Eu não escrevo para a sensação
do momento, modéstia à parte escrevo de forma comprometida para marcar, no
mínimo para suscitar reflexões aquém e além do comum. Se o consigo ou não é
outra conversa, inclusive porque para isso é necessário haver disponibilidade
ou vontade de quem me lê de se deixar marcar, aquém e além de desde logo à
prior disponibilidade ou vontade para por si só ler enquanto tal. O que de
qualquer modo, enquanto escrito por mim humilde anónimo que escreve num modesto
blogue pessoal coisas relativamente extensas e complexas, incluindo-me a mim
mesmo comprometidamente de entre meio, não espero nem posso esperar que sejam
muitas pessoas a ler-me e logo a deixar-se marcar, no caso concreto pelo que se
segue!
Normalidade & anormalidade
Aquém e além disso me acontecer recorrentemente, no entanto com
relação ao que, com altos e baixos foram os meus últimos dez a quinze anos,
posso dizer que nos últimos sete a oito meses a minha disponibilidade para
falar de mim foi particularmente mais baixa e a espaços mesmo nula, face a
outros relativamente recentes momentos em que a mesma já não era muito alta.
Cuja mais recente fase dessa maior indisponibilidade que precisamente
atravessou ou últimos sete a oito meses já referidos atrás, esteve neste mesmo
caso derivada duma minha crónica e mas circunstancialmente agravada fragilidade
física, inclusive com intermédio recurso a um relativamente comum e mas também
sempre radical processo cirúrgico; o que neste último caso levava regra geral
todas as outras pessoas que me conhecem a questionarem-me essencialmente com
relação a essa minha fragilidade e/ou às minhas respectivas melhoras por
inerência do recurso terapêutico-cirúrgico aplicado. O que em qualquer dos e se
pró positivos casos era e é de agradecer enquanto tal. Salvo que a minha maior
fragilidade estava e se acaso está ainda longe de ser meramente fisiológica,
que como costumam dizer as más-línguas “o mal dele não é no corpo é na
cabeça” _ uma espécie de suposto ou efectivo "anormal"! Ao que
inclusive e já agora eu mesmo acrescento que até num circulo em que uma coisa
leva a outra e outra a outra, o meu mal era e/ou se até onde ainda activo é no
corpo, na cabeça, na mente e no espírito próprio/as, ainda que isso também por
muito do que e de quem mais imediata ou remotamente envolvente a mim. Em especial
quando a partir de determinado momento da minha vida, deixei de me sentir
positivamente capacitado quer face a cultivar o meu melhor quer respectivamente a defender-me do meu pior próprio e respectivamente melhor e pior próprio envolvente e vice-versa. Designadamente tendo deixado de sentir potencial capacidade
para à minha medida me equivaler ao melhor envolvente, porque me perdi do meu
efectivo ou potencial melhor próprio; mas também jamais querendo equivaler-me
ao pior envolvente, por cair no meu efectivo ou potencial pior próprio. O
que inclusive no seu conjunto, além de me fragilizar, desde logo auto
defensivamente face a mim mesmo e ao exterior, por inerência em determinados
momentos e circunstancias, me poderia ter levado a diversos tipos de desespero
ou mesmo de perdição, sem volta atrás, mas que no caso e aqui já sem qualquer positiva
modéstia me trouxe a um circunstancial/providencial processo de pró positiva,
vital e universal auto-gestão pessoal e existencial própria, mesmo que e/ou até
por derivação e intermédia via duma sequência vital/existencial própria e
envolvente que no seu conjunto me levou a perder a positiva, coerente quando
não mesmo absoluta autoconfiança e auto-estima próprias, além de salvas excepções também ter deixado de genericamente confiar no que ou em quem quer que humanamente fosse;
mas que também, irónica e paradoxalmente ou quiçá nem tanto, após anos
(décadas) da subsequente auto-gestão dai derivada, começo até cada vez mais a
crer que estarei já positiva, coerente e/ou absolutamente acima de muitos
contextos socioculturais envolventes ditos de “normais” e logo por si só tidos
como positivamente acima de mim dito “anormal” _ o que enquanto em contexto de
auto-gestão paralela à natureza interactiva da vida e inclusive paralela à
minha sociável natureza original própria, até o fui e sou de facto (anormal)!
Mas no caso e chegado ao presente momento, posso já dizer com toda a
propriedade que importa tanto ou mais o que eu fiz e faço com a minha
"anormalidade" ou melhor dito o que todos e cada um de nós fazemos da
e com a nossa normalidade & anormalidade, do que essa mesma normalidade
& anormalidade por si só. Aquém e além de que há certas normalidades
socioculturais que são mais anormais face à mais genuína realidade
vital/universal do que certas anormalidades individuais face a essa mesma
genuinidade vital/universal, sem natural prejuízo do seu inverso de entre
individuo e contexto sociocultural geral. Que estando eu longe de sequer me querer
comparar com tais individualidades, o facto é que houve quem tenha sido
queimado na fogueira por ser ter tido como louco, enquanto com este último na
posse de razões e/ou de verdades vitais/universais irrefutáveis, face a um
contexto sociocultural e/ou civilizacional envolvente ao mesmo cujas razões
e/ou verdades a própria razão e verdade vital/universal era e é alheia e
desconhecia/desconhece _ se é que me faço entender!?.
