Deixando
à partida o benefício da dúvida com relação ao conclusivo resultado final da
administração dos EUA sob presidência do Sr.º Donald Trump, mas também correspondendo
ao compromisso com a minha pró humanista/universalista consciência pessoal própria,
tendo por base a legitimidade que me é conferida pela respectiva governação dos EUA enquanto
maior potência mundial, sob a respectiva e interessada batuta de quem de resto se instituiu ou pelo menos maioritariamente dirigiu a dita de genérica Ordem Mundial e/ou Liberal Democrática de há décadas a esta parte, com afectação duma ou doutra e melhor ou pior forma da vida de todos e cada um de nós, onde
quer que globalmente nos encontremos, inclusive aqui na Europa enquanto já velha
aliada dos EUA, respectivamente tão pouco posso ou quero deixar de responsável
e consequentemente tecer e expor a minha seguinte reflexão própria:
I
Pela
luxúria; pela confessa corrupção; pela arrogância; pela prepotência; pelo
discurso; pelo paradoxo entre a sua retórica populista em nome do povo e a sua real condição de rico que
vive numa “gaiola dourada” muito distante do povo; pelo facto do senhor ter crescido empresarialmente e ter sido
eleito presidente dos EUA, em qualquer dos casos sob o tecto democrático e
agora enquanto também já na condição de presidente dos EUA democraticamente
eleito, começar no entanto unilateral, leviana, simplista e/ou por si só
anti-democraticamente a taxar de terroristas comunidades inteiras da própria
população dos EUA, tão só por estas últimas pertencerem a uma concreta etnia,
religião, nacionalidade, etc., inclusive com alguma/s incoerência/s como ao externamente
não incluir a Arábia Saudita nas nacionalidades no gratas para a administração Trump dos EUA, quando segundo
comprovadamente consta a Arábia Saudita é por si só uma das maiores fontes de
financiamento e até de elementos activos/directos do radicalismo islâmico; sem
esquecer que, segundo também rezam as crónicas oficiais, morrem multiplamente mais
cidadãos dos EUA internamente e às mãos dos seus próprios concidadãos do que externamente
e/ou desde logo às mãos de radicais criminosos islâmicos ou outros; sequência
de que o, na melhor das hipóteses, discriminatório simplismo da Administração
do Sr.º Trump nos EUA face a outras nacionalidades, por todos os motivos e mais
um me parece redundar em interesses mais ou menos obtusos, quando não mesmo
perversos/controversos; pelo que enquanto tal e sem absoluto prejuízo dos EUA
como qualquer outro País se defender de ameaças internas e externas, no entanto
por tudo o já conhecido da personalidade e correspondente administração dos EUA
por parte do Sr.º Trump, permita-se-me então ser também eu um tanto simplista
para dizer que até inclusive pela sua própria expressão facial; etc.;
etc., a meu ver, o Sr.º Donald Trump é um ser essencialmente ofensivo, no pior sentido do termo (ofensivo). E nem o facto do mesmo frequentar a
igreja o livra da, a meu ver, sua pejorativamente ofensiva condição, até porque a própria Igreja
jamais deixou de institucional ou marginalmente conter os seus ofensores próprios, inclusive a um nível criminal com bispos e
padres pedófilos, corruptos e afins; claro que tudo isto sem absoluto prejuízo
da Divina mensagem, que no
entanto contém o problema de quando não raro a interpretação humana/religiosa da Mensagem ser usada para sustentar
individuais/corporativos estatutos de poder e/ou grupos de influência humanos que
pouco ou nada têm que ver com a própria Mensagem
_ de resto alguns dos mais hediondos crimes cometidos por e de entre humanos,
foram-no às institucionais mãos da própria Igreja, sob beneplácito, complacência ou pelo
menos em nome desta última; inclusive a emergência política de ofensivas personagens como
o Sr.º Trump, ao menos em substancial parte, deriva directa e ironicamente da
securitária necessidade de defesa humana face à pejorativamente ofensiva ou se assim se quiser face à diabólica interpretação
e utilização humana/religiosa da Mensagem,
a contemporâneo exemplo prático no mais diabolicamente destacado caso do
malfadado Estado Islâmico e seus sucedâneos. Seja que apesar de e/ou até por em
nome da e para com a mensagem Divina, no entanto a correspondente
interpretação humana/religiosa desta última não raro e até de todo demasiadas vezes deixa
na prática muito ou mesmo tudo a desejar em termos de Amor; de Paz; de Justiça;
de Fraternidade; de Empatia; de Perdão; por si só e em suma em termos de
religiosa mensagem dum Deus bom e
misericordioso!
