quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Sátira humana!

            A seca climática

            O problema da seca climática, no caso português não sei se a ordem sequencial hierárquica é exactamente a seguinte, mas seguramente não andará longe, para que o problema seja resolvido a breve prazo, seria ou será mais ou menos necessário:

            O Dr. º Passos Coelho enquanto eleito pelo povo para gerir e resolver os problemas do país, pedir ao Dr. º Durão Barroso, enquanto presidente da Comissão Europeia;

            O Dr. º Durão Barroso pedir ao Dr. º Barak Obama, enquanto este último presidente do país federal considerado o polícia do mundo;

            O Dr. º Barak Obama pedir à NATO, com esta última como a aliança militar mais poderosa do planeta;

            A NATO pedir à ONU, à partida representante de todas as nações do planeta e por inerência de toda a humanidade;

            A ONU pedir à Comunidade Cientifica Mundial, enquanto esta última com poder de criar, recriar ou até simples e inversamente destruir o que quer que seja;

            A Comunidade Cientifica contra vontade, mas no caso impotentemente pedir a Deus;

            Deus pedir ao Povo, que peça ao São Pedro;

            Finalmente o Povo rezar uma Novena,

            solicitando chuva para Portugal ou para onde mais quer que faça falta água e já agora para que chova menos ou pare mesmo de chover onde já haja água a mais!...

            Estou em crer se tal for feito e aprovado, pelo que ou por quem de direito e de competência, quase por certo humanamente os problemas ou os desequilíbrios, as injustiças e/ou os totalitarismos climático(a)s por defeito ou por excesso ficarão resolvidos, ao menos até que se justifique e se imponha nova equitativa solicitação e respectivo mandato!

            Ah! E claro que pode passar-se directamente à Novena, mas num mundo e numa sociedade humano(a)s essencialmente materialistas e pragmático(a)s, o mais directa e imediatamente viável é pedir a quem tem o poder político, social, militar, cientifico, por si só financeiro e/ou terra a terra; pelo que essas coisas esotéricas e divinas ficam para segundo plano ou para última instância _ eventualmente onde devem estar e ficar ou talvez não(!?) _ em especial quando não raro as religiões ou os praticantes religiosos enquanto veículos da Palavra Divina, são por (de todo demasiadas) vezes os primeiros a violar terra a terra, essa mesma palavra... 


             Nota: Talvez o anterior seja à partida susceptível de ferir algumas sensibilidades, mas bem entendido mais e melhor eu não quis dizer do que parecer-me ou mesmo ter a certeza que a humanidade e tanto mais se o individuo humano frequentemente (nos) esquece(mos) de que não (somos) o princípio, o meio ou fim do universo, mas tão só ínfima(s) parte(s) integrante(s); além ainda de que certos indivíduos ou conjuntos de indivíduos nem a religião ou a religiosidade positivamente lhes vale, em certos casos parece até que pelo contrário(!...). E que eu até poderia colocar esta nota final como possível introdução ao titulo "Sátira Humana", enquanto introdução como eventual suscitadora de curiosidade para com a leitura do mesmo, mas prefiro mesmo colocá-lo como nota final, não só para que quem o leia seja por natural interesse pelo mesmo aquém e além de prévios ou complementares incentivos, bem como para que _ salvo o pretensiosismo da minha parte e/ou o mérito interpretativo de quem quer que seja de per si _ quem mesmo após ler o respectivo eventualmente não entenda o sentido e o objectivo com que ao menos eu o escrevi!...  

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