Dada a última noticia veiculando que via CGD vão ser injectados mais trezentos milhões de €uros no malfadado e (mal)afamado Banco Português de Negócios (BPN), inclusive após o primeiro já ter sido vendido ao BIC, não consegui evitar de imediato o seguinte raciocínio:
Salvo erro
o BPN à altura da sua falência, era administrado pela Sociedade Lusa de
Negócios (SLN) ou pertença desta última, que tinha por exemplo como um dos seus sócios gerentes ou pelo menos como um
dos seus principais responsáveis o Dr. º Dias Loureiro, enquanto este último
como um ex. Ministro do governo PSD do Prof. Cavaco Silva.
Quem vai
injectar mais trezentos milhões no BPN, após já vários milhares de milhões
injectados no mesmo é no presente caso o governo PSD do Dr. Passos Coelho, com
o Prof. Cavaco Silva como Presidente da República.
Quem vai
comprar o BPN por escassas dezenas de milhões, após vários milhares de milhões
injectados no mesmo pelo Estado Português é o banco angolano ou angolano-português BIC, que tem como (um)
administrador o Eng. º Mira Amaral, enquanto este ex. Ministro do mesmo governo
PSD do professor Cavaco Silva, de que também era ministro o Dr. º Dias
Loureiro ou por exemplo o Dr. º Miguel Cadilhe, ex.
Ministro das finanças do(s) governo(s) do Prof. º Cavaco Silva como tendo este último presidido à SLN de que fazia parte integrante o BPN e/ou ainda o Dr. º Duarte Lima ex. líder parlamentar do PSD ao
tempo do(s) governo(s) do Prof. º Cavaco Silva, ao que parece com estreita
relação com o BPN, designadamente relação que envolvia ou envolve milhões.
Não sou,
nem quero ou posso ser eu a julgar tais factos, que podem inclusive não passar de meras
coincidências, nem tão pouco me atrevo a dizer se haveria quem tivesse feito
positiva e universalmente mais e melhor, até porque nesta última acepção sincera
ou objectivamente não o sei, nem eventualmente jamais o saberei(?!), mas que há
aqui uma sequência que leva a uma certa elite que pelo melhor e pelo pior, para
o bem ou para o mal nos tem governado política, económica, financeira e/ou
socialmente nas últimas décadas disso não há dúvida absolutamente alguma.
A partir de
que precisamente pelo melhor e pelo pior, para o bem ou para o mal, cada qual que
retire as suas respectivas conclusões ao respeito, o que creio eu não implicará
nem invalidará que por exemplo o Prof. º Cavaco Silva _ de que pessoalmente não
quero duvidar da sua integridade ética ou moral, mas integridade que também
vejo como algo auto sobranceira e presunçosa por parte do Senhor professor Cavaco Silva, sendo que sobranceria e presunção por quase invariável norma não são boas conselheiras, não raro
levando ao erro e/ou até a uma certa ingenuidade(!) _ continue ou deixe de
continuar a ter a confiança política da maioria dos portugueses, nem que as
restantes personalidades referidas e implicadas continuem ou deixem de
continuar a ser elitista parte integrante da política, da economia, das
finanças ou da sociedade nacionais.
Sendo que já agora quanto aos restantes, aplicando-lhe
basicamente o mesmo critério que ao Prof. º Cavaco Silva, cada qual à sua maneira
e pelo menos até ao presente momento o que me parece é que em regra estes
últimos se deslumbraram com o muito dinheiro comunitário à solta e em circulação, nas últimas cerca de três décadas, o
que como mínimo ou melhor das hipóteses levou ao erro involuntário e/ou à
incompetência, por parte de pessoas que vindas de governos da nação, respectivamente com informação privilegiada, parecendo não terem querido
desaproveitar esta última, mas com alguma precipitação, com eventual ganância, inexperiência e/ou incompetência, levou aos resultados constatáveis no BPN, que até por isso e não só, com uma
significativa ou mesmo profunda “trapalhada" que parece ter sido e/ou por si só como existiu e terminou a SLN _ não será por inverso acaso que com mais ou menos legítimos méritos próprios e/ou benefícios da circunstancial conjuntura,
os ditos industriais ou banqueiros de tradição, com experiência e conhecimento
de causa da nossa praça, regra geral não só conseguiram preservar, como
mesmo ampliar os seus respectivos impérios
financeiros e/ou industriais!