Pelo
que salvo haja uma maioritária consciência social/civilizacional com valores
vitais, universais e/ou morais muito mais pluralmente alargados e nobres, dependente
ou independente da/s religião/ões, de resto os ofensivos diabinhos desta vida acabarão
por arrastar consigo a restante ou mais vasta humanidade para uns já
sobejamente reconhecidos infernos, o que
salvo desejável erro de perspectiva da minha parte, à partida conta também já
com o Sr.º Donald Trump, como uma espécie de (pró) contemporâneo e destacado elemento, se acaso até timoneiro
mor _ Deus queira que me engane.
Mas
de entre o que em qualquer caso até há uma substancial dúvida que me assalta,
que é a de que tal como o dia e a noite, a saúde e a doença, o viver e o morrer,
enfim todos os paradoxos da Vida com os seus correspondentes pólos que tanto se
distanciam quanto de confundem de entre si, me leve a perguntar(-me) se os
respectivos demónios desta vida não serão tão indispensáveis quanto as
consciências mais vital, universal e/ou moralmente nobres, inclusive com os
primeiros (demónios) como prova da existência das segundas (consciências mais… nobres)
ou no limite até com os primeiros para com o transversalmente alargado (re)despertar
das segundas!?
II
Até talvez ou seguramente por em directa sequência do imediatamente anterior, ao menos alguns dos positivamente maiores saltos evolutivos da civilização humana sucederam regra geral de entre e/ou após
grandes cataclismos naturais e mas acima de tudo de original derivação e acção
humana, norma geral sob liderança ou influência de ofensores (déspotas e/ou
criminosos) humanos da pior espécie, que entretanto se auto canibalizaram ou de que a restante humanidade se soube defender. Mesmo que depois tão pouco os grandes e/ou
mais positivos saltos evolutivos humanos tenham sido e sejam só exclusiva e/ou
conclusivamente positivos, em especial quando os níveis sociais e culturais dai
resultantes se tenham fechado (inebriado/acomodado) em demasia nos princípios e
meios dessa/s evolução/ões, como por exemplo na revolução industrial que trouxe
tanto de mecânica/economicamente evolutivo quanto de natural/ecologicamente
destrutivo. Enfim, duma sucinta e singela perspectiva maniqueísta, o bem e o mal estão permanentemente latentes e um para o outro, ainda
que e/ou até por em oposição um ao outro. Perante o que a, racional e
inteligente, humanidade é que tem de encontrar permanentes pontos de equilíbrio
face aos mais diversos (complementares e/ou opostos) paradoxos da Vida _
incluída a própria (paradoxal) humanidade, claro está.
A
partir de que se simplificarmos muito e traduzirmos tudo isto em termos de
medo, ainda que a níveis muito diferentes, eu diria e digo que pessoalmente me
assusta tanto ou mais o Sr.º Trump quanto o dito e feito terrorismo
internacional. Ainda que por outro lado e até por tudo o que nos trouxe à crise
económico-financeira global, ao terrorismo internacional e agora à eleição presidencial
do Sr.º Trump nos EUA, respectivamente eu também creia que mais tarde ou mais
cedo e duma ou doutra forma teria de vir algo e/ou alguém que abana-se a árvore _ vulgo o status
mundial _ e de momento há três grandes factores a contribuir para o abanão da árvore, sendo esses factores a
própria crise económico-financeira global, não totalmente sarada nas suas causa, efeitos e consequências; o respectivo terrorismo internacional de base
religiosa, sem imediato fim à vista; e a também agora respectiva eleição do Sr.º Donald Trump para Presidente da
mais influente e respectivamente consequente super potência global/mundial.
