; bastando sim um mínimo de genérico senso comum. Ainda que, isso sim, quem aqui fala/escreve é alguém tão suficientemente auto exigente consigo/comigo mesmo, relativamente ao outro individuo e/ou ao colectivo social, nacional e universal, que na dúvida face a ser positivo ou negativo face ao que ou a quem  mais quer que seja, mesmo que e/ou até por com meu unilateral prejuízo próprio, por norma e salvo possível motivo auto defensivo ou humanitário geral, de resto e no cautelar limite auto abstraio-me prática, interactiva e funcionalmente de mim mesmo, cujo até talvez ou seguramente por isso a minha maior, melhor, quando não mesmo única forma de expressão e de existência própria seja, como no caso concreto, isto que, como, porque e para que (pró) reflexiva/contemplativamente escrevo de forma responsável e consequente _ com o que como tal, apesar de e/ou até por tudo, espero estar a ser mais positivo do que muitas tristes e no caso fatídicas anedotas envolventes, baseadas em gente de acção sem minimamente devida ponderação! Nesta última acepção a exemplo dum helicóptero do INEM, enquanto INEM como membro activo da ANPC que independentemente do que venham a ditar as diversas investigações inerentes e/ou do que desde o primeiro momento é a múltipla pressão dos meios de comunicação social pró apuramento de responsabilidades, desde já digo eu que: ao cair um helicóptero do INEM, com fatídicas consequências para os seus tripulantes, desde logo devido a ter de ir reabastecer num local sem condições para aterrar sob um simples nevoeiro, só pode ser uma triste anedota nos tecnológicos e pró securitários tempos que correm, desde logo ao nível da ANPC e suas respectivas exigência face ao cidadão comum e à sociedade civil modo geral. E então se a tudo isto adicionar-mos a múltipla complicação subjacente às comunicações ou falta delas entre as diversas entidades de socorro inerentes após a queda do helicóptero, aliás do que acima de tudo se fala após o acidente, como se as causas deste último tivessem passado para plano secundário ou mesmo irrelevante, então o lamentável e fatídico absurdo parece-me uma pescadinha de rabo na boca, sem mais descrição.

Finalmente permita-se-me acrescentar que para correr tanta coisa mal ao nível de incêndios florestais, em que quanto mais alertas de risco de incêndio e de investimento material e humano no combate a estes últimos parece que quantitativamente mais e qualitativamente maiores incêndios há; mas também ao nível de recorrentes alertas de fenómenos atmosféricos extraordinários que mais das vezes não se confirmam como tais e que até por isso quando se verificam de facto já ninguém previamente acredita que se vão verificar, a exemplo dum caso já ocorrido no corrente ano (2018); entre outros múltiplos exemplos, designadamente ao ouvir-se dizer que corporações de bombeiros, por exemplo no interior rural norte, centro ou sul do País, na proximidade dum teatro de operações de socorro (incêndio, acidente, etc.,), dependerem duma superior ordem burocrático-protocolar vinda de Lisboa ou coisa que o valha, para só então poderem ditos bombeiros começar a actuar, me parecer a mim um puro, duro e ridículo absurdo _ até por isso eu subscrevo a correntemente vigente auto exclusão da Liga de Bombeiros do seio da ANPC. A partir de que uma ANPC nos moldes em que está e age ou deixa de agir, quase que mais vale não haver ANPC alguma. Até porque por referencial histórico, perante um incêndio de pouca monta ou no seu início, perante um comum acidente automóvel ou perante qualquer outro acidental fenómeno muito localizado e sem transcendentes consequências materiais e/ou humanas de larga escala social ou territorial, creio eu que quer as corporações de segurança pública (GNR e PSP), quer as corporações de emergência e socorro (INEM, Bombeiro, Cruz vermelha,...) desde que, como expectável, bem formadas de base e com continua preparação operacional não necessitem de terceira entidade externa e/ou duma hierarquia superior (ANPC), para cumprirem o seu dever operacional com natural fluidez por si sós e/ou em respectiva harmonia protocolar de entre umas e outras. Aliás a noção que eu tenho de ANPC aplica-se acima de tudo à global coordenação de diversas corporações de segurança pública e/ou de emergência e socorro face a eminentes ou concretizados acidentes, catástrofes, em suma devastadores fenómenos de significativa magnitude e/ou abrangência social e territorial; no entanto e segundo recorrentemente consta, a ANPC no seu estágio actual parece ter participação até no atropelamento dum único individuo ou duma mera ignição incendiária deflagrada no outro lado da rua, se acaso em frente à porta do quartel dos bombeiros locais, sem que no entanto e salvo erro da minha parte, os meios de socorro possam actuar sem respectiva autorização superior da ANPC, com toda a intermédia troca de informações inerente, o que a confirmar-se é, a meu ver, o cumulo duma lamentável e no limite mesmo fatídica anedota, cujo pior ainda quando as intermédias comunicações reconfirmadamente falham por motivos técnicos e/ou humanos, apesar da espectacular e/ou para o caso espalhafatosa parafernália técnica, como veículos carregados de sistemas rádio, informáticos, etc., etc., com que a ANPC se costuma apresentar...!...

VB

terça-feira, outubro 30, 2018

Deus queira que eu em engane... ainda que lamentavelmente tema que não!

A vida e o mundo jamais deixaram de ser um genérico lugar de constante e permanente risco, por mais que por norma não sejamos ou não queiramos ser conscientes disso, mas o facto é que por si só viver é o que mais mata e/ou por mais especifico exemplo o simples e comum andar da estrada é uma verdadeira "roleta russa". Mas claro que depois a forma como todos e cada um de nós andamos na vida e na estrada faz com que o genérico risco inerente passe a ser mais ou menos inusitado do que a genérica norma. E desde há um tempo que o próprio mundo e/ou sociedade humana global se vem a tornar um crescentemente inusitado e perigoso risco!

Não gosto, não tenho por habito, nem sequer quero imiscuir-me na política interna doutros países que não Portugal _ que de resto até mesmo em Portugal sou por genérica norma própria muito politicamente neutral e até mesmo passivo.

Mas! Em excepcionais casos internos e/ou externos que neste último caso toquem duma ou doutra directa ou indirecta e mas efectiva e consequente forma a política e a vida interna de Portugal, tão pouco consigo e no limite do possível sequer quero deixar de expressar a minha perspectiva ao respeito, como de resto se pode constatar por outras coisas que já por aqui publiquei. E de momento a eleição de Jair Bolsonaro para presidente do influentemente grande país lusófono e inclusive mundial que é o Brasil, é respectivamente um desses casos. Sendo que vou escrever pós eleitoralmente, logo sem qualquer minha consciente ou subconscientemente pretensa veleidade de procurar influenciar o voto de quem quer que seja no Brasil, o que de resto neste meu mero caso pessoal seria não só ridículo como mesmo absolutamente inconsequente. Pelo que ao fazê-lo pós eleitoralmente, é com a minha legitima preocupação própria, não só relativa à eleição do senhor Bolsonaro em concreto, como mais tudo o que, intra e extra Brasil, previamente levou a essa eleição.

A partir de que não vou ou pelo menos creio e pretendo não ir escrever duma mera perspectiva ideológica de esquerda ou de direita política. Pois que no que e como de mim depender falo-ei acima de tudo duma perspectiva o mais objectiva possível segundo o que sempre fui ouvindo, lendo e vendo acerca da política brasileira e desta última eleição presidencial muito em concreto. O que como tal e no seu todo daria para escrever algo muito mais extenso e complexo do que o que vou fazer. Mas isso implicaria escrever algo que não caberia no presente contexto, além de que em certos aspectos teria de (re)aceder a dados que de momento não disponho e/ou que em muitos casos já esqueci em objectivo, ainda que não tenha esquecido a global e substancial essência dos mesmos. E um desses dados é que nem de perto nem de longe a corrupção política, económico-financeira e social brasileira começou com o PT e o seu respectivo líder histórico Lula da Silva _ sem natural prejuízo de que também com o PT e com Lula assim tenha sido _ além ainda de que (quase) seguramente a corrupção no Brasil tão pouco terminará com a saída do PT da presidência e/ou ainda com a respectiva prisão de Lula. E com isto não pretendo, nem sequer me cabe em absoluto defender o PT ou Lula da Silva, se acaso bem pelo contrário.

