Independentemente daqueles que têm
vindo a criticar os sucessivos governos da nação conseguirem fazer melhor que
estes últimos ou não(?!), o facto é que os respectivos governos da nação têm
vindo a dar razão aqueles que sucessivamente os criticam; pois senão repare-se,
na boca dos sucessivos governos relativamente ao seu antecessor, desde que não
da mesma cor política de entre uns e outros desses mesmos respectivos governos,
primeiro passou a encontrar-se o País de “tanga”;
depois “a situação era muito pior do que
anunciado pelo antecessor”; mais recentemente “encontrou-se o País à beira da banca rota”; presentemente parece até
já haver actuais ministros, como o das finanças, que se demite(m) “porque afinal e salvo ao nível duma “boa imagem”
perante o exterior, de resto as medidas por si próprio(s) tomadas para
salvar o País, parecem estar a resultar internamente em sentido inverso”,
pelo que nem já consigo imaginar o que dirá o próximo governo da nação, desde
que não da mesma cor política do actual, mas em qualquer caso e dadas as
circunstancias dando sucessivamente razão aos críticos de todos e de cada um
desses mesmos respectivos governos.
Sendo que o Sr.º Ministro das
Finanças recentemente auto demissionário, Dr.º Vítor Gaspar, com o
correspondente aval do Sr.º Primeiro-Ministro, Dr.º Pedro Passos Coelho, teve
na regra da austeridade a sua grande, fundamental ou mesmo (quase) unilateral
medida governativa, não só ao nível das finanças, como do próprio governo modo
geral; pelo que com relação aos críticos de tal política e do respectivo
governo actual eu diria e digo:
_ Primeiro, a austeridade não é um
mal em si mesmo, de resto e por natureza a vida não é nem se faz de constante
prosperidade e muito menos de permanente facilidade, pelo que um pouco de
austeridade de vez em quando e/ou na justa e natural medida não só não faz mal
a quem quer que seja, se acaso até faz bem, desde logo enquanto manutenção
do contacto com a realidade da vida nas suas mais diversas facetas. Agora e no
caso concreto o mal está ou pode estar em quem, como, porquê e para que é que governativamente
aplica a dita austeridade e a quem é que a aplica _ nesta última acepção,
parece que a mesma se aplica essencialmente a quem da mesma não se pode
defender, aquém e além de quem antes, durante ou depois da mesma saiu ou sai
beneficiado dessa ou com essa mesma austeridade(?!), sim porque nestas coisas,
tanto mais se ao nível da gestão política e social, justa ou injustamente há
sempre quem saia beneficiado e quem saia prejudicado, aquém e além de quem
pouco ou nada tenha a perder ou a ganhar de por meio, sem esquecer que como na
circunstancia presente, as medidas de austeridade parecem ser económica e
socialmente contraproducentes.
_ Segundo e até em sequência de toda
a anterior acepção, tanto ou mais que austeridade, por mim digo responsável e
consequentemente que não me importo em absoluto, se acaso até bem pelo
contrário, de dentro da medida do razoável e/ou do possível, por exemplo dar um
dia, uma semana ou um mês da minha vida e/ou do meu trabalho em favor do País
e/ou por exemplo duma empresa, sem receber directamente o que quer que seja em
troca _ salvo naturalmente o colectivo sucesso do País e/ou da empresa em causa(*). Mas que dadas as
circunstancias gerais, tanto mais se num País ou numa cultura que em grande
medida se auto denomina de desenrascado(a), com muito chico espertismos pelo meio, inclusive e por exemplo quando se fala
em corrupção política ou social em geral vem logo o chico ou a chica esperto(a)
dizer: pois parvo(a)s seriam ele(a)s se
no lugar que ocupam, como seja governativamente com a faca e o queijo não mão,
não aproveitassem legitima ou ilegitimamente o melhor para si mesmo(a)s, no seu
lugar eu faria o mesmo(!); a partir de que naturalmente sem prejuízo dos políticos e/ou dos empresários
efectivamente competentes e honestos, pergunto no entanto e dadas as
correspondentes circunstancias até que ponto estaria ou estarei eu a dar algo de
mim em nome de políticos e/ou de empresários incompetentes e/ou no limite até mesmo manhosos e desonestos, em grande medida com o passivo ou se acaso até com o conivente aval
do zé povinho ou perdão do chico espertismo envolvente?!
A partir de que, apesar das que sejam
efectiva ou eventualmente merecedoras de tal, em regra e ainda que eu prefira
acreditar, no entanto e de facto não consigo ter fé, esperança ou confiança nas
elites políticas e/ou empresariais, incluindo aqui a sociedade modo geral, desde
logo porque fé e esperança têm-se subjectivamente em Deuses ou por exemplo na
capacidade de regeneração da própria vida natural, já quanto a ter confiança,
nas circunstancias em causa, nem em mim mesmo que não passo dum mero, básico, esforçado,
sofrível, na melhor das hipóteses abnegado e voluntarioso auto subsistente, de
entre tudo e todos o(s) que pelo melhor e pelo pior me envolve(m), posso verdadeira, efectiva, positiva e/ou muito menos satisfatoriamente
confiar.
Enfim e assim no que a mim respeita,
para aqui vou andando e/ou me vou desenrascando, o melhor que posso e
sei _ desde logo escrevendo coisas como esta para ir mantendo ou procurando
manter um mínimo de sanidade mental e geral, no meio de tanta e sucessivamente
governativa razão concedida aos críticos de quem governa, com uma passiva ou mesmo
conivente cumplicidade geral!
VB
(*) Atenção! Que isso não faz de mim alguém positiva ou absolutamente melhor que quem mais quer que seja; simplesmente ao não ter eu uma (grande) vida própria, ainda que da minha perspectiva ter essa (grande) vida própria implique por si só contribuir duma ou doutra forma para o colectivo bem comum, pelo que aquém e além de eu estar minimamente à prática, concreta e substancial altura de e para tal, no meu caso resta-me disponibilizar-me esforçada, sofrível ou na melhor das hipóteses de forma abnegada e voluntariosa ao próximo, tanto mais se ao colectivo envolvente, com correspondente retorno para comigo _ na circunstancial melhor das hipóteses com um retorno tão só pró (auto) subsistente, tendo por base o tão só residualmente vital ou positivo que eu tenho por mim mesmo e na sequência para dar ou disponibilizar ao exterior _ como de resto creio semi objectiva ou subjectivamente constatável!
(*) Atenção! Que isso não faz de mim alguém positiva ou absolutamente melhor que quem mais quer que seja; simplesmente ao não ter eu uma (grande) vida própria, ainda que da minha perspectiva ter essa (grande) vida própria implique por si só contribuir duma ou doutra forma para o colectivo bem comum, pelo que aquém e além de eu estar minimamente à prática, concreta e substancial altura de e para tal, no meu caso resta-me disponibilizar-me esforçada, sofrível ou na melhor das hipóteses de forma abnegada e voluntariosa ao próximo, tanto mais se ao colectivo envolvente, com correspondente retorno para comigo _ na circunstancial melhor das hipóteses com um retorno tão só pró (auto) subsistente, tendo por base o tão só residualmente vital ou positivo que eu tenho por mim mesmo e na sequência para dar ou disponibilizar ao exterior _ como de resto creio semi objectiva ou subjectivamente constatável!
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