domingo, janeiro 29, 2017

Afectação global e dúvida’s

Deixando à partida o benefício da dúvida com relação ao conclusivo resultado final da administração dos EUA sob presidência do Sr.º Donald Trump, mas também correspondendo ao compromisso com a minha pró humanista/universalista consciência pessoal própria, tendo por base a legitimidade que me é conferida pela respectiva governação dos EUA enquanto maior potência mundial, sob a respectiva e interessada batuta de quem de resto se instituiu ou pelo menos maioritariamente dirigiu a dita de genérica Ordem Mundial e/ou Liberal Democrática de há décadas a esta parte, com afectação duma ou doutra e melhor ou pior forma da vida de todos e cada um de nós, onde quer que globalmente nos encontremos, inclusive aqui na Europa enquanto já velha aliada dos EUA, respectivamente tão pouco posso ou quero deixar de responsável e consequentemente tecer e expor a minha seguinte reflexão própria:
            
                                                      I

            Pela luxúria; pela confessa corrupção; pela arrogância; pela prepotência; pelo discurso; pelo paradoxo entre a sua retórica populista em nome do povo e a sua real condição de rico que vive numa “gaiola dourada” muito distante do povo; pelo facto do senhor ter crescido empresarialmente e ter sido eleito presidente dos EUA, em qualquer dos casos sob o tecto democrático e agora enquanto também já na condição de presidente dos EUA democraticamente eleito, começar no entanto unilateral, leviana, simplista e/ou por si só anti-democraticamente a taxar de terroristas comunidades inteiras da própria população dos EUA, tão só por estas últimas pertencerem a uma concreta etnia, religião, nacionalidade, etc., inclusive com alguma/s incoerência/s como ao externamente não incluir a Arábia Saudita nas nacionalidades no gratas para a administração Trump dos EUA, quando segundo comprovadamente consta a Arábia Saudita é por si só uma das maiores fontes de financiamento e até de elementos activos/directos do radicalismo islâmico; sem esquecer que, segundo também rezam as crónicas oficiais, morrem multiplamente mais cidadãos dos EUA internamente e às mãos dos seus próprios concidadãos do que externamente e/ou desde logo às mãos de radicais criminosos islâmicos ou outros; sequência de que o, na melhor das hipóteses, discriminatório simplismo da Administração do Sr.º Trump nos EUA face a outras nacionalidades, por todos os motivos e mais um me parece redundar em interesses mais ou menos obtusos, quando não mesmo perversos/controversos; pelo que enquanto tal e sem absoluto prejuízo dos EUA como qualquer outro País se defender de ameaças internas e externas, no entanto por tudo o já conhecido da personalidade e correspondente administração dos EUA por parte do Sr.º Trump, permita-se-me então ser também eu um tanto simplista para dizer que até inclusive pela sua própria expressão facial; etc.; etc., a meu ver, o Sr.º Donald Trump é um ser essencialmente ofensivo, no pior sentido do termo (ofensivo). E nem o facto do mesmo frequentar a igreja o livra da, a meu ver, sua pejorativamente ofensiva condição, até porque a própria Igreja jamais deixou de institucional ou marginalmente conter os seus ofensores próprios, inclusive a um nível criminal com bispos e padres pedófilos, corruptos e afins; claro que tudo isto sem absoluto prejuízo da Divina mensagem, que no entanto contém o problema de quando não raro a interpretação humana/religiosa da Mensagem ser usada para sustentar individuais/corporativos estatutos de poder e/ou grupos de influência humanos que pouco ou nada têm que ver com a própria Mensagem _ de resto alguns dos mais hediondos crimes cometidos por e de entre humanos, foram-no às institucionais mãos da própria Igreja, sob beneplácito, complacência ou pelo menos em nome desta última; inclusive a emergência política de ofensivas personagens como o Sr.º Trump, ao menos em substancial parte, deriva directa e ironicamente da securitária necessidade de defesa humana face à pejorativamente ofensiva ou se assim se quiser face à diabólica interpretação e utilização humana/religiosa da Mensagem, a contemporâneo exemplo prático no mais diabolicamente destacado caso do malfadado Estado Islâmico e seus sucedâneos. Seja que apesar de e/ou até por em nome da e para com a mensagem Divina, no entanto a correspondente interpretação humana/religiosa desta última não raro e até de todo demasiadas vezes deixa na prática muito ou mesmo tudo a desejar em termos de Amor; de Paz; de Justiça; de Fraternidade; de Empatia; de Perdão; por si só e em suma em termos de religiosa mensagem dum Deus bom e misericordioso!

