terça-feira, outubro 30, 2012

Razoável & Irrazoável - II

             Exporia aqui um exemplo concreto, de que eu mesmo sou não só prático conhecedor, como até parte integrante do respectivo, no que a razoabilidade e irrazoabilidade inerente ao factor da Constrição Civil (CC), tanto mais assim se em sequência de gestão política/partidário do próprio Estado. Como, no caso, seja que vivendo eu confessamente (ainda) com os meus pais, respectivamente vivendo estes numa casa alugada à Junta de Freguesia(JF) local, por um lado não se pode dizer que seja uma casa em ruínas, como a própria e respectiva Câmara Municipal(CM) local interpretou em sequência duma carta enviada por uma das minhas irmãs para a mesma respectiva CM a dar conta dalgumas anomalias derivadas de degradação da própria estrutura da casa em questão, em que segundo me consta a minha irmã jamais falou em ruína. Que inclusive e por mim mesmo diria que quem dera muita gente poder viver numa casa como esta em que eu vivo com os meus pais! O que no entanto não invalida que por um lado jamais tenham sido efectuadas obras verdadeira e globalmente estruturantes na casa em questão, ainda que se vá-a recorrentemente investindo em remendos ou em obras de circunstancia, inclusive com recorrente incomodo para nós que cá habitamos, já seja pelos motivos que levam a essas obras de recurso ou já seja pelas recorrentes obras em si mesmas.

            E que não refiro tudo isto por mim mesmo, que inclusive enquanto vivendo eu ainda com os meus pais, quiçá ou seguramente, eu não mereça mais ou melhor do que desde logo os meus respectivos pais possuem por si mesmo ou pelo que lhes é proporcionado exteriormente _ de resto eu jamais reclamei o que quer que fosse ao respeito, mas tão pouco quero ou posso ficar eterna e indefinidamente quedo e calado, quando tanto ou mais do que o que e como eu mereça por mim mesmo, esteja ou comece a estar em causa o que o exterior ache ou queira que eu mereça por si só! Pelo que não o faço (escrevo e exponho) por mim mesmo, que nas circunstancias em causa, até eventualmente com algum prejuízo para mim mesmo(!?); nem tão pouco o faço pelos meus pais, que afinal de contas não conseguiram por si sós mais do que aquilo que e como são ou têm, além de que fazê-lo pelos meus pais equivaleria dalguma forma a fazê-lo por mim mesmo; nem muito menos o faço por motivos políticos/partidários, que dadas as mesmas respectivas circunstâncias me chegam a ser motivos algo repulsivos; nem sequer o faço pelo erário público, que quiçá ou seguramente, entre outras, também pelas mesmas respectivas circunstâncias mereça ser e estar no estado crítico e austero em que e como é e está; a partir de que quiçá e acima de tudo o faça em nome da verdade universal, a que quem quer que seja pode escapar, mesmo que e/ou até porque mentindo, seja a verdade universal qual for por si só e enquanto inerente aos factos em causa. Perante e para com o que subsequentemente, por mim mesmo e ao respeito, continuo dizendo que: além de obras efectuadas nos tectos dumas repartições e não noutras respectivas repartições da casa, designadamente com vigas _ vulgo paus _ de madeira(1) tradicionais que sustentam o tecto substituída(o)s numas e não noutras repartições, levando a que os respectivos tectos com vigas velhas venham a ficar crescentemente côncavos(2) a meio, com todos os riscos a isso inerentes, em especial se vier um inverno mais rigoroso e/ou alguma chuvada dita de mais forte; sendo que duma ou doutra forma jamais faltaram goteiras(3) cá em casa, ainda que para além de pontuais reparações de recurso por parte de mestres de obras, também ano atrás ano eu e o meu próprio pai damos um jeito nas telhas e/ou em alguma fenda no cimento dos rebordos e do cordão central(4) que sustenta as próprias telhas, para senão anular de todo as goteiras, pelo menos reduzi-las ao mínimo possível; incluindo ainda a degradação do reboco(5) da parede exterior norte da casa que está em crescente decadência, sendo que já no passado ano, eu mesmo influenciei a minha mãe a não gastar tinta e/ou cal em mesma dita parede, na media em que a mesma já tem dificuldade em sequer aceitar essa tinta ou cal, quanto mais em sustentá-la durante um ano inteiro.

