sexta-feira, março 29, 2013

Básico Serviçal

             Mesmo que exista todo um outro potencial em mim, com correspondente conflito interno de que inclusive nasce, cresce e vive esta minha pró vital, sanitária ou subsistente expressão escrita; o facto é que por norma me assumo a um nível de básico e serviçal subsistente.

            Até porque aquém e além de todas as universais capacidades e/ou limitações humanas, o respectivo facto é que por mim pessoalmente vacilei a diversos níveis físicos desde muito cedo, dalgum modo desde sempre; racional, intelectual e/ou socioculturalmente sou o retrato do meu caótico e redundantemente fracassado percurso interpessoal, social e curricular escolar; laboral, profissional e/ou vivencialmente sou o que e como resta de tudo isto. Seja que não me restou, nem resta muito mais ou melhor (auto) confiança do que para como melhor das hipóteses me auto assumir a um nível bastante básico e/ou serviçal _ com tudo o que dentro de certos parâmetros este último tenha de vital e universalmente digno, ainda que no caso com prejuízo de qualquer minha outra eventualmente mais sublime, genuína ou natural potencialidade e expressão própria. Dalgum respectivo e reiterado modo com correspondente conflito interno de entre ser básico e serviçal subsistente e ter alguma que outra eventual potencialidade mais sublime. Levando-me ainda a uma, por assim dizer, vida dupla, desde logo de entre o básico e serviçal (auto) subsistente que em regra se limita a fazer o que subsistentemente não pode mais deixar de ser feito, não raro sob tutela alheia, sem dizer ou fazer o que quer que seja por iniciativa própria, versos este que por exemplo também no pró vital, sanitário ou subsistente limite tem de se expressar em e por si só, designada e paradigmaticamente como aqui se pode constatar.  

            Apesar de e/ou até pelo que, inclusive pela autoridade que me confere o facto de ir auto subsistindo em e mim mesmo e a muito do que e/ou de quem me rodeia, também baseado pelo que ou por quem mais me inspira (pró) positiva, vital e universalmente, na respectiva sequência me permite ser desde logo auto critico comigo mesmo, mas necessária e correspondentemente também critico com muito do que e de quem me rodeia, tanto mais se com relação a umas ditas de altas personalidades ou entidades que por norma têm responsabilidades e deveres sociais abrangentes e/ou públicos, designada e destacadamente ao nível político e/ou que por si sós e enquanto tais se armam numa espécie de salvadores da pátria, mas depois e conclusivamente só fazem m... e/ou tanto pior quando só se defendem a si mesmos e aos seus!...  

            Global sequência que justifica este meu Blog, como e enquanto tal. Já este meu presente texto deriva de por exemplo eu sentir ou mesmo constatar que por vezes as outras pessoas esperam mais de mim do que aquilo que eu acabo por dar, não necessária ou absolutamente porque, até por mim mesmo, eu não gostasse de corresponder a essas mesmas pessoas, em muitos respectivos casos e aspectos até bem pelo contrário, pelo que se não lhes correspondo é sim porque confessa e correntemente, até onde e como o posso auto entender, não tenho positiva ou absoluta confiança própria para mais nem para melhor, como ainda ontem sucedeu perante o patrão do meu actual trabalho, em que numa determinada situação eu senti por mim mesmo que poderia ou deveria ter correspondido ao mesmo duma forma muito mais pró positiva do que a forma passiva em que e como o fiz, porque no momento simplesmente bloqueei e no momento imediato estava em conflito comigo mesmo, a pontos de agora(*) ter de estar a escrever o presente, para como mínimo manter alguma sanidade interior e/ou para mais abrangentemente cultivar alguma pró vital, sanitária ou subsistente expressão própria!

                                                                                              VB 

            (*) Se isso tem alguma importância, devo acrescentar que o escrevi, (auto) revi, corri, complementei e publiquei aqui no Curiosidades(Reveladoras), tudo em cerca de uma hora e imediatamente após acordar duma noite de sono de entre ontem (28-03-..13) e hoje (29-03-..13). 

segunda-feira, março 25, 2013

(Des)encontro

           Apesar de a espaços eu mergulhar em mais ou menos longos e profundos momentos de auto isolamento; no entanto nem de perto nem de longe me sinto tão só nestes últimos quanto muitas vezes me sinto rodeado de pessoas e/ou até em algum nível de interacção com estas últimas.

           Talvez ou seguramente porque, dentro de certos limites, designadamente éticos e morais, existo ou pelo menos subsisto muito mais por passivo e abnegado abandono do que por activa e interessada entrega, em qualquer dos casos à própria vida; o facto é que não raro sinto-me ou mesmo constato-me no lugar errado, na hora errada e da forma errada _ isto salvo quando por respectivo exemplo ao chegar ao meu correspondente limite, eu tenha de agir ou de reagir dalguma tão pró positiva, vital e/ou universal forma própria, quanto circunstancial ou literalmente possível. Dalgum modo como no presente caso em que necessito expressar a minha insatisfação comigo próprio e/ou com muito do que e de quem me rodeia, para tão só com isso e por isso já me sentir mais satisfatoriamente melhor comigo mesmo e se por inerente acaso também com muito do que ou de quem respectivamente me rodeia!

