quinta-feira, outubro 18, 2012

Musa

           O presente Post justifica em e por si só, o presente Blog.

            Apesar do seu título e das suas potencialidades para tal, no entanto o texto que se segue não é romântico, não é poético, nem sei como ou até que ponto o mesmo é qualificável, mas por mim mesmo auto qualifico-o de pragmático!

            À pessoa por detrás da Musa  

           Até pelo que positiva e serenamente suscitas-Te em e sobre mim, dependendo da Tua anuência, por mim mesmo não pude, não consegui, nem quis arrastar-Te de forma prática, interactiva e funcional para esta minha, por assim dizer, positivamente inócua ou maniqueistamente tumultuosa existência. Com esta última derivada da minha positiva insegurança e/ou impotência própria, quer perante e para com o melhor, quer respectivamente perante e contra o pior da vida, intrínseca e extrínseca a mim, desde globalmente sempre. 

            Seja que ao invés do que e como é natural e vitalmente normal, quando se gosta dalguma forma de algo ou de alguém, como seja sentindo-nos dalguma imediata e automática forma à equitativa altura desse mesmo algo ou alguém. Mas que de mim perante e para Contigo, diria que gostei do que vi e do que senti em e com relação a Ti, em determinadas circunstancias da Tua vida, da minha vida e da própria vida enquanto tal, ainda que no caso concreto tendo-me essas mesmas circunstancias levado a dizer-me de e para mim mesmo: não és merecedor de que Ela sequer repare na tua existência!

            Tendo-me precisa e respectivamente levado também isso a procurar ser consubstanciado merecedor, por assim dizer, da Tua positiva atenção e/ou consideração, como uma espécie de princípio, de meio e de fim de vida em e para mim! Desde logo com base no que positivamente passas-Te a ser ou a significar em e para mim, versos o que positivamente eu deixava de ser ou de significar em e por mim mesmo.

             
A partir de que e/ou até pelo que, como na melhor das hipóteses, tão pouco consegui deixar de reflectir referente, influente e consequentemente em e sobre Ti esta minha paradoxal ambiguidade, de entre o que e como positivamente _ bom _ És e/ou passas-Te a suscitar em mim, versos o que e como positivamente inócuo _ mau _ eu sou e/ou passei a significar em e para mim mesmo.

             Sequência de que se acaso peço-Te perdão por isso, ainda que salvo por exemplo duas ou três excepções em que mais directa, objectiva e activamente procurei o contacto Contigo, incluindo ou excluindo as intermitentes insinuações de mim perante Ti e para Contigo, de resto e até por mim mesmo, sempre tendi a proporcionar-Te espaço e tempo, para Seguires a tua vida, aquém e além de mim e/ou de qualquer minha referência e influência na Tua vida. Até porque já fosse por eu sentir que não Te suscitava qualquer positivo interesse e/ou se até bem pelo contrário que eu Te suscitava esse mesmo positivo interesse, nesta última acepção em reflexa sequência do que Tu própria positivamente Suscitavas em e sobre mim, o facto é que em qualquer caso tive de concluir que não fazia muito ou mesmo qualquer objectivo e coerente sentido procurar o directo, prático e objectivo contacto Contigo, quando por norma não podendo ou não conseguindo eu e por mim próprio sentir-me ou constatar-me positiva e coerentemente à Tua equitativa altura _ no caso e como melhor das hipóteses tendo o Teu positivo significado em e para mim, a conferir por si só o sentido de mal menor ao meu positivamente inócuo significado próprio, pois caso contrário eu só poderia contar mesmo com este último, o que enquanto tal e sem mais não augurava nada de positiva ou coerentemente bom, desde logo para mim!

              Sendo que o Teu positivo significado para mim e para a minha vida no momento, no contexto e na sequência em que o mesmo tão circunstancial ou providencialmente se me impôs, como que me deu objectiva e racional relação da devida medida da minha positiva inocuidade própria e perante Ti; tendo-me respectivamente Tu e/ou o Teu positivo significado em e para mim, inspirado, suscitado e impulsionado a equivaler-me dalguma efectiva e vinculativa forma a Ti e à Tua positividade própria e/ou simbólica em e para mim _ o que resultou na ambiguidade, no maniqueísmo e/ou no tumulto intrínseco a mim, desde logo de entre o Teu positivo, versos o meu positivamente inócuo significado, em qualquer dos casos, em e para mim mesmo.


              Como que por inerência tendo eu ficado referente, influente e apaixonadamente preso a Ti e/ou ao Teu positivo significado em e para mim, à vez que ficando também prática, (inter)activa e funcionalmente distante de Ti _ com ainda tudo o de mim perante e para Contigo, com respectivos e equitativos reflexos de mim perante e para com o exterior modo geral.

            E aqui devo confessar que me interessou ou que até acima de tudo necessitei preservar e cultivar a ambiguidade em causa, na medida se por um lado a mesma me mantinha interactiva e funcionalmente afastado de Ti e por inerência até do exterior modo geral, mas por outro e inverso lado enquanto inspirado em Ti e para Contigo, a mesma ambiguidade mantinha também em aberto a possibilidade de me equivaler interactiva e funcionalmente a Ti ou ao Teu positivo significado em e para mim, dependente ou independentemente de haver ou não interactiva e funcional abertura da Tua parte relativamente a mim, mas em qualquer caso com pró positivo reflexo de mim perante e para Contigo e/ou perante e para com o exterior modo geral.

            Que não sei até que ponto com o presente estou a (re)abrir ou a fechar ainda mais essa possibilidade de interactiva e funcional abertura de mim perante Ti e para Contigo, com reflexo de mim perante e para com o exterior modo geral? Mas ao menos creio estar a lançar alguma luz sobre a ambiguidade inerente, desde logo da e pela minha parte, perante e para Contigo em concreto. 