            (1); (2); (3); (4); (5) Aqui poderia e eventualmente até deveria adicionar algumas fotos comprovativas do mesmo, mas aquém e além do que aqui digo ou no caso escrevo ao respeito, por si só a realidade concreta é a realidade concreta aquém e além de provas ou de não provas, além de que até onde e como possível, a mesma está disponível para quem a quiser constatar.

            E atenção que com o anterior não me estou a referir tão só aos actuais executivos políticos quer da JF quer da CM, enquanto estes como órgãos autárquicos locais, no caso da JF como directo senhorio da casa em questão e a CM como órgão autárquico máximo a nível local, pois que a situação em causa, vem desde globalmente sempre ou seja tem atravessado diversos executivos políticos a nível das JF e CM locais e dadas as circunstancias não há perspectivas de que dita situação melhore, tanto mais quando até pelas circunstancias em causa o Estado em geral e as Autarquias Locais em particular estão crítica e austeramente, sem dinheiro. Enquanto que passando as circunstancias em causa, por tudo já anteriormente referido, no caso relacionado quer com a gestão política do País modo geral, quer com a casa propriedade da JF em que os meus pais e eu vivemos, cujo nesta última acepção as circunstancias em causa passam ainda também e por exemplo pelo seguinte:

            _ Durante anos reclamou-se a construção duma casa de banho, para servir esta respectiva casa da JF em que os meus pais e eu habitamos, sob aluguer dos meus pais à respectiva JF. Mas sucessivos executivos locais(JF), incluindo o que acabou por construir a casa de banho, segundo me consta sempre argumentaram que: isso não era urgente; que havia outras prioridades; que não havia dinheiro disponível; etc., etc.. Até que um dia, coincidente com ano de eleições autárquicas, uma das minhas irmãs _ no caso a mesma que enviou uma carta à CM a expor a situação algo decadente da casa _ acabou por enviar uma carta, creio que, conjuntamente à JF e à CM, precisamente a reclamar a construção da casa de banho. E ironia das ironias, em especial quando se estava em vésperas de construção do genérico saneamento básico público cá no sítio e ninguém melhor que a JF e a CM sabiam previamente disso, no entanto acabaram por construir a casa de banho com uma aparente urgência como jamais visto, inclusive ao invés de como até então. Pelo que, oportunamente coincidente com véspera de eleições politico/partidárias autárquicas, lá foi construída a casa de banho, no caso com fossa séptica, enquanto prévia ao genérico saneamento básico público. Seja que cerca de dois anos após a sua construção a fossa céptica teve de ser inutilizada e entupida(6), por inerência da construção e inauguração do genérico saneamento publico local(7).

            (6); (7) Também aqui poderia adicionar comprovativas fotos, mas aplico-lhe a mesma regra que anteriormente, no relativo a integração de fotos comprovativas. 

            Quero eu dizer que, mesmo com benefício da minha família, por inerência da construção da casa de banho no momento, sequência e circunstancias em que tal sucedeu, com toda a propriedade diria e digo que aqui está um mau exemplo de investimento público, com base no sector da CC, ao ter-se adiado durante anos a construção duma casa de banho, que depois foi construída quase em cima da execução e inauguração de saneamento básico público, com intermédia construção e respectiva inutilização duma fossa séptica, que na prática não serviu mais que um ano e pouco. Imaginando eu, mal intencionado(!), que tudo em nome de circunstanciais e oportunos valores eleitoralistas, pelo que mesmo com eventual prejuízo para mim próprio, levando-me tudo isso a ter desprezo por essa coisa de eleições político/partidárias, ditas, de democráticas!!!   