Mas a partir de que o que resulta para mim estranho é que para os próprios brasileiros pareça que a descoberta da "pólvora" que é a corrupção política, económico-financeira e social interna no Brasil terá começado com o PT e com Lula na presidência e respectivamente vá-a terminar com o PT fora da presidência e inclusive com Lula preso, precisamente por corrupção. Cujo nesta mesma sequência resulta ainda para mim muito estranho que se fale quase exclusivamente no PT e em Lula da Silva ou em Dilma Rousseff como maus e/ou corruptos presidentes, enquanto tal também decisivos contribuintes para a actual, dita de caótica, situação política, económica e social do Brasil, como se um tal de senhor Michel Temer não existisse em absoluto, quando tem sido precisamente sob comando presidencial deste último que o Brasil tem vivido os últimos (caóticos) anos de presidência política. Enfim, para alguém que está de fora como eu e que como tal não tenho directo interesse na política interna do Brasil, mas que também por isso consigo ou creio conseguir raciocinar um pouco mais fria e distantemente, isso sim com o indirecto interesse de que a política interna dum país imenso e de entre outros aspectos desde logo política, social, económica e/ou ecologicamente influente a nível lusófono e global como o Brasil não possa deixar de me tocar de forma, mais ou menos directa ou indirectamente, consequente. Até porque se para o bem ou para o mal havia muita(o)s brasileira(o)s a escapar do Brasil, desde logo para Portugal devido à política do PT de Lula e de Dilma, mas ultimamente também devido à inusitada presidência Temer, ainda que este último pareça ser impolutamente invisível e/ou inexistente, o que como mínimo e/ou melhor das hipóteses é para mim interpretativamente muito curioso(!?). Mas o não menos facto é que se a própria pré-eleição do senhor Bolsonaro já estava a trazer muita(o)s outra(o)s brasileira(o)s para Portugal, me leva a crer que a sua pós-eleição, na respectiva medida da aceitação portuguesa da(o)s mesma(o)s, trará ainda muita(o)s mais brasileira(o)s para Portugal. Sequência de que pouco ou nada me interessa se o senhor Bolsonaro é de extrema direita, de extrema esquerda ou de qualquer outra extrema, até porque os extremos costumam tocar-se e confundir-se de entre si, pelo que e mais uma vez, de entre a minha (melhor e pior) percepção própria, acumulada ao longo do tempo, dalgum modo desde sempre, acerca do Brasil, adicionado ao que tenho lido, ouvido e visto no presente tempo corrente, digo muito directamente que sem prejuízo dos alegados ou efectivos prévios pecados públicos, privados ou semi-públicos e privados de muitos outros... (Lula's da Silva, Dilma's Rousseff, Collor's de Mello, etc., etc., etc.)..., creio ser motivo para lamentar a actual eleição democrática do senhor Bolsonaro _ inclusive por conter uma forte corrente popular muito mais negativista anti-PT do que pró positivamente isto ou aquilo outro, aquém e além ainda de dogmáticas/subjectivas profissões de fé de muitos e de selectivos/corporativos interesses de diversos outros, segundo consigo percepcionar.

Desde logo a partir da eleição do senhor Bolsonaro, com todo o pró-eleitoral processo discursivo e ideológico que lhe está subjacente, creio poder dizer com, mais ou menos, antecipada convicção que independentemente do que o senhor Bolsonaro faça ou deixe de fazer directa/institucionalmente por si só, enquanto Presidente do Brasil, um coisa está desde já e no mínimo potencialmente legitimada pelo seu discurso ideológico e eleitoralista que é a violência, no limite, a violência letal por parte dos seus apoiantes mais ideológica, política, económica e socialmente radicais, designadamente contra todo o tipo de movimentos político-sociais e civis, por mais vital e universalmente legítimos/benévolos que estes últimos sejam, desde que não coincidam precisamente com o senhor Bolsonaro e sua respectiva presidência/ideologia. O que por exemplo e gravosamente inclui, quase por certo, o acelerar e ampliar da devastação da Amazónia enquanto grande ecossistema, por si só a maior reserva natural, de entre fauna e flora a nível global, com correspondentemente generalizado prejuízo global. Desde logo devido ao senhor Bolsonaro (parecer) ser explicitamente muito mais anti-ecológico e respectivamente muito mais pró economia liberal selvagem(*), ironicamente, neste último caso, contra a mais virgem natureza selvagem da Amazónia. Incluindo-se nesta sequência um expectável extermínio e/ou pelo menos uma generalizada opressão, expulsão e desenraizamento de populações indígenas da Amazónia _ senão por institucional ordem directa e explicita do senhor Presidente Bolsonaro, pelo menos e desde logo por legitimação do seu discurso ideológico e eleitoralista de base pró violenta, anti-ecológica e liberal selvagem favorável a vastos, insaciáveis, indiscriminados e no limite selvaticamente criminosos interesses económico-financeiros na exploração de todos os recursos naturais Globais e da Amazónia muito em concreto. Tudo tão potencial e/ou efectivamente pior se a confirmar-se o genérico armamento popular ou pelo menos e desde logo o armamento de facções populares mais favoráveis ao senhor Bolsonaro, em qualquer caso com o demagógico e digo eu lunático argumento da auto defesa de cada qual. O que vindo dum ex.oficial militar como o senhor Bolsonaro acaba sendo mais uma das suas infindáveis incoerências e/ou incompatibilidades discursivas, na medida em que com o seu discurso pró genérico e auto defensivo armamento popular, o senhor enquanto presidente está a assumir a impotência do Estado na mais básica defesa da segurança pública interna, como tal instituindo uma espécie de far west, em que cada qual que se passará a defender à sua "bela" e própria consciência armada _ que em muitos casos, segundo rezam as realidades populares armadas equivalentes por outras latitudes, a auto defesa própria em muitos casos será mais ofensiva e menos meramente defensiva.

O que sem ir muito mais longe e tão só a confirmar-se o anterior, me leva ainda a pressupor que o discurso anti-violência no Brasil por parte do senhor Bolsonaro poderá até paradoxalmente resultar em muita e múltipla mais violência, aquém e além da criminosa e indiscriminada violência urbana, mais comum e já existente, por irónica curiosidade em nome da luta contra esta última ter-se também feito eleger o senhor Bolsonaro.

Enfim quiçá o mundo ou a própria vida sejam um lugar lamentavelmente estranho por si sós, até porque no actual e crescentemente convulsivo estágio da existência humana a nível global não sei bem qual a positiva alternativa aos senhores Bolsonaros deste mundo e desta vida, mas no caso e Deus queira que eu me engane com relação ao que nos reserva o futuro lusófono e global, face a neste momento (também) o Brasil me parecer encarnar/concretizar essa lamentável estranheza na mais plena perfeição!

VB

(*)... aliás aqui está mais um motivo de estranheza para mim, na medida em que o senhor Bolsonaro tem um discurso tão conservador quanto liberal selvagem, difícil de entender/conciliar enquanto tal, levando-me a concluir que mesmo que as suas intenções base possam ser e sejam positiva e hipoteticamente as melhores, no entanto estaremos eventualmente perante mais um desvairado pró caótico do que perante a positiva solução do que quer que seja _ estranho mundo e perigosa humanidade este(a), com um reiterado e conclusivo: Deus queira que eu, positivamente, me engane!

Ah! E já agora quanto ao senhor Fernando Haddad candidato eleitoral derrotado, simplesmente reconheço que a maioria do povo brasileiro votante não o quisesse para presidente, pelos motivos e razões que fossem. VB

quinta-feira, agosto 30, 2018

Dado adquirido

Talvez seja um "incendiário sinal dos tempos", pois que, sem exclusão doutras partes do Globo, até já na fria, húmida e sombria Europa do Norte (Suécia) começam a haver graves incêndios florestais!... 

Salvo excepcionalidade, cujo após múltiplas (mais duma centena de) mortes humanas e centenas de milhar de hectares ardidos, incluindo lares e industrias humanas destruído/as em sequência de crónicos incêndios florestais ano após ano, concretamente em Portugal, a partir do que de resto eu até já nem sei o que possa ser uma excepcionalidade nessa mesma base e sequência. Pelo que da minha humilde, pessoal e inconsequente parte não sei por onde, por quê ou para quê voltar a escrever a respeito dos incêndios florestais. Inclusive este ano (2018) tenho resistido a escrever ao respeito e de momento só venho fazê-lo para precisamente confirmar a regra que leva a que eu sinta não valer a pena continuar a escrever ao respeito, cujo essa regra é precisamente a sedimentação do culto e da industria incendiário/a que como tal está muito acima do que eu ou qualquer outra pessoa individualmente possa(mos) dizer/escrever ao respeito.

Seja que, como uma genérica norma política e social aceite, estão mais que sedimentados:

_ O industrial culto de a cada ano se exigirem mais e mais meios materiais, tecnológicos e/ou em todo o caso económico-financeiros e humanos pró prevenção e combate a incêndios florestais;

_ O mediático-jornalístico culto de pré avisos de risco de incêndio, que tudo indica estes últimos avisos funcionam de todo mais como pré-anúncio da concretização de efectivos incêndios(*), subsequentemente cobertos mediática-jornalisticamente, do que como prevenção de possíveis incêndios florestais;

_ Até a tudo o referido atrás, parece-me mais ou menos consubstanciadamente, estar subjacente o triste e generalizado culto mental de que estando calor é normal(**) haver incêndios florestais, com todas as suas respectivas consequências;

_ Ainda a tudo o anterior, com mais tudo o que lhe está pré, pró e pós inerente, parece-me estar, mais ou menos consubstanciadamente também, subjacente o já culturalmente irónico/paradoxal facto de não só não deixarem de haver incêndios florestais, como haverem até cada vez mais quantitativos e não raro mais qualitativamente graves incêndios florestais ano-após-ano, desde há pelo menos duas décadas e meio a esta parte;

(*)...curiosamente até mais ou menos meados de Junho último (2018), já me começava a admirar não se terem imposto os, para mim ridículos e intragáveis(***), pré avisos mediático-jornalísticos de risco de incêndio, quando eis que tendo esses pré avisos começado no corrente 2018 a impor-se, se bem recordo a partir de finais de Junho, curiosamente como algo pouco comum, esses mesmos avisos começaram logo a centrar-se no Sul de País (Alentejo e Algarve) _ digo eu, como se em todos os restantes e transactos anos o Alentejo e Algarve não fossem potenciais alvos de incêndios florestais(!?...). E o facto é que tão curiosa, irónica, paradoxal e precisamente tem sido no Alentejo (Estremoz, Mourão, etc., ...) e mas em especial no Algarve (Monchique) onde no corrente ano (2018) têm ocorrido quantitativamente mais e/ou qualitativamente mais graves incêndios florestais, precisamente após o início dos mediático-jornalísticos avisos de risco de incêndio centralizados no Sul do País, dalgum modo e uma vez mais a confirmar a regra que eu venho a referir desde há muito, que é a de que os mediático-jornalísticos pré avisos de risco de incêndios terminam irónica, paradoxal e curiosamente sendo mais um pré anuncio de efectiva concretização de incêndios do que uma prevenção desses mesmos incêndios _ são os factos que o dizem, eu apenas estou a interpretar/relatar os factos.

