A partir
duma crescente auto perspectiva negativa(*)
ou positivamente inócua de mim mesmo, a Musa suscitou-me a pró positiva e
construtiva transcendência de mim mesmo, o que enquanto tal é um processo
contínuo e indefinido.
Sequência de
entre o que por exemplo nasceu e vive esta minha pró vital, sanitária ou
subsistente necessidade de escrever.
Dalgum modo,
quando por mim mesmo perdi e deixei de seguir qualquer linha de horizonte,
inclusive geográfico, a Musa conferiu-me linhas de horizonte interiores e suscitou-me
a permanente transcendência das mesmas, se por natural acaso com inerente reflexo
nas linhas de horizonte exteriores, designadamente geográficas!...
VB
(*) ...Não necessariamente por eu ser negativo no mais
pejorativo ou destrutivo sentido do termo, mas sim porque a partir de
determinado momento da minha vida deixei acima de tudo de conseguir seguir a linha da minha vida de forma positiva e construtivamente coerente. Até porque eu fui
originalmente educado para a mais básica subsistência, como melhor das
hipóteses para a mais cómoda e segura subsistência, sem que por mim
mesmo tenha conseguido preservar e fazer vingar continua e indefinidamente o meu mais pleno
sentido vital ou universal. Mas como, creio, se pode constatar tão pouco desisti ou desisto de o procurar reencontrar, preservar e cultivar!...
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