À pessoa por detrás da Musa
Até pelo que positiva e serenamente suscitas-Te em e sobre mim, dependendo da Tua anuência, por mim mesmo não pude, não consegui, nem quis arrastar-Te de forma prática, interactiva e funcional para esta minha, por assim dizer, positivamente inócua ou maniqueistamente tumultuosa existência. Com esta última derivada da minha positiva insegurança e/ou impotência própria, quer perante e para com o melhor, quer respectivamente perante e contra o pior da vida, intrínseca e extrínseca a mim, desde globalmente sempre.
Seja que ao
invés do que e como é natural e vitalmente normal, quando se gosta dalguma
forma de algo ou de alguém, como seja sentindo-nos dalguma
imediata e automática forma à equitativa altura desse mesmo algo ou alguém. Mas que de mim perante e para Contigo, diria que gostei do que vi e do que senti
em e com relação a Ti, em determinadas circunstancias da Tua vida, da minha
vida e da própria vida enquanto tal, ainda que no caso concreto tendo-me essas
mesmas circunstancias levado a dizer-me de e para mim mesmo: não és merecedor de que Ela sequer repare na
tua existência!
Tendo-me
precisa e respectivamente levado também isso a procurar ser consubstanciado merecedor,
por assim dizer, da Tua positiva atenção e/ou consideração, como uma espécie de princípio, de
meio e de fim de vida em e para mim! Desde logo com base no que positivamente passas-Te
a ser ou a significar em e para mim, versos o que positivamente eu deixava de
ser ou de significar em e por mim mesmo.
A partir de que e/ou até pelo que, como na melhor das hipóteses, tão pouco consegui deixar de reflectir referente, influente e consequentemente em e sobre Ti esta minha paradoxal ambiguidade, de entre o que e como positivamente _ bom _ És e/ou passas-Te a suscitar em mim, versos o que e como positivamente inócuo _ mau _ eu sou e/ou passei a significar em e para mim mesmo.
Sequência de que se acaso peço-Te perdão por isso, ainda que salvo por exemplo duas ou três excepções em
que mais directa, objectiva e activamente procurei o contacto Contigo,
incluindo ou excluindo as intermitentes insinuações de mim perante Ti e para Contigo,
de resto e até por mim mesmo, sempre tendi a
proporcionar-Te espaço e tempo, para Seguires a tua vida, aquém e além de mim
e/ou de qualquer minha referência e influência na Tua vida. Até
porque já fosse por eu sentir que não Te
suscitava qualquer positivo interesse e/ou se até
bem pelo contrário que eu Te suscitava esse mesmo positivo interesse,
nesta última acepção em reflexa sequência
do que Tu própria positivamente Suscitavas em e
sobre mim, o facto é que em qualquer caso tive de concluir que não fazia muito ou mesmo qualquer objectivo e coerente sentido
procurar o directo, prático e objectivo contacto Contigo, quando por norma não
podendo ou não conseguindo eu e por mim próprio sentir-me ou constatar-me positiva
e coerentemente à Tua equitativa altura _ no caso e como melhor das hipóteses
tendo o Teu positivo significado em e para mim, a
conferir por si só o sentido de mal menor ao meu positivamente
inócuo significado próprio, pois caso contrário eu só poderia contar mesmo com
este último, o que enquanto tal e sem mais não augurava nada de positiva ou
coerentemente bom, desde logo para mim!
Sendo que o Teu positivo significado para mim e para a minha vida no momento, no contexto e na sequência em que o mesmo tão circunstancial ou providencialmente se me impôs, como que me deu objectiva e racional relação da devida medida da minha positiva inocuidade própria e perante Ti; tendo-me respectivamente Tu e/ou o Teu positivo significado em e para mim, inspirado, suscitado e impulsionado a equivaler-me dalguma efectiva e vinculativa forma a Ti e à Tua positividade própria e/ou simbólica em e para mim _ o que resultou na ambiguidade, no maniqueísmo e/ou no tumulto intrínseco a mim, desde logo de entre o Teu positivo, versos o meu positivamente inócuo significado, em qualquer dos casos, em e para mim mesmo.
Como que por inerência tendo
eu ficado referente, influente e apaixonadamente preso a Ti e/ou ao Teu
positivo significado em e para mim, à vez que ficando também prática,
(inter)activa e funcionalmente distante de Ti _ com ainda tudo o de mim perante e para Contigo,
com respectivos e equitativos reflexos de mim perante e para com o exterior
modo geral.
E aqui devo confessar que me
interessou ou que até acima de tudo necessitei preservar e cultivar a
ambiguidade em causa, na medida se por um lado a mesma me mantinha interactiva
e funcionalmente afastado de Ti e por inerência até do exterior modo geral, mas
por outro e inverso lado enquanto inspirado em Ti e para Contigo, a mesma ambiguidade mantinha
também em aberto a possibilidade de me equivaler interactiva e funcionalmente a
Ti ou ao Teu positivo significado em e para mim, dependente ou
independentemente de haver ou não interactiva e funcional abertura da Tua parte
relativamente a mim, mas em qualquer caso com pró positivo reflexo de mim
perante e para Contigo e/ou perante e para com o exterior modo geral.
Que não sei
até que ponto com o presente estou a (re)abrir ou a fechar ainda mais essa possibilidade
de interactiva e funcional abertura de mim perante Ti e para Contigo, com
reflexo de mim perante e para com o exterior modo geral? Mas ao menos creio
estar a lançar alguma luz sobre a ambiguidade inerente, desde logo da e pela
minha parte, perante e para Contigo em concreto.