Pois quanto ao resto é o que e como se sabe: nós o Povo, até enquanto derivado dum contexto sociocultural profundamente provinciano, semianalfabeto e opressivo/repressivo, maioritariamente envaidecemo-nos desde logo com o facto de passarmos a pertencer à grande e civilizada Comunidade Europeia (CE) e/ou deslumbramo-nos tanto quanto as elites que com os imensos fundos financeiros da CE que para cá entraram e agora estamos onde e como estamos(!...); e quanto às elites, excepção feita às elites tradicionais, inclusive e ironicamente inerentes ao genérico e pretérito culto provinciano, semianalfabeto e opressivo/repressivo, de resto as elites políticas ou sociais mais recentes e aqui em causa, até enquanto dalgum modo derivadas do povo é o que se pode constatar com umas das suas individualidades judicialmente detidas, outras alegadamente foragidas no exterior do território, justiça seja feita com outras mais ou menos meritoriamente na crista da onda política, social, económica, etc., de entre o que para destacar a personalizar o mais ou menos destacaria a própria pessoa do Senhor Presidente da Republica Prof. º Aníbal Cavaco Silva que precisamente estando duma ou doutra forma há anos no topo do país e das respectivas elites nacionais e tanto mais enquanto economista de formação, chegou ao ponto de se vir lamentar de poder não ter rendimentos para cobrir as próprias despesas pessoais ou familiares, chegar a ser profundamente irónico e paradigma do ponto a que chegámos enquanto sociedade geral, que por acção ou inacção sustentámos e sustentamos democraticamente tudo isto e enquanto tal sociedade irónica, quando não mesmo cínica e hipócrita de que todos ou ao menos a grande maioria de nós somos partes integrantes e de que BPN's; SLN's e afins..., com tudo o que lhes é e está pré, pró e pós inerente ou consequente são apenas paradigmas mais visíveis e gritantes de algo que chega a ser socialmente transversal!
Pois quanto ao resto é o que e como se sabe: nós o Povo, até enquanto derivado dum contexto sociocultural profundamente provinciano, semianalfabeto e opressivo/repressivo, maioritariamente envaidecemo-nos desde logo com o facto de passarmos a pertencer à grande e civilizada Comunidade Europeia (CE) e/ou deslumbramo-nos tanto quanto as elites que com os imensos fundos financeiros da CE que para cá entraram e agora estamos onde e como estamos(!...); e quanto às elites, excepção feita às elites tradicionais, inclusive e ironicamente inerentes ao genérico e pretérito culto provinciano, semianalfabeto e opressivo/repressivo, de resto as elites políticas ou sociais mais recentes e aqui em causa, até enquanto dalgum modo derivadas do povo é o que se pode constatar com umas das suas individualidades judicialmente detidas, outras alegadamente foragidas no exterior do território, justiça seja feita com outras mais ou menos meritoriamente na crista da onda política, social, económica, etc., de entre o que para destacar a personalizar o mais ou menos destacaria a própria pessoa do Senhor Presidente da Republica Prof. º Aníbal Cavaco Silva que precisamente estando duma ou doutra forma há anos no topo do país e das respectivas elites nacionais e tanto mais enquanto economista de formação, chegou ao ponto de se vir lamentar de poder não ter rendimentos para cobrir as próprias despesas pessoais ou familiares, chegar a ser profundamente irónico e paradigma do ponto a que chegámos enquanto sociedade geral, que por acção ou inacção sustentámos e sustentamos democraticamente tudo isto e enquanto tal sociedade irónica, quando não mesmo cínica e hipócrita de que todos ou ao menos a grande maioria de nós somos partes integrantes e de que BPN's; SLN's e afins..., com tudo o que lhes é e está pré, pró e pós inerente ou consequente são apenas paradigmas mais visíveis e gritantes de algo que chega a ser socialmente transversal!