(**)... bem sei que por um lado o interior rural tem vindo a ficar humana (agro-pecuariamente) abandonado/desertificado, logo com abandono dos terrenos rurais à flora selvagem, mas não menos verdade é que, também no interior rural, durante as últimas décadas foram enterrados milhares de milhões de €uros (comunitários) em projectos agro-florestais, não só pró plantação como pró tratamento (limpeza) florestal; ainda que por outro lado se tenham também vindo a impor umas ditas de alterações climáticas, com consequências práticas ao nível de fenómenos atmosféricos extremos, ainda que no entanto e ao menos no meu próprio meio século de vida, sempre recordo ter havido Verões quentes e secos, mas nas minha primeiras duas décadas de vida nem de perto nem de longe, em muitos casos e regiões sequer em absoluto haviam os recursos materiais, humanos, mediáticos, tecnológicos, etc., etc., etc., pró prevenção e combate a incêndios florestais, mas irónica, paradoxal e curiosamente tão pouco haviam de perto ou de longe os quantitativa ou qualitativamente graves incêndios florestais que há de há cerca de duas décadas e meia a três décadas a esta parte _ de resto nas minhas, cerca de, duas primeiras décadas de vida os agora designados de incêndios florestais, que à altura eram simplesmente incêndios eram tidos como algo mental, cultural e em resumo absolutamente anormal, excepcional e tão natural quanto imediatamente a combater, mesmo sem bombeiros, menos ainda se com meios aéreos e/ou tecnológicos como sistemas integrados de comunicações, aparatosos recursos móveis e computorizados, ditos de Protecção Civil e/ou ainda os inevitáveis e espectaculares recursos mediático-jornalísticos, etc., etc.,. Enfim mudam-se os tempos, mudam-se as culturas!...

(***)...de resto evito até assistir a noticiários televisivos, radiofónicos, etc., nesta fase do ano (Verão), por (já) não suportar nem os pré avisos de risco de incêndios, nem paradoxalmente a confirmação noticiosa de efectivos incêndios florestais. Ainda que duma ou doutra forma não possa evitar saber da existência desses mesmos pré avisos mediático-jornalísticos de risco de incêndio e paradoxalmente da subsequente confirmação mediático-jornalística dos próprios dos incêndios florestais, até porque há sempre um momento ou outro em que circunstancialmente não consigo evitar ver e/ou escutar mediáticos excertos noticiosos, aquém e além do que popularmente se vai passando de boca em boca.

Triste e lamentavelmente devastadora ao nível ambiental natural, além de sob muitos aspectos humanamente ridícula, indigna e degradante esta a da crónica, cultural, espectacular e industrialmente instalada realidade dos incêndios florestais ano após ano.

                                                                                           VB

quarta-feira, maio 16, 2018

Inocência infantil, ingenuidade juvenil, responsabilidade adulta...

Por minha original natureza própria, eu não gostava de futebol, nem de ver e nem de jogar. Mas pelo influente peso que o futebol tem na sociedade, o que se à altura da minha infância e juventude sucedia essencialmente ao nível masculino, com o passar do tempo tal influente peso foi-se até estendo transversalmente a toda a sociedade, inclusive unissexual. Sequência que de entre esse influente peso do futebol na sociedade, associado a uma minha, desde globalmente sempre, dificuldade de integração sócio-cultural, como por destacado exemplo ao nível da minha idade infanto-juvenil, relativamente ao fundamental e marcante contexto interpessoal, social e curricular escolar. Conjuntural sequência de cujo respectivo facto é que logo a partir da minha infância, para me sentir minimamente integrado socialmente modo geral e ao nível masculino em particular, mesmo que a iniciais duras penas, foi na prática do futebol que circunstancialmente fui encontrando essa mínima integração. A subsequente ponto que com o passar do tempo e das respectivas circunstancias levou a que a prática e a teoria do futebol, associadas à adepta simpatia por um clube, se tornou não só na minha maior e melhor forma de integração social, como até uma espécie de culto de vida própria em si mesmo e para mim. Pelo meio posso dizer que cheguei a sentir algum prazer, essencialmente interpessoal e social, mas também auto-didáctico na prática do futebol, ainda que tal jamais me tenha chegado a ser algo plenamente natural, ainda que por uma minha circunstancialmente crescente dependência da sua prática, esta me tenha inclusive chegado a ser algo "asfixiantemente" obsessiva, logo também por isso sofrível e dadas determinadas circunstancias até degradante e decadente para mim. Inclusive e numa base mais descritiva do paradoxo em causa, enquanto subjacente a mim, diria e digo que apesar de nomeadamente eu jamais ter jogado futebol federado e mas ter chegado a treinar num clube da primeira divisão de juniores, tudo de entre por natureza original própria eu não gostar de ver ou de jogar futebol, versos o facto de ter chegado a ser futebol-dependente, a ponto de não poder "asfixiantemente" passar sem ver e/ou sem jogar futebol, com mais tudo o que está de entre todo o paradoxo inerente enquanto da minha parte, incluindo congénitas fragilidades físicas que muito precocemente me limitaram e conclusivamente me impediram de continuar a jogar futebol, o facto é que pelo meio cheguei a ter uma auto-didáctica evolução técnica, que ao menos enquanto pude praticar futebol, mais ou menos incondicionalmente, inclusive com extensão à vida em geral, me serviu concretamente como literal positiva compensação face à minha positiva impotência interpessoal, social e curricular escolar, em que neste último caso acabei por fracassar redundantemente, a ponto de por si só traumática/depressivamente logo após eu ter sido forçado a deixar de jogar futebol, por limitações físicas próprias, com consequências em toda esta global sequência a ponto de, não só momentânea e circunstancialmente, como mesmo profunda e muito consequentemente eu ter chegado a sentir que não servia em absoluto para o que quer que positivamente fosse, aquém e além de para por exemplo algo esforçado, sofrível, rudimentar, no limite mesmo degradante e decadente; sequência a partir de que, apesar de e/ou até por tudo, durante décadas consecutivas e dalgum residual modo ainda actualmente salvou-se-me a noção/recordação de em directa sequência do nível de evolução técnico-futebolística própria que cheguei auto didacticamente a alcançar e que mesmo ao arrepio da minha original natureza própria tinha indefinidas potencialidades para continuar a evoluir, me ter servido para ao menos também potencialmente eu sentir que não fui e/ou não serei um literalmente positivo incapaz da e na vida. Sendo ainda que de entre tudo isso entrou circunstancial/providencialmente um outro factor que foi fundamental para mim, que foi o facto de, mesmo durante significativo tempo sem minha objectiva noção disso, eu ter passado a sentir tanto ou mais prazer de ler acerca de futebol, do que ou quanto praticá-lo. Seja ainda que quando jamais terminei de me encontrar plenamente no e com o contexto interpessoal, social e curricular escolar, designadamente com o prazer ou pelo menos com a necessidade de ler pela via escolar, curiosa e ironicamente encontrei esse prazer ou pelo menos essa necessidade por via do meu circunstancialmente crescente, se acaso mesmo apaixonado e pró dependente interesse pelo futebol; designadamente deixando de no limite comer, durante o horário do dia escolar, para poder adquirir jornais e revistas de futebol, logo a partir da infância e juventude. Curiosidade e ironia esta última que necessito referir aqui, porque por exemplo da mesma derivou duma ou doutra circunstancial/providencial posterior forma, também, esta minha subsequente necessidade/faculdade de escrever, inclusive como pró descompressivo modo de sobreviver a todo o meu subjacente desencontro com o genérico contexto sócio-cultural envolvente e mas também comigo mesmo e respectivamente com a própria vida.

