Não quero
ser eu, por mim mesmo, a ter a má fé de pensar e muito menos de dizer, tanto
mais se tendo como próximo o governo da nação e a sua respectiva liderança (actual),
que o próximo está de má fé.
Mas como e quando o próximo, no caso
concreto o (actual) governo da nação diz e/ou faz certas e determinadas coisas,
como por exemplo colocando recorrentemente o Tribunal Constitucional e/ou os
juízes deste último em causa; sendo o Tribunal Constitucional o garante da
fundamental Lei Constitucional do dito Estado de Direito Democrático, chega-me
a fazer pensar em má fé ou em tentações pró Estado de Conveniência, em
detrimento de Estado de Direito Democrático, por parte de quem governa ou de quem
detém o poder.
Seja que não está em causa se à
partida a Lei Constitucional é, desde logo democrática e acima de tudo
universalmente boa ou má, melhor ou pior, mais ou menos perfeita ou imperfeita;
mas o mesmo se aplica a qualquer outro código legal, como por exemplo ao código
criminal e/ou penal, não se podendo, nem devendo colocar estes permanentemente
em causa e/ou tanto mais se alterar os respectivos segundo a conveniência de
quem é alvo dos mesmos, designadamente criminosos e condenados em geral, pelo
que tão pouco pode ou deve estar recorrentemente o próprio governo e quiçá muito menos este último a, se acaso, culpabilizar a Lei Constitucional e/ou o
correspondente Tribunal Constitucional que a faz aplicar, pelas respectivas desgraças
do governo e/ou a pretender este último decisões do Tribunal Constitucional segundo as suas próprias conveniências governativas.
A partir de que o que eu mais desconfio e enquanto tal até temo é que à imagem e semelhança de como o País chegou ao estado económico, financeiro, social e
dadas as circunstancias também já democrático ou institucional a que
decadentemente chegou, desde logo e duma ou doutra forma como também e tão bem se
sabe em sequência da concretização de tantas ou de mais conveniências
do que da concretização da fundamental Lei Constitucional Democrática e Universal; quiçá os mesmos e/ou
seus correligionários que mais têm convenientemente (legitima ou
ilegitimamente) retirado unilateral, corporativo, etc., proveito próprio da Constitucional
Lei Democrática de fundo; sejam respectivamente também os mesmo a quem mais uma vez convém unilateral, corporativa, etc., colocar agora (inversa ou coerentemente) a Constitucional Lei Democrática de fundo em causa! Atenção que não
afirmo que seja de facto assim, mas dadas as circunstancias muito desconfio e
respectivamente temo que em efectivo assim seja!?
Só a terminar devo dizer que um Estado
de Conveniência só pode beneficiar e beneficia os mais fortes, desde logo os
“donos” do poder, enquanto o Estado de Direito Democrático, pelo menos à partida e
teoricamente beneficia ou deve beneficiar o todo Social, Nacional e/ou acima de tudo o todo
Universal.
VB
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