segunda-feira, dezembro 15, 2014

Inclusão

           Estou a vivê-lo profunda e intensamente, em parte familiar e em parte socialmente.

           Não é possível ser-se feliz rodeado de infelicidade. Nesta sequencial base procurar a felicidade própria sem incluir o outro é como mínimo sinónimo de culpa!

           Durante muito tempo temi, evitei mesmo ser feliz para não me sentir culpado. Pelo que em última instância e se como pior das hipóteses preferi a infelicidade como meio e forma de não deixar de acompanhar o outro, muitas vezes ou mesmo em regra auto anulando-me, especialmente quando não soube ou deixei de saber como procurar a minha própria felicidade sem deixar o outro para trás.

           Agora e cada vez mais, até porque o tempo, o espaço e a disponibilidade para tal é cada vez menos, quero e necessito procurar a felicidade própria, necessariamente incluindo o outro, independentemente do que e de como quer que isso seja ou signifique!

           Amo a minha família, amo a vida e não quero nem posso abrir mão disso.

                                                                                            Victor Barão

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