Seja que a tudo o anterior, primeiro parágrafo, está subjacente toda a história da minha própria vida, que tendo prática e objectivamente pouco que contar, tem no entanto e até por isso interpretativa e subjectivamente muito o que se lhe diga. De todo o modo qualquer mais exaustiva descrição ao respeito e na sequência não cabe no presente contexto, em especial quando este se quer o mais sucinto possível, enquanto aludindo acima de tudo à evolutiva influência do futebol na sociedade, a partir da minha perspectiva própria ao respeito, no caso concreto por directa sequência do que ontem (15-05-2018) se passou na Academia do Sporting Club de Portugal(SCP) _ https://www.dn.pt/i/9343765.html _ sem prejuízo doutras façanhas mais ou menos graves, imputáveis a outros clubes e seus respectivos adeptos. Para com o que começo por dizer que:

_ Como já referido atrás, ainda que por minha original natureza própria eu não gostasse de ver nem de jogar futebol, no entanto para além da envolvente influência social pró futebol, a que por diversos motivos e razões eu não consegui resistir, até bem mesmo pelo contrário, para que na circunstancia eu aderisse à prática, à teoria e/ou ao seguimento do futebol como adepto, a partir da inocência infantil e/ou ingenuidade juvenil, foi ainda necessário eu auto-convencer-me de mim para mim mesmo que a prática desportiva modo geral era e é salutarmente benéfica para o corpo e para a mente, além de que a prática desportiva de actividades interactivamente colectivas como o futebol, era e é também salutarmente boa para a vertente interpessoal e social de cada qual, com respectivamente conjuntural extensão ao todo social. Por exemplo recordo que ao nível da básica prática de futebol de rua, enquanto eu infantil-juvenil, em que sendo nós próprios ao mesmo tempo praticantes e árbitros dessa prática, chegava-mos a discutir de entre pares, a existência ou inexistência desta ou daquela outra falta no jogo por parte duns ou de outros, mas por exemplo da minha parte não me sentindo bem com essas discussões, em causa própria, rapidamente percebi de mim para mim mesmo que perante dúvidas ou choques de perspectivas o melhor era dar a razão ao adversário e se eu queria vencer ou ser melhor para a próxima, salvo a redundância, o respectivo melhor seria procurar evoluir técnica, táctica e físicamente, aquém e além de que enquanto tal e naquele contexto o melhor mesmo nem era ganhar ou perder e/ou ainda ganhar por ganhar, mas sim interagir pessoal e socialmente com o máximo de natural prazer possível pela por si só interpessoal e social prática desportiva-futebolística inerente.  Sendo que estou a falar na universal prática do desporto pelo desporto, no caso do futebol pelo futebol e não na prática do desporto ou do futebol como veiculo de, no limite, ideologias radicais e/ou ainda veiculo de negócios multimilionários, no limite, desvirtuantes da essência desportiva.

_ Sequência ainda de que quando eu como adepto, pelo primeira vez assisti a um jogo de equipas profissionais, no caso ao nível dum Amora-Benfica, sob adulta companhia e patrocinado convite do meu tio Manuel..., lá pelo início da década de oitenta do passado século XX, tanto mais para uma criança como eu que provinha da província rural mais remota, uma das primeiras coisas que me impressionou foi a grande massa humana assistente, ali presente ao vivo e comigo como parte integrante, de resto do jogo em si mesmo acabei até por ficar com relativamente poucas recordações. Mas a partir de que outra coisa que me impressionou foi a significativa presença de agentes da autoridade, se bem recordo agentes da GNR, muitos a cavalo, o que mais uma vez para uma criança proveniente da província rural mais remota e até por isso também, humilde e obediente, tanto mais se não tendo passado ainda muito tempo após uma prévia ditadura política em que as autoridades policiais mais que fontes de positivo respeito eram mesmo fontes de imponente medo,  cujo na também minha respectiva inocências infantil cheguei a sentir-me mais intimidado pela presença das autoridades do que pela condensada massa popular; enfim, pelo melhor e pelo pior, eram outros tempos. Cujo nesta última acepção, por exemplo se aceitavam melhor ou mais naturalmente as derrotas desportivo-futebolísticas do que se aceitam actualmente as derrotas económico-futebolísticas e/ou ideológico-futebolísticas. 

_ E não, com o imediatamente anterior, não pretendo fazer a apologia de que antes é quer a bom, bem longe disso e sob muitos aspectos até bem mesmo pelo contrário, inclusive se assim não fosse eu não estaria agora aqui a escrever o presente, sendo que circunstancial/providencialmente depois de tudo e apesar de ou até por tudo o já escrito até ao momento, com mais tudo o que lhe está pré, pró e pós inerente da minha parte e do meio envolvente a mim, já na minha responsável e consequente vida adulta a escrita acabou, inclusive contra todas as expectativas de partida, impondo-se-me como minha maior, melhor, quando não mesmo única forma de expressão e de existência própria. Pelo que o que acima de tudo quero resumidamente dizer com tudo isto é que lamento profundamente que os discursos de certos dirigentes desportivos, pior se de Clubes de topo, tenham chegado ao baixo, pró conflituoso, estridente, inflamado e no limite mesmo ofensivo nível a que já chegaram; daí directa ou pelo menos indirectamente derivando também o que ontem mesmo se passou na Academia do SCP, por parte de adeptos face aos atletas e restante equipa técnica do próprio SCP; tal como de resto já outras vezes tem lamentavelmente sucedido de entre adeptos de clubes rivais com violência física, no limite mesmo com consequências ao nível de mortes. Tudo numa espécie de crescente bola de neve em que uma coisas leva a outra e outra a outra. Pelo que apesar de eu seguir cada vez menos assídua e actualizadamente o mundo do futebol, dalgum modo como que regressando cada vez mais à minha natureza original, o facto também é que no entanto e pelo meio aprendi a apreciar e a respeitar positivamente o futebol, com destaque para a própria prática desportiva (competitiva/profissional ou lúdica/amadora) dum modo geral, como para poder deixar de ficar indignado, chocado e em última instância até revoltado com a crescente, irracional e parece que já organizada violência no futebol/desporto.

_ Como ainda seja que ao invés de como eu pró salutarmente auto-concebia a prática e/ou o adepto seguimento da actividade futebolístico-desportiva, tendo por base a minha inocência infantil e/ou ingenuidade juvenil, tanto mais se enquanto eu de humilde ou mesmo de obediente origem e cultura provincial rural; vejo-me agora enquanto responsável e consequente adulto na contingência de ter de lamentar profundamente o que se está a passar ao nível, no caso concreto do futebol e mas também do desporto interno modo geral, acima de tudo o dito de futebol-desporto profissional ou de alto nível, que como tal e sob diversos aspectos é cada vez menos uma salutar referência para quem quer que seja, a começar e terminar por e para com as, mais ou menos, inocentes infâncias e/ou ingénuas juventudes actuais. Sendo que no caso concreto eu tenho adorados e adoráveis sobrinhos, inclusive e para o caso concreto, adeptos do SCP, que gostaria em absoluto não tivessem de viver, mesmo que de fora, a todos os títulos lamentáveis circunstancias como as presente.

_ Ah! E mas muito concretamente ainda, se dependesse de mim terminava duma literal vez por todas com essa aberração que são as designadas claques clubísticas organizadas, essencialmente constituídas por gente abovinada, que quando em respectiva manada necessitam constantemente de "pastores" _ vulgo musculadas forças policias _ e se acaso literalmente de cães para se poder controlar a bovinada. No fundo pura, dura e agressiva indignidade humana. Por exemplo nunca mais esquecerei o sucedido, salvo erro num jogo entre o Sporting Clube de Portugal e o Futebol Clube do Porto, em que os adeptos duma das equipas, na ânsia de ofenderem os jogadores da equipa adversária, se acabaram massivamente debruçando num varandim do estádio, levando dito varandim a ceder e com isso a fazer, se bem recordo, algum morto e seguramente diversos feridos, de entre ligeiros, médios e graves, sendo que no rescaldo do momento um dos próprios protagonistas que sobreviveu com ferimentos ligeiros culpava a policia por esta última não estar naquele local e naquele momento para evitar aquela tragédia; disse logo eu na altura a reitero indefinidamente que, como se a polícia pudesse estar em todo o lado e na divida proporção, tanto mais quando naquelas circunstancias o que acima de tudo aquele adepto sobrevivente estava a passar era uma declaração de inépcia a si mesmo e a todos os seus pares que naquele momento irracionalmente o acompanharam, pois que antes, durante e após o ocorrido deviam ser aqueles mesmos adeptos a saber medir as consequências do seus actos e a respectivamente assumir as correspondentes responsabilidades próprias inerentes. Incluindo, a partir daí, adeptos que já entretanto já se mataram de entre si, como no caso de benfiquistas sobre sportinguistas. Em qualquer caso sendo claro que onde há muita gente junta, tanto mais se em contexto competitivo podem sempre ocorrer incidentes e até por isso em determinados casos, como em competições de futebol, seja exigida logo à partida a preventiva presença de corpos policiais e/ou de segurança modo geral, agora que seja recorrentemente necessário todo um "batalhão" de corpos especiais das forças de segurança com a (quase) exclusiva dedicação a controlar a irracionalidade dum bando de mentes bovinas, salva a ofensa para os bovinos propriamente ditos. É duma crescente, lamentável, irresponsável e indignificante lástima humana, a que no caso a própria racional, sensata, equilibrada e condigna responsabilidade humana tem de colocar cobro a mais curto, médio ou longo prazo, sob pena de caso contrário a própria sociedade dum modo geral se passar a confundir, senão activa, pelo menos passivamente com a bovinada inerente _ que desde já e em directa sequência do sucedido ontem em Alcochete é a própria imagem do País, ao menos do País dito de desportivo, que fica positiva e condignamente em causa!       