                                                                                     VB

segunda-feira, março 18, 2013

Carta Aberta

           Talvez eu deve-se pedir perdão por ser tão exaustivo, no que e como aqui escrevo(comunico). Mas por um lado não tenho por objectivo atingir grandes públicos e/ou nem públicos fáceis, no fundo pretendo chegar apenas e tão só a quem tiver ou dever chegar e por outro lado talvez eu necessite deixar minimamente explicito o quanto tenho dificuldade em comunicar de forma oral e espontânea, quando por exemplo escrevi tudo o que se segue em cerca de duas horas, incluindo já a possível auto revisão e complementação do mesmo. Pelo que imagine-se o que e como seria eu abordar este assunto com quem mais efectiva ou potencialmente interessado, em especial quando até ao momento não há qualquer substancial ou natural e corrente afinidade pessoal de entre mim e essa(s) pessoa(s), sendo que eu necessito exteriorizá-lo e a(s) pessoa(s) em causa pode(m) não estar própria ou absolutamente disponíveis a escutar-me, restando-me então pouco mais ou nada que exteriorizá-lo, antes, durante e depois do mais por e para comigo mesmo e no caso com a devida adaptação pró pública, também perante e para com quem ao mesmo possa, queira e/ou necessite acedê-lo de forma publicamente directa ou circunstancial.

           A partir de que:

           Poderia e eventualmente até deveria dizer o seguinte via oral e olhos nos olhos e/ou pelo menos dirigi-lo directamente por escrito e via postal, em qualquer dos casos ao caro Francisco Parreira(*) que dalgum modo mo suscita. Mas como esse dalgum modo é muito mais subjectivo do que objectivo, como seja que o caro Francisco Parreira não mo solicitou objectivamente, derivando a minha necessidade de o expressar e de o disponibilizar ao exterior, duma minha unilateral necessidade própria, ainda que e/ou até porque com esta ultima necessidade da minha parte derivada da minha respectiva vivência enquanto funcionário da firma Francisco Silva Parreira, LDA. Mas que tendo eu aprendido originalmente, de base sociocultural e familiar, que o que e como eu tivesse a dizer, em e por mim próprio, não importaria muito ou mesmo nada a quem mais quer que fosse, por respectiva inerência passei a calar essencialmente em mim a minha vida e/ou a minha expressão própria. O que respectivamente, talvez ou só por certo, no relativo às coisas importantes da e na vida, quando a quente tenho tendência a bloquear expressiva e objectivamente, já quando a frio tenho tendência a retrair-me e a evitar (re)suscitar coisas efectivamente consequentes e/ou potencialmente polémicas; a partir de que ao interiorizar uma infinidade de referências e influências externas, não raro ou mesmo frequentemente contraditórias de per si e/ou no limite até inconciliáveis de entre si, (re)suscitando-me isso ainda o efectivo ou potencial melhor e pior de mim mesmo, no respectivo limite, numa base de maniqueísta guerra interior, cuja auto gestão desta última não raro me rouba espaço, tempo e/ou disponibilidade interna para o que ou para quem mais quer que seja. Tudo isto para começar a dizer que apesar de e/ou até por o escrever inspirado na minha posição de funcionário na e para a firma Francisco Silva Parreira, LDA, no entanto só o disponibilizarei publicamente via este meu presente Blog Curiosidades (Reveladoras), na medida em que assim só o lê quem natural, circunstancial, providencial ou ocasionalmente lhe for dado ou suscitado lê-lo em e por si só, aquém e além de eu o disponibilizar directa e objectivamente a quem quer que seja. E não, com o mesmo não estou a procurar fugir às responsabilidades inerentes, que quiçá até bem pelo contrário, inclusive porque ao escrevê-lo e/ou ao expô-lo através da escrita, estou a assumi-lo duma forma mais ou menos perene e aquém ou além de subterfúgios do tipo diz que disse mas não disse e/ou vice-versa. Tudo isto dependente ou independentemente de que disponibilizá-lo de forma directa e objectiva ou não, no caso a quem me suscitou escrevê-lo, algo que de resto me reservo o direito de a qualquer momento poder e/ou dever fazer segundo minha necessidade pessoal, humana, vital e/ou universal própria, mas que em qualquer dos casos levará duma ou doutra forma e mais tarde ou mais cedo ao vital e universalmente devido encontro ou desencontro de entre nós, no caso concreto ao substancial encontro ou desencontro (inter)pessoal, social e/ou laboral/profissional de entre mim e o actual patrão da empresa Francisco Silva Parreira, LDA, para quem legítima e contratualmente trabalho _ numa sequência de por assim dizer significativa estranheza, distancia, frieza(*) e dalgum modo diria mesmo acima de tudo que de desconfiança de entre mim e o caro Francisco Parreira. E acima de tudo a desconfiança é algo que a mim me toca fundo, no circunstancial caso concreto a ponto de eu estar a escrever o presente, para ao menos da minha parte se saber minimamente quem e como eu sou e/ou o que e como se pode esperar de mim e/ou para o que se pode contar comigo. Seja ainda que ao nível Vital e Universal mais amplo não há fugas possíveis, dependendo de todos e de cada um de nós procurar encontrar e seguir ou caminhos certos ou errados. E eu procuro encontrar e seguir o(s) caminho(s) certo(s), no caso concreto de entre aquilo ou isto que e como eu mesmo sou e aquilo que e como o exterior suscita em mim desde globalmente sempre, como de resto para todo o sempre.