Sequência de que talvez e ao menos com relação a alguns casos
a minha primeira pró positiva e enquanto da minha parte “anormal” vantagem sobre muito do que
socioculturalmente me envolve e enquanto tal tido como genericamente "normal" por si só e/ou sobre mim, é eu auto assumir as minhas próprias fraquezas
e/ou anormalidades, face a quem regra geral só se assume pelo seu efectivo ou
se acaso meramente aparente ou suposto melhor próprio. Além de que apesar de a
partir duma minha base existencial própria não necessariamente negativa no
sentido mais directo e activo ou pejorativo do termo, até porque jamais andei a
prejudicar deliberadamente o que ou quem quer que fosse, mas sim e acima de
tudo numa minha positiva base prática e interactivamente inócua própria, não raro a começar logo de e para comigo mesmo; até porque se quando desiludi ou mesmo magoei outro
alguém foi essencial ou mesmo exclusivamente por não ter conseguido
defender a minha mais positiva perspectiva própria modo geral e/ou perante e
para com essas mesmas pessoas em concreto, porque entretanto havia passado a
ter uma perspectiva negativa ou positivamente inócua de mim mesmo, com base em
carência de autoconfiança e de auto estima; no entanto de entre a minha
natureza original própria que tal como a primordial energia vital no seu
estado bruto, não era (é) positiva nem negativa, acrescida ainda da minha continua e vivencial
experiência prática, que se não era ou não é muito positiva/construtiva, tão pouco
jamais foi muito negativa/destrutiva em termos práticos; pelo que se por um
lado deixei de poder contar positiva e construtivamente e
não queria em absoluto contar comigo negativa e destrutivamente enquanto de mim por mim mesmo, poderia, tal
como sempre pude no entanto e apesar de e/ou até por tudo contar com
marcantemente positivas referências e influências envolventes, em especial ao
nível da mais pura Natureza da vida, por si só por via da natureza selvagem no
seu bio-diverso e em muitos casos deslumbrante equilíbrio, incluindo
naturalmente ainda alguns exemplos humanos, em que por si só se integram as
minhas amizades mais intimas, sem naturalmente excluir expressões humanas como
a muitos supremos níveis Artísticos que me inspiram e tocam transcendentemente;
tudo no seu global conjunto me levou e leva circunstancial/providencialmente a
fazer uma respectiva auto-gestão de forma o mais pró positiva, vital e
universalmente transversal possível, de que com defeitos e virtudes esta minha expressão escrita é máximo e paradigmático resultado, que como tal e ao menos de mim para
mim mesmo tenho imodestamente como essencialmente positivo ou pelo menos como negativamente inócuo _ uma espécie de chá, que se não faz bem, mal também não fará! Ainda que tudo isto a partir dum percurso de vida próprio, não
directa e activamente negativo/destrutivo, mas pelo menos muito pouco
positivo/construtivo e logo "anormal" em termos práticos; isto
curiosa e ironicamente enquanto vastas faixas quando não mesmo o genérico culto
sociocultural envolvente, a partir duma base tida como positiva/construtiva,
enquanto tal e conjunturalmente tida como “normal”, no entanto à chegada esta
positiva/construtiva normalidade genericamente envolvente tem, demasiadamente,
frequentes ou recorrentes resultados, mais ou menos directa e óbvia ou
indirecta e subtilmente, negativos em termos práticos e concretos. Que começando logo por estes últimos e com
ressalva das devidas excepções, repare-se por exemplo no respectivo cinismo e
hipocrisia de muita "boa gente" directa e interessadamente ligada à
político-partidária, que em presente fase pré eleitoral conhece todo o povo,
com palmadinhas nas costas, cumprimentos personalizados e afins, inclusive nas
ocasiões mais despropositadas; mas que mal passa o momento eleitoral _ vulgo o
próprio voto _, já vençam ou percam as eleições, costumam passar a desconhecer
quem imediatamente antes tão bem conheciam, a ponto de até os bons dias
deixarem de dar, pior se quem está do outro lado não é da cor mesma cor
política e/ou não tem algum reverenciável peso social, cultural ou
económico-financeiro, enquanto isto falando em eleições locais em que toda a gente
se conhece duma ou doutra forma. E eu estou tão mais à vontade para falar ao
respeito, quanto excepcionalmente no corrente ano decidi apoiar uma eleitoral
candidatura político-partidária, mas por experiências passadas e sem prejuízo presente e futuro reconheço tal
cínico e hipócrita defeito em todas as facções políticas sejam elas quais
forem, da esquerda à direita, naturalmente incluindo a que eu agora
excepcionalmente apoio. Por exemplo ainda há cinco dias atrás (07-08-2017) uma pessoa muito
considerada regionalmente, no caso não ligada à candidatura que eu apoio,
mas como referi em tempos idos e sem prejuízo do presente e do futuro já algo idêntico me sucedeu tendo por base a
facção político-partidária que agora apoio, mas em que voltando ao presente e concreto caso de há cinco dias, dita pessoa após já anos, nem recordo quantos que não me
brindava com um cumprimento personalizado e que salvo se cruza-se comigo cara a
cara ou ombro com ombro, de resto nem os bons dias dava, mas agora em fase pré
eleitoral e ainda não sonhando a mesma que eu apoio a lista contrária, a titulo
meramente pessoal, como seja extra campanha activa e colectiva, em que estando
eu sentado em local público e inclusive de costas para dita pessoa, esta
passando atrás de mim surpreendentemente com relação à norma de anos se me
dirigiu com a dita e no caso literal palmadinha nas costas, adicionada dum
imenso ainda que algo amarelecido sorriso a que acrescentou as seguintes palavras: _ “então como está?!”
