terça-feira, dezembro 30, 2014

O seu a seu sitio

            Se bem recordo já dalguma forma o disse/escrevi anteriormente e se enquanto tal volto a repeti-lo:

            Salvo eventual e/ou circunstancial excepção, básica e genericamente não tenho esta minha existência virtual, quer no Facebook quer no Blogger e/ou vice-versa, como uma forma, um princípio, um meio ou um fim de sedução e muito menos de assédio relativamente a quem quer que particular e/ou indefinidamente seja. É claro que prefiro e até necessito que se goste do que regra geral por aqui partilho ou publico, mas de todo mais enquanto algo que apraz o próximo por si só e/ou que o faz reflectir (pró) positivamente com ralação à vida do que em absoluto enquanto pró interacção comigo e/ou muito menos de eventual idolatração e ainda menos se de aversão com relação a mim _ mesmo que em algumas excepcionais circunstancias este último caso seja o preferível ou até indispensável!
            Seja que esta minha existência nas redes sociais virtuais teve básica e essencialmente de todo mais como princípio, como meio e como fim uma perspectiva de (pró) positiva e/ou de (pró) reflexiva doação da minha parte para com o exterior, por si só com base e em sequência do que eu já recebo do exterior, do que propriamente como um princípio, um meio ou um fim de minha interacção com o exterior, designadamente com o próximo.
            Dalgum mal comparado modo, como por exemplo um escritor que se dá ao exterior por via da sua obra literária, não raro inspirada no ou pelo próprio exterior, sem enquanto tal necessária e se acaso absoluta interacção do escritor com as suas fontes de inspiração e/ou ainda com os seus leitores, enquanto exteriores a si mesmo _ se é que em faço entender!?
            Mais concretamente, esta minha existência nas redes sociais virtuais, tem de todo mais por princípio, meio e fim uma dimensão de austeridade pró racional, intelectual e espiritual do que um prazer prático, interactivo e funcional.
            Lamento com pesar por quem não o consiga ou não queira entender, natural e inversamente felicito com gratidão a quem o possa e/ou o queira entender!
           E acredite-se que enquanto tal, o primeiro e/ou conclusivo prazer e mas respectiva e equitativamente também a primeira e/ou conclusiva dor são e serão sempre (também) da minha parte!
                                                                                              VB

sábado, dezembro 27, 2014

Joe Bonamassa "Just Got Paid" and "Dazed and Confused" Live at The Royal...



Ao assistir a performances como a anterior, faz-me sentir e mesmo constatar que algo fundamental de mim, em termos de expressão de vida prática e própria, ficou lá bem atrás na minha mais remota infância. E que não necessariamente algo a este nível de genialidade (Joe Bonamassa) ou sequer por via da própria música, mas desde logo algo natural, genuína e/ou inatamente próprio de mim, que podendo e devendo ter sido educativa, cultural e vivencialmente canalizado para a mais universalmente positiva e coerente forma de expressão pessoal, humana e vital própria, por diversos motivos e razões intrínseco/as e extrínseco/as a mim acabou não o sendo _ e a este nível imagino que esteja a falar por mim com extensão a muitos outros "eus"!

Salvo que com base na energia vital que subsistiu e subsiste em mim, não desisti de todo em todo de procurar expressar a minha mais natural, genuína e inata essência pessoal, humana e vital/universal própria da forma mais positiva e coerente possível; ainda que nem sempre nem de todo o tenha feito ou o faça da forma e/ou pelos meios mais corretos, que não raro até bem pelo contrário, desde logo por meio de formas que não sendo própria e activamente negativas da minha parte, no entanto tão pouco me são natural e muito menos satisfatoriamente próprias! Sendo que apesar de e/ou até por tudo, esta minha forma de expressão e de existência escrita é a que mais se aproxima da minha mais substancialmente natural, genuína e inata essência, por assim resumidamente dizer, vital/existencial própria.

A partir de que deixando ao critério de cada qual, que não eu mesmo, o que e como eu aqui escrevo e partilho publicamente, no presente caso concreto e a terminar resta-me esperar e até fazer votos para que a genialidade de Jo Bonamassa vos tenha "enchido" e/ou "encha as medidas" tanto quanto a mim!...

                                                                                                                 VB

sexta-feira, dezembro 26, 2014

O Natal

            Na imediata ressaca de mais uma quadra natalícia!