            E agora, mesmo que e/ou até porque de forma subjectiva e indirecta, passo a dirigir-me a quem me suscita o mesmo, dizendo:    

            Antes do mais, tenho de confessar que necessito do trabalho que executo na e para a firma Francisco Silva Parreira, LDA, de que o próprio e para mim caro Francisco Parreira é homónimo sócio gerente e/ou então necessito dum outro equivalente e alternativo trabalho, mas em qualquer caso dum legítimo trabalho que como na circunstancia me permita, ao menos, basicamente subsistir. Mas por outro lado, até por um significativamente profundo e prolongado esforço pró positivo e afirmativo que eu próprio venho fazendo desde há muito, inclusive esforço a partir duma base positiva e afirmativamente inócua ou mesmo inversamente negativa da minha parte, sequência do que tão pouco posso continuar a executar este mesmo trabalho com ou para o caro Francisco, como para quem mais quer que hipotética e equivalentemente seja, sem ao menos esclarecer o seguinte a meu próprio respeito, mesmo que no limite e/ou paradoxalmente isso coincida com eu não poder continuar neste mesmo trabalho, se acaso por o próprio e caro Francisco ou quem mais quer que equivalentemente seja não me aceitar(em) como e enquanto tal. Em qualquer caso, o facto é que a vida é não raro ou mesmo um regra um complexo xadrez, que no caso eu não quero deixar de jogar até onde e como me seja possível!

              Devo a partir daqui continuar dizendo que: apesar de eu ter alguns gostos de base materialista, no entanto e na essência não tenho qualquer possessiva ambição com relação a teres e a haveres materiais, mas tenho toda a necessidade com relação a ser e a fazer bem ou pelo menos a ser e a fazer o mais e o melhor possível. Designadamente com relação a ser eu mesmo tão mais pessoal, humana, vital e universalmente integro quanto possível. E que se para isso for possessivamente necessário eu ter metade do mundo ou mais... e/ou que se pela inversa for necessário eu não ter mais do que o chão que piso ou menos..., então em qualquer dos casos, com todos os seus intermédios ou aquém e além dos mesmos, que assim seja. E atenção que com isto e/ou até por isto não estou a ser nem explícita nem implicitamente critico com relação aos teres e haveres do caro Francisco, se acaso até bem pelo contrário, pois não só respeito e considero, como até admiro quem põe o que é e o que tem ao serviço do colectivo, como na circunstância faz o caro Francisco, no seu caso pela via empresarial (agrícola), na circunstância ajudando a sustentar uma série de famílias, por via do trabalho. Ainda que depois possa ser discutível se isso é feito duma forma prática mais ou menos vital e universalmente justa e positiva ou não _ o que no caso e ao menos de momento, salvo algum que outro pontual factor e/ou possível situação limite, de resto eu pessoalmente não me sinto à genérica e confessa altura de e para poder positivamente discutir. Podendo e/ou devendo eu no entanto dizer que em certa e genérica media, até admiro a forma natural como o caro Francisco trata com o seu pessoal e/ou a forma, pelo menos aparentemente, simples como administra esta sua firma(empresa) de base agrícola.

            Sequência de que aquém e além do presente, de resto, tudo o mais que e como o caro Francisco e/ou quem mais quer que seja, conhece(m) a meu próprio respeito até ao momento, deriva de eu me ter auto assumido há muito pela negativa ou como positivamente inócuo e mas tendo-o feito pró positiva ou paradoxalmente com relação à vida. Tudo isto com causa, efeito e/ou (con)sequência numa minha significativa ou mesmo profunda e em grande medida maniqueísta insegurança própria, o que por seu turno e no maniqueísta limite de entre pré negatividade e pró positividade me levou a auto anular-me prática e activamente a e por mim mesmo, tendo dentro de certos e respectivos limites _ desde logo os limites inerentes à minha capacidade e encaixe e/ou para gerir (pró) positiva ou subsistentemente as contingência da vida prática e corrente _ passado eu a auto abandonar-me passiva e abnegadamente à respectiva vida. O que básica e genericamente em imediatos e correntes termos do e no dia a dia prático me colocou, na melhor das hipóteses, de entre a mais comum mediocridade e a mais elementar auto subsistência. Mas como natural, óbvia e inevitavelmente isso não me podia, nem me pode pró positiva, vital, universal e/ou integralmente chegar, dalguma resumida forma, algum circunstancial ou providencial respectivo dia, encontrei regra geral e a duras penas, nesta minha por si só pró vital, sanitária ou subsistente expressão escrita a minha respectivamente maior, melhor, quando não mesmo única forma de expressão e de existência própria. Depreendendo-se aqui que tudo o que está aquém, além e/ou de entre o mesmo, me exigiu e exige um esforço, por vezes a roçar o sobre humano; enquanto algo que eu só consegui ou consigo ir auto, intra e inter gerindo, enquanto não raro ou mesmo por norma reduzindo a minha própria existência ao mais básico, simples e/ou por si só passivo e abnegado possível _ onde por exemplo se integra um meu certo desapego com relação a bens materiais, por si só ao dinheiro e/ou que por exemplo justifica eu ter assinado um contrato de trabalho com a firma Francisco Silva Parreira, LDA, sem ter lido previamente o que assinava, no caso enquanto tendo eu ainda confiado ou pelo menos querido confiar positivamente no caro Francisco Parreira enquanto sócio gerente da firma com o seu próprio nome, que refira-se a minha respectiva confiança se tem vindo até ao momento a confirmar na prática.