            Pelo que salvo haja uma maioritária consciência social/civilizacional com valores vitais, universais e/ou morais muito mais pluralmente alargados e nobres, dependente ou independente da/s religião/ões, de resto os ofensivos diabinhos desta vida acabarão por arrastar consigo a restante ou mais vasta humanidade para uns já sobejamente reconhecidos infernos, o que salvo desejável erro de perspectiva da minha parte, à partida conta também já com o Sr.º Donald Trump, como uma espécie de (pró) contemporâneo e destacado elemento, se acaso até timoneiro mor _ Deus queira que me engane. 

            Mas de entre o que em qualquer caso até há uma substancial dúvida que me assalta, que é a de que tal como o dia e a noite, a saúde e a doença, o viver e o morrer, enfim todos os paradoxos da Vida com os seus correspondentes pólos que tanto se distanciam quanto de confundem de entre si, me leve a perguntar(-me) se os respectivos demónios desta vida não serão tão indispensáveis quanto as consciências mais vital, universal e/ou moralmente nobres, inclusive com os primeiros (demónios) como prova da existência das segundas (consciências mais… nobres) ou no limite até com os primeiros para com o transversalmente alargado (re)despertar das segundas!?

                                                   II

            Até talvez ou seguramente por em directa sequência do imediatamente anterior, ao menos alguns dos positivamente maiores saltos evolutivos da civilização humana sucederam regra geral de entre e/ou após grandes cataclismos naturais e mas acima de tudo de original derivação e acção humana, norma geral sob liderança ou influência de ofensores (déspotas e/ou criminosos) humanos da pior espécie, que entretanto se auto canibalizaram ou de que a restante humanidade se soube defender. Mesmo que depois tão pouco os grandes e/ou mais positivos saltos evolutivos humanos tenham sido e sejam só exclusiva e/ou conclusivamente positivos, em especial quando os níveis sociais e culturais dai resultantes se tenham fechado (inebriado/acomodado) em demasia nos princípios e meios dessa/s evolução/ões, como por exemplo na revolução industrial que trouxe tanto de mecânica/economicamente evolutivo quanto de natural/ecologicamente destrutivo. Enfim, duma sucinta e singela perspectiva maniqueísta, o bem e o mal estão permanentemente latentes e um para o outro, ainda que e/ou até por em oposição um ao outro. Perante o que a, racional e inteligente, humanidade é que tem de encontrar permanentes pontos de equilíbrio face aos mais diversos (complementares e/ou opostos) paradoxos da Vida _ incluída a própria (paradoxal) humanidade, claro está.

            A partir de que se simplificarmos muito e traduzirmos tudo isto em termos de medo, ainda que a níveis muito diferentes, eu diria e digo que pessoalmente me assusta tanto ou mais o Sr.º Trump quanto o dito e feito terrorismo internacional. Ainda que por outro lado e até por tudo o que nos trouxe à crise económico-financeira global, ao terrorismo internacional e agora à eleição presidencial do Sr.º Trump nos EUA, respectivamente eu também creia que mais tarde ou mais cedo e duma ou doutra forma teria de vir algo e/ou alguém que abana-se a árvore _ vulgo o status mundial _ e de momento há três grandes factores a contribuir para o abanão da árvore, sendo esses factores a própria crise económico-financeira global, não totalmente sarada nas suas causa, efeitos e consequências; o respectivo terrorismo internacional de base religiosa, sem imediato fim à vista; e a também agora respectiva eleição do Sr.º Donald Trump para Presidente da mais influente e respectivamente consequente super potência global/mundial.