Que justiça
seja feita, pelo melhor e pelo pior devo acrescentar que tudo isso com a variante de que quem
nacionalizou os prejuízos ou a (quase) falência do BPN e lá injectou a
esmagadora maioria dos milhões foi o governo PS do Eng. º José Sócrates.
Inclusive com a alternância democrática do PS com o PSD, diria eu que num
contexto político/social de bons amigos
e de gente séria e confiável, em que
segundo parece, muitas vezes aquém e além da competência técnica ou outra e/ou
ainda acima de protocolos administrativos, supostamente estará e bastará a
palavra duns _ bons amigos ou porreiraços
_ relativamente aos outros para tudo fluir, como por exemplo parece que chegou
a justificar o Dr. º Dias Loureiro com relação a ter assinado documentos de imensa responsabilidade por alegadamente não
entender de contabilidade e por (apesar de não concordar com algumas coisas ao nível de gestão das entidades institucionais a que estava administrativamente ligado, no entanto) confiar em quem era responsável por esses
documentos e respectiva gestão, inclusive ao nível de empresas que envolvem e movimentam
milhões como o BPN ou a SLN. É que para não entender técnica ou absolutamente
de contabilidade ou do que mais quer que seja, estou cá eu e mais uns quantos(...),
mas que falando só por mim, até por isso mesmo estou cá em baixo, ao nível das solas dos sapatos da sociedade; a partir
de que justo, justo seria ou será cada qual ascender ou descender ao efectivo
nível que de facto lhe corresponde!...
De resto ou
inclusive, no relativo à elitista sequência em
causa, que ele há coincidências do caraças
e/ou levadas do diabo, lá isso há!...
...e mas que para não terminar a falar no mafarrico, prefiro gritar: QUE DEUS NOS
ACUDA!...
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Nota: peço perdão por se erro nas qualificações: administrador; principal responsável e afins;
mas como diria ou diz o outro: ...vocês sabem do que é que eu estou a falar e
a mim é que não me calam!...
...sendo
que o que para aqui mais conta são os macro resultados da gestão política e
social duma determinada elite nacional, segundo a minha genérica auto
perspectiva pessoal em grande media abstracta e subjectiva, mas nem por isso
mesmos efectiva e consequente ao respeito e não a exacta medida em que e como
cada uma das individualidades em causa contribuiu para o melhor e para o pior em
causa(!?...), até porque para analisar e julgar isso em pormenor está quem de
direito e de competência, se acaso e em última instância a Lei Divina ou Universal!...
...já
agora e ainda elite nacional, tal como no mundo em geral, que desde logo
enquanto pela vertente política, em regra só assume os efectivos, supostos, aparentes, naturais, esforçados ou pseudo
méritos; pois quanto a culpas ou a responsabilidades pelas M..., por norma isso é para o(s) outro(s). Mas de resto algo
idêntico se passa de entre o povo de per si ou com relação aos políticos ou às
elites políticas e sociais _ pelo que a coisa anda ela por ela!...
...até
por ou contra isso eu pessoalmente (auto) assumo-me logo pelo efectivo ou
potencial pior de mim mesmo e do meio
envolvente; ainda que e/ou até enquanto procurando preservar e/ou cultivar o
efectivo ou potencial melhor de mim
mesmo e do meio envolvente em mim.
De facto as coincidências são do Caraças!Neste estado de coisas,(graça/desgraça)em que essa gente nos meteu.Nem Deus nos acode, nem qualquer outro em Seu substituto e nem o diabo nos ajuda.Que alívio seria para nós, que remamos contra a maré(nós que construimos o país) neste Oceano moribundo.Agora mais uma injecção que não vem curar doença alguma, apenas alivia um pouco a dor,das muitas que padece o país à conta dos queridos governantes(que se governam).Contudo no outro Oceano de águas limpidas que vem banhar-se na nossa costa, surge a navegar um arquipélago de gente boa, mas onde um destes mafaldado responsável governante,(alguém se recorda da revolta da portagem da ponte?) in/responsável diria eu,foi construir o seu Harém e o povo que se lixe, PÁ!Todos sabem mas ninguém acusa...Que Deus nos livre deles e o diabo os leve.DIGO EU JÁ QUE FIZERAM DA NOSSA VIDA UM BELO INFERNO!...
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