VB

quarta-feira, março 28, 2018

Porreirismo

           Numa sequência de auto-gestão pessoal e existencial própria da minha parte, tendo por base a realidade da vida, a partir de vivencialmente me ter habituado a colocar tudo e todos positiva, coerente, sociocultural e existencialmente em causa, a começar e terminar por mim mesmo, cujo qualquer meu processo de aprendizagem de vida e de viver se passou a basear na minha própria vivência prática e/ou na minha contemplativa observação da prática vivência do meio envolvente a mim, tanto mais se com este último referente, influente e consequentemente para com e sobre mim, o que em qualquer dos casos à cautela me levou a tender auto isolar-me e/ou a passivizar-me prática, interactiva e funcionalmente o mais possível. Logo a seguinte história é paradigma do que podia e pode, tal como de resto levava e leva a que eu tende-se e tenda a evitar o mais possível a vida social, ainda que a partir do que reflexiva, contemplativa, meditativa e por si só auto-gestionadamente vou aprendendo de entre minha vivência própria e a minha observação da vivência envolvente a mim, de qualquer modo e em qualquer dos casos com exemplificação na seguinte história, também pode ser uma das portas que me traga ou leve a reentrar na vida social a um nível transversalmente positivo para mim e para o meio envolvente a mim, em qualquer caso a partir de mim e mas com base no exterior a mim e/ou vice-versa. Já agora devendo eu acrescentar que o factor porreirismo do titulo acima, é um factor, mais ou menos, socioculturalmente transversal, aquém e além de meras situações de transito automóvel, como a que está na base do que porreirisitamente se segue:  

           Há já uns anos, numa saída nocturna com um amigo pessoal, estando eu com o meu carro, chegados ao nosso destino estacionei o carro em local de estacionamento paralelo ao sentido da via (rua) urbana, enquanto do outro lado também havia estacionamento automóvel e mas perpendicular ao sentido dessa mesma via (rua). Tudo isto na proximidade de diversos estabelecimentos comerciais, ditos de comes e bebes: restaurantes, cafés, pastelarias, bares. Sendo que antes mesmo de eu e o amigo que me acompanhava entrarmos em qualquer dos estabelecimentos em causa, acabamos por dar de caras com mais dois amigos comuns, que com relação a mim eram mais conhecidos, ainda que enquanto amigos do amigo que me acompanhava, por assim dizer: amigo de amigo, meu amigo é! Cujos esses outros dois amigos saiam precisamente dum dos estabelecimentos comerciais em causa, como seja que os mesmos iam, enquanto nós chegávamos, por isso tendo entre os quatro ficado a conversar uns minutos em plena rua, na proximidade do estacionamento, vulgo a poucos metros de onde eu deixara o meu carro estacionado e com respectiva vista directa para o mesmo.

            Quando eis que precisa e paralelamente a coincidir com a anterior sequência, saiu um senhor dum dos estabelecimentos em causa, cujo esse mesmo senhor estava não só alcoolizado, como mesmo e acima de tudo estava obviamente embriagado, pois que a mais ou menos cada passo em frente dava dois para os lados. Pelo que numa primeira instância sequer me passou pela cabeça que o senhor fosse conduzir um automóvel. Mas no caso não só ia e foi conduzir um automóvel, quanto esse automóvel estava no estacionamento perpendicular à via, precisamente na justa direcção do meu próprio carro estacionado no lado inverso da via e paralelo à mesma. Pelo que quando me apercebi que o senhor ia conduzir o carro estacionado directamente perpendicular ao meu, recordo de ainda ter dito algo como: _ “o melhor será eu tirar o carro dali!”; mas logo e pelo menos um dos amigos disse algo como: _ “não vale a pena tirares o carro, porque esse _ referindo-se ao senhor embriagado _ está habituado a conduzir bêbado, por isso já não bate nem numa parede!”, pelo que tão renitente quanto estupidamente acatei a observação de ao menos um dos meus interlocutores, com dalgum modo aprovação dos restantes. E digo estupidamente, também porque precisamente o senhor embriagado ao arrancar com o seu carro em marcha a trás a fim de sair do estacionamento perpendicular à via, sem fazer a mais mínima mudança de direcção e nem travar, acabou por ir directamente embater no meu carro estacionado no outro lado da via. E como se isso não bastasse, talvez porque o senhor condutor embriagado pensasse que nenhum de nós ali presentes era dono do carro em que batera, logo procurou arrancar já em marcha frontal, só que o seu próprio estado de embriagues não o deixou ter a suficiente reflexa desenvoltura, o que associado ao facto de eu estar muito próximo, me levou a correr e bater-lhe no tejadilho do carro para que o mesmo parasse. E assim foi, o senhor parou e tendo deixado o carro mal estacionado/parado encima da faixa de rodagem, perguntou: _ o que se passava? E eu correspondi-lhe de imediato, com algo como: _ “o estado de bebedeira é assim tanto que nem se aperceba que bateu no carro alheio?!. O senhor resmungou algo, que já não recordo, mas acabou por sair do carro, tendo então eu, o próprio senhor condutor embriagado e mais os meus três amigos, nos dirigido ao meu carro a ver o estrago produzido pela batida. Que a bem da verdade, ao ser o meu carro da altura um rijo Fiat127 Super, com apenas duas portas e tendo a pancada sido precisamente na extremidade (batente) entre onde começava e terminava a porta do condutor, acabou por amolgar, mas não o suficiente como para que por exemplo a porta tivesse deixado de abrir ou de fechar. Mas eu não pude deixar de dizer/perguntar: _ “então e agora como é que se resolve este problema?!”, ao que o senhor embriagado, apesar de todas aquelas testemunhas do ocorrido, aludindo à amolgadura na porta se voltou para mim e disse: _ “isso se calhar já estava assim!”. Não tendo sido algo que eu ouvisse sem de imediato corresponder com: _ “aí o senhor dá uma pancada de todo o tamanho em carro alheio, perante várias testemunhas, dando a entender que não se apercebeu de bater e quando confrontado com a realidade, armado em esperto, ainda me está a tentar desmentir; pois então resolvemos já o problema!”. Cuja esta minha última observação correspondeu a eu pegar no telemóvel para ligar à autoridade policial local (GNR). Só que aqui entraram os meus três amigos e interlocutores originais, dizendo-me mais insistentemente dois deles, referindo-se ao senhor condutor embriagado, que eu conhecia apenas de vista: _ “é pá, deixa lá o tipo, que ele é emigrante e está a dias de ir de novo, se bem recordo, para a Suíça.”, mas até porque entretanto quem tinha uma pancada no carro, derivada da bebedeira alheia era eu, ainda repliquei com argumentos como: _ “pois se assim é, o senhor é que devia ter o cuidado de ser ele a procurar evitar problemas!”. Mas os meus amigos insistiram: _ “deixa-o lá, afinal de contas a amolgadela da porta tão pouco é muito grande e se vais fazer queixa dele lixas-lhe a vida!”. Enfim, um certo complacente e no limite mesmo ridículo ou irracional porreirismo, que inclusive se costuma taxar de porreirismo nacional. A que no caso eu acabei por aceder, desde logo com meu prejuízo material próprio. Mas o pior nem foi o meu prejuízo material derivado da amolgadura no carro, que de resto ficou para enquanto restante vida do carro, pois que o pior veio imediatamente após eu ter deixado o senhor condutor embriagado ir embora, a conduzir no respectivo estado de óbvia embriagues em que estava. 

            Como seja que a partir daí, até por numa base auto-gestiva da minha parte, em sequência de me ter habituado a colocar tudo e todos sociocultural e existencialmente em causa, a começar e terminar por mim mesmo, cuja minha verdadeira aprendizagem da vida e de viver se processava e ainda processa com base na mais crua, dura e quente ou fria realidade da própria vida, com tudo o que objectiva e subjectivamente isso seja ou signifique, designadamente de entre mim e o meio envolvente a mim, também respectivamente e ao menos numa primeira instância, devo agora confessar que à altura e naquelas circunstancias fui mais que suficientemente simplista, ingénuo, por si só ridícula e irracionalmente porreirista _ vulgo porreiristamente correcto _ ao ter deixado o senhor condutor embriagado seguir viagem sem ter eu chamado a autoridade policial e/ou então sem eu tomar alguma medida própria, como por exemplo forçar o senhor a ir para casa de táxi, em troca de eu não chamar a autoridade policial. Pois que se num primeiro momento, enquanto eu instado pelos meus três amigos/interlocutores originais em associação a minha torpeza interpessoal e social, acabei por deixar o senhor condutor embriagado seguir viagem, tão pouco foi necessário mais do que um dois ou três minutos após para que eu caísse numa realidade mental/consciente própria, que foi auto colocar-me a hipótese do senhor condutor embriagado acabar por poder ter algum acidente no percurso até sua casa, para onde alegadamente seguiu viagem sob efeito do álcool. Pior ainda se esse possível acidente tivesse graves consequências pessoais e humanas para o próprio, mas infinita e diria mesmo indescritivelmente pior ainda era a hipóteses do senhor ser causador dum possível acidente que envolvesse graves consequências para terceiros, no limite para uma família inteira, o que como todo/as duma ou doutra forma sabemos já tem acontecido, em absoluto mais do que o devido. A partir de que, vivendo o senhor embriagado a cerca de dez minutos em carro em velocidade normal/legal, a partir do local de onde eu o deixara seguir viagem, também e enquanto não passou pelo menos uma hora, sem que eu visse passar a autoridade policial e/ou as autoridades sanitárias, em qualquer dos casos assinalando marcha de emergência, com possibilidade disso suceder derivado a possível ou efectivo acidente automóvel provocado pelo condutor embriagado em causa, também durante pelo menos essa primeira hora consecutiva foi como se repetidas injecções de gelo me percorressem as veias, a espinha dorsal e/ou sem que a minha cabeça conseguisse pensar em algo mais ou melhor _ que neste último caso bem mesmo pelo contrário, quanto mais promissoramente animador era o ambiente envolvente a mim naquela momento, tanto mais mal eu me sentia comigo mesmo.