            Que já agora a casa da JF em que eu e os meus pais vivemos, sob aluguer dos meus pais à respectiva JF, mesmo quando os meus pais em vida laboral/profissional activa própria mostraram interesse em comprar a casa, para que a família fize-se as obras que dentro das possibilidades acha-se possível ou indispensável, no caso nem a JF nem a CM se mostraram efectiva e consequentemente interessadas em vender, ainda que tão pouco fizessem verdadeiras obras de fundo _ de resto a exemplo duma série doutras casas propriedade da respectiva JF, a nível local. Do tipo e como diria a minha avó: não fazem, nem deixam fazer!

            Pelo que talvez se espere o desaparecimento dos meus pais, que por inerência eu mesmo vá-a para a rua, não só porque não sou titular de arrendamento, nem porque dalgum modo tenho sólido meio de sustentar o mesmo, mas também porque inclusive com reflexos sobre a minha restante família, imagino mais ou menos consubstanciadamente que ao escrever coisas como esta me esteja a tornar uma espécie de persona non grata, entre porreiros! Mas que a ser assim, que seja em nome de posteriormente se fazerem verdadeiras e estruturantes obras na casa, até para se poder alugar a mesma por valores superiores aos que os meus pais pagam e/ou então para que se possa vender a mesma por valores superiores aos que até por antiguidade de arrendamento da mesma por parte dos meus pais, estes deveriam pagar. Ainda que parecendo constatavelmente que a JF e/ou a CM não têm tido dinheiro sequer para arranjar localmente outras casas de sua propriedade própria, enquanto casas essas mais pequenas e enquanto tal menos dispendiosas de arranjar do que esta em que os meus pais e eu vivemos, logo respectiva e circunstancialmente parece-me pouco provável que essas obras se venham algum dia a efectuar nestas mesmas casas _ valorizando as mesmas pró arrendamento ou pró venda.

            Enfim são as eternas confusões, quando não mesmo os joguinhos e/ou os interesses mais ou menos ocultos, controversos, mesquinhos e/ou obscuros do costume, na melhor das hipóteses oportunamente eleitoralistas; enquanto algo de que em qualquer dos casos eu mesmo me quero distanciar, inclusive pelo melhor e pelo pior, se acaso com meu prejuízo próprio, desde logo ao escrever o que e como aqui escrevo ao respeito.

            Já agora devo também referir que com o presente não pretendo resolver a situação da casa, já seja pela vertente da realização de estruturantes obras de fundo por parte do senhorio (JF) ou já seja pela venda da casa, no caso concreto aos meus pais, em qualquer dos casos com beneficio da minha família enquanto arrendatária da casa em questão _ que dadas as mesmas respectivas circunstancias, se calhar até bem mesmo pelo contrário!? Pelo que no caso limito-me a fazê-lo (escrevê-lo e expô-lo), responsável e consequentemente, à minha maneira, como seja desta forma pró pública e universal, como paradigma da não raro má ou mesmo péssima gestão do próprio património público, por parte do respectivo senhorio Estado (central ou autárquico) _ o que só não digo com respectivo prejuízo da minha família ou desde logo de mim mesmo, porque dadas as mesmas ditas circunstancias, se calhar não merece-mos ou pelo menos eu próprio não merecerei algo mais ou melhor! Mas desde logo com prejuízo duma razoável utilização da CC, versos benefício duma irrazoável utilização da CC, no caso concreto por parte da gestão política/partidária do Estado (central ou autárquico) _ e agora aqui sim digo com prejuízo de quem como os meus pais e eu nos deixamos depender dalguma forma do património do Estado, sob gestão política/partidária desse mesmo património do Estado, até por isso merecendo nós, sob diversos aspectos, a algo precária situação habitacional em que desde globalmente sempre vivemos

                                                                                                     VB    

Sem comentários:

Enviar um comentário