            Depreender-se-á ainda agora e por tudo o já escrito até ao presente momento, que em certa media e a partir de determinado ponto, isto exigiu-me e/ou impôs-se-me como um certo culto de vida própria, designadamente de entre tudo o que, como, porque e para que me traz pró vital, sanitária e subsistentemente à escrita e por exemplo o facto de eu ter de trabalhar com e/ou para o caro Francisco e/ou afins para tão só sobreviver, neste último caso, quer em sequência do que pró vital, sanitária e subsistentemente escrevo, quer para poder continuar pró vital, sanitária e subsistentemente a escrever. Ainda que e/ou até porque por vezes não me é nada fácil gerir o tempo, o espaço e o esforço de entre ter de escrever para tão só necessitar sobreviver, em associação ou dissociação com o tempo, o espaço e o esforço necessários a actividades de subsistência como a que por si só  pratico com e/ou para o caro Francisco Parreira.  

            Sendo precisamente aqui, designadamente ao último parágrafo que eu queria ou necessitava chegar quando iniciei o presente, ainda que não soubesse à partida, como lá ou na circunstancia como cá chegar, no caso concreto enquanto com base no caro Francisco e/ou de entre nós. Ou seja que o que e como eu quero mais directa, objectiva, sucinta e claramente transmitir ao respeito é que: por precisa e subsistentemente eu necessitar do trabalho que executo na firma Francisco Silva Parreira, LDA, na respectiva sequência o caro Francisco enquanto respectivo sócio gerente desta última, tem a minha palavra de honra de que enquanto ao seu serviço eu darei constante e permanentemente o melhor possível de mim, desde logo por e para comigo mesmo e/ou para com a minha própria pró perfeccionista e/ou integra consciência própria, na circunstancia tendo por base o legítimo vinculo contratual que nos une, relativo á multifacetada actividade agro-florestal. Mas até por dadas as circunstancias, talvez nem sempre, nem por vezes de todo esse meu melhor esteja à devida ou absoluta altura das exigências e/ou necessidades, desde logo do caro Francisco Parreira, enquanto sócio gerente da firma de prestação de serviços agro-florestais com o seu respectivo nome; além de que por inerência, enquanto comigo como seu funcionário, tão pouco eu mesmo esteja à devida altura das minhas próprias necessidades e/ou exigências pró perfeccionista e/ou pró plenitude vital própria. O que necessito referir, porque salvo a imodéstia de auto reconhecer que em regra até faço um trabalho bastante razoável e/ou pelo menos esforço-me para tal, no entanto e salvo a imodéstia auto reconheço também não ser eu por vezes tão rápido e/ou tão bom a executar e/ou a entender imediatamente algo inerente à actividade que prático na e para a empresa do caro Francisco. Se a tudo isto adicionarmos uma minha certa e inerente dificuldade nas relações interpessoais, humanas e sociais, em especial se com pessoas que divirjam muito daquilo ou disto que e como eu mesmo sou, sequência em que eu tendo para bloquear natural e expressivamente e/ou para me auto anular prática e activamente perante essas mesmas pessoas, se acaso auto anulação para no limite evitar conflitos, enquanto conflitos a que eu mesmo sou avesso, até porque já me chega ou por vezes até me sobra este meu inerente e no limite até maniqueísta conflito interno próprio; sem esquecer que aquém ou além doutras eventuais e unilaterais condicionantes da minha parte, da parte do caro Francisco e/ou mutuamente de entre nós, no caso revelando e fazendo ressaltar objectivamente agora e ainda aqui que tão só da minha unilateral parte tenho uma aguda alergia ao pó dos cereais, levando-me a evitar o mais possível o contacto com estes últimos e/ou ainda que por razões de consciência não pratico a actividade da caça, nestes dois últimos casos enquanto actividades (manipulação de cereais e prática da caça) inerentes à firma de prestação de serviços agro-florestais: Francisco Silva Parreira, LDA. Seja que se por um lado o meu lugar enquanto funcionário desta e nesta firma já está em implícita permanência ao dispor do sócio gerente da mesma, na presente circunstância sou eu mesmo que enquanto funcionário, que venho auto colocar de forma explicita, ainda que indirecta, o meu lugar à respectiva disposição do caro Francisco Parreira e/ou pelo menos revelar publicamente o quão minimamente consciente sou e/ou estou das circunstancias inerentes e envolventes a mim, enquanto funcionário da firma Francisco Silva Parreira, LDA. 