            Sem prejuízo de qualquer eventual ou efectivo sentido positivo inerente, tal como está sociocultural e por si só materialistamente instituído, o Natal é para mim e/ou por si só um devaneio, uma distracção perante a realidade concreta da vida corrente, um motivo de extraordinário despesismo, em suma uma profunda e não raro positivamente inócua canseira.
            Sendo que inclusive já conheci situações em que o Natal foi e significou uma profunda perversidade para quem o viveu como, felizmente cada vez menos, ilusão sociocultural instituída de que primeiro o “menino Jesus” e depois o “pai Natal” deixariam ou deixam uma prenda no “sapatinho” das crianças. A partir de que respectiva perversidade derivada de crianças a quem os próprios pais ou familiares próximos _ aquém e além do/s ilusório/s e no caso perverso/s “menino Jesus” ou “pai Natal” _ não lhes colocavam e/ou não lhes colocam prenda no “sapatinho” porque não tinham e/ou não têm condição económica, financeira (material) para tal, mas tão pouco explicavam e/ou explicam objectiva e razoavelmente aos próprios filhos que não havia, nem há “menino Jesus” ou “pai Natal” algum a colocar prendas no “sapatinho” de quem quer que seja, enquanto havia e há sempre crianças a efectivamente receber respectiva/s prenda/s alegadamente trazida/s pelo “menino Jesus” e/ou pelo “pai Natal”. Isto por já não falar numas intermédias circunstancias menos radicais em que todos recebem prendas mas em que naturalmente uns recebem muito mais e muito melhores prendas que outros, mas há partida na mesmo ilusória base dum/s infinitamente justo/s e supremamente bondoso/s “menino Jesus” e/ou “pai Natal”! E se isto enquanto tendo ocorrido de facto e/ou onde hipoteticamente ainda ocorra não era e não é na melhor das hipóteses profundamente discriminatório e no limite perverso, então que alguém me diga o que e como positiva ou absolutamente melhor foi ou é!?
            Resumidamente e para mim, se não houver efectiva e genuína reunião familiar e/ou algum acto de voluntária, abnegada e incondicional solidariedade pessoal, social, humana e vital, de resto o Natal é de todo mais motivo de frustração e de tristeza do que de realização e de alegria.
                                                                                              Victor Barão

sexta-feira, dezembro 19, 2014

Despertar

          O que se segue é um texto significativamente extenso, tendo por base a descrição dum acidente automóvel, pelo que em qualquer dos casos não creio que seja para toda/os!...

          Há muito, dalgum modo desde sempre que eu sabia objectiva ou pelo menos cultural,  educacional/criacional, vivencial, em suma existencialmente, mas só agora e mais que nunca isso se está enquanto tal a confirmar na prática:
            Aquém e além de muitas outras coisas, a começar e terminar logo por não dever existir enquanto tal, como personalidade, identidade ou vida própria, de entre o que mais concretamente eu não devia conduzir, automobilisticamente falando. Não porque, salvo possível eventual erro que como qualquer outra pessoa eu já tenha cometido ou venha a cometer a volante, inclusive e até porque em vinte e dois anos de carta de condução a conduzir em todo o tipo de vias e não raras vezes a conduzir nas cidades mais movimentadas do País, salvo um acidente que tive há, mais duma dezena e meia de, anos com uma carrinha de trabalho porque simplesmente não dormia o suficiente e/ou a espaços até de todo durante mais de vinte e quatro horas seguidas, o que natural e cautelarmente deixou de suceder há muito; mais o recente acidente em que me vi envolvido há pouco mais duma semana atrás, concretamente a 09-12-2014 e que neste último caso me está a trazer ao presente, de resto posso dizer que jamais apanhei um susto ao volante por minha unilateral responsabilidade e mesmo por responsabilidade alheia têm sido raros os casos em que tal sucedeu. Seja que basicamente não me sinto, nem muito menos me constato um perigo ao volante, inclusive e no que a velocidade diz respeito por uma qualquer minha natureza própria nem gosto de conduzir rápido e quanto ao resto procuro ser tão literalmente prudente e cumpridor das regras de condução quanto me seja permanentemente possível.