            Sequência de que sem absoluto prejuízo dos mais diversos exemplos históricos, mas também no presente momento de crise económico-financeira global não devida e totalmente sarada, em diversos aspectos até bem longe disso; com acréscimo do terrorismo internacional de base religiosa; que em qualquer dos casos o Sr.º Trump pretende combater fechando os EUA o mais possível em e sobre si mesmos, quando paradoxalmente os EUA foram e são um dos grandes esteios ou mesmo maior responsável por uma dita e reinante globalização liberal em que dalgum modo se enquadrada quer a crise económico-financeira global, quer o próprio terrorismo internacional; pelo que precisamente vejamos então o que sucede em sequência da muito destacada e globalmente influente/consequente governação dos EUA sob presidencial tutela do Sr.º Trump, por si só e/ou acima de tudo face à mais globalmente vasta consciência social/civilizacional humana, que com todas as multiplamente diversas nuances individuais, sociais, culturais e em suma existenciais de entre cada um individual, comunitária, nacional, etc., no entanto depende de todos e de cada um de nós que formamos o todo, incluído o Sr.º Trump, mas também aquém e além do Sr.º Trump e seus afins que enquanto lideres nacionais que representa/m parte do todo e mas não o todo, nem sequer do/s seu/s próprio/s país/es e muito menos do globo, ainda que pela sua condição de líder/es nacionais, que tanto mais ainda se como no caso do Sr.º Trump enquanto líder duma confederação de Estados que compõe a maior super potência mundial, acabe/m mesmo este/s último/s por influenciar e afectar muito directa e consequentemente não só o todo do seu país mas também o todo global, em qualquer caso pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal; sendo que por todos os motivos já referidos e eventualmente por alguns outros mais, no concreto e globalmente destacado caso do Sr.º Trump me parece à partida a mim ser mais directa e essencialmente pelo pior e para o mal, desde logo quando o mesmo parece pretender reverter repentina e em muitos aspectos radicalmente toda a política dos EUA desde globalmente sempre, inclusive enquanto EUA como grandes timoneiros, ao menos do dito mundo ocidental desde há décadas a esta parte; pelo que respectiva e até pró subsistentemente fincando a responsabilidade do melhor e para o bem a cargo de todos e de cada um de nós restantes ou não!?

                                                    III 

            Que por mim e com tudo isto procuro ao menos e/ou mesmo acima de tudo inquietar consciências, se por muito remoto e no caso concreto até mesmo por absolutamente improvável acaso a consciência do próprio Sr.º Trump; de qualquer modo de e por mim mesmo é que não pude deixar de afectada e inquietantemente o escrever e de respectivamente o partilhar, em directa sequência da eleição e respectiva política do Sr.º Trump, enquanto Presidente da maior potência económica e militar global/mundial.

            E que já agora, se eu tivesse oportunidade, de entre muitas outras possíveis, de momento gostaria de fazer duas concretas perguntas ao Sr.º Donald Trump, Presidente dos EUA e que são as seguintes:

            _ Primeira: segundo o argumento do Sr.º Trump de que terá ocorrido fraude eleitoral, em que alegadamente muitos imigrantes ilegais se terão fraudulentamente recenseado e votado em diversos Estados, com beneficio dos oponentes democráticos do Sr.º Trump; da minha parte estranho que por um lado imigrantes ilegais dentro dos EUA tivessem a liberdade, a autonomia e o a vontade, etc., para poderem cometer tal fraude, a partir de que pergunto então sim até que ponto e a um nível extra imigrantes esse mesmo tipo de fraude não poderia ser cometida por próprios concidadãos e partidários do Sr.º Donald Trump, em seu respectivo favor próprio?

            _ Segunda: quando o Sr.º Donald Trump fala em só aceitar emigrantes que amem profundamente os EUA, enquanto eu potencial emigrante para os EUA gostaria de saber quais os parâmetros e métodos usados para medir essa amável profundidade?

            Finalmente quem escreve tudo isto é um português católico, pobre, pouco escolarizado, que jamais fui e eventualmente jamais irei aos EUA, mas que até gosto e admiro os EUA, sendo que com extensão a qualquer outro país do Mundo, se alguma vez for aos EUA que seja por eu ter positiva e equivalentemente tanto a dar aos EUA quanto a receber dos EUA.

            VB   

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