              Cujo respectivo intermédio melhor que consegui ou tenho conseguido, desde logo por e para comigo mesmo, com base em Ti e para Contigo, com extensivo reflexo perante e para com o exterior modo geral, é confiar a Deus e/ou ao Universo que sejas feliz onde, como e com quem quer que seja, aquém e além de mim mesmo.

              E precisamente desejando-Te o melhor da vida a Ti, com extensão ao exterior modo geral, me subscrevo tão responsável e consequente quanto indirecta e subjectivamente através da presente forma escrita e pró pública, via Blogger _ o que neste último caso faz tanto mais sentido, quanto por todas as pessoas que entretanto acabaram apanhando por tabela(*) em sequência da minha ambígua, maniqueísta, tumultuosa, interactivamente disfuncional ou por si só positivamente inócua parte.

            Pelo que até por tudo o de mim perante e para Contigo, nem sempre, nem de todo estive à Tua altura. Mas enquanto inspirado em Ti e para Contigo, jamais me faltaram positivos motivos e razões de e para viver. E nesta acepção, até por mim e para comigo mesmo, só posso garantir que jamais deixarei de procurar equivaler-me e corresponder-te a Ti, à Musa, tendo por base o que positivamente suscitas em e sobre mim próprio _ aquém e além de eu o conseguir ou ir conseguindo de facto ou não!?

              Que tendo tudo isto por base e/ou por consequência uma minha pura e dura auto-gestão(**), com respectivamente tudo o efectivo ou potencial  melhor e pior inerente, de que esta minha circunstancial ou providencial expressão escrita é pragmático e fundamentado resultado. O que enquanto inspirado em Ti, na Musa, é um processo tão potencialmente infinito, quanto essencialmente esquizofrénico e/ou autista da minha parte, inclusive pelo meu confesso receio de que ao aproximar-me prática, (inter)activa e funcionalmente de Ti, poder _ subentenda-se, no meu próprio íntimo _ matar a Musa! Ficando então apenas comigo mesmo, o que, dadas as circunstâncias, seria como mínimo profundamente triste e/ou insípido!

               Salvo que cada vez mais a Musa é para mim a própria Vida, enquanto tal com permanentes motivos e razões de inspiração aquém e além de Ti, ainda que isso sim Contigo a sustentar a Musa em mim durante muito tempo (anos), aquém e além de quem, de onde, de como e de com quem quer que Tu tenhas sido e sejas ou de com quem Tenhas estado e estejas de facto, aquém e além de mim ou de comigo.

            No fundo o que para mim mais importou e importa perante Ti e para Contigo, és Tu e a Tua própria vida, aquém e além de mim mesmo e da minha própria vida, ainda que comigo e com a minha vida dalgum circunstancial/providencial e referente/influente modo pendentes de Ti e da Tua vida e/ou do Teu significado e do significado da Tua vida em e para mim!

            Seja que para mim desejar a Tua vida e felicidade próprias, foi como desejar as minhas respectivas vida e felicidade próprias, em especial quando eu deixava crescentemente de acreditar na minha vida e na minha felicidade em e por mim mesmo. Ainda que e/ou até porque isso me tenha levado a necessitar ou pelo menos a desejar ser parte integrante da e para com a Tua vida e felicidade, quando precisamente eu não acreditava na minha vida e felicidade própria.

            Restando-me então esta minha auto-gestão, de e para com o que escrever me é pró vital, sanitária e subsistentemente providencial, eu diria mesmo que indispensável!

            Cujo melhor de mim e/ou do que e como eu escrevo, está só por certo e no caso concreto inspirado em Ti e para Contigo, no fundo está inspirado na e para com a Vida, aquém e além de mim mesmo e sem mais.

            Só podendo eu esperar, desejar e/ou tudo fazer, para designadamente através desta minha pró vital, sanitária ou subsistente expressão escrita, inclusive como minha maior, melhor, quando não mesmo única forma de expressão e de existência própria, na sequência retribuir-Te dalguma mínima forma o que e como positivamente suscitas-Te em e sobre mim, durante anos e/ou indefinidamente!

                                                                                  VB

            (*) Que tirem o cavalinho da chuva toda(o)s aquela(e)s que eu mais consubstanciada, objectiva e/ou responsavelmente critico, em textos deste ou de qualquer outro meu Blog, porque não é a esses, nem às minhas objectivas e responsáveis criticas aos mesmos que me refiro, quando refiro as pessoas que apanharam por tabela, em sequência dos meus tumultos ou das minhas positivas inocuidades internas próprias. Pois que estas referidas pessoas que apanharam por tabela, mesmo que em algum circunstancial, ocasional ou hipotético caso e aspecto coincidentes com as pessoas por mim objectiva e responsavelmente criticadas nos meus Blogues, não passará disso mesmo, de mera coincidência, no caso em circunstancias muito distintas de entre si!

            (**) Por uma série de causas, efeitos e consequências (inter)pessoais, sociais, culturais e/ou por si só vitais, significativamente profundas, complexas e contraditórias que enquanto aplicadas a mim são a história da minha própria existência, que até como tal não vêm agora descritivamente ao caso, mas o facto é que com base e em sequência das mesmas, tudo o de mim perante e para com a Musa e/ou perante e para Contigo pessoa real que inspirou e sustentou em mim a Musa durante anos, a palavra chave é mesmo e acima de tudo: Auto-gestãoSendo por exemplo que tudo o que e como aqui escrevo, está (auto) subsistentemente aquém de qualquer plenitude vital; salvo que para mim escrever é um circunstancial/providencial acto de vida e/ou pró vital em e por si só!   

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