(Também) desta vez, talvez eu tenha exagerado extensivamente na exposição da minha reflexão em causa, mas como eu escrevo para quem circunstancial ou providencialmente tome contacto com o mesmo e se sinta naturalmente motivado a lê-lo, o que salvo a imodéstia dalguma forma implica até quem não tiver receio de revoluções, convulsões ou reformulações interiores, cá está e fica o que na presente circunstancia acabo de escrever, com base na actualidade politica e social, para quem o quiser ou poder ler.
Como já
disse e repito, até por inversamente ao que se espera, se exige e/ou se (auto)
propõem, não creio que governante algum, pelo menos à partida, entre para a
gestão dum país ou duma região com a intenção de prejudicar quem quer que seja
e o bem comum enquanto tal.
O que como respectivamente
também já disse ou escrevi preteritamente, enquanto aplicado ao actual
Primeiro-Ministro Dr. º Pedro Passos Coelho, me parece muito bem aplicado,
desde logo porque há qualquer coisa na pessoa do Sr. º Primeiro-Ministro actual
que me inspira confiança, desde logo e/ou acima de tudo no sentido ético e
moral; inclusive quando pessoas doutros quadrantes políticos lhe reconhecem
esse mesmo mérito _ vulgo de pessoa séria,
honesta, competente e afins _ talvez com ressalva de que prometeu
eleitoralmente uma coisa e fez outra. Além
ainda que também por mim reconheço ser necessária coragem, lucidez, sobriedade
e convicção para o nível (pró) reformista, quase a roçar o revolucionário a que o actual Senhor Primeiro-Ministro está a
trabalhar, com aparente ou efectiva serenidade e tranquilidade com que o está a
fazer. Sequência de que não estarei como de facto não estou a ser irónico se
disser que o admiro por isso. Mas na mesma global sequência não posso deixar de
alertar para o seguinte:
_ Primeiro
a ideologia do Senhor Primeiro-Ministro pode não ser universalmente mais certa
ou mais errada que qualquer outra, desde logo e como mínimo terá tantas
efectivas e potenciais virtudes e defeitos quanto qualquer outra. Mas como no
caso concreto é o Senhor Primeiro-Ministro que está à frente dos destinos do
País que como tal deve tomar decisões e pô-las em prática, no caso natural e coerentemente
coincidente com a sua ideologia própria. Pelo que até aqui, salvo ter prometido
eleitoralmente uma coisa e feito outra, de resto absolutamente nada a opor, até
bem pelo contrário, sou o primeiro a dizer, mais uma vez sem qualquer assomo de
ironia que enquanto tal deve seguir em frente, aquém e além de olhar mais ou
menos referente e orientativamente para trás e/ou para os lados ou não, ainda
que digo eu que convenha ver e ouvir todas as perspectivas em jogo! A partir de
que em qualquer caso o resultado vê-se no final da legislatura em causa, que
desde logo por mim mesmo ou se tanto mais por aqueles que eu mais amo, faço
votos para que seja um resultado positiva, vital e universalmente positivo. Com
ressalva de que à partida o que ou quem quer que seja é absolutamente perfeito,
pelo que não se esperem, desde logo eu não espero milagres, muito menos humanos
ou governativos.