            Pelo que ao dizer que eu não deveria conduzir, o que quero dizer é que me posso ser prejudicial a mim mesmo. Na medida em que por principio sociocultural, familiar e vivencial e/ou educacional/criacional original, aprendi desde básica e globalmente sempre que perante a mais ínfima duvida relativa à razão de ser disto e deste ou daquele, comigo envolvido como uma das razoáveis partes em confronto, incontornavelmente o outro, o mais velho, o mais rico, o hierarquicamente superior a qualquer nível existencial tinham ou teriam sempre razão sobre mim _ sem qualquer direito a retaliação ou a contraditório da minha parte, sob pena de no mínimo ser taxado de mal criado/educado e/ou de estar a faltar ao respeito ao outro, tanto pior se ao superior. Ora este tipo de princípio do qual confesso ainda não me consegui libertar positiva ou absolutamente de todo, se já é profundamente castrador com relação a qualquer conflito de interesses e/ou de razões da e na vida em geral, no caso da condução automóvel e dum respectivo acidente que deixe a mais mínima dúvida com relação a quem tem ou deixa de ter mais ou menos culpa no dito acidente é absolutamente flagrante e/ou suicida para mim _ porque para mim é por referente e influente tendência mais cultural, vivencial e educacional/criacionalmente viável ou fácil assumir a minha culpa do que lutar pela minha razão, por mais que inclusive esta última me assista, desde que a outra parte em conflito apresente meros 0,0000…1% da razão.
            E foi isso o que precisamente se passou comigo no passado dia nove do corrente Dezembro de 2014, tendo por base o acidente automóvel que passo a descrever, tal como e tão minuciosa quanto possível o expus à minha companhia de seguro, no caso contrariando este meu principio cultural, educacional/criacional, vivencial, pois que no momento do acidente e se numa primeira reacção ainda tentei defender a minha razão perante a outra pessoa envolvida e enquanto tal a grande responsável do acidente, mas rapidamente perante os argumentos auto defensivos da outra pessoa me acabei auto anulando com relação à minha própria razão, limitando-me a pouco mais ou nada que a ceder às razões da outra pessoa e mais concretamente ao meu princípio cultural, educacional/criacional e vivencial original. A partir de que só posteriormente e por conflituosa pressão intrínseca a mim de entre a minha razão e a razão apresentada pela outra pessoa e/ou por mim concedida à mesma, acabei então fazendo a dita de tão minuciosa exposição quanto possível à minha companhia de seguros e que salvo presente exclusão das matriculas dos veículos envolvidos e respectiva identificação dos seus proprietários ou condutores no momento do acidente, do nome das seguradoras especialmente da minha evitando objectiva publicidade positiva ou negativa e ainda de pormenores acerca da localização, de resto podendo eu agora melhorá-lo em muito, no entanto para o transcricional presente contexto e sua essência foi e é como se segue, sob a distintiva cor azul:
            Exposição…
            Complemento a Declaração Amigável de Acidente Automóvel
            Com relação aos factos constantes na Declaração Amigável de Acidente Automóvel de que o presente é complementar anexo, eu Victor Barão enquanto proprietário e condutor do veiculo acidentado identificado como Veiculo (B), devo acrescentar que imediatamente após o acidente me vi na contingência de ter de assumir substancial responsabilidade pelo acidente em causa, na medida em que para ultrapassar um veiculo parado/estacionado, em qualquer caso imobilizado na faixa de rodagem sem o respectivo condutor ao volante e identificado na declaração como Veiculo (C), refira-se que isto após ter eu tomado as devidas precauções, designadamente só tendo avançado quando nos poucos metros visíveis à minha frente não constatei nenhum veiculo circulando em sentido inverso ao que eu mesmo seguia, sendo que na circunstancia para eu poder prosseguir a minha própria marcha tinha e tive de invadir a faixa de rodagem esquerda inversa aquela em que eu mesmo naturalmente seguia pela direita, para poder ultrapassar o Veiculo (C) enquanto este parado/estacionado (imobilizado) à minha frente. Tendo-se tudo isto passado na entrada duma curva com um parque infantil e uma passadeira de peões imediatamente adjacentes a essa mesma curva da rua duma localidade do concelho do Seixal. Seja que aquém e além da legitimidade ou ilegitimidade do Veiculo (C) para poder estar parado/estacionado (imobilizado) naquele ponto da via, à entrada duma curva e sobre a faixa de rodagem, a que acresceu ainda a presença dum outro veiculo parado/estacionado (imobilizado) imediatamente à frente do Veiculo (C) e na mesma posição que este último como seja sobre a faixa de rodagem cujo este outro veiculo passará a estar aqui identificado como Veiculo (D), não deixando em qualquer dos casos quer o Veiculo (C) quer o veiculo (D) espaço para quem como eu que com o Veiculo (B) seguia na mesma faixa de rodagem e respectivo sentido em que se encontravam parados/estacionados (imobilizados) os Veículos (C) e (D), sem ser comigo condutor do Veiculo (B) invadindo a faixa contrária, tal como de resto o fizeram outros condutores antes e depois de mim, salvo que os outros não tiveram o “azar” do contacto com qualquer outro veículo que circula-se em sentido inverso, tal como sucedeu de entre o Veiculo (B) por mim conduzido e o Veiculo (A) conduzido pela Sr.