            Global sequência de que em minha pró imediata, básica e/ou por si só auto subsistente defesa, de e para com o que trabalhar na e para a firma Francisco Silva Parreira, LDA ou para qualquer outra equivalente me é indispensável, posso apenas ou essencialmente alegar, inclusive dentro do que e como é já pelo caro Francisco Parreira conhecido a meu respeito, que nessa mesma base e de forma como pior das hipóteses esforçada da minha parte, o caro Francisco poderá continuar a contar comigo, pelo menos com relação a algumas das diversas facetas da respectiva fase alta ou mais activa da sazonal actividade agro-florestal subjacente à sua empresa, que como de há algum tempo a esta parte eu tenho vindo a praticar; pois caso contrário, pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal, desde logo de mim mesmo, como costuma dizer o próprio Francisco: amigos como sempre!

            Ah! E já agora permita-se-me ainda referir que salvo a um nível muitíssimo básico e rudimentar, de resto imagino não seja propriamente fácil lidar ou interagir de forma positiva e construtiva com alguém como eu, que tanto me auto abandono passiva e abnegadamente à vida, quanto até por isso não termino de me entregar activa e interessadamente à própria vida. Relativamente ao que de momento apenas posso dizer que tão pouco é fácil para mim esta minha inerente existência e nem por isso deixo de existir ou pelo menos de subsistir como e enquanto tal. Claro que as outras pessoas não são obrigadas a aceitar-me ou a comigo inter relacionarem-se como e enquanto tal, até porque neste último caso e ao menos a partir de determinado nível, eventualmente tal nem seja possível para muitos ou até para a esmagadora maioria das pessoas; respectivamente e no que a mim diz unilateral respeito só me restando fazer um constante e permanente esforço para me (re)encontrar o mais positiva, satisfatória e/ou plenamente, desde logo em e comigo mesmo e respectivamente com todas as outras pessoas possíveis, neste último caso com todas as incontornáveis especificidades de entre mim e todas e cada uma das restantes pessoas e/ou ainda (re)encontrar-me com a própria Vida, neste caso no sentido mais lato e/ou Universal; naturalmente esperando que o próximo faça ou pelo menos procure fazer o mesmo ou algo equivalente por si só e/ou com relação a mim!

                                                                                              VB

            (*) Enquanto publicamente, quer o nome da pessoa quer da respectiva firma em questão, são nomes fictícios.

            (**)...não que as relações entre um patrão e um funcionário tenham de ser algo mais do que interpessoal e socialmente frias ou distantes, mas que enquanto numa empresa relativamente pequena, num respectivo meio rural em que (quase) todos se conhecem de entre si, etc., essa distancia e frieza possam chegar a ser algo estranho ou até incomodo, tanto mais ou pior se com positiva ou absoluta desconfiança mutua de entre meio.

terça-feira, março 12, 2013

Lamentável, mas até por isso com Fé

           Até por algumas derivas (pró) populistas e eleitoralistas políticas à direita e à esquerda, devo dizer que não creio poder combater-se as dificuldades económicas e sociais actuais, com os facilitismos que às mesmas nos trouxeram!

           Mas quanto às elites políticas que actualmente nos governam, dalgum modo como vã-guarda de poderes (económicos, financeiros e/ou outros) mais ou menos sombrios, incógnitos e pouco ou mesmo nada democráticos; respectivamente dadas as circunstancias do e até ao presente momento tenho de acreditar na capacidade dessas mesmas elites para anestesiarem a sociedade com relação à dolorosa crise e austeridade inerentes; mas tenho muitas dúvidas que mesmas ditas elites políticas consigam mobilizar positiva e democraticamente a sociedade.

           A meu ver (pensar e sentir) tanto ou mais que ordenar e impor, governar é acima de tudo dar o exemplo, inspirar e mobilizar; mas até porque creio, repito creio que a classe política actual está refém e/ou é parte integrante de algo, desde logo de poderes mais ou menos obscuros e por si só parciais, para que possa(m) conseguir mobilizar toda uma sociedade.

           Global sequência que a confirmar-se, como creio mais ou menos obviamente que se confirma, só pode ser algo Universal e/ou por si só Socialmente lamentável. Mas é assim, com isso e/ou a partir disso, que de momento temos de (sobre)viver e só posso crer que (sobre)viveremos!

