Pelo que se
acaso tendo e devendo eu agradecer a eventual positiva confiança por outrens depositada
em mim, para com determinadas responsabilidades, enquanto responsabilidades às
quais eu possa não conseguir corresponder positiva ou plenamente, também
respectivamente terei ou deverei pedir perdão por falhar com relação a essas
responsabilidades caso as assuma e/ou ainda se por renegar essas mesmas
responsabilidades logo à partida, neste último caso, até por em sequência de (já)
mais de quatro décadas de existência, eu saber mais ou menos objectivamente e
de antemão, não poder corresponder em pleno a certas responsabilidades
potencial ou aparentemente à minha altura(1), mas efectiva e objectivamente fora(2) do meu alcance, senão no imediato e momentaneamente, pelo menos a prazo e
continuadamente, tanto mais assim quando e por quanto essas responsabilidades
envolvam outras pessoas (interesses, perspectivas, critérios, necessidades, por
si só falhas ou conflitos, etc.), aquém e além de mim por mim mesmo. Tudo isto, em especial, quando e como se eu não existisse enquanto personalidade,
identidade e/ou vida própria, até porque devido a uma série de causas, efeitos e consequências (inter)pessoais, humanas, socioculturais, familiares e afins me habituei essencialmente a abstrair-me de mim mesmo e/ou de muita da realidade intrínseca e/ou envolvente a mim, mas que não deixando eu de existir de todo, na sequência tendendo semi objectiva e subjectivamente a absorver ou a assumir
e respectivamente a processar em mim as melhores
e piores referências e
influências externas, em qualquer caso como se de mim mesmo se tratasse, enquanto por positiva insegurança ou por prática
inexistência própria(s) tendendo a identificar-me com o positivamente pior e a procurar equivaler-me ao
positivamente melhor, em qualquer dos
casos envolventes a mim.
Seja que até talvez porque só rara e
pontualmente me senti integrando em algo Maior , como seja naquilo a que Vinicius de
Moraes(**) designou de Grande Vida e a
que eu mesmo uso chamar de Vida Universal; respectivamente e em regra sempre me
senti impotente e/ou mesmo esmagado quer pelo melhor quer pelo pior
inerente à vida. Sequência de que em regra e talvez como melhor das hipóteses,
na minha relativa pequenez humana e tanto infinitamente mais se pequenez
individual, restou-me então submeter-me à mais básica e imediata auto
subsistência, no fundo reduzi-me ao que e como eu podia objectivamente dominar,
como seja (quase) nada, ainda que e/ou até porque sem tirar de todo os olhos e/ou os sentidos da Grande Vida e da pró integração na mesma, desde logo
pelo e para com o seu melhor _ seja
e/ou signifique isso o que quer que seja e/ou signifique pessoal, humana, vital
e universalmente!
Sendo ainda que
e/ou até porque com tudo isto eu não esteja a renegar responsabilidades em
absoluto, inclusive porque desde logo e como constatável auto assumo a
responsabilidade da minha inerente existência enquanto tal _ o que de resto e
salvo a presunção, creio (já) não ser nada pouco, até por ser (quase) tudo em e para mim!
VB (13-01-2013)(***)
(*) Bem sei ou pelo menos imagino que
esta é uma perspectiva esquizofrénica, afinal de contas o patrão do meu actual trabalho encarregou-me (apenas) do que, quando e como me encarregou e nada mais!
(1)(2) Pelo meu recorrente voluntarismo, a minha abnegada entrega ou o meu passivo abandono, que não raro de forma esforçada e/ou sofrível e em qualquer dos casos a níveis de vida e/ou laborais/profissionais muito básicos e primários, pode chegar a dar uma imagem de mim e de minhas potenciais capacidades, que a níveis um pouco mais sublimes e/ou a médio e longo prazo não funciona como contínua ou coerentemente devido, inclusive porque a minha disponibilidade interior não é toda a que e como poderia ou deveria ser, pelo menos com relação a toda e a qualquer indiscriminada actividade vital e/ou laboral/profissional; até porque quando escrevo coisas como esta paralelamente à prática de actividades laborais/profissionais que não têm em absoluto que ver com escrita e muito menos com uma escrita intra e extra reflexiva, como esta que apesar de e/ou até por tudo vou executando, por si só de forma pró vital, sanitária ou subsistente!
(**) Que ao referir Vinicius de Moraes, como todos os Grandes Seres Humanos que em regra falam por toda a humanidade, diria que Vinicius disse em poucos palavras algo com que eu me identifico desde globalmente sempre, mas para o qual eu não havia encontrado objectiva e muito menos tão genial definição como Vinicius encontrou, quando este diz(disse): ..."A minha Pátria é a Humanidade" _ no caso, apesar de e/ou até pelas minhas origens territoriais (nacionais, regionais, locais, sociais, culturais, linguísticas, vivenciais e/ou existenciais próprias modo geral).
(***) Escrito originalmente no passado Domingo (13) e publicado apenas hoje, subsequente, Quarta-feira (16), basicamente pelos mesmos motivos inerentes ao anterior texto (Resultado).
(1)(2) Pelo meu recorrente voluntarismo, a minha abnegada entrega ou o meu passivo abandono, que não raro de forma esforçada e/ou sofrível e em qualquer dos casos a níveis de vida e/ou laborais/profissionais muito básicos e primários, pode chegar a dar uma imagem de mim e de minhas potenciais capacidades, que a níveis um pouco mais sublimes e/ou a médio e longo prazo não funciona como contínua ou coerentemente devido, inclusive porque a minha disponibilidade interior não é toda a que e como poderia ou deveria ser, pelo menos com relação a toda e a qualquer indiscriminada actividade vital e/ou laboral/profissional; até porque quando escrevo coisas como esta paralelamente à prática de actividades laborais/profissionais que não têm em absoluto que ver com escrita e muito menos com uma escrita intra e extra reflexiva, como esta que apesar de e/ou até por tudo vou executando, por si só de forma pró vital, sanitária ou subsistente!
(**) Que ao referir Vinicius de Moraes, como todos os Grandes Seres Humanos que em regra falam por toda a humanidade, diria que Vinicius disse em poucos palavras algo com que eu me identifico desde globalmente sempre, mas para o qual eu não havia encontrado objectiva e muito menos tão genial definição como Vinicius encontrou, quando este diz(disse): ..."A minha Pátria é a Humanidade" _ no caso, apesar de e/ou até pelas minhas origens territoriais (nacionais, regionais, locais, sociais, culturais, linguísticas, vivenciais e/ou existenciais próprias modo geral).
(***) Escrito originalmente no passado Domingo (13) e publicado apenas hoje, subsequente, Quarta-feira (16), basicamente pelos mesmos motivos inerentes ao anterior texto (Resultado).
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