ª condutora que comigo colidiu; seja que se para ultrapassar o Veiculo (C) e também o Veiculo (D) tive de invadir a faixa contrária (esquerda), o que associado ao ininterrupto aproximar do Veiculo (A) acabei por ter de parar de entre todos eles, como que ensanduichado, cuja respectiva e ininterrupta marcha do Veiculo (A) acabou levando ao contacto do próprio e o Veiculo (B) por mim mesmo conduzido; e/ou ainda que aquém e além de nesta mesma sequência a própria Sr.ª condutor do veiculo (A) não ter conseguido evitar o contacto entre o seu veiculo e o Veiculo (B) por mim mesmo conduzido, o facto é que substancial parte da responsabilidade é sempre minha como condutor do Veiculo (B) porque na circunstancia era este último (eu) que estava a invadir a faixa de rodagem inversa (esquerda) ao meu próprio e natural sentido de marcha pela direita. A partir de que estando eu a invadir a faixa de rodagem naturalmente pertencente ao Veiculo (A) conduzido pela outra Sr.ª condutora logo esta última afirmou a sua ‘razão’ desde um primeiro momento e enquanto tal com toda a efectiva razão, tendo por base precisamente o facto da mesma estar a circular no devido sentido e na correspondente faixa de rodagem que a mesma naturalmente ocupava pela respectiva direita, sentido este último que no caso eu condutor do Veiculo (B) invadi enquanto circulando em sentido inverso ao Veiculo (A), para assim poder ultrapassar os Veículos (C) e (D) parados/estacionados (imobilizados) à minha frente, cortando estes últimos o meu próprio natural sentido de marcha pela minha direita.
            Ainda que e/ou até porque tudo isto com a, auto defensiva ressalva da minha parte que passa pelo facto de aquém e além da legítima ou ilegítima paragem/estacionamento (imobilidade) quer do Veiculo (C) quer do Veiculo (D) no local e da forma descrito/as e/ou de por si só o Veiculo (A) poder ter encostado um pouco mais à sua direita, porque tinha espaço para isso e se em ultima instancia até ter parado, tal como de resto eu mesmo fiz de entre todos os restantes veículos: enquanto tendo eu o Veiculo (A) a circular a partir da minha frente para a minha esquerda, com mais o Veículo (C) e o Veiculo (D) parados/estacionados (imobilizados) da minha frente para a minha direita; sendo ainda que em qualquer caso estávamos a circular na rua duma povoação com todas as limitações de velocidade e mais toda uma infinidade de efectivos ou potenciais obstáculos inerentes, ao invés de por exemplo circular numa estrada nacional ou num auto-estrada aberta/os. O que neste caso é a minha modesta e auto defensiva opinião, sustentada apenas pelo imodesto facto de enquanto estando eu na posição inversa ou seja na posição do Veiculo (A) no contexto aqui em causa, na paradoxal circunstancia face a mim enquanto eu como aqui condutor do Veiculo (B), já mais duma vez eu próprio evitei acidentados contactos equivalentes ao aqui ocorrido entre o Veiculo (A) conduzido pela outra Sr.ª condutora acidentada, em movimento e o Veiculo (B) conduzido por mim próprio imobilizado.
            Pelo que se for o caso, sem absoluto prejuízo quer da condutora do Veiculo (A) com matricula ………., quer do condutor do Veiculo (C) com matricula …………, quer ainda do condutor do Veiculo (D) com matricula ………….. contradizerem ou complementarem pela sua própria perspectiva esta minha versão dos factos enquanto eu como condutor do Veiculo (B) com a matrícula ………….; de resto esta é a minha mais distanciadamente fria versão dos mesmos respectivos factos, para além de tudo o já por mim Victor Barão assumido e assinado conjunturalmente com a Sr.ª condutora do veiculo (A) imediatamente após o acidente na própria e adjacente Declaração Amigável de Acidente Automóvel; sendo que entretanto o Veiculo (D) desapareceu em definitivo do local, seguramente porque o seu condutor foi à sua própria vida e o próprio Veiculo (C) também desapareceu do local do acidente, seguramente por motivos da condição de comerciante local do seu condutor, só tendo circunstancialmente regressado após eu Victor Barão e a Sr.ª condutora do outro veiculo acidentado (A) já termos preenchido e assinado a correspondente Declaração Amigável de Acidente Automóvel _ aquém e além de quem nem o Veiculo (C) nem o Veiculo (D) estiveram directamente envolvidos no acidente, no sentido em que não bateram nem foram batidos, ainda que tenham tido decisiva influência em mesmo dito acidente. Querendo eu com tudo isto dizer que por mim e como creio constatável não fujo em absoluto à minha responsabilidade, designadamente ao não ter conseguido evitar o acidente em causa e de até ser substancial responsável pelo respectivo, ainda que nas circunstancias em causa me pareça que a minha maior responsabilidade tenha sido a de ter estado no “local errado à hora errada”, de entre o que o correspondente factor de “erro” não me parece em absoluto exclusivamente meu, pelo que o que agora e sempre também seria muito bom era que houvesse o bom senso de toda(s) e quais quer restante(s) parte(s) envolvida(s) além de mim mesmo, quer com relação a poder ter-se evitado o acidente, quer depois deste último ter ocorrido de facto o correspondente bom senso com relação a resolver o mesmo da forma mais universalmente justa!...
           …para com o que ainda junto um desenho do acidente um tanto mais pormenorizado e muito mais completo do que o primeiro desenho efectuado imediatamente a quente na inerente Declaração Amigável de Acidente Automóvel imediatamente após o respectivo acidente, em que sem prejuízo do desenho já presente na Declaração Amigável de Acidente Automóvel o novo desenho, não necessariamente bem proporcionado, mas globalmente ilustrativo do acidente e que é o seguinte:
           