esticando ainda a mão para um passou bem. Feliz ou infelizmente que para além
de eu não ser portador do dom da espontaneidade ou da resposta pronta, fui
ainda educado ou deseducado para não reagir em absoluto a este tipo de casos
como adequado, que designadamente seria por exemplo perguntando: _ “porque
essa anormal amabilidade neste momento?!”. Mas em que bem pelo contrário, por associação a uma minha personalidade já de si tendencialmente introversiva por natureza própria, fui por princípio sociocultural, familiar e existencial próprio de base bastante humilde e mesmo obediente, também ainda educado no e para o respeitinho a
toda a gente, em especial se perante e para com o/a senhor/a fulano/a de tal e
de qual, se acaso e no limite católico-cristão devendo até eu dar a outra face
em eventual caso de ofensa, de afronta ou de provocação não necessariamente positiva, designadamente enquanto
como no caso eu alvo de cinismo e de hipocrisia político-partidária. E se é bem
verdade que as circunstancias evoluíram muito, de resto evoluíram até
revolucionariamente, em alguns casos para valores literalmente inversos, de
entre os meus princípios existências e educativos originais pré revolução e o
respectivo presente e continuo momento pós revolucionário. Designadamente evoluíram
dum dito opressivo e não raro humilhante respeitinho que se
impunha de cima para baixo e/ou de fora para dentro, para no limite uma inversamente
libertina falta do mais positivo e elementar respeito se acaso sem grande descriminação de entre individualidades ou
estrato sociais, senão repare-se por exemplo o que se passa nas escolas em que se passou literalmente do medo, quando não mesmo terror dos alunos face aos professores no pré revolução, para o quase literal inverso de não raro medo ou mesmo terror dos professores face aos alunos pós revolução. Sequência de que por diversos motivos e razões
próprio/as e envolventes, eu acabei perdendo-me positiva, coerente e a espaços
praticamente em absoluto de mim mesmo e por inerência da própria vida ou
vice-versa, de entre todos os paradoxais factores inerentes, por concreto e reiterado exemplo pré e pós revolucionários. O que até por vital ou subsistente
reflexo me levou a agarrar-me semi-instintiva e objectivamente a tudo o que já
conhecia, me era familiar e/ou na melhor das hipóteses positivamente
satisfatório ou promissor; o que neste último caso não coincidindo em muitos
aspectos com os meus princípios existenciais e educativos originais, que
coincidiam tanto ou mais com incondicional obediência que se impunha/forçava do
que com positivo respeito que se inspirava/merecia, em qualquer dos casos de
cima para baixo e de fora para dentro, mas tão pouco coincidindo em muitos
respectivos aspectos com o que tem sido a sucessivamente imparável sequência da
vida, pelo seu melhor e pior; como que dalgum resumido modo deixei de conseguir
estar à altura de preservar e cultivar o meu efectivo ou potencial melhor
próprio e de com isso me equivaler o mais possível ao melhor envolvente, mas
também não querendo em absoluto activar e cultivar o meu efectivo ou potencial
pior próprio, equivalendo-me dalguma forma ao pior envolvente; o que na
sua global conjunção e desde logo à auto defensiva cautela de mim por mim mesmo
e de mim face ao exterior, me levou a auto anular-me prática, (inter)activa e
funcionalmente, por si só a auto recolher-me o mais literal e mas também
reflexiva ou contemplativamente em e sobre mim mesmo, no limite dos limites de
entre efectivo ou potencial melhor e pior inerente a mim e/ou ao exterior, o
que em associação ou dissociação à natural energia vital que não deixou de
fluir em mim, também respectivamente foi e enquanto tal é algo fundamental,
para o meu já referido processo de auto-gestão pessoal e existencial próprio,
cuja intrincada e complexa descrição não cabe no presente contexto, mas que por
exemplo incluiu preservar uma forte e referencial âncora nos meus princípios
originais, incluindo na inocência e na genuinidade infantis, frente à constante
evolução da vida e respectivamente da sociedade nem sempre e nem por vezes de
todo inocente e genuína em absoluto e/ou no bom sentido em concreto; o que voltando atrás e a mim mesmo, a
partir de determinado momento da ainda minha infância, com agudizado
agravamento na adolescência e consolidação na vida adulta, como que deixei de
conseguir acompanhar o meio envolvente de forma positiva, por si só natural e
genuinamente própria, ao menos aquém e além do meu multi-referido e
continuamente referível processo auto-gestivo próprio, que no entanto pela
sua natureza auto-gestiva era e é essencialmente paralelo e não necessariamente
parte integrante da vida corrente no seu todo. Em que então sim e como tal, uma
das práticas e por si só auto-gestivas reminiscências da minha ancoragem nos
meus princípios originais foi e até cautelarmente continua a ser em grande
medida manter-me fiel a muitos desses princípios originais, desde logo e na
medida do possível aos mais vital e universalmente positivos, mas também a
alguns que senão negativos, pelo menos são positivamente dúbios ou discutíveis,
como por exemplo o de e salvo imediato motivo de força maior, de resto e por
norma eu não reagir, se acaso e no limite até costumar dar a outra face perante
afrontas que se quando não me ofendem, no mínimo me provocam não necessária e
por vezes sequer de todo pela positiva. Com expressão prática em que muitas
vezes fico quedo e calado, perante o que ou quem me exigiria uma palavra ou uma
atitude imediata/s, desde logo auto defensivamente da minha parte, mas também profiláctica e se acaso correctivamente positiva face ao exterior ofensivo ou negativamente provocativo. Incluindo