_ Segundo,
até em directa sequência do primeiro, será bom que o Senhor Primeiro-Ministro
conte com o facto de que não governa sozinho e que mesmo sem querer ser eu a
levantar suspeitas com relação aos seus respectivos colaboradores, assessores
ou desde logo a restante equipa ministerial, com relação a poderem nem sempre
nem de todo coincidir na prática com as ideias e/ou com a elevação ética e
moral da pessoa do Senhor Primeiro-Ministro, o que refiro em abstracto e tendo
por base pretéritos ou externos exemplos, pois que em objectivo não conheço as
pessoas em causa enquanto tais. Isto referindo-me tão só aos que trabalham mais
directamente com o Senhor Primeiro-Ministro, até porque depois e tanto ou até
mais importante está toda uma sociedade civil, em que até por razões
históricas(...) quase todos desconfiam de quase todos os restantes: o Estado
desconfia da própria Sociedade Civil, não será por acaso que há tanta e crónica
burocracia; a Sociedade Civil desconfia do Estado, até porque o Estado é muito
pronto a aprovar e a cobrar impostos, se acaso com juros, mas não raro demora
tempo infindo a pagar o que deve e em regra sem juros; o sector por assim dizer
Patronal desconfia do sector também por assim dizer Operário e vice-versa, até
porque muitas, de todo demasiadas vezes, no fundo algo idêntico ao que se passa
no Estado relativamente à Sociedade Civil, o primeiro (sector Patronal) pede
sacrifícios (ao sector Operário) em nome da Empresa
ou seja do colectivo, que não raro ditos sacrifícios se esfumam não se sabe
bem como nem para onde ou talvez se saiba(!?...), isto falando ao nível
democrático, porque no tempo da ditadura em muitos casos andava-se próximo da
escravatura, do tipo trabalhar pela (pouca) comida, salvo seja como os cães,
levando à desconfiança dos segundos (Operários) nos primeiros (Patrões); que
não sei se por inerência do anterior ou se por uma questão cultural mais vasta
e abstracta, não raro a classe Operária tem fama e terá por vezes o proveito de
se encostar e/ou se acaso de procurar
ganhar o mais possível com o respectivo menor esforço possível, que já agora é
mais ou menos socialmente transversal, mas que enquanto aplicado à classe
operária, levando à respectiva desconfiança da classe Patronal na classe
Operária; resumindo tudo isto por si só e o mais possível, regra geral ou seja
salvo as devidas e maiores ou menores excepções os Ricos desconfiam dos Pobres;
os mais Velhos dos mais Novos; os mais Cultos dos mais Incultos; os Géneros
Sexuais um com relação ao outro; por si só o Governantes dos Governados, com
todos os seus respectivos inversos e ainda com uma infinidade de intermédias
variantes mais ou menos moderadas ou tolerantes de entre uns e outros. Ou seja
que da minha perspectiva e ao estrito nível Nacional e/ou sociocultural interno,
salvo ao genérico nível dos nossos afamados Brandos
Costumes de resto parece-me que em (mais ou menos) regra geral desconfiamos
todos uns dos outros. E não vale a pena tentar tapar o sol com a peneira, como por exemplo políticos e/ou
governantes que vêm recorrentemente dizer que têm muita confiança nos seus
concidadãos, o que é compreensível e aceitável, desde logo como efeito (pró) psicológico
para não se cair no desespero generalizado, inclusive em sequência da
governação dos primeiros, mas também para os primeiros não perderem de todo a
confiança dos segundos; mas como eu não sou político, nem governante e
interessa-me muito mais a realidade concreta e um efeito psicológico o mais
realista possível do que a demagogia e a ilusão, no caso não posso deixar de
constatar uma falta de confiança, mais ou menos, generalizada de uns com
relação aos outros, quando não com carência de positiva, autónoma ou
responsável confiança de cada qual em si mesmo, porque isso são factos que vem
de longe e que até se podem estar ou não(!?) a alterar positivamente, mas que em
muito significativa ou mesmo maioritária escala é assim, lá isso é efectivamente.
E que não raro quando os que ganham confiança ou não chegam sequer a perder
confiança própria, dentro das genéricas e frequentemente viciadas
circunstâncias em causa, não raro tornam-se vaidoso(a)s, quando não mesmo
arrogantes, prepotentes e em regra não querem misturas com os restantes ou com
os mais inseguros, eventualmente por receio de contágio, o que pode ser por si
só sinónimo de que não sejam tão positiva, vital ou universalmente (auto)
confiantes quanto se julguem ou sintam em e por si sós e/ou aquém e além das
viciadas circunstancias em causa!
