Até por
este meu Blog e todo o seu conteúdo, que é em si mesmo uma excepção à
reservada, introvertida e discreta regra da minha existência, se poderá
concluir ou pelo menos intuir da intensidade, complexidade e/ou complicação
inerentes, desde logo e no limite do que poderia e/ou poderá correr bem ou mal
na minha inerente vida própria. Inclusive correr bem ou mal, enquanto numa
sociedade pró sucesso imediato, sensacionalista e materialista, em que não raro
o ter e/ou o parecer valem demasiadas vezes mais que o ser e/ou o fazer (bem).
Seja ainda que intensidade,
complexidade e/ou complicação inerentes à minha existência, na media em que por
uma série de motivos e de razões (inter)pessoais, humanas, sociais, culturais,
familiares, existências e/ou vivenciais modo geral, acabei por me auto assumir
há muita pela negativa ou como positivamente inócuo, ainda que e/ou até porque
pró positivamente. O que por si só me leva a ser essencialmente reservado,
introvertido e/ou discreto, ainda que depois tenha circunstancial/providencialmente
de por exemplo escrever pró vital, sanitária, descompressiva ou
subsistentemente coisas como esta. Em qualquer caso com reflexos na minha vida
interpessoal e social prática, no caso quase literalmente nula, excepção
feita para o que e/ou como não possa pró vital ou subsistentemente deixar de
ser, como por exemplo aos níveis interpessoal e/ou social em contexto de actividades
laborais/profissionais pró subsistência.
E precisamente aos níveis laboral/profissional
pró subsistência e/ou pró plenitude vital, em que apesar de e/ou até por tudo o demais anterior,
eu privilegio o ser e o fazer bem ou o melhor possível, aquém e além de
discreta ou indiscretamente; a por exemplo fazer depressa ou a aparentar o
melhor possível, se acaso ou mesmo não raro de forma ostensiva e vangloriante.
Global sequência de que qualquer
“gaiato”, com um mínimo de potencialidades e mas em efectivo com pouco mais que
um certo nível de intuitiva prosápia de circunstancia, acaba por me passar
argumentativa, ostensiva ou vangloriantemente à frente, desde logo em termos de
ditos e de aparências. E atenção que com isto não pretendo dizer que à partida
ou à chagada eu sou positiva e/ou substancialmente melhor que quem mais quer
que seja; mas o facto também é que muitas vezes, se acaso tomando-me a mim como
interlocutor ou como objecto de comparação, acabo por constatar pessoas que se
(pró) auto valorizam imediata, ostensiva ou
vangloriantemente, inclusive com laivos absolutistas, tendo por base a mais
pura prosápia e/ou aparências exteriores. Desde logo senti-me inspirado ou
impulsionado a escrever isto, em sequência duma circunstancial conversa de rua
que tive com um jovem e a muitíssimos níveis inexperiente colega de trabalho, inclusive perante outras pessoas, em que
para falar de algo técnica e substancialmente muito básico, mesmo rudimentar e
que eu não valorizo pessoalmente mais do que pelo facto de ter de o praticar ao
nível duma actividade laboral/profissional de subsistência, mas no relativo ao que esse meu dito
colega de trabalho fez um discurso como se o mesmo fosse um mestre na matéria
ou como se o que o mesmo sabe ou aprendeu ao respeito lhe conferi-se um
estatuto de absoluta superioridade relativamente a mim ou a qualquer outra
pessoa, que no caso esta última pouco ou nada saiba ao respeito, ainda que e/ou
até porque aprender ao respeito seja tão relativamente fácil, quanto até
meramente intuitivo.
Conclusivamente, a atitude por assim
dizer algo imediatista, ostensiva ou vangloriante do meu colega de trabalho em
causa, torna-o muito mais próximo dum respectivo sucesso imediato, sensacionalista, respectivamente (pró)
materialista e/ou que tão só aparente; enquanto eu de atitude essencialmente reservada, introvertida,
discreta, desde logo e acima de tudo pró positivamente humilde, no paradoxal ou
excepcional caso concreto, tenho de ir escrevendo coisas como esta, para tão só
ir necessitando sobreviver nas e às circunstâncias em causa _ em especial quando alguém como eu que acaba não raro ou mesmo por norma tido como positiva ou absolutamente: ignorante, incompetente, inconsequente,
incapaz e/ou afins, o que já agora refira-se que não me preocupa enquanto tal,
salvo se quando as outras pessoas ou a sociedade em si mesma me passem a tratar
como tal ou em sequência de tal, para com o que salvo a imodéstia está ou espero esteja excepcional ou normativamente esta minha pró positiva, vital
e/ou universal, auto e extra consciência ao respeito!
VB
Obs: Escrevi espontaneamente o transacto em cerca de meia-hora e estou a publicá-lo acto imediato aqui no Blog, sem grandes revisões, correcções ou complementações, pelo que o mesmo valha também como e enquanto tal!