            Felizmente que nessa mesma noite nada mais de anormal se passou, desde logo ao nível de trânsito local. Mas o mesmo senhor condutor embriagado que eu, porreiro, deixara insensatamente seguir viagem naquela noite em que o mesmo batera no meu carro, salvo erro, cerca de meio ano após, acabou esse mesmo senhor condutor por falecer num respectivo acidente automóvel, no mesmo percurso de entre a sua residência e o local de onde naquela prévia noite eu o deixara seguir viagem. Que sem prejuízo da infelicidade do próprio, tão pouco posso deixar de acima de tudo dizer: felizmente que, mesmo já não me envolvendo directa ou indirectamente a mim, nesta segunda ocasião o senhor tão pouco embateu em nenhum outro veiculo com seus respectivo/s ocupante/s. Levando-me conclusivamente a crer que o meu absurdo porreirismo de uns meses antes não aqueceu, nem arrefeceu para o violentamente triste destino final daquele senhor; salvo que se na primeira ocasião eu tivesse de facto assumido a anti-porreiraça medida, mais drástica, que teria sido eu chamar a autoridade policial, em directa sequência daquele senhor ter embatido no meu carro por inerência do seu óbvio estado de embriagues, quiçá uns meses após o mesmo eventualmente estivesse com a carta de condução legalmente apreendida e como tal não teria falecido no posterior acidente em que de facto faleceu!? Ainda que isso tão pouco fosse garantia do senhor mais tarde ou mais cedo acabar mesmo por falecer de acidente automóvel, eventualmente numa posterior ocasião face aquela em que efectivamente faleceu com até possível envolvimento doutros veículos e seus respectivos ocupantes; como de resto todos que conduzimos estamos sujeitos a que nos aconteça, bater noutros ou ser batidos por outros, só que uns procuramos o mais possível evitar a concretização de tal possibilidade, enquanto outros parece que procuram antecipar o mais possível essa mesma concretização, cujo pior mesmo é quando isso envolve terceiros, no limite mesmo inocentes famílias inteiras, onde então o porreirismo só sabe pseudo-benévola e moralmente lamentar a sorte ou no caso o azar dos acidentados!   

VB 

Nota: Tudo o anterior ocorreu-me em directa sequência duma situação actualmente vigente, acerca da que até pela sua ainda parcial vigência actual a não devo expor aqui, mas que por exemplo da minha parte está, positivamente, nos antípodas do porreirismo descrito acima. Seja que se actualmente estou a ser "porreiro" é por confrontar as pessoas positiva e construtivamente, ao invés de as deixar errar sucessiva e/ou agravadamente, sem que em qualquer dos casos eu faça ou diga consequentemente o que quer que seja, por receio de "magoar" ou "prejudicar" outréns, quando não raro essa/es outréns já se estão a prejudicar a si mesma/os, com consequentes reflexos no exterior, no caso concreto em e sobre mim.                   

terça-feira, março 27, 2018

Objectivo tocar/chocar, (pró) positiva/reflexivamente...

Antes de mais, como introdutória síntese de tudo o que escreverei de seguida, vou transcrever uma frase que não recordo se escutei ou se li, há já muito (anos), mas que de qualquer forma e tal como à altura, na respectiva medida em quea mesma continue a fazer sentido para mim e assim contextualmente se justifique, como no presente momento, também a repetirei vezes sem conta, desde logo pelo seu impacto sob e sobre muitos aspectos coincidente com a realidade concreta da contemporaneamente corrente existência humana a nível planetário, cuja essa frase foi e é: _ "a humanidade é o cancro do planeta". Face ao que não querendo ser dramático e muito menos profeta da desgraça, da minha parte e muito resumidamente a essa frase começo por acrescentar que há tumores _ vulgo cancros _ tão benignos e malignos quanto curáveis e incuráveis, restando saber até que ponto o planetário cancro humano é ou será genérica e conclusivamente mais benigno ou mais maligno e curável ou incurável!? Sendo que no que da minha parte depende e depender, em nome do e para com o mais vitalmente transversal e intemporal bem planetário e/ou universal, logo também para o (meu) próprio bem pessoal e humano, procurarei tal como desde há muito (décadas) a esta parte auto-gestionada e objectivamente procuro ser um tumor humano benigno e/ou curável.

A partir de que ainda que não seja simples, nem fácil escrever acerca de assuntos como o que segue, que no fundo é acerca das alterações climáticas e da genérica degradação ambiental global, inclusive no que as alterações climáticas e a genérica degradação ambiental global se confundem, interligam e influenciam, com as suas respectivas causas e consequências, que mais que intuíveis, são também em grande comprovável medida de origem humana; logo respectivamente e quiçá com acréscimo nada fácil, nem simples é ainda eu escrevê-lo da mera perspectiva pessoal e extra cientifica em que e como eu o faço; salvo que, ao menos, com base no (meu) senso comum eu tenha desde sempre sentido, intuído ou antecipado coisas que na actualidade redundam precisamente no que se designa como constatáveis alterações climáticas e genericamente crescente degradação ambiental global; só que também durante esmagadora parte da minha vida, como seja desde genericamente sempre e até ao presente momento esses meus sentimentos, essas minhas intuições e/ou constatações tenham estado e em grande medida continuem a estar ao arrepio do genérico contexto sociocultural, civilizacional e existencial humano corrente e envolvente. Pelo que também durante esmagadora parte da minha vida, tanto mais se a um nível meramente pessoal e em especial se a partir dos meus princípios socioculturais, familiares e existenciais essencialmente humildes e obedientes, me vi dalgum modo relegado para mera insignificância própria face ao meio envolvente e a espaços até mesmo opressivamente relegado para o (auto) silenciamento, vulgo para a introversão, do meu inerente pensar. sentir, intuir e/ou constatar próprio. Só que como cada vez mais a realidade me vem dando razão, também cada vez mais erguerei a minha voz, regra geral e tal como no presente momento via escrita, mas se quando acaso também cada vez mais o farei de viva voz perante quem quer que e onde indefinidamente seja, para designadamente dizer que:

Com base na correspondente temática das alterações climáticas e da genérica destruição do meio ambiental global, aqui em causa, incluindo todas as necessárias matizações descritivas na medida em que estão quantitativamente muitos e qualitativamente diversos, incluindo subtis, complexos e/ou contraditórios factores em jogo, se pode respectiva e subsequentemente (d)escrever todo um mundo de causas, efeitos e consequências, que desde logo eu gostaria e de resto espero algum dia vir a desenvolver um mais ou menos longo e (pró) descritivamente prático ou documental raciocínio ao respeito, mesmo que e/ou até porque com mera base na minha experiência própria e/ou na minha observação do meio envolvente. Mas para já e sem incontornável garantia do anterior, oferece-se-me por si só e de momento dizer que quando a generalidade do zé pequenino ou pelintra, como eu, está ou esteja em substancial medida predisposto a subjugar-se a qualquer tipo de pseudo superior interesse, como designadamente o mais genérico interesse sociocultural de básico fundamento materialista/consumista, ainda que pela parte do zé pequenino tão só em nome de sobreviver um pouco mais e/ou de se viver cada vez um pouco melhor, mesmo que em qualquer dos casos às custas da destruição do planeta, até porque o tão só sobreviver um pouco mais e/ou viver cada vez um pouco melhor numa sociedade/civilização de fundamento essencialmente materialista/consumista, só pode coincidir com sobreviver um pouco mais e/ou viver cada vez um pouco melhor às respectivas custas de hipotecar o futuro próprio e/ou das futuras gerações humanas. Sendo que conheço eu muitos zés ninguéns e/ou pelintras, no masculino e no feminino _ vulgo comuns e genéricos humanos _ equivalentes a mim que quando não estão, refira-se por genérica norma legitimamente, a fazer pela sua mais básica subsistência pessoal ou familiar própria, de resto e até para alegadamente compensar a dureza da subsistência pessoal ou familiar própria, o que regra geral mais querem é comer e beber, vulgo consumir o mais quantitativa e qualitativamente possível _ ao nível materialista bem entendido _ de qualquer modo sem se importarem uma pevide com isso das alterações climáticas ou da degradação do meio ambiente natural, se acaso até bem pelo contrário, inclusive e no limite consumindo ainda um pouco ou mesmo muito e crescentemente mais com receio que o mundo se acabe no momento seguinte _ como seja sustentando cada qual o cilindro materialista/consumista global e se acaso ainda se achando cada qual muito inteligente, muito na moda e/ou muito sociocultural e civilizacionalmente bem integrado, o que nestes dois últimos casos até talvez ou mesmo seguramente tenham(os) razão, mas já ao nível da mais transversal inteligência humana, vital ou universal!!!???