_ Terceiro,
pelo que por mim mais uma vez e sempre falando, até porque mesmo quando falo no
todo faço-o em meu nome individual, pelo que por minha unilateral
responsabilidade própria, permita-se-me que apesar de e/ou até por tudo desconfie
deste presente Governo da Nação presidido pelo Excelentíssimo Senhor
Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho, desde logo quando já se antevê um
abrandamento das medidas de austeridade governativas e de subsequente retoma
económica para a segunda metade de dois mil e treze, aqui talvez seja má vontade ou má fé da minha parte, mas como gato
escaldado de água fria tem medo, parece-me ser isso demasiado coincidente
com o aproximar do fim da presente legislatura e o início dum novo ciclo
legislativo ou governativo; no fundo mais do mesmo, tendo por base todo o
pretérito democrático Nacional. Sendo que se o Senhor Primeiro-Ministro,
inclusive como uma regra instituída há algum tempo por antecedentes seus, já
deixou de cumprir muito do que prometeu eleitoralmente e que não raro fez mesmo
o inverso do prometido, também a táctica de apertar
com eles _ vulgo connosco Sociedade Civil modo geral _, no inicio dum ciclo
legislativo democrático sustentado por uma maioria parlamentar, para com o
aproximar do final desse ou deste mesmo ciclo vir então dar umas esmolas ou umas benesses, na melhor das hipóteses ao Povo ou ao País, não raro com
fito no voto e ao arrepio dos pretéritos sacrifícios que muitas vezes e em
muitos casos saberá Deus com que base, para que fins e/ou com que custo para
muitos!? Que até ao presente momento tem sido para o que e como se vê: Crise económica; Crise financeira; Crise de
valores; Crise de justiça; Crise de saúde; Crise de confiança em quase tudo e todos; pelo menos da e pela
minha parte, em especial quando não tenho interesses partidários, nem me servi,
me sirvo ou no que e como depender de mim jamais me servirei da Política, do
Estado ou do Bem Público em meu unilateral, corporativo, partidário, político ou
ideológico beneficio próprio, mas incluídos os meus positivos defeitos próprios
e estando não raro cercado de cinismo, de hipocrisia, de mentira, de ilusão, de
banha da cobra à venda em cada esquina ou
em cada mercado, não posso mesmo
deixar de desconfiar de tudo isto, como seja de tudo e de todos, a começar e
terminar em e por mim mesmo que não raro não consigo ser melhor do que o que e
quem me rodeia, no caso e apesar de ou até por tudo sou cada vez mais forçado a
desconfiar inclusive do próprio Senhor Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho e
do seu respectivo governo, em que por outro lado gostaria de acreditar e quero
mesmo acreditar, até pela já referida e ao menos aparente serenidade,
tranquilidade, segurança e/ou por si só confiança com que o Senhor Primeiro
Ministro apesar de e/ou até por tudo está a governar _ salvo que isso possa
significar outras coisas(!...), em que ai é que eu já não quero entrar sob pena
de eu estar mesmo com má fé.
_ Quarto,
aqui e até enquanto querendo eu acreditar na sinceridade e boa fé do Senhor
Primeiro-Ministro actual, Dr. º Pedro Passos Coelho, limitar-me-ei a mesmo que
só virtual e hipoteticamente deixar-lhe uma pergunta em aberto no ar, que é:
dado tudo o preteritamente passado e o respectivo presente, o Senhor Primeiro-Ministro
acredita profunda e sinceramente que alguma vez seremos um País autónomo e
independente verdadeiramente equilibrado, justo e desenvolvido política, social,
económica, tecnológica ou existencialmente modo geral em e por nós mesmos,
aquém e além de ditaduras castradoras e/ou de democracias esforçadas e
sofríveis? A pergunta está feita apenas com o reparo de que não me refiro à
existência do País enquanto tal, porque nesse aspecto somos historicamente dos
mais antigos da Europa e até do Mundo, pelo que refiro-me sim à essência
sociocultural deste, apesar de e/ou até por tudo: belo e (ainda!) acolhedor
País que é Portugal. Além de que até para não desesperar de todo, eu mesmo
quero acreditar no País inerente à pergunta em causa, mas não necessária e imediatamente
para dois mil e treze, eventual ou
seguramente nem para enquanto vida do Senhor Primeiro Ministro actual ou por si
só enquanto vida de mim próprio que inclusive sou algo mais novo que o Senhor
Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho _ levando em conta que os mais novos
viverão mais tempo. Que talvez em sequência desta minha auto resposta, se caso o
Senhor Primeiro-Ministro tivesse oportunidade e/ou vontade de me responder, talvez
aproveitasse a minha anterior deixa para eventualmente me dizer algo
equivalente a que estamos no caminho
desse e para esse País! Mas como isso faz parte do senso comum até por isso
eu mesmo estou a responder-me e a contra responder-me a mim mesmo e que
qualquer outro Primeiro-Ministro poderia responder da mesma equivalente forma,
pelo que em qualquer caso o que eu gostaria era de escutar ou de ler a
verdadeira e sentida resposta do Senhor Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho,
dado que os resultados práticos dos seus antecessores em certa media afastaram