que quando não raro e ao nível de dar a outra face por vezes até me auto
responsabilizo a mim mesmo pelas ofensas, afrontas ou negativas provocações
externas, desde logo como mais uma reminiscência das minhas origens bastante
humildes e até acima de tudo obedientes em que em habituei a ver-me a mim como o
sem razão fossem quais fossem as circunstancias, desde que essas circunstancias
envolvessem interesses estatutariamente superiores a mim, dizendo-me então de
mim para mim mesmo que se eu não estivesse no local em que e como fui ofendido,
afrontado ou provocado seguramente não o teria sido, como que auto culpando-me
da ofensa, afronta ou provocação externas, com tudo o mais dai derivado de
mim para mim mesmo e face ao exterior. Mas de entre o que do mal, o menos, que
até por minha reflexa necessidade de sobreviver no e ao mesmo, em respectiva
compensação e inclusive já por via do meu processo auto-gestivo me foi
circunstancial/providencialmente concedida esta reflexiva e pró positiva
faculdade de escrever à posterior daquilo ou daqueles que como no caso quando
não me ofendem muito negativamente, como mínimo me indignam ou deixam
provocativamente perplexo. A partir de que ao escrever eu agora a respeito
dalguns factores que quando não directa pelo menos indirectamente me ofendem,
me provocam ou deixam negativamente perplexo, como por si só os três factores
que aqui trago à coacção: a exemplo do já referido cinismo e hipocrisia político-partidários, ao menos
por parte dalgumas, que enquanto tal são sempre demasiadas individualidades do meio; mais à frente acrescido do fenómeno dos
incêndios florestais com todo o circo envolvente aos mesmos; além ainda da recorrente
tendência para a banca rota nacional; sequência de que na respectiva medida que e como
aqui escrevo ao respeito, também deixo enquanto tal, ao respectivo critério de
cada qual a qualificação de mim mesmo quando inclusive comecei logo por me atrever a qualificar o
tipo de pessoas do nível político-partidário por mim atrás referido como de cínicas, hipócritas e acresço agora também presunçosas, nesta última presunçosa
acepção tendo por base que da minha perspectiva devem essas pessoas pensar
que as outras restantes pessoas modo geral são parvinhas ou
então que estão reverente e veneravelmente aos seus próprios pés, bastando
para tal dar-lhes uma anormal palmadinha nas costas e/ou um cumprimento mais
personalizado para que cada qual se derreta perante os seus
unilaterais/corporativos interesses, no caso político-partidários próprios, com
tudo o mais dai derivado, enquanto coincidente ou divergente face ao mais
universalmente transversal interesse colectivo. Mas em qualquer caso e
norma geral com tudo isso sociocultural e/ou por si só politicamente
tido como muito normal, mesmo que não raro e ao menos da minha
perspectiva fazer sim parte integrante duma significativa, por não dizer mesmo
profunda anormalidade, no mínimo comportamental, como no caso por mim
atrás relatado com base em alguém que não nos cumprimentando
personalizadamente, até por não haver corrente afinidade pessoal entre nós, no
entanto sendo esse alguém político-partidariamente interessado, em época pré
eleitoral, não se limita como normativamente sempre a um genérico cumprimento
de circunstancia, passando então a até cumprimentar
personalizadamente nas mesmas respectivas e normativas circunstancias correntes
em que como sempre isso não costuma acontecer e nem se justifica e a partir de
que passado o acto eleitoral volta a deixar de acontecer como justificativa
norma corrente _ logo que de entre muitos outros, é também este um dos
factores que falando por mim me faz desinteressar da política em geral e partidária em particular.
Claro que não me tendo a mim mesmo como um radical, inflexível ou se acaso
estúpido a ponto de não entender que por exemplo em activa e colectiva campanha
eleitoral, quem se propõe eleitoralmente a votos, seja de que facção
político-partidária seja, se apresente a si, a sua lista, as suas ideias e seu
respectivo programa eleitoral à população em geral e que dai na própria
abordagem inicial entre as pessoas, vulgo entre os interessados políticos e o
dito povo a quem directamente se dirigem pró eleitoralmente é de todo
compreensível, aceitável e até mesmo salutar que haja um
genérico cumprimento, como um bom dia ou boa tarde; mas dai que se os
beijinhos, os braços e as palmadinhas nas costas a determinados níveis já me
parecem algo exagerado, por vezes e em alguns casos parecendo-me até tiques
coerção mafiosa, pelo que quem também por norma corrente não se cumprimenta
pessoalmente, o passe a fazer circunstancial e excepcionalmente em tempo pré
eleitoral como se de íntimos ou com corrente afinidade pessoal se tratassem e
depois tudo volte à prévia norma como se de meros desconhecidos se tratasse e
que dalguma forma se trata de facto, é que como mínimo me parece um absurdo e não raro ou mesmo por norma sinónimo da pouca ou nenhuma credibilidade das pessoas que o fazem. Claro que não será necessário dizer que dito absurdo e respectiva incredulidade não se aplica às pessoas que normalmente se cumprimentam ou deixam de cumprimentar pessoalmente, quer seja em época eleitoral ou fora dela. Ainda que por outro inverso lado também cumprimentar-se pessoalmente extra campanha eleitoral e deixar-se de o fazer em sequência desta, por inerência de cada qual representar ou apoiar uma facção político-partidária diferente é tão absurdo e motivo de positiva incredulidade quanto o seu inverso. Ainda que em especial o primeiro absurdo seja uma norma, anormalmente, instituída e pacifica ou passivamente aceite como tal, em significativa ou mesmo genérica escala social.
