Que por
destacado exemplo (afectivo, sentimental ou por si só sexual), confessaria aqui
que tive paixões por outras pessoas e constatei a paixão doutras pessoas relativamente
a mim, tanto circunstancialmente mais ou pior quanto tive alguma paixão por
quem estava apaixonado(a) por mim, mas a quem em qualquer dos casos não pude
corresponder plenamente. Seja que com algumas dessas pessoas ainda cheguei a
encetar algum tipo de relacionamento, mais ou menos pessoalmente próximo ou
intimo, tanto mais quando as paixões surgiram a partir dum já prévio e corrente
relacionamento ou contacto (inter)pessoal/social, mas doutras dessas pessoas nem
me cheguei a aproximar e a partir de determinada fase da minha existência nem sequer
permiti que as mesmas se aproximassem de mim ou que eu me aproxima-se das
respectivas _ sendo que nesta fase quando excepcionalmente me abri um pouco
mais ao exterior, o resultado foi quase sempre desastroso e em algum caso até
catastrófico(!); em última instância e por assim dizer a este disfuncional nível
afectivo, sentimental, sexual ou por si só interpessoal e social, em especial a partir de determinado momento da
minha existência passou a ser tudo em (referencial) nome da fidelidade ao
significado duma determinada pessoa em e para mim, enquanto significado este
último que por motivos próprios e envolventes me levou a um significativo ou
mesmo tremendo e inclusive maniqueísta conflito interno comigo mesmo, em
especial quando a partir duma determinada
sequência, por assim dizer, positivamente esforçada, sofrível, degradante e
decadente da minha própria vida eu me auto assumi a mim mesmo pela negativa e circunstancial/providencialmente
(auto) assumi essa outra pessoa como uma espécie de condensado ideal de tudo o
que e como mais positivo conheço e/ou me foi dado identificar como mais
positivo, sendo que inclusive no momento em que e como mais consequentemente
reparei na existência dessa pessoa me disse pela primeira vez e anti-natura de
mim para mim mesmo, relativamente a outro alguém e no caso com relação a essa
pessoa em concreto: não mereces que ela
veja em ti, algo positiva, atraente ou apaixonadamente equivalente ao que e como
vez nela _ com respectiva e reflexa extensão ao exterior modo geral! Escusado
será dizer que tão só por isso, com eclosão dum respectivo e subsequente conflito
interno entre o que negativamente passei a ser e/ou a significar em e para mim
mesmo, versos o que positivamente essa outra pessoa e o exterior modo geral era
e/ou passou a significar em e para mim próprio, enquanto meu conflito interno que
me roubava (quase) toda a respectiva disponibilidade
interior e pessoal modo geral, desde logo para com a interacção (afectiva,
sentimental, emocional, sexual ou pessoal e humana modo geral) com outrens, desde
logo a começar e terminar por e para com quem inspirava e sustentava a vertente
positiva desse conflito em que eu auto assumi a vertente negativa por e para
mim mesmo _ tudo isto sem lamechices nem falsas modéstias, mas sim e na sua
base com um significativamente profundo e por vezes até absoluto sentimento de
positiva impotência própria relativamente à vida.
Global
sequência, com tudo o que me trouxe à mesma, que respectivamente e por si só
levou a que durante significativos espaços de tempo, dalgum modo (ainda)
vigentes, eu tenha semi objectiva e/ou subjectivamente reduzido a minha vida
exterior e/ou interactivamente prática à quase absoluta nulidade ou passividade.
Creio eu que como melhor das hipóteses, me restou então uma forte dimensão
(pró) espiritual e/ou mesmo que contra todas as expectativas e evidências também
uma dimensão (pró) plenitude vital, sendo eu actualmente o resultado de tudo
isso, com máxima expressão prática no que e como por exemplo (aqui) escrevo,
aquém e além do que e como sou ou deixo de ser na vida (interpessoal, social,
cultural, laboral/profissional,...) prática e objectiva do e no dia a dia!
VB (12-01-2013)(*)
(*) Escrito a no passado Sábado (12) e só publicado hoje, subsequente, Terça-feira (15), entre outros possíveis motivos, porque desde logo em efectivo eu estava particularmente cansado, para rever e se acaso publicar com um mínimo de objectividade e responsabilidade própria o que original e espontaneamente escrevi no próprio Sábado (12). Sendo que para o escrever de origem bastou-me o espontâneo impulso derivado do que e como ao respectivo me trouxe!
(*) Escrito a no passado Sábado (12) e só publicado hoje, subsequente, Terça-feira (15), entre outros possíveis motivos, porque desde logo em efectivo eu estava particularmente cansado, para rever e se acaso publicar com um mínimo de objectividade e responsabilidade própria o que original e espontaneamente escrevi no próprio Sábado (12). Sendo que para o escrever de origem bastou-me o espontâneo impulso derivado do que e como ao respectivo me trouxe!
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