            …no caso que para melhor percepção do sentido de circulação dos veículos, tendo por base a minha própria perspectiva como condutor do veículo (B), deve a foto do desenho aqui em causa ser vista na vertical, rodando a mesma na direcção do movimento dos ponteiros do relógio, para a direita a partir da aqui sua presente posição horizontal. Com um pormenor importante que não aprece no desenho, porque nas diversas tentativas de o fazer o mais claro e objectivo possível, acabei esquecendo-me de acrescentar a aludida passadeira de peões, que cheguei a colocar e alguma outra versão a que entretanto nestas últimas lhes faltavam outros pormenores, mas cuja passadeira está aqui virtual e mas lá no sítio efectiva e imediatamente à frente do veiculo (D). Com a designação dos veículos (A), (B), (C) e (D) na presente versão do desenho destacada a vermelho/encarnado e com as respectivas setas a vermelho indicando o sentido de circulação dos veículos (A) e (B), já que o (C) e o (D) estavam imobilizados, sendo estas as duas únicas alterações com relação à versão que disponibilizei à minha companhia de seguros.

            Cuja conclusão da minha anterior disposição foi-me ontem mesmo (18-12-2014) comunicada via telefone pela minha própria seguradora e que é sucinta e algo contraditoriamente a de que: “_ a culpa/responsabilidade do acidente ser unilateralmente minha, derivado a eu ter ocupado parte da faixa contrária ao ultrapassar outro veiculo estacionado, isto quando na minha exposição eu sempre me referi a esse e a um outro veículo em circunstancias idênticas como indefinidamente imobilizados, como seja de entre parados e estacionados, porque eu não podia argumentar que estavam objectivamente parados ou estacionados, mas sim e sempre que estavam imobilizados sem os seus respectivos condutores ao volante; com a ainda argumentativa contradição por parte da minhas seguradora de que: primeiro e enquanto eu ocupante da faixa contraria teria eu mesmo ido embater no outro veículo(A), perante o que tendo-me eu subsequentemente defendido com o efectivo argumento de que não embati de todo no outro veiculo até porque no momento do contacto entre os veículos eu estar parado precisamente para evitar chocar/contactar com qualquer deles (A), (C) e (D), com o meu veiculo como (B) e de que enquanto tal a outra condutora é que inclusive tendo espaço para se desviar um pouco mais para a sua direita e/ou para parar em qualquer dos casos evitando o contacto, no entanto não fez nem uma coisa nem outra embatendo então com a traseira do seu carro na traseira do meu próprio carro, a partir do que me foi então contra-argumentado, tudo isto e mais uma vez pela minha própria seguradora, que ao estar eu a ocupar a faixa contrária e a condutora do outro veiculo não tendo tido tempo para parar foi embater no meu carro; ou seja que para a minha seguradora eu sou sempre culpado/responsável pelo acidente quer tenha ido eu embater no outro veiculo quer este último tenha vindo embater no meu próprio veículo e independentemente do espaço quer para parar, quer para desviar um pouco mas para o lado, designadamente por parte do outro veiculo(A) acidentado e de quem o conduzia”_ enfim uma trapalhada que eu só imaginava a um nível muito básico, elementar e pouco, muito pouco sério e responsável, por exemplo ao nível dum básico cidadão como eu, que no entanto se esforça por ser sério, responsável e nada trapalhão, ainda que possa ser eventualmente complicado _ o que numa sociedade e cultura envolventes genericamente complicadas em e por si sós, por mim prefiro em absoluto ser (pró) positivamente complicado do que simplistamente adverso! Seja que a minha própria seguradora não lutou pela razão do seu segurado, eu mesmo, e enquanto tal por si mesma. O que me levou imediatamente a concluir uma coisa, que pode ser ou não ser certa, mas que como mínimo é o que me parece mais razoavelmente plausível, que é o facto de segundo a minha exposição em que declaro que numa primeira e não auto defensiva instancia eu me ter limitado a ceder à argumentativa razão do/a outro/a condutor/a; mas em que numa segunda, muito mais minuciosa e de todo responsável exposição escrita eu ter defendido a minha própria razão e com isso a minha própria seguradora. Pelo que quando é a minha própria seguradora a não lutar minimamente por essa (minha) razão, me leva a crer que foi e é porque dado os relativamente poucos danos materiais apresentados no outro veículo acidentado seria ou será mais económica/financeiramente vantajoso à minha seguradora pagar esses mesmos danos do que estar a lutar pela minha própria razão, por exemplo e no limite tendo de eventualmente reconstituir o acidente reunindo os quatro veículos, os seus respectivos condutores e eventuais diversas seguradoras enquanto por mim citado/as na minha mais minuciosa exposição do acidente! O que até é economicamente compreensível por parte da minha seguradora, mas tem pouco ou nada que ver com a substancial razão na responsabilidade do acidente _ ainda que com elação a esta última acepção eu deva admitir que numa primeira instância eu fui o primeiro a não me auto defender. Sendo que por exemplo e em qualquer caso isso leva a que eu fique com uma mancha no meu cadastro de condutor e de segurado automóvel, o que mesmo sem natural prejuízo de eu procurar as apólices de seguro e/ou as seguradoras mais económicas do mercado, mas em qualquer caso e se acaso até também com aumento da minha anuidade do seguro automóvel, derivado duma responsabilidade e/ou duma culpa por um acidente de que eu estou longe de ser, no mínimo, o único e de todo o maior responsável/culpado. Mas repito que na minha perspectiva de justiça universal e não de mera razão individual, não deixo de merecer essa culpa e essa responsabilidade na por si só justa medida em que não consegui defender objectiva, imediata, substancial e absolutamente a minha razão desde um primeiro momento, após o acidente; nesta acepção talvez com a paradoxalmente auto-defensiva salvaguarda da minha parte, na medida em que a minha inerente e aludida incapacidade auto-defensiva imediata e por vezes até em absoluto, deriva duns princípios que me foram original e insistentemente impostos de fora para dentro e de cima para baixo. Sendo que para não complicar com relação a algo que é significativamente complexo, quer de mim por mim mesmo, quer de mim perante e para com o exterior e vice-versa, vou-me ficar já por aqui nesta minha (pró) auto defensiva exposição, enquanto tal violadora dos meus princípios culturais, educacionais/criacionais, vivênciais e em suma existências próprios.
            E mas de facto agora e a partir daqui, salvo motivo de força maior ou que me transcenda,  de resto e por mim mesmo sou também já eu que não me apetece mais lutar por esta causa, não só pelo meu princípio cultural, educacional/criacional, vivencial e existencial de perante a razão alheia abstrair-me da minha própria razão e/ou auto assumir esta última como nula; mas também ainda ou acima de tudo porque também não tenho meios económico/financeiros próprios, nem disponibilidade de tempo e interior própria para por mim mesmo estar a travar essa mesma luta. Pelo que acatarei, inconformadamente, a decisão da minha própria seguradora e enquanto tal a minha “”culpa”” pelo acidente em causa. Mas ainda assim não desistirei de conduzir, muito menos pelos motivos em causa, porque desde logo e a partir de agora mais que nunca estou disponível a de futuro e desde o primeiro momento lutar pela minha razão, na medida em que a mesma natural, justa, objectiva e universalmente me assinta, seja perante quem quer que individual, colectiva ou institucionalmente seja. Ainda que e/ou até porque isso implique também uma luta interna de e comigo mesmo de entre ser ou não fiel aos meus princípios em causa, designadamente de obediência e/ou de auto anulação perante a razão alheia e/ou hierarquicamente superior! Que já agora refira-se que o que não falta neste País por não dizer neste Mundo são pessoas e/ou culturas com princípios desequilibrados, nomeadamente e como inversa justificação do meu próprio princípio cultural, educacional/criacional e por inerência existencial de não razão de partida e própria perante a razão alheia e/ou hierarquicamente superior, esteve e está o inverso princípio de quem auto assume e se for o caso auto impõe superiormente a sua razão independentemente das circunstancias, inclusive e no limite independentemente da substancia e justa razão lhe assistir ou não. O que voltando a mim e em qualquer dos casos de fidelidade ou de não fidelidade aos meus princípios culturais, educacionais/criacionais, vivênciais, em suma existenciais, procurarei sempre que essa fidelidade ou infidelidade seja e se processe da forma mais universalmente justa e correcta possível, com desde logo uma substancial diferença com relação ao caso do acidente aqui em apreciação, que é ou passará a ser o facto de que defenderei tão justa e correctamente quanto possível a minha razão desde um primeiro momento, independentemente da razão ou da não razão de quem reiteradamente mais quer que individual, colectiva o institucionalmente seja.
            Conclusiva lição a retirar é a de que por vezes nada melhor que um determinado acontecimento, no caso um acidente automóvel para nos despertar consequentemente para a nossa razão, se acaso e dalgum modo para a própria vida!
                                                                                              Victor Barão