                                                                                                                 VB

segunda-feira, março 11, 2013

Catártico

            Antes do mais e tendo por base um, que espero, pequeno problema com o cartão multibanco, em associação ou dissociação com o que se segue, enquanto o cartão multibanco derivado da conta bancária que tenho em sequência do dinheiro que ganho em contexto laboral/profissional e o que se segue ter directamente a ver com as relações interpessoais e sociais em contexto laboral/profissional, gostaria de iniciar dizendo que: pelo esforço que custa ganhar o dinheiro eu deveria valorizar e de resto valorizo este ultimo, pelo menos tanto quanto o esforço inerente a ganhar o mesmo; mas pelo que por vezes é necessário aturar a outrens em contexto laboral/profissional, também por respectivas vezes apetece-me depreciar o dinheiro, sendo inclusive que até na minha instabilidade, indefinição, subjectividade e/ou insegurança própria, no limite acabo sendo tão susceptível quer ao melhor quer ao pior envolventes, que por correspondentes vezes o esforço necessário para auto e intra gerir certas e determinadas referências e influências externas ou envolvente a mim, me leva a não ter disponibilidade interior para gestões financeiras em e por si sós _ ainda que estas últimas muito parcas e/ou na essência auto subsistentemente correntes, como no meu caso concreto.  

           Talvez ou seguramente porque a minha realidade própria e/ou a realidade mais directa, imediata e intimamente envolvente a mim, em regra sempre foi instável, indefinida, incoerente e não raro vazia de princípios, de meios e de objectivos sólidos; o facto é que sempre tive a imensa dificuldade, quando não mesmo efectiva incapacidade de me adaptar e/ou de me integrar na realidade modo geral _ enquanto realidade geral com as suas correspondentes vicissitudes, no limite, positivas e negativas.

            Sequência de entre o que por mero e mais recente exemplo, ainda antes-de-ontem fiz uso duma mentira com tanto de mesquinha, de ridícula e/ou até de estúpida, quanto até por isso de (auto) consequente, desde logo para que eu me tenha ficado a sentir mal em e comigo mesmo. No caso sentindo-me mal a pontos de agora estar a escrever e subsequentemente a expor o presente, em sequência duma mentira em contexto laboral, enquanto mentira para in extremis me tentar libertar da tensa e em grande media negativa pressão dum colega de trabalho(*). Talvez devendo auto assumir que a minha mentirosa emenda, foi pior que o compressivamente negativo concerto alheio.

            De resto pressão negativa alheia dum colega de trabalho, equivalente à pressão negativa das minhas mais remotas origens socioculturais, em que designadamente o simples facto de se ser criança e/ou tanto mais se criança pobre ao nível temporal e social das minhas origens, já era por si só sinónimo de efectiva ou potencial e mas em qualquer caso implícita negatividade, em que por exemplo e por mais não dizer, existia um dito de entre os adultos que era “onde há moços (crianças) não se culpam adultos” e/ou existia ainda um feito que era “onde havia um pobre, por norma e por princípio nem sequer se suspeitava e muito menos se culpava um rico ou um(a) senhor(a) fulano(a) de tal e de qual”. De entre o que tendo eu nascido e crescido como criança pobre de entre as mais pobres, à altura trouxe automática e originalmente inerente a e em mim o carimbo de negativo e/ou ao menos o estigma de positivamente nada e ninguém, salvo se sob tutela duma e/ou para com uma infinidade de hierarquias e/ou de estratos socioculturais superiores! Inclusive e na actualidade interpreto tal estigmatização negativa do mais pobre e/ou do mais fraco, como uma espécie de processo iniciático(**) duma e para com uma cultura social da altura que era por si só uma cultura conservadora, bastante estratificadora, discriminatória e/ou ainda opressiva/repressiva. E quem não estava incondicional e uniformemente em consonância era de imediato descriminado duma ou doutra forma e no limite taxado de subversivo ou coisa que o valha e por inerência oprimido ou reprimido. Pelo que se há altura isso já me foi bastante difícil, não raro humilhante, pessoalmente castrador ou mesmo e salvo o dramatismo, traumaticamente marcante, revivê-lo no (ainda!) presente contexto democrático, livre e de (pseudo) equidade social, torna-se-me quase insuportável, o que em associação à minha por assim sucinta e globalmente dizer: desestruturada existência própria, na circunstância _ como que precisamente revivendo os meus mais remotos e originais princípios socioculturais inerentes à minha infância, à altura em globalmente analfabeto, humilde, pobre, primário e oprimido contexto rural _ sem qualquer auto desresponsabilização própria, se acaso até bem pelo contrário, me levou circunstancialmente a uma mentira na melhor das hipóteses dum nível primário e/ou infantil. Sendo que ao tempo e ao sociocultural nível das minhas origens, muitas vezes as crianças mentiam tão só por pensarem que poderiam ser interpretadas pela negativa, em sequência dum qualquer respectivo acto ou omissão e dito ou feito infantil. 