Mas a partir de que os podres ou pelo menos os cinismos e as
hipocrisias travestido/as de pseudo positivas normalidades socioculturais não
se ficam por ai, bem pelo contrário, como por outro exemplo e mais uma vez a
uns níveis socioculturalmente tidos como muito positivos ou por si só ditos normais temos então e no entanto todo o anormal circo de prevenção e combate ao flagelante e vergonhoso
fenómeno dos incêndios florestais, que inclusive de há décadas a esta parte,
salvo alguma intermédia excepção, regra geral se constata agravado ano após
ano, apesar de toda a propaganda mediática e despendio de meios materiais e
humanos em nome dessa prevenção e desse combate; como por exemplo e logo na
prioritária circunstancia pró preventiva, naquilo que para mim como melhor das
hipóteses são os ridículos alertas mediáticos de “risco de incêndio”, incluindo
ou excluindo as posteriormente e enquanto tal já paradoxais ou irónicas
coberturas mediáticas desses mesmos incêndios, aquém e além ainda do incontornavelmente
vertiginoso investimento em meios materiais e humanos, por assim dizer mais
operacionais ou pró operacionais e como tal extra mediáticos, pró prevenção e
combate a esses mesmos incêndios, como por si só a legislação e
contra-legislação, no caso e até ao momento meramente pseudo anti-incendiária,
enquanto legislação transversal a tudo o mais, já seja mediático, operacional
ou pró operacional contra incendiário, mas cujo efeito parece ser justamente inverso. Levando curiosa e quiçá ironicamente a que já não se saiba,
que desde logo eu confesso que não sei se são os próprios e crescentes
incêndios que levam ao crescente e múltiplo circo de meios e contra-meios
mediáticos, materiais e humanos, económico-financeiros, político-sociais,
legais, etc., etc., ou se pela inversa são os próprios incêndios agravados em quantidade
e qualidade que derivam ao menos indirectamente do já normativo circo instalado
em volta dos mesmos. Dalgum modo como uma espécie de subcultura em que a
começar logo pelo tratamento mediático, até ao tratamento (pré ou pró)
operacional de prevenção e combate, com respectiva e continua exigência de
meios materiais e humanos, incluindo normas legais, recursos
económico-financeiros, etc., parece tudo no seu conjunto e cada vez mais ser
uma espécie de “fruta do tempo”, por si só uma incontornável norma em que basta
chegar o Verão e haver calor como para que tudo pareça levar a crer ser
“normal” haver incêndios florestais _ sim porque após décadas do circo
mediático, operacional, material, político-social, económico-financeiro, etc.,
pró prevenção e pró combate a incêndios, com se acaso ridiculamente irónico e paradoxal crescimento
destes últimos em numero e em gravidade, isso termina sendo uma espécie de normativa
subcultura que em si mesma atravessa já toda uma geração, não
necessariamente com resultados positivos, bem mesmo pelo contrário; isto quando
na pior das hipóteses o Verão e o calor apenas são um mero e indirecto factor
que favorece o fogo, que salvo eventual e raríssima excepção em que este último
seja de origem natural, de resto e ainda que não tendo eu dados objectivos
para o afirmar, no entanto não será necessário ser-se muito inteligente, nem um
super cientista para chegar à conclusão de que na esmagadora maioria
(+/-99,9999…%) dos casos, a origem incendiária e segundo eu mesmo a
subcultura inerente está na própria negligente, irresponsável, sensacionalista,
criminosa, mesquinhamente interessada, por si só e enquanto tal louca
humanidade, que duma ou doutra forma já fez dos natural e correntemente
anormais incêndios florestais uma norma sociocultural corrente e/ou mesmo incontornável
ano após ano, sendo aqui já os próprios factos a falarem por si sós, aquém e
além de no caso ser eu a expô-los à minha responsável e consequente maneira. Já
agora enquanto eu sob e sobre muitos aspectos o dito "anormal" face à
"normalidade" envolvente, mas em que se no meu caso não contribuo necessária e activamente pela positiva para a luta anti-incendiária, o facto é que tão pouco segura e muito menos negativa ou activamente contribuo já nem digo para os próprios dos incêndios porque isso seria estar a descer baixo demais, pelo que digo sim para o no caso irónico e paradoxal circo em volta desses mesmos incêndios, que inclusive responsável e consequentemente critico por via do presente. Palo que talvez ou salvo a imodéstia mesmo seguramente a minha anormalidade própria seja mais vital e universalmente normal, face à genérica normalidade envolvente, no caso concreto associada ao a todos os títulos anormal e como tal lamentável fenómeno que
são os incêndios florestais enquanto tais e concretamente nas irónicas ou
paradoxais circunstancias em causa. Em suma e qual chá que se não faz bem
também não faz mal, se eu mesmo não sou por norma positiva ou activamente útil, no caso concreto face à prevenção e ao combate a incêndios florestais o que também estou longe, muito
longe é de contribuir para estes últimos, que dadas as circunstancias pode até
que a minha passividade e descrição ao respeito, seja senão mais positivamente
útil, pelo menos é seguramente menos mediaticamente sensacionalista e (pré ou pró)
operacionalmente dispendiosa do que o respectivo circo mediático e (pré ou pró)
operacional em volta dos incêndios, mais uma vez com a paradoxal ou irónica
curiosidade dos incêndios parecerem não só não diminuir, como salvo eventual
intermédia excepção de resto e se acaso, como lamentável norma, até aumentarem
qualitativa e/ou quantitativamente ano após ano.