o País de tal Ideal _ do mal o menos
que veio a conjuntura de crise internacional para justificar ou desculpar os
governativos e sociais pecados internos próprios. Sim porque como muitas vezes,
em especial ao nível do governo anterior do Eng. º José Sócrates se quis fazer crer
que connosco estava tudo bem, pois
que os males e os pecados eram
todos exteriores a nós ainda que lamentável e colateralmente nos atingissem, o
que não deixando de ser verdade no relativo aos males alheios, o facto é que
para mal dos nosso pecados e da nossa carência de autoconfiança, nós não
éramos, nem estávamos positivamente melhores do que a média externa, em muitos
aspectos até bem pelo contrário; a partir de que valho-nos o futebol e a respectiva selecção
nacional, até para justificar os milionários salários futebolísticos e as
astronómicas somas em transferências, desde logo em importação de futebolistas,
num País em que o vencimento mínimo não chega aos quinhentos €uros e em que
valha a ironia muitas empresas, extra futebol, fecham e outras nem chegam a
abrir precisamente por isso: elevados vencimentos, enquanto regra geral o
futebol soma e segue _ e eu até gosto
ou aprendi a gostar de futebol (desporto), mas já a industria futebol versos a sociedade em geral, parece-me paradigma do carente fosso de valores e de
confiança em que estamos mergulhados, que ao fazer-se socioculturalmente do
futebol o meio de dispersão de tensões e/ou de pró sustentação de (auto)
confiança de quem individual ou colectivamente não a tem, acaba justificando
socialmente os excessos da industria do futebol, versos as carências sociais
modo geral! Ou seja estamos a pagar socialmente bem alto, a quem nos possa mesmo que só hipotética ou virtualmente conferir um pouco da confiança que regra
geral não temos em nós mesmos individual e colectivamente. Claro que eu naturalmente gosto que por exemplo os clubes de futebol ou a própria respectiva selecção nacionais ganhem além fronteiras, mas já houve tempo em que mais que gostar eu dependia mesmo dalguma significativa forma dessas vitórias futebolísticas, para ao menos durante algum tempo me sentir mínima ou ilusoriamente bem e/ou seguro de mim mesmo, mas o que por diversos motivos e razões, incluindo o facto de dores próprias e envolventes que nem o futebol conseguiu disfarçar, aquém e além de que a minha futebol dependência em determinada fase da minha vida se me tornou dolorosa em e por si só, hoje ou crescentemente de há tempo a esta parte passei a depender acima de tudo de mim mesmo, ainda que naturalmente tendo necessidade do exterior a diversos níveis, inclusive ao nível dalgumas referências inerentes ao futebol, mas que não numa cada vez mais unilateral dependência do exterior, mas sim de mim perante e para com o exterior e/ou de entre mim e o exterior _ ainda que de entre meio tenha de escrever coisas como por exemplo esta, para tão só me poder suportar a mim mesmo e/ou a muito do que e de quem me rodeia!
_
Quinto e último, por mim só posso garantir que lutarei até onde e como me seja
possível, como melhor ou pior das hipóteses para me manter subsistentemente à
tona da vida, inclusive sem para tal perder de todo de vista a plenitude vital
ou existencial que me parece cada vez mais e mais distante, mas que enquanto esta energia vital fervilhar em mim, creio
que algum residual raio de luz vital ou universal brilhará ao fundo do túnel,
enquanto raio de luz a que não posso deixar de me agarrar para tão só subsistir
básica, imediata e rudimentarmente, tanto mais se não perdendo de todo de vista
a plenitude vital que está na fonte desse mesmo raio de luz. Porque quanto ao
resto e apesar de ou até por tudo, dado que em demasiados aspectos a minha
humanidade há muito, nem recordo desde quando deixou de me ser devida e não
raro absolutamente confiável, na respectiva sequência já só me resta senão
tentar ser como excepção os positiva, vital e universalmente Melhores, pelo
menos tentar não ser como excepção os positiva, vital e universalmente Piores,
no fundo ser como a generalidade que se limita a ir andando e dizer: SEJA O QUE DEUS QUISER!...
Nota: Não sei até que ponto isso é ou
não importante, desde logo com todas as efectivas ou potenciais virtudes e/ou
defeitos inerentes do ponto de vista da naturalidade e da espontaneidade, o
facto é que acabo (02-03-2012, 20.577h) de escrever o presente de forma
literalmente natural e espontânea, imediatamente antes de o postar responsável
e consequentemente em Blog.
Em qualquer caso, pelo melhor e pelo pior, para o bem ou para
o mal, não quis evitar deixar aqui esta breve nota ao respeito _ sem prejuízo
que já após postado em Blog eu o possa editar complementarmente num ou noutro
ponto, naturalmente que mantendo a estrutura e a essência do respectivo. Mas
como as minhas edições á prior costumam ter tendência para a eternização,
prefiro expô-lo e se acaso i-lo editando na media do possível ou do necessário,
dentro dos parâmetros estruturais e substancias em causa!
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