segunda-feira, dezembro 15, 2014

Inclusão

           Estou a vivê-lo profunda e intensamente, em parte familiar e em parte socialmente.

           Não é possível ser-se feliz rodeado de infelicidade. Nesta sequencial base procurar a felicidade própria sem incluir o outro é como mínimo sinónimo de culpa!

           Durante muito tempo temi, evitei mesmo ser feliz para não me sentir culpado. Pelo que em última instância e se como pior das hipóteses preferi a infelicidade como meio e forma de não deixar de acompanhar o outro, muitas vezes ou mesmo em regra auto anulando-me, especialmente quando não soube ou deixei de saber como procurar a minha própria felicidade sem deixar o outro para trás.

           Agora e cada vez mais, até porque o tempo, o espaço e a disponibilidade para tal é cada vez menos, quero e necessito procurar a felicidade própria, necessariamente incluindo o outro, independentemente do que e de como quer que isso seja ou signifique!

           Amo a minha família, amo a vida e não quero nem posso abrir mão disso.

                                                                                            Victor Barão

domingo, dezembro 14, 2014

Um misto de aviso e de solicitação à Navegação

            Antes de mais, tenho andado suficientemente ocupado a tentar (auto) subsistir, desde logo ocupado em actividades laborais/profissionais e outras de subsistência prática propriamente ditas, tanto mais ainda se a tentar faze-lo duma forma o mais positiva e integra possível, como para designadamente ter espaço, tempo ou disponibilidade interior para escrever acerca do que quer que seja, salvo que tal seja absolutamente indispensável quer em sequência do meu processo de auto subsistência quer para com o respectivo. E desse sequencial contexto não tem, por exemplo, feito prioritária e a espaços até absoluta parte integrante escrever acercar do contexto político e social envolvente. Mas de entre estar actual e circunstancialmente com espaço, tempo e disponibilidade interior um pouquinho acima do que tem sido comum de há significativo tempo a esta parte, ainda que não devida e suficientemente actualizado acerca de novidades, como por exemplo acerca da falência de Bancos, da prisão dum ex. Primeiro-ministro, etc., pelo que a um nível que dalgum modo já integra estas e outras equitativas novidades presentes e até futuras, vou então voltar a um assunto acerca do que já escrevi anteriormente e mas que enquanto tal continua e continuará absolutamente actual, como é a situação política, económica, social e/ou existencial nacional. Relativamente ao que já anteriormente escrevi aqui no Blog e partilhei no Facebook (FB) ao aludido respeito político/social em causa, reitero também agora renovada e acrescidamente o seguinte: 
           
