Pelo que entendendo e aceitando
perfeitamente quem não goste de Joaquín Sabina: autor, compositor, interprete,
de resto tenho alguma pessoa amiga que inclusive muito admiro e mas que não gosta de
Joaquín Sabina, no entanto e por mim mesmo, por vezes apetece-me partilhar algo
de Jaoquín Sabina, que como todos os génios chega a ser universal e intemporal,
como por exemplo quando este diz/canta: “...Y
en lugar de tu bar, me encontre una sucursal del Banco Hispano Americano,
tu memoria vengue a pedradas contra los cristales...”; da minha parte não
querendo com isto de todo em todo dizer que eu defenda que se vingue o que quer
que seja a pedradas contra respectivamente o que quer que seja, no entanto isso
não deixa de reflectir os tempos correntes de base essencial e diria mesmo que
ditatorialmente materialista/mercantilista, ainda que dalgum paradoxal ou quiçá
coerente modo com profunda crise económica/financeira e social inerente(s) _ como que a pedir um desanuviante "copo no bar da esquina", ainda que eu não beba, mas sim e por exemplo como no presente caso escreva para, também, desanuviar!
De qualquer modo pela melodia e acima de tudo pela letra que segundo consta de origem parece(m)
não ser da autoria de Joaquín Sabina, mas em qualquer caso e na presente circunstancia pela
voz, interpretação e adaptação de Joaquín Sabina, numa espécie de pequeno Hino à própria Vida, apetece-me
partilhar: Noches de boda
VB
Nota: Como não gosto em absoluto de não ser suficientemente objectivo, em especial quando me refiro a outras pessoas e eu mesmo me possa identificar com o efectivo ou potencial melhor e pior dessas mesmas pessoas, permita-se-me então a presente complementar nota para poder definir um pouco objectivamente mais e melhor os ditos "penteadinhos" a que aludo no texto acima, dizendo então que os "penteadinhos" em causa, vão desde o tipo de pessoas cultural e vivencialmente rígidas, que nem o próprio penteado em sentido literal se lhes pode desgrenhar, no caso incomodando-os até a natureza climática do próprio vento, passando por exemplo pelo tipo de pessoas que aparentando uma significativa dignidade ou até superioridade com base na muito bem alinhada aparência exterior, no entanto transportam em si mesmas um desalinho interior que em regra tendem a projectar no exterior, como se as mesmas fossem ou sejam "santas" e o próximo ou o diverso fosse(m) ou seja(m) o "demónio", sem esquecer os também já referidos como "politicamente correctos", que sejam quais forem as circunstancias envolventes, os mesmos parecem estar sempre de acordo com as mesmas e/ou com as forças liderantes das mesmas!
Dai eu dizer que os irreverentes, desde logo e acima de tudo os irreverentes pela positiva, por exemplo alguns artistas, criativos em geral, etc., que em regra contribuem de todo mais para o bem geral da humanidade e/ou da própria vida global, que enquanto tal não só não me assustam, como se pela positiva até me inspiram na e para a vida; enquanto que os aludidos de "penteadinhos" em causa, das duas uma: ou passam genérica e substancialmente despercebidos na e pela vida e/ou então podem mesmo chegar a ser tremendamente controversos ou perversos para o próximo, para a própria sociedade humana e/ou vida global _ creio por exemplo e no limite, que regra geral os ditadores e seus correligionários tendem, pelo menos em parte e pela vertente de rigidez cultural e vivencial, a corresponder à definição de "penteadinhos" a que aqui aludo.
Tudo sem natural prejuízo de que alguns irreverentes o sejam pela negativa e alguns penteadinhos o sejam pela positiva, afinal de contas na vida "não há regra sem excepção", aquém e além ainda da regra pender mais para a positiva ou para a negativa de ambos os casos em questão: irreverentes e "penteadinhos"!
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