Mas ainda e sempre com ressalva das devidas positivas excepções,
não se devendo esquecer por exemplo uma outra vertente de entre a dita
normalidade & anormalidade por si só de entre a minha dita “anormalidade”
pessoal e a respectiva dita “normalidade” envolvente modo geral, como
designadamente quando com tanta superioridade, esperteza, inteligência e por si
só pseudo superior normalidade sociocultural, inclusive cada
vez mais genericamente doutorada e/ou média e superiormente formada, no entanto
e recorrentemente leva o País à beira ou mesmo à própria da banca rota; e não
vale sequer a pena culparem-se só ou em parte os já em grande medida cínicos,
hipócritas, quando não raro mesmo mãos largas com os dinheiros públicos que são os
políticos; porque designadamente os próprios créditos sobre créditos bancários em nome pessoal/familiar são mais que muitos, não raro para fins meramente consumistas do momento e/ou ainda para além da verdadeira capacidade de cada qual pessoal/familiarmente os pagar em devido tempo e se acaso até em absoluto, em que por só dar um exemplo dalguns dos absurdos a este nível, estão aquelas pessoas e/ou famílias que não conseguindo juntar dinheiro durante todo um ano para gozar um determinado tipo
de pretensiosas férias, pede/m então crédito bancário para essas mesmas férias e assim
sucessivamente, no limite até vários anos consecutivos num ciclo de
endividamento individual/familiar a crédito, com repercussão nacional, que
também e em grande medida por ai leva a ditas pré ou efectivas bancas rotas. E isto tornou-se uma norma sociocultural tão abrangente que desde o mais singelo cidadão, até as próprios Bancos, sem excluir o próprio Estado no seu todo embarcaram neste normativo devaneio, com os resultados conhecidos! A
partir do que poder-se-ia desfiar ainda uma infinidade de motivos e de razões,
para desde logo a tida como genérica normalidade sociocultural nem sempre, nem
de todo ser mais positiva do que por exemplo a minha dita auto-gestionada
anormalidade pessoal/existencial própria, em qualquer dos casos face à mais
universalmente transversal natureza da própria vida, em que uma pedra é uma
pedra por muito que se queira ver ou fazer ver na mesma outra distinta coisa
qualquer _ ainda que e/ou até porque depois se possa fazer ou deixar de fazer
muita coisa com uma pedra, mas até para isso é necessário saber e assumir que a
mesma é um pedra e não por exemplo uma deliciosa gelatina!
A partir de que já dum modo geral e excluindo daqui muitos outros
diversos possíveis exemplo das não raro irónicas ou paradoxais subtilezas de
entre normalidade & anormalidade própria e/ou envolvente a cada qual; o facto é que, pelo melhor e pelo pior,
da minha própria parte não entro no, em muito significativa e substancial medida cínico
e hipócrita, quando não mesmo relativamente controverso ou mesmo perverso, jogo
de por exemplo defender aberta ou implicitamente todo o tipo de interesses que
não incluam o mais universalmente transversal interesse colectivo, como não raro sucede ao nível político-partidário; dai que
mesmo quando como presentemente comigo em apoio duma eleitoral candidatura
político-partidária, não se espere por exemplo de mim que ande a dar
palmadinhas nas costas e/ou a cumprimentar personalizadamente a quem por norma
não o costumo fazer o resto do tempo, nem tão pouco e muito menos a só
reconhecer os efectivos ou supostos defeitos alheios e os efectivos ou supostos
méritos próprios como é comum, perdão como é normal, no jogo
político-partidário, até porque a sequência de motivos e de razões me me
levaram a por minha absolutamente excepcional iniciativa própria aceder
integrar uma lista político-partidária como apoiante têm de todo mais a ver com
factores socioculturais, por si só político-democráticos infinita e
transversalmente mais universais do que um mero apoio político-partidário. mas disso falarei eventualmente em outros fóruns; como
ainda e por outro lado, designadamente ao nível incendiário, em que salvo
excepcional caso de proximidade, de resto não sendo eu bombeiro, nem andando a
combater fogos preventivamente à prior dos mesmos ou activamente enquanto sua
actividade, já seja como voluntário ou como profissional, no entanto também estou muito, muitíssimo longe de andar a
contribuir para o circo mediático, político, sociocultural,
económico-financeiro, etc., em redor dos incêndios florestais, que irónica
ou paradoxalmente se vêm agravados ou pelo menos se mantendo em altas taxas
qualitativas e quantitativas ano atrás ano, já durante décadas, como uma
espécie de já global e conjunturalmente normativo culto inerente, de entre os
próprios dos incêndios e todo o circo envolvente aos mesmos, numa espécie de
pescadinha de rabo na boca e em que a exemplo do ovo e da galinha começa a não
se saber muito o que começou primeiro e/ou o que mais contribui para uma coisa