            _ Primeiro e por mim mesmo não gosto de radicalismos políticos de direita ou de esquerda; civis ou militares; religiosos ou ateus, etc., etc.; de resto e a meu ver, inclusive onde pode naturalmente caber algum radicalismo individual, colectivo, político, social, nacional e afins, como designadamente seja em auto defesa com relação a ofensivos radicalismos externos, ainda assim da parte dos não convicta e activamente radicais deve haver alguns limites, algumas normas e regras legais e/ou de conduta ética/moral. Mas enfim este como qualquer outro assunto verdadeiramente interessante e/ou consequente da e na vida, pode ter e tem muito o que se lhe diga e este não é o momento nem o contexto para desenvolver raciocínio ao respeito.
            _ Segundo e até por directa inerência do primeiro, diria que há muito (décadas) que não exerço o cívico e por si só (pró) Democrático direito ao voto, precisamente porque não confio Democraticamente nos extremos políticos e porque o respectivo centro político, com extensão a todo o passado “democrático” nacional e mas no presente caso tendo tão só como condensada base os dois últimos governos da nação, o primeiro dos quais e entretanto caído, sob a sigla do PS (Partido Socialista), da respectiva responsabilidade do Eng.º José Sócrates como Primeiro-Ministro _ agora detido; já o segundo e ainda vigente sob a sigla do PSD (Partido Social Democrata) e respectiva responsabilidade do Dr.º Pedro Passos Coelho em maioritária coligação ao CDS/PP (Centro Democrático Social/Partido Popular) sob responsabilidade do Dr.º Paulo Portas, se pode resumir e da minha perspectiva se resume precisamente a Perversidade! E passo a explicar:
             . Salvo erro e se bem recordo, o primeiro e maioritário governo PS sob responsabilidade de José Sócrates foi exercido com base numa, creio inclusive que a mais expressiva maioria absoluta democrática de sempre em Portugal. E que segundo toda a oposição, inclusive com substantivo destaque para o PSD e CDS/PP como auto designados partidos de unilateral e parece que comprovada alternativa democrática ao PS _ vulgo “arco da governação” _ , foram em qualquer caso muito críticos do primeiro e maioritário governo PS de Sócrates, inclusive com argumentos de que o mesmo estava a levar o País à ruína _ vulgo e como constatável mais tarde à (pré) banca rota. A partir de que tendo o imediatamente seguinte governo PS de Sócrates apenas uma maioria relativa e inclusive insistindo crescentemente o PSD e o CDS/PP que também o governo minoritário de Sócrates nos estava a levar à “ruína”, por mim mesmo nunca entendi, nem jamais entenderei razoavelmente porque sustentou o próprio PSD de Passos Coelho, o respectivo segundo governo minoritário do PS de Sócrates até um dito “Pack quatro”, como seja e segundo o próprio PSD à própria ruína (pré) banca rota, designadamente ao ponto do País ter dependentemente de recorrer a ajuda externa. Seja que para não ir mais longe me limito a perguntar porque não deixou o PSD de sustentar mais cedo, desde logo imediatamente após as eleições democráticas que levaram ao segundo governo PS de Sócrates, na circunstancia minoritário e enquanto tal dependente de terceiros e mais concretamente dependente do PSD que o foi sustentando, inclusive quando a substancial e/ou absoluta discordância/oposição do PSD com relação a esse sucessivo segundo e no caso minoritário governo PS de Sócrates vinha inclusive do primeiro e imediatamente anterior governo de maioria absoluta do mesmo PS de Sócrates?
            A partir de que entra a minha humilde e mas também responsável e consequente interpretação e conclusão ao respeito que é a de que das duas uma: ou a oposição PSD de Passos Coelho não sabia exacta e objectivamente o que estava a sustentar ao ter sustentado o segundo governo minoritário do PS de Sócrates até, pelo menos à por o próprio PSD aludida pré banca rota, o que enquanto tal foi e é grave e/ou então, até segundo as sucessivas criticas opositivas do PSD aos dois sucessivos governos PS, o próprio PSD sabia muito bem o que estava a sustentar, o que é de todo mais grave ainda, porque enquanto tal tudo leva a crer que às custas do próprio País, o PSD sustentou a própria decadência do PS de Sócrates, em subsequente e conclusivo suposto nome de aproveitamento político/partidário do PSD de Passos Coelho às custas da correspondente decadência do PS de Sócrates, com os conhecidos custos para o País, o que a confirmar-se foi e é efectivamente Perverso e/ou como mínimo dos mínimos conclusivamente mesquinho! Tudo isto tanto pior quando e por quanto com a globalmente passiva ou activa e alheada ou interessada conivência e cumplicidade do dito povinho desde as elites até às bases sociais no seu todo, de que eu mesmo sou incontornável parte integrante, pelo melhor e pelo pior, para o bem ou para o mal, no meu caso concreto pela vertente das bases.
            De entre o que temos politicamente os centrais PS's e os PSD’s, com mais os seus Sócrates e os seus Passos Coelhos e ainda os extremos políticos ou quais queres outros extremos que em qualquer dos casos merecemos, o que na circunstancia se resume a algo Perverso. É que se desde logo o PS de Sócrates, após democraticamente eleito “arruinou” o País, segundo a interessada interpretação política/partidária do próprio PSD com base no despesismo desmedido, algo que eu mesmo sustento enquanto com base na minha própria interpretação da política socrática essencialmente pró betão e asfalto, mas no caso e ao menos em parte com a enquanto tal perversa sustentação do PSD até ao limiar da banca rota no que ao segundo e minoritário governo PS de Sócrates se refere. Já o subsequente e ainda vigentemente minoritário governo PSD de Passos Coelho em maioritária coligação com o CDS/PP parecem ter senão “arruinado” pelo menos debilitado muito fortemente o País com base em austeridade, mais austeridade, vezes austeridade, igual a austeridade, enquanto esta última derivada da suposta governação despesista do PS de Sócrates, que com base no argumento da “responsabilidade democrática” o próprio PSD sustentou até ao limiar da banca rota e a que depois retirou apoio precisamente nesse mesmo limiar, levando ao correspondente pedido de resgate externo do País e subsequentemente à entrada da dita Troika e inerente aplicação das reconhecidas medidas de austeridade, enquanto com a própria receita de austeridade já aplicada convictamente pelo próprio governo PSD, em maioritária coligação ao CDS/PP. Resumidamente com a dita austeridade por sucessão da governação e da respectiva queda do segundo governo minoritário do PS de Sócrates; neste último caso em sequência de com o argumento da “responsabilidade democrática” o PSD ter sustentado mesmo dito minoritário governo do PS de Sócrates até precisamente ao limiar da banca rota; por inerência disso ter tido Portugal de recorrer à ajuda externa da dita Troika (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), enquanto Troika que por si só e desde logo para naturalmente salvaguardar os seus próprios interesses impôs medidas austeras ao País, mas medidas austeras estas que o próprio e ainda vigente governo PSD em maioritária coligação com o CDS/PP se prontificou desde sempre a austeramente transcender, inclusive dizendo com relação ao pico do contexto de austeridade imposto pela Troika, que: “…temos de ir para além da Troika(*). Tudo isto com todos e cada um de nós a assistir activa ou passiva e interessada ou aleatória, mas em qualquer dos casos democraticamente.
            A partir do que estando o minoritário governo PSD em maioritária coligação com o CDS/PP ainda em vigência, não me atrevo a julgar o mesmo para além do que e como todos e cada qual sintamos e vivamos na própria pele no dia-a-dia, pelo que o que em resumo posso concluir e concluo por mim mesmo é que continuo a não poder confiar num PS que levou o País à beira da banca rota; nem tão pouco e muito menos num PSD que sucessivamente sustentou isso e depois inclusive com o argumento de “que se lixem as eleições” aplicou medidas de austeridade duríssimas, que curiosa e mas para mim expectavelmente agora que se aproximam eleições legislativas a passos largos, até já se pode aumentar o vencimento mínimo nacional e alguma que outra equitativa “benesse”, para mim e como desde democraticamente sempre ao invés do “que se lixem as eleições” e de todo mais ao estilo de quem dá um doce à criança pobre e analfabeta para a mesma calar qualquer insatisfação própria e tanto mais se com relação ao supremo exterior, de resto como alegadamente disse um responsável político/partidário e até governativo da actual coligação maioritária PSD e CDS/PP: “...se nós políticos não mentirmos ao povo este não vota em nós”; sequência de que _ tendo por base o estado semi-debilitado e austero em que se encontra o País após cerca de quatro décadas de democracia liderada essencialmente pelo centro político (PS, PSD e no ainda presentemente vigente caso governativo com o coligativo apêndice CDS/PP) e com mais os respectivos extremos políticos e sociais nunca suficiente e/ou desde logo democraticamente confiáveis _ cada qual que retire as suas devidas e se possível frias e imparciais conclusões e se acaso me diga objectiva e consubstanciadamente a mim em quem verdadeiramente confiar e respectivamente votar!?
            Por mim limito-me a subscrever-me responsável e consequentemente:
                                                                                              Victor Barão