Cujo respectivo intermédio melhor que
consegui ou tenho conseguido, desde logo por e para comigo mesmo, com base em Ti
e para Contigo, com extensivo reflexo perante e para com o exterior modo geral,
é confiar a Deus e/ou ao Universo que sejas feliz onde, como e com quem quer
que seja, aquém e além de mim mesmo.
E precisamente desejando-Te o melhor
da vida a Ti, com extensão ao exterior modo geral, me subscrevo tão responsável
e consequente quanto indirecta e subjectivamente através da presente forma
escrita e pró pública, via Blogger _ o que neste último caso faz tanto
mais sentido, quanto por todas as pessoas que
entretanto acabaram apanhando por tabela(*) em sequência da minha ambígua, maniqueísta, tumultuosa,
interactivamente disfuncional ou por si só positivamente inócua parte.
Pelo
que até por tudo o de mim perante e para Contigo, nem sempre, nem de todo
estive à Tua altura. Mas enquanto inspirado em Ti e para Contigo, jamais me
faltaram positivos motivos e razões de e para viver. E nesta acepção, até por
mim e para comigo mesmo, só posso garantir que jamais deixarei de procurar
equivaler-me e corresponder-te a Ti, à Musa, tendo por base o que positivamente suscitas em e sobre mim próprio _ aquém e além de eu o conseguir ou ir
conseguindo de facto ou não!?
Que tendo tudo isto por base e/ou por
consequência uma minha pura e dura auto-gestão(**), com
respectivamente tudo o efectivo ou potencial melhor e pior inerente, de que esta
minha circunstancial ou providencial expressão escrita é pragmático e fundamentado resultado. O que enquanto inspirado em Ti, na Musa,
é um processo tão potencialmente infinito, quanto essencialmente esquizofrénico
e/ou autista da minha parte, inclusive pelo meu confesso receio de que ao
aproximar-me prática, (inter)activa e funcionalmente de Ti, poder _ subentenda-se,
no meu próprio íntimo _ matar a Musa! Ficando então apenas comigo
mesmo, o que, dadas as circunstâncias, seria como mínimo profundamente triste e/ou insípido!
Salvo que cada vez mais a Musa
é para mim a própria Vida, enquanto tal com permanentes motivos e razões de inspiração aquém e além de Ti, ainda que isso sim Contigo a sustentar a Musa em mim
durante muito tempo (anos), aquém e além de quem, de onde, de como e de com
quem quer que Tu tenhas sido e sejas ou de com quem Tenhas estado e estejas de
facto, aquém e além de mim ou de comigo.
No
fundo o que para mim mais importou e importa perante Ti e para Contigo, és Tu e
a Tua própria vida, aquém e além de mim mesmo e da minha própria vida, ainda
que comigo e com a minha vida dalgum circunstancial/providencial e
referente/influente modo pendentes de Ti e da Tua vida e/ou do Teu significado e do significado da Tua vida em e para mim!
Seja que para mim desejar a Tua vida
e felicidade próprias, foi como desejar as minhas respectivas vida e felicidade próprias, em especial
quando eu deixava crescentemente de acreditar na minha vida e na minha felicidade em
e por mim mesmo. Ainda que e/ou até porque isso me tenha levado a necessitar ou pelo menos a desejar ser parte
integrante da e para com a Tua vida e felicidade, quando precisamente eu não
acreditava na minha vida e felicidade própria.
Restando-me então esta minha auto-gestão,
de e para com o que escrever me é pró vital, sanitária e subsistentemente
providencial, eu diria mesmo que indispensável!
Cujo melhor de mim e/ou do que e
como eu escrevo, está só por certo e no caso concreto inspirado em Ti e para Contigo, no fundo
está inspirado na e para com a Vida, aquém e além de mim mesmo e sem mais.
Só podendo eu esperar, desejar e/ou
tudo fazer, para designadamente através desta minha pró vital, sanitária ou
subsistente expressão escrita, inclusive como minha maior, melhor, quando não
mesmo única forma de expressão e de existência própria, na sequência retribuir-Te
dalguma mínima forma o que e como positivamente suscitas-Te em e sobre mim,
durante anos e/ou indefinidamente!
VB
(*) Que tirem o
cavalinho da chuva toda(o)s aquela(e)s que eu mais consubstanciada, objectiva e/ou
responsavelmente critico, em textos deste ou de qualquer outro meu Blog, porque
não é a esses, nem às minhas objectivas e responsáveis criticas aos mesmos
que me refiro, quando refiro as
pessoas que apanharam por tabela, em sequência dos meus tumultos ou das minhas
positivas inocuidades internas próprias. Pois que estas referidas
pessoas que apanharam por tabela, mesmo que em algum circunstancial, ocasional ou hipotético caso e aspecto
coincidentes com as pessoas por mim objectiva e responsavelmente criticadas nos
meus Blogues, não passará disso mesmo, de mera
coincidência, no caso em circunstancias muito distintas de entre si!
(**) Por uma série de causas, efeitos e consequências (inter)pessoais,
sociais, culturais e/ou por si só vitais, significativamente profundas, complexas
e contraditórias que enquanto aplicadas a mim são a história da minha própria
existência, que até como tal não vêm agora descritivamente ao caso, mas o facto
é que com base e em sequência das mesmas, tudo o de mim perante e para com a Musa
e/ou perante e para Contigo pessoa real que inspirou e sustentou em mim a Musa
durante anos, a palavra chave é mesmo e acima de tudo: Auto-gestão. Sendo por exemplo que tudo o que e como
aqui escrevo, está (auto) subsistentemente aquém de qualquer
plenitude vital; salvo que para mim escrever é um circunstancial/providencial acto de vida e/ou pró vital
em e por si só!
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