Sequência
de que sem absoluto prejuízo dos mais diversos exemplos históricos, mas também
no presente momento de crise económico-financeira global não devida e
totalmente sarada, em diversos aspectos até bem longe disso; com acréscimo do terrorismo internacional
de base religiosa; que em qualquer dos casos o Sr.º Trump pretende combater
fechando os EUA o mais possível em e sobre si mesmos, quando paradoxalmente os
EUA foram e são um dos grandes esteios ou mesmo maior responsável por uma dita
e reinante globalização liberal em que dalgum modo se enquadrada quer a crise económico-financeira global, quer o próprio terrorismo internacional; pelo
que precisamente vejamos então o que sucede em sequência da muito destacada e globalmente
influente/consequente governação dos EUA sob presidencial tutela do Sr.º Trump,
por si só e/ou acima de tudo face à mais globalmente vasta consciência
social/civilizacional humana, que com todas as multiplamente diversas nuances individuais, sociais, culturais e em suma existenciais de entre cada um
individual, comunitária, nacional, etc., no entanto depende de todos e de cada um
de nós que formamos o todo, incluído o Sr.º Trump, mas também aquém e além do
Sr.º Trump e seus afins que enquanto lideres nacionais que representa/m parte do
todo e mas não o todo, nem sequer do/s seu/s próprio/s país/es e muito menos do
globo, ainda que pela sua condição de líder/es nacionais, que tanto mais ainda se
como no caso do Sr.º Trump enquanto líder duma confederação de Estados que
compõe a maior super potência mundial, acabe/m mesmo este/s último/s por
influenciar e afectar muito directa e consequentemente não só o todo do seu
país mas também o todo global, em qualquer caso pelo melhor e pelo pior e para
o bem ou para o mal; sendo que por todos os motivos já referidos e eventualmente
por alguns outros mais, no concreto e globalmente destacado caso do Sr.º Trump
me parece à partida a mim ser mais directa e essencialmente pelo pior e para o
mal, desde logo quando o mesmo parece pretender reverter repentina e em muitos aspectos radicalmente toda a política dos EUA desde globalmente sempre, inclusive enquanto EUA como grandes timoneiros, ao menos do dito mundo ocidental desde há décadas a esta parte; pelo que respectiva e até pró subsistentemente fincando a responsabilidade do
melhor e para o bem a cargo de todos e de cada um de nós restantes ou não!?
III
Que
por mim e com tudo isto procuro ao menos e/ou mesmo acima de tudo inquietar
consciências, se por muito remoto e no caso concreto até mesmo por
absolutamente improvável acaso a consciência do próprio Sr.º Trump; de qualquer
modo de e por mim mesmo é que não pude deixar de afectada e inquietantemente o
escrever e de respectivamente o partilhar, em directa sequência da eleição e
respectiva política do Sr.º Trump, enquanto Presidente da maior potência
económica e militar global/mundial.
E que
já agora, se eu tivesse oportunidade, de entre muitas outras possíveis, de
momento gostaria de fazer duas concretas perguntas ao Sr.º Donald Trump,
Presidente dos EUA e que são as seguintes:
_
Primeira: segundo o argumento do Sr.º Trump de que terá ocorrido fraude
eleitoral, em que alegadamente muitos imigrantes ilegais se terão
fraudulentamente recenseado e votado em diversos Estados, com beneficio dos
oponentes democráticos do Sr.º Trump; da minha parte estranho que por um lado imigrantes
ilegais dentro dos EUA tivessem a liberdade, a autonomia e o a vontade, etc., para
poderem cometer tal fraude, a partir de que pergunto então sim até que ponto e a um nível
extra imigrantes esse mesmo tipo de fraude não poderia ser cometida por
próprios concidadãos e partidários do Sr.º Donald Trump, em seu respectivo favor próprio?
_ Segunda: quando o Sr.º Donald Trump
fala em só aceitar emigrantes que amem
profundamente os EUA, enquanto eu potencial emigrante para os EUA gostaria de
saber quais os parâmetros e métodos usados para medir essa amável profundidade?
Finalmente
quem escreve tudo isto é um português católico, pobre, pouco escolarizado, que
jamais fui e eventualmente jamais irei aos EUA, mas que até gosto e admiro os
EUA, sendo que com extensão a qualquer outro país do Mundo, se alguma vez for
aos EUA que seja por eu ter positiva e equivalentemente tanto a dar aos EUA
quanto a receber dos EUA.
VB