           (*) ...Inclusive confirmando a falta de credibilidade dos políticos e/ou a minha própria carência de substancial confiança nos respectivos políticos, está já o facto de que com o aproximar de eleições legislativas no corrente ano 2015, parece que a pró transcendente e intransigentemente austera maioria PSD e CDS/PP já começou a afrouxar nas medidas de austeridade, com ainda previsão de assim oportuna, circunstancialmente continuar, pelo menos até às eleições legislativas próximas, no caso com dito afrouxamento ao arrepio das austeras medidas impostas pela troika internacional que o próprio governo interno a seu tempo acatou e austeramente até transcendeu, mas que agora mesmo com indicação das mesmas instituições internacionais que formaram a troika a aconselharem a continuidade das medidas de austeridade, parece que o governo nacional interno ao invés de como anteriormente transcender ditas medidas de austeridade parece até querer contrariá-las _ enfim as incrédulas e inconfiáveis contradições do costume, uma, outra e mais outra vez, independentemente de com os mesmos ou outros protagonistas. Mas nesta particular sequência deixo mais uma pergunta no ar que é: se o actual governo maioritário PSD e CDS/PP estão tão seguros de que seguiram o melhor e/ou como eles não se cansam de repetir até "único" caminho possível que era e é o da austeridade _ que de resto, dada a situação em que o País se encontrava e ainda encontra, eu não discuto _ me leva a perguntar se não é puro oportunismo e tacticismo eleitoralista, em véspera de eleições, então o que mais substancial ou melhor é este repentino e crescente afrouxar nas medidas de austeridade por parte do governo (PSD e CDS/PP) da austeridade?!...

...sendo que mais ou menos consubstanciadamente, eu não acredito que partido político algum de esquerda ou de direita, do centro ou dos extremos, a este nível pró eleitoralista fizesse positiva, substancial e coerentemente mais ou melhor do que o como mínimo aparente oportunismo e tacticismo dos actuais partidos (PSD e CDS/PP) da presente maioria governativa democrática. E pasme-se que em plena democracia, a maioria do "povinho" aplaude e engole a como mínimo demagogia e como máximo falsidade inerente!