(agravamento dos próprios incêndios) e/ou outra (todo o já normativo e crescente circo em
torno dos mesmos) _ claro que eu sei haver muitas nuances de entre meio, como o
alegado abandono do interior rural, mas o facto também é que após décadas de
tão teórico e preventivo, quanto prático e concreto combate a incêndios
florestais, com tudo o que um e outro dos casos implicam humana e
materialmente, o paradoxal facto é que os incêndios florestais continuam de
vento em popa e parece que até com quantitativo e qualitativo vergonhoso e já
revoltante acréscimo, como uma espécie de normativo subculto já instalado, na
circunstancia e mais uma vez muito aquém e além da minha dita anormalidade própria; além ainda
de que pela vertente da recorrente dificuldade económico-financeira, no limite
mesmo pré ou efectiva banca rota nacional, face à que até por inerência do meu
processo de auto-gestão pessoal e existencial próprio que me exige muito
espaço, tempo e disponibilidade reflexiva/contemplativa interna, com
inclusive meu respectivo e incontornável prejuízo económico-financeiro
e/ou genericamente material próprio, se não sou económico-financeiramente
muito produtivo, o facto é que também sempre estive e continuo a estar
muito longe de contribuir para as pré ou efectivas bancas rotas nacionais,
porque por si só quando não tenho não gasto, aquém e além da mais elementar
necessidade de subsistência básica, o que a partir de qualquer mínimo
pé-de-meia associado a ajuda familiar, que neste último caso tenho ainda de
merecer duma ou doutra forma, enquanto tal me vai permitindo subsistir básica e
por inerência também reflexiva/contemplativamente numa pró positiva base de
auto-gestão pessoal e existencial própria, que e si mesma exige muito, quando
não mesmo tudo de mim, mas designadamente com paradigmáticos resultados como o
presente; de entre o que facto é que ainda ao nível económico-financeiro, por
exemplo jamais pedi créditos para o que quer que fosse, muito menos que não
fossem para um investimento pró produtivo ou então que eu não pudesse pagar a
muito curto prazo e/ou ainda que cuja prestação mensal ultrapassa-se o limite dos
meus respectivos rendimentos mensais ou anuais, face ainda às correspondentes despesas
correntes e se tanto quanto possível deixando ainda algum plafond de parte para
emergências sempre expectáveis, mesmo que não desejáveis e se tanto quanto
possível evitáveis. Mas como até por inerência do meu processo auto-gestivo não
sou, nem jamais fui um, agora muito na moda, empreendedor comercial, industrial
e/ou económico-financeiro por conta própria e nem tive a suficiente
estabilidade laboral/profissional para andar a solicitar créditos que como
mínimo não sabia quando ou se sequer conseguiria pagar, tão pouco jamais os pedi. A partir de que apesar
de e/ou até por tudo, desde logo a partir da minha dita “anormalidade” e como tal qual
monge ou eremita, por e ao tão só estar eu norma geral quedo e calado e mas também pró reflexiva ou contemplativamente
no meu cantinho, começo no entanto e/ou até por isso a sentir-me algo, por não
dizer cada vez mais pró positivamente normal com relação à mais profunda e
transversal realidade vital/universal, aquém e além de cultos, de modas, de
círculos e/ou por si só de normativas práticas socioculturais de mera
circunstancia e/ou com base em necessidades e interesses como melhor das
hipóteses muito positiva e transversalmente difusa/os ou mesmo dúbia/os, não
raro imediatistas, como que no final e em muitos casos tornando-os mais
paradoxal e anormalmente negativos ou se acaso auto-gestivos do que eu mesmo, na
minha alegada anormalidade auto-gestiva própria, que creio e procuro cada vez mais com
resultados normativamente positivos e/ou coerentes face à mais transversal e
intemporal essência vital/universal, aquém e além de meras circunstancias,
modas, quando não preceitos e preconceitos de cada momento, que como tais podem
estes últimos coincidir ou não com a mais transversal e intemporal essência
vital/universal. Em que por designado e muito resumidamente genérico exemplo, sem sequer
aludir aos mais alucinados devaneios directamente destrutivos de essência
militar sempre à espreita e de momento até argumentativamente muito ameaçadores
de entre lideres político-militares doentios, no entanto como norma
sociocultural e/ou civilizacional mais abrangente, não raro associada aos círculos económico-financeiros e por si só socioculturais que levam a recorrentes bancas rotas, pergunto eu: para que
positiva, vital ou universalmente serve a vigentemente normativa e vertiginosa
exigência de constante e permanente crescimento económico-financeiro global,
mais das vezes a que custo for, se no final e em conclusão isso levar à
destruição do próprio Planeta e/ou por si só ao consumo de todos os recursos
naturais essências à vida e como tal à própria humanidade no Planeta e por
inerência no Universo?