Com ressalva das devidas excepções que estarão mais ou menos perto ou longe da norma, de resto digo eu: triste bovinada humana esta que sequer é capaz de se colocar em causa a si mesma, nem mesmo quando se está a auto destruir a si própria, senão directa, pelo menos indirectamente através da destruição do próprio planeta, por via do cego consumismo materialista e da respectiva cega destruição de todos os recurso naturais globais, mais das vezes ou mesmo por norma em nome dum global ciclo de riqueza material controlada por cada vez menos indivíduos humanos. Ainda que uma maior e mais equitativa (re)distribuição desse global ciclo de riqueza material global, enquanto da mera perspectiva materialista/consumista seja ainda pior para o próprio planeta do que essa mesma riqueza concentrada em cada vez menos humanos; é que ao menos neste último caso sendo cada vez quantitativamente menos os com grande capacidade materialista/consumista, também são quantitativamente menos a consumirem em grandes quantidades; salvo que aqui nasça outro grande problema que é se e/ou quando estes últimos cada vez quantitativamente menos e mas com cada vez quantitativamente maior poder material/consumista e respectivo poder politico/social, sejam os grandes respectivos mentores e/ou pelo menos os grandes interessados em duma ou doutra manipuladora forma preservar e até aumentar o sociocultural e civilizacional ciclo materialista/consumista, colocando duma ou doutra forma a restante e não raro bovina humanidade ao seu serviço, mas ainda assim e salvo o pleonasmo, quanto menos resta para os quantitativamente maioritários restantes mais estes últimos necessitam consumir o pouco que resta dos primeiros. Enfim, duma ou doutra forma, enquanto instituído como genericamente fundamental culto humano globalizado, o ciclo materialista/consumista parece ser infinito, salva a finitude material e multifacetada/vitalmente interdependente do próprio planeta.

Resumida momentânea conclusão de que não por desespero e nem por pessimismo, mas sim por precaução e por realismo, tendo por base tudo o escrito imediatamente atrás, por acrescida derivação da minha vivencial experiência, da minha observação do meio envolvente ou da interacção com este último, incluindo o que diz a história humana e/ou ainda por minha inata perspectiva própria, neste último caso baseada essencialmente no (meu) senso comum digo eu que: não num futuro próximo ou remoto, mas já com base no presente momento da história humana e planetária ou vice-versa, enquanto com o ser humano como dono e senhor do planeta, respectivamente a própria humanidade e a restante interdependente biodiversidade vital planetária só terão futuro a médio ou longo prazo, pelo menos de alguns séculos mais, se por exemplo e por respectiva inerência de com todas as consequências dai derivas a própria humanidade tiver a capacidade, a coragem, por si só a inteligente/racional dignidade de se (auto)colocar o mais generalizada e transversalmente em causa a si mesma(*), no caso concreto com base na sua (nossa) actual, tal como desde há muito e parece que cada vez mais voracidade materialista/consumista, enquanto esta como grande norma sociocultural e civilizacional humana global vigente; pois que a meu ver e sentir, tudo o que mais resta é um qualquer grande cataclismo natural e/ou humano, como respectivamente seja que as próprias alterações climáticas, com sub ou sobrejacente generalizada degradação ambiental global e/ou então que até também pelo anterior algum globalmente grande e generalizado conflito humano, que em qualquer dos casos dizime(m) massivamente, pelo menos, uns largos milhões, quiçá "idealmente" de entre um a dois terços da humanidade, tendo por base o nível quantitativo e qualitativo humano já actual _ e não, não me estou a auto propor como um dizimador, mas tão só a assumir-me como um mero ser humano mais a ser potencialmente dizimado como à partida comummente qualquer outro _ em nome de que os restantes humanos e/ou naturais seres viventes que cá fiquem tenham ainda alguma possibilidade de futuro. É que no momento actual em que ao nível quantitativo a população humana já ultrapassava o sete (7) mil milhões de almas e continua a crescer imparavelmente a nível global, com o ainda adicional problema humano desse crescimento populacional suceder de forma desequilibra entre diversas latitudes e culturas humanas globais, como seja ainda em que ao nível qualitativo uns lutam para mera e basicamente sobreviver apenas mais um momento, outros lutam por viver cada vez um pouco """melhor""" e outros para ser cada vez mais ricos e poderosos, em qualquer dos casos e salvo as devidas excepções, que na circunstancia são mesmo excepções, de resto e numa base essencialmente materialista/consumista fazendo-o (quase) todos e cada qual a que custo seja, desde logo a que custo seja para o próprio planeta comum a todos, neste último caso aquém e além de raças, de credos e/ou de ideologias humana/os, mas incluindo sim todas as múltiplas espécies viventes, que duma ou doutra natural forma são interdependentes umas das outras, conformando como tal toda a interligada e multi-diversificada vida global, de que deriva e depende a (minha) própria e por si só multifacetada humanidade. Em suma por vivencial experiência própria, em associação ou dissociação à minha mínima observação do histórico ou contemporâneo meio envolvente, cheguei ou vou chegando à respectiva conclusão de que ou temos a reiterada capacidade individual e genericamente humana de nos colocar-mos a todos e a cada um de nós em causa, já seja sociocultural e civilizacionalmente de cima para baixo, de baixo para cima, transversalmente de entre todos e cada qual ou por si só e acima de tudo da parte de cada qual por e para consigo mesmo, em qualquer caso a partir desta nossa contemporânea voracidade materialista/consumista, designadamente auto questionando-nos acerca do que, como, porque e para que consumimos, por si só e/ou face às limitações materiais do próprio Planeta e da Natural bio-diversidade planetária; pois que de resto o que, salvo o pleonasmo, cada vez mais nos resta é mesmo estarmos todos sacrificadamente condenados às nossas próprias, pseudo inteligentes e racionais, mãos humanas, por via de destruirmos o próprio planeta, desde logo consumindo e/ou destruindo toda a multi-diversificada e interdependente vida contida no mesmo, em qualquer intermédio caso achando-nos alegre e materialista/consumistamente muito espertos!

VB

Complementos:

