sábado, agosto 31, 2013

Atitude

             Até por este meu Blog e todo o seu conteúdo, que é em si mesmo uma excepção à reservada, introvertida e discreta regra da minha existência, se poderá concluir ou pelo menos intuir da intensidade, complexidade e/ou complicação inerentes, desde logo e no limite do que poderia e/ou poderá correr bem ou mal na minha inerente vida própria. Inclusive correr bem ou mal, enquanto numa sociedade pró sucesso imediato, sensacionalista e materialista, em que não raro o ter e/ou o parecer valem demasiadas vezes mais que o ser e/ou o