Seja que, mais uma vez e sempre,
com ressalva das devidas positivas excepções no sentido mais vital e
universalmente transversal, de resto creio crescentemente que na minha
“anormalidade” não fico a dever positivamente muito ou mesmo nada a uma muito da dita vasta “normalidade” envolvente. Ah! E que por si só, dado que o cinismo e
hipocrisia político/as; tal como o circo incendiário parece terem-se tornado já
normativamente crónicos e enquanto tal muito difíceis de parar por si sós; seria ao
menos bom que enquanto dependente de todos e de cada qual se fizesse um mínimo
esforço no sentido do não endividamento a crédito ao mero consumo e/ou para
além dos rendimentos mensais ou anuais de cada qual individual ou
familiarmente; é que a nível nacional ainda estamos muito mal recompostos dum duro e
humilhantemente vergonhoso processo de resgate externo e parece que o crédito
bancário já sobe de novo vertiginosamente a olhos vistos: semana, mês e ano
após ano, sendo que aqui e dada mais uma norma sociocultural, política e/ou económico-financeira, os
respectivos bancos que vendem dinheiro a crédito têm pouco ou dada a perder,
pois que se cada qual não pagar directamente os seus próprios créditos,
pagá-los-á indirectamente através do erário público, que tem que ver com todos,
ainda que muitos achem que não. Isto porque segundo a norma sociocultural, política, económico-financeira e/ou
por si só mental instalada, os bancos têm sempre de ser salvos, como garante do
sistema económico-financeiro, com ainda este último como o grande, quando não
mesmo único “Deus” da global ou genérica civilização actual, enquanto muitos
acham que se e enquanto for o Estado a pagar os devaneios a crédito de cada
qual, não haverá problema, porque para muitos o Estado é uma coisa anormalmente
distante e alheia a eles mesmos, que se acaso se têm a si mesmos como a norma,
aquém, além ou se acaso mesmo acima do Estado que neste último caso é composto
por todos e cada um de nós, que como tal somos meras partes integrantes do conjuntural colectivo global que forma o Estado, incluindo os que assim não
pensam. Aliás há muita, mesmo muita "boa" gente a pensar que quando algo corre mal, mesmo a níveis que tocam a todos e a cada qual, quando não mesmo por nefasta acção de cada qual, como por exemplo face à transversal defesa do meio ambiente natural, que na cabeça dessa "boa" gente está e estará sempre o Estado para resolver esse algo mal, ainda que para esse "boa" gente fosse e seja como que não tendo a mesma nada que ver com o Estado, salvo pelo dever e obrigação deste último resolver o que por si só cada qual deveria evitar, como o mais diverso tipo de ofensas ao meio ambiente natural de que cujos incêndios florestais são apenas uma das expressões mais graves, mas que entre muitas outras facetas pode começar logo pelo lixo, em especial se lixo de teor não biodegradável como plástico, largado aleatoriamente à beira das vias públicas, pelo mais diverso tipo de individualidades humanas, que formam o Estado, mas que se sentem ou têm por independentes do Estado, salvo quando for para resolver os problemas inerentes às mais nefastas atitudes de cada qual, que então sim se exige a acção do Estado. Enfim normas socioculturais e/ou por si só mentais muito significativamente instaladas, que de positivo, coerente e/ou vital e universalmente sadio têm muito pouco ou nada. Pelo que mais uma vez na minha anormalidade auto-gestiva, creio estar mais próximo da normalidade vital/universal, do que muito boa, perdão, muito pseudo norma sociocultural e/ou mental envolvente.
Apetecendo-me aqui dizer:
e depois o anormal sou eu, que curiosa e ironicamente na
minha própria e humildemente auto reconhecida anormalidade consigo ser ao menos
reflexiva e contemplativamente um tanto mais pró positiva, vital e
universalmente normal do que muita “boa” gente e/ou até do que significativa
parte do próprio genérico contexto sociocultural envolvente, mais uma vez e
sempre com ressalva das efectivas e transversalmente devidas positivas
excepções, que apesar de tudo ainda são muitas e que vão desde a base social
por via de quem vive humildemente do seu trabalho por conta própria ou por
conta doutrem, sem devaneios para além das suas possibilidades imediatas ou a
prazo, até ao topo social por via de quem vive duma forma transversalmente
positiva, arrastando _ vulgo influenciando ou mesmo ajudando a sustentar _ duma
ou doutra positiva forma, como por exemplo cultural ou empresarialmente um
vasto numero doutras individualidades ou conjunturais faixas sociais, a começar
logo por agregados familiares; pelo que o problema está em quem não raro ou
mesmo com normativa frequência anda anormalmente de forma activa e se
acaso até altiva contra a mais transversal natureza vital/universal ou pretendo
viver para além desta, como uma verdadeira norma. Que neste último anormal caso e mas dadas todas as paradoxais circunstancias
acabam sendo de facto e até já normativamente muita/os, de todos demasiados,
mas em que apesar de e/ou até por tudo eu não me sinto integrado; pelo que
como tal a minha subsequente e desintegrada anormalidade não me incomoda, para além do indispensável a sobreviver na e à mesma o mais pró positiva, vital e universalmente possível; a partir duma base em que se não estou devida, plena ou correntemente integrando no melhor, tão pouco estou ou
quero estar integrado no pior, em qualquer dos casos envolventes a mim,
inclusive prefiro de longe a minha anormalidade, mesmo que (ainda) pouco
positiva e construtivamente produtiva, mas que também não é negativa e
pejorativamente destrutiva, sendo sim e como pior das hipóteses pró racional,
intelectual e espiritualmente reflexiva/contemplativa, numa base de pró
positiva, vital e universalmente auto-gestão, logo se não prática,
(inter)activa e funcionalmente melhor tão pouco respectivamente pior do que
muitas normalidades envolventes, cujo resultado práticos destas últimas são ironica e paradoxalmente não
raro: o cinismo e hipocrisia, desde logo subjacentes à dimensão
político-partidária e no mínimo por parte dalguns dos seus
integrantes/praticantes; incluindo a meu ver os subcultos altamente negativos,
como o do agravado circo subjacente aos incêndios florestais ano após ano, em
que paradoxal e ironicamente quanto mais se fala em prevenir e combater estes
últimos, parece que mais qualitativa e quantitativamente os mesmos progridem;
além ainda de recorrentes pré ou efectivas bancas rotas nacionais, isto por só
dar três vastos exemplos mais ou menos transversalmente colectivos, com normativos
resultados socioculturais humanos, anormalmente doentios face à devida norma
Vital ou Universal, que salvo sempre as devidas excepções que confirmam a
regra, precisamente neste último caso como normativa regra Vital/Universal que se quer
franca, positiva e equilibrada.
VB