(*)... o que eu acho pouco ou nada provável, até porque se eu mesmo pudesse ter evitado colocar-me sistematicamente em causa a mim mesmo tê-o-ia evitado, mas ao ter crescido numa base existencial própria e em grande medida envolvente essencialmente instável, indefinida, incoerente, insegura, desestruturada, em suma vitalmente frágil, acabou levando-me a colocar tudo e todos em causa, a começar e terminar por mim mesmo; a partir de que posso afirmar que cada qual auto colocar-se em causa a si mesmo, incluindo ou excluindo o meio envolvente, pode implicar e, salvo a imodéstia, da minha experiencial perspectiva própria implica mesmo um colossal e/ou revolucionário esforço mental e cultural por parte de cada qual, com correspondentes riscos ao nível de possível perdição identitária própria e no limite até de perdição vital, para em muitos casos com positivos ou vitalmente profícuos resultados apenas a médio-longo prazo; isto quando e enquanto a grande norma sociocultural e civilizacional vigente, para além de materialista/consumista e unilateralista/corporativistamente egoísta é em grande medida também imediatista e/ou com exigência de profícuos resultados para o curto-prazo _ tudo numa vertigem em que mais das vezes parece que somos meros seres irracionais e/ou como disse o Poeta (Fernando Pessoa): "O homem não sabe mais que os outros animais; sabe menos. Eles sabem o que precisam saber. Nós não.", in http://www.citador.pt/textos/o-homem-e-um-animal-irracional-fernando-pessoa. O que, digo eu, pode não ser literalmente assim, mas em muito significativa e substantiva medida é seguramente também como disse Fernando Pessoa, pois que salvo ao nível do mais básico instinto de subsistência que a humanidade comparte com os restantes seres viventes, de resto e por exemplo com extensão a muitos outros sectores materialistas/consumistas, repare-se na irracional vertigem materialista ou consumista humana associada designadamente às novas tecnologias, muito em voga, em que (quase) todos nos sentimos tentados a seguir, vulgo a adquirir, os últimos avanços em hardware e software, que basicamente são constantes e permanentes ou pelo menos com novidades a muito curtos ciclos temporais, em alguns casos ao nível de meros meses dentro duma mesma marca e/ou dum mesmo segmento de artigos electrónicos. Mesmo que mais das vezes com esses avanços a funcionarem pouco ou nada mais que como mera cosmética ou retórica de marketing por parte da industria transformadora e do comercio electrónica/o, pró correspondente aquisição materialista/consumista por parte do grande público, na justa medida desses mesmos continuamente efectivos ou pelo menos aparentes avanços, que ainda quando adquiridos pelo grande público, mais das vezes e em muitos casos a servirem para pouco muito ou nada que para sustentar o ego de mera vaidade pessoal e/ou de status social de cada qual, sem qualquer substantiva ou funcional utilidade prática, de maior. Que por um micro exemplo, enquanto gostando eu de fotografia, mas excluindo-me e mim mesmo pelo melhor e pior, digo que conheço pessoas a fotografar qualitativa, vulgo, substantiva e artisticamente muito melhor com básicos equipamentos (Compactos de 10 ou 12 megapixels) e se acaso até com equipamentos ditos de analógicos ou de fotografia química, do que outras pessoas fotografando com equipamentos Top (CSC ou Reflex, de entre 24 e 50... megapixels, além doutros múltiplos atributos tecnológicos), se acaso de ultima geração, sem já falar em todo o correspondente hardware e software necessário; ainda que aqui deva introduzir a intermédia ressalva de que tão pouco estou totalmente contra quem legitima e materialmente podendo, por respectiva inerência adquira equipamentos topo de gama, sejam fotográficos ou quais queres outros em qualquer outra área de actividade humana; agora que ao acelerado ritmo a que, ao menos aparentemente, evoluem esses equipamentos, pretender-se estar permanentemente na materialista/consumista aquisitiva vanguarda dessa evolução, pior se sem substantiva justificação profissional e/ou artística para tal, me leva como mínimo a duvidar da genérica sanidade mental humana inerente, desde a exploração das matérias-primas originais, passando por todas as transformações técnico-industriais e de transporte para com respectiva concepção e comercialização desses equipamentos, até naturalmente ao respectivo consumidor final. Enquanto tal sustentando tudo isso o vertiginoso ciclo materialista/consumista, com respectiva exploração e degradação de todos os recursos naturais, desde a extracção de matérias-primas originais até à respectiva produção de resíduos industrias, sustentando crescentes desequilíbrios ambientais, com ainda mais todos os respectivos desequilíbrios, por si só, civilizacionais ou existenciais humanos inerentes. De entre o que só consigo encontrar uma salutar salvaguarda, ainda assim meramente hipotética, para esta vigente e até mesmo crescente vertigem materialista/consumista humana, cujo essa salvaguarda é a de que esta vertigem evolucionista/transformista e materialista/consumista faça parte integrante dum dinamismo vital/universal, que incluindo e mas também transcendendo a própria humanidade, acabe por eventualmente contribuir para a planetária salvação humana e até por isso para salvação da interdependente biodiversidade natural e climática global, ao menos por alguns séculos mais. Inclusive enquanto salvaguarda esta última derivada do continuo dinamismo evolutivo da própria vida, dalgum eventual modo a coincidir com o contínuo dinamismo evolutivo da própria humanidade e das suas respectivas tecnologias, pelo menos onde essa evolução seja efectiva por si só e/ou face ao mais transversal bem vital/universal,  humano e extra humano. Devendo no entanto e de qualquer modo, em toda esta sequência, (re)lembrar-mo-nos de que todas e cada uma das prévias dimensões socioculturais e civilizacionais humanas, desde sempre e até ao presente momento, duma ou doutra forma e mais cedo ou mais tarde ruíram pela base, o que ao menos em parte imagino e entendo humildemente eu que devido a (também) se terem fechado demasiadamente em níveis socioculturais e civilizacionais, por si só político-ideológicos, religiosos e/ou genericamente existenciais muito herméticos, como uma espécie de verdade absoluta e definitiva, sem abertura a outras dimensionais perspectivas socioculturais/civilizacionais; no respectivo limite, fechando-se cada dimensão sociocultural e civilizacional em si mesma, no seu respectivo espaço e tempo, como tal em efectivos ou potenciais níveis vital/universalmente injustos, até porque a própria vida tal como a conhecemos e vivemos é multifacetada e está permanentemente em aberto, pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal. Ainda que para não me alongar indefinidamente, talvez deva concluir dizendo que a partir daqui, incluindo tudo o já descoberto e/ou feito e mas também tudo o infinitamente mais por descobrir e por fazer, pela (minha) própria humanidade, poder-se-á imaginar que nem todas as enciclopédias e mais todos os tratados já escrita/os e/ou a escrever chegarão para descrever tudo o que está em causa, ainda que o possam indiciar ou mesmo comprovar sob e sobre diversos aspectos!
                    
Mas olhe quem, naturalmente lendo tudo o transacto, chegou até aqui, tão pouco dê muita ou mesmo nenhuma importância ao mesmo, pois que afinal de contas, tal como sempre, continuo a não passar dum pelintra, dum zé ninguém, dum não cientista que não sabe o que diz/escreve, enfim um mero individuo humano nascido e criado na parvalheira rural, descendente duma família das mais humildes e obedientes de entre as mais humildes e obedientes, a partir duma base sociocultural e existencial original altamente estratificada e mesmo opressiva/repressiva, tudo num pequeno e se acaso por si só globalmente insignificante território nacional à beira mar plantado no extremo ocidental do continente europeu _ neste último caso com ressalva para quando os à partida mais pequenos e insignificantes acabem por poder fazer e por vezes fazendo mesmo em efectivo a, positiva ou negativa, que sempre se deseja positiva diferença de entre e/ou face aos maiores e mais significantes; mas mais especificamente ainda e já como minha história própria, sem ironias nem falsas modéstias, enquanto sendo eu auto reconhecida e confessamente um multiplamente redundante fracassado aos mais práticos e vinculativos níveis: interpessoal, social e curricular escolar; desportivo; profissional; em suma sociocultural e existencial geral; com apenas excepcional ressalva para esta minha pró positiva e vital auto resistência a tão múltiplo e sequencialmente redundante fracasso próprio; face ao que sem querer justificar este último com influências externas, no entanto tão pouco posso deixar de ao menos referir que, incluindo na sua respectiva devida e inversa proporção, esta minha e enquanto tal continuamente bem sucedida resistência a mesmo dito de múltiplo redundante fracasso próprio, com meu correspondente esforço de resistência inerente, em qualquer dos casos a suceder (também) por proporcional respectiva inerência dalgumas múltiplas e diversas influências externas a mim, por mais significativas ou residuais e mas em qualquer caso consequentes que estas me tenham sido e/ou sejam; isso sim comigo auto-gestionada, auto-critica e auto-exigentemente a renegar as piores dessas influências, em especial na medida em que em efectivo ou em potência eu mesmo me identifique com as respectivas, designadamente ao nível das mais incoerentes, da mais mesquinhas, das mais irracional ou perversamente gananciosas, por si só das mais objectiva, prática e funcionalmente cegas para a mais efectiva ou potencial multi-pluralidade da vida, no também efectivo ou potencial melhor e pior desta última, designadamente no que essa multi-pluralidade e seus efectivos ou potencias antagonismos tenha/m que ver com cada um de nós humanos; versos escolhendo eu as que creio serem as melhores referências e influências envolventes, em especial no que e como também em efectivo ou em potência eu me identifique com as mesmas, que como tais e/ou ao menos da minha perspectiva só podem ser positiva e globalmente coerentes de entre o paradoxo vital/existencial base e/ou ainda enquanto incluindo estas últimas transversais necessidades, preocupações e respectivas acções pró vital/universalmente globais e logo como tal também humanistas/naturalistas, como seja que se acaso não deixando de implicar o eu individuo, o eu família, o eu cultura, o eu profissão, o eu ideologia, o eu credo, o eu civilização, o eu regional, o eu nacional, por si só o eu humano, também está e vai muito aquém e além disso, até porque com toda a infinidade de efectivas ou possíveis intermédias dimensões, no limite inclui o literal inverso de todos e/ou de cada um desses meus efectivos ou potenciais eus pessoais e humanos inerentes, além de também todos os vitais/universais eus extra humanos _ cujo o (eu) individuo humano será tão mais vital/universalmente inteligente, quanto consiga considerar e respeitar todos os restantes eus humanos, além de todas e quais queres outras formas de vida (eus) extra humana/os, mesmo os de que inclusive e se acaso no limite (eu) me necessite defender pessoal ou humanamente, o que ao nível da vida extra humana implica toda a múltipla biodiversidade vital/natural, mas em que duma ou doutra forma, nesta última, eu mesmo pessoal e humanamente também me integro e de que dependo. De entre o que do mal, o menos que no meu individual caso me sinto ou mesmo constato, acima de tudo, um contínuo aprendiz da vida e de viver, sem especializações pré definidas e balizadas, mas sim com a minimamente necessária ou indispensável abertura à multiplicidade, diversidade, variedade, por si só infinidade de factores subjacente a cada (in)constante e (im)permanente presente momento, com seu efectivo ou potencial e especifico ou genérico melhor e pior inerente, em todo e qualquer lugar. A partir de que sem absoluto prejuízo de, desejavelmente pelo melhor e para o bem, eu continuar a desenvolver raciocínio nesta mesma base e sequência, no entanto e de momento deixo o presente e o transacto tal como se apresentam, ao correspondentemente reflexivo e/ou prático critério de cada qual, perante e para com o todo Vital/Universal, de que de resto neste último caso todos e cada um de nós seres viventes, humanos e extra humanos, somos interdependentes partes integrantes, pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal, ainda que, ao menos a nível planetário/terreno, com a preponderantemente esmagadora e decisiva (última) palavra/acção para o individuo e correspondente colectivo humano ou vice-versa! VB