            Na circunstancia uma minha actual mentira de adulto perfeita e de todo desejavelmente evitável, desde que para isso houvesse uma auto confessa postura mais globalmente estável, definida, objectiva e/ou segura da minha parte, prévia a essa mesma mentira. De resto durante anos procurei e consegui evitar este ou qualquer outro tipo de mentiras, designadamente auto assumindo uma postura bastante reservada, austera e/ou tão objectiva quanto literalmente possível. O problema é que por vezes, como no presente caso, tenho de me abrir e/ou de me expor um pouco mais ao exterior, sem que entretanto tenha (auto) conseguido estruturar a minha vida duma forma tão estável, definida, objectiva e/ou segura de mim mesmo quanto positiva, vital e/ou universalmente devido e/ou necessário. Se ao mesmo adicionarmos que até pela minha vertente reservada, austera ou introvertida, muito boa gente tenha tendência para me considerar completa ou pelo menos global e essencialmente estúpido, logo se perante alguém primário e à moda antiga como o meu colega em causa, estou no mínimo a meio caminho de ser perspectivado como alguém, por assim dizer, depreciável ou se na melhor das hipóteses submissamente domável(***), neste último caso à maneira, à media e ao interesse alheio. Só que apesar das minhas muitas positivas falhas próprias, como de resto aqui semi objectiva e subjectivamente constatável, no entanto e salvo a imodéstia, não sou ou não serei tão literalmente néscio, como por vezes ou até em regra possa parecer(****)!  

            Apesar de e/ou até pelo que não vou (auto) assumir a inerente mentira perante quem circunstancialmente ma suscitou e para com quem respectivamente eu próprio fiz uso da mesma, ainda que haja outro inerente e inteligente colega que eu sei se apercebeu e/ou que dadas as circunstancias, infantis da minha parte e inteligentes da parte do mesmo, este só se pode ter apercebido da dita mentira, inclusive porque a concretizei também perante o mesmo e até insisti na mesma para com este último. No entanto vou limitar-me a (auto) assumir, não necessariamente essa mentira duma forma descritiva, mas sim as possíveis causas e/ou as efectivas consequências da mesma, como no presente e constatável caso.

            Ah! E que no relativo a não assumir a mentira em causa perante quem ma suscitou e acabou por ser correspondente alvo da mesma, diria ainda que enquanto eu católico baptizado, poderia confessá-la secretamente ao sacerdote da paróquia local, algo que de resto jamais fiz, pelo que prefiro e/ou na circunstancia não posso mesmo deixar de confessá-la, ainda que mais subjectiva do que objectivamente, de forma aberta ao mundo, ao universo e/ou por si só à sociedade em geral!

            Em qualquer caso, confesso-a, para desde logo fazer uma mínima descompressão e/ou a indispensável catarse dessa mesma mentira com todas as suas efectivas ou potenciais causas, efeitos e consequências, antes, durante e depois do mais em e sobre mim mesmo.

                                                                                              VB 

           (*) Sendo que este colega é uma pessoa com tanto de perspicaz e de inteligente, quanto ou mais de inseguro, de desconfiado, de incoerente, de provocador, até de ofensivo e ameaçador, neste último caso por palavras e actos, como por exemplo, exibindo recorrentemente de forma primária e até ridícula os músculos e dizendo: "eu sou um gajo muita duro!". Em suma é uma pessoa de tremenda e correntemente difícil convivência. (12-03-2013)>Dalgum modo auto assumi-me a mim mesmo e há muito pela negativa ou como positivamente inócuo, enquanto me inspirava no que e/ou em quem positivamente me rodava; agora há alguém que me vê por si só pela negativa e que me serve, na melhor das hipóteses, de instável e incoerente referência e influência diária. De qualquer modo é a vida a colocar-me (mais uma vez) à prova, o que enquanto tal nunca é fácil, mas só posso tentar estar pró positivamente à altura, pois caso contrário só me resta mudar de referência e de contacto, no caso concreto de base laboral/profissional. 

           (**) O que até pode ser e é muito interessante e/ou útil quando se quer, pretende ou acima de tudo se necessita passar a fazer parte integrante duma cultura, dum grupo, duma sociedade etc., a partir de que o grande problema está em quando havendo outras efectivas ou potenciais alternativas, no entanto esta últimas fiquem e estejam opressiva, repressiva e/ou ditatorialmente vedadas a quem pode-se querer fazer natural e livre uso ou parte integrante das respectivas. Ou seja que uma coisa é por si só querer e/ou necessitar integrar uma ditadura e outra coisa é não ter ditatorial alternativa!

           (***) Que até enquanto, por um lado, sendo eu positivamente inseguro, por norma existo ou subsisto muito mais por passivo e abnegado abandono, do que por activa e interessada entrega; enquanto por outro lado tendo eu como maior interesse ou até mais que interesse mesmo como necessidade de e na vida aprender, aprender sempre mais e mais acerca da própria vida, por respectiva norma sou significativa ou essencialmente humilde. Mas o que em qualquer dos casos não implica, nem tem de implicar que eu seja incondicional ou absolutamente submisso ao que ou a quem quer que seja _ pelo menos para além de determinados limites!  

           (****) Fiz durante anos, já décadas, um significativo e diria mesmo que profundo esforço pró positivo; apesar de e/ou até pelo que a positivamente melhor forma que tenho de encarar a minha presente vivência perante alguém como este meu colega, é desde logo como uma prova de vida que a própria vida me está circunstancial/providencialmente a colocar. E hoje, (11-03-2013), já três dias após me ter sido suscitado escrever o original ao respeito, confesso que não me está a ser em absoluto fácil, diria mesmo que me está a ser crescentemente difícil gerir essa convivência, com as suas respectivas causas, efeitos e consequências. 

quarta-feira, março 06, 2013

Mais uma vez a Musa

            A Musa instituiu-se-me como um motivo de Fé e de Esperança, desde logo pelo que positiva e atractivamente a Musa inspirou e suscitou em mim, em associação à minha correspondente necessidade de me equivaler a esse motivo de inspiração e/ou de ser positivo merecedor do mesmo, em especial quando eu partia duma base positiva e atractivamente inversa à Musa. Descobri entretanto que sustentar essa inerente Fé e Esperança é, em qualquer dos casos, uma tarefa perene, desde logo quando e por quanto tudo em mim me afastava da positiva e atractiva essência da Musa por si só e/ou pelo seu significado em e para mim.

            Dalgum modo vivo há anos sob positiva e atractiva influência da Musa, versos negativa e repulsiva auto perspectiva de mim mesmo, com subsequentemente ambíguo reflexo de mim perante e/ou para com a Musa, de correspondente retorno para com e sobre mim.

            Sendo que sem a Musa, como melhor das hipóteses sou nada e sou ninguém, enquanto perante a Musa sou um mero e ambíguo reflexo do melhor que a Musa é e/ou suscita em mim, versos o pior que eu mesmo sou e/ou significo em e para mim próprio; a partir de que como melhor das hipóteses resta-me encarnar a Musa como um espírito omnipresente e omnipotente, a que eu necessito e procuro corresponder o mais e o melhor possível, perante e para com o todo universal! 

                                                                                              VB  

Ultimamente

           Tenho aproveitado todo o espaço e todo o tempo disponível para me dedicar à imagem fotográfica. Dedicatória não necessariamente duma forma prática, mas sim duma forma virtual, como seja na busca de material fotográfico usado e/ou a observar o trabalho fotográfico alheio, em qualquer dos casos via Net. Que de resto começo a crer estar a fazê-lo tanto ou mais para me abstrair da necessidade de escrever com tudo o que em regra me traz à escrita, do que propriamente como genuína ou convicta necessidade de regressar à prática fotográfica. Cujo imediato resultado é que salvo a ilusão de voltar à prática fotográfica própria e/ou ainda a sensação que a bela Arte fotográfica alheia, doutras pessoas, me transmite, de resto e por mim mesmo sem escrever sinto-me a ficar angustiado e/ou sem positiva ou absoluta expressão própria.

            Sendo que entretanto tenho uma significativa carência de espaço e de tempo para poder escrever e/ou para fotografar tudo o que, como e quando necessito ou gostaria, no caso enquanto carência derivada na sua maior parte da minha actividade laboral/profissional do momento, enquanto actividade que é fundamental para com a minha corrente e imediata (auto) subsistência material/fisiológica, mas que por si só não preenche a minha vida ou a minha mais substancial expressão própria, em certos aspectos até bem pelo contrário.

            A partir de que, em associação à minha actividade pró subsistência básica, creio ter de optar entre voltar à fotografia ou continuar a escrever, pois ainda que uma e outra coisa (fotografia e escrita) não sejam incompatíveis de entre si, podendo até ser complementares, no entanto dada a minha indisponibilidade de espaço e de tempo para sustentar o prazer da fotografia e a necessidade da escrita no seu conjunto, que no caso da fotografia inclui ainda limitação económica, então creio só poder ou dever optar por uma destas actividades, tanto mais ainda assim quando e por quanto sou um perfeccionista e no caso, até para tão só necessitar subsistir, necessito ao menos duma mínima prática de escrita. Seja que mesmo tendo circunstancial/providencialmente na escrita a minha confessamente maior, melhor quando não mesmo a única forma de expressão e de existência própria, no entanto o facto é que eu não escrevo de forma criativa, nem sequer de forma tecnicamente competente e muito menos ainda se de forma substancial, concepcional ou absolutamente perfeita, faço-o sim como uma pró vital, sanita ou subsistente forma de expressão e de existência própria; pelo que no relativo a ser um auto assumido perfeccionista, acrescentaria que sou um perfeccionista praticamente imperfeito, seja que dou o melhor de mim em tudo o que faço, ainda que o resultado seja pouco mais de que positiva, perfeita ou absolutamente nada _ como, sem falsas modéstias, se pode constatar(*)! De entre o que sem descorar de todo a possibilidade de regressar à lúdica, didáctica ou terapêutica prática fotográfica e/ou a qualquer outra prática positiva e legitimamente viável, no entanto e dadas as circunstancias, quiçá ou seguramente o melhor mesmo seja eu continuar pró vital, sanitária ou subsistentemente com a escrita, desde logo (expressiva ou existencialmente) de entre perfeccionismo e imperfeição próprio/a(s)!

                                                                                              VB

           (*) Tal como talvez também se poderá, imodestamente, constatar que mesmo "no vagão das mercadorias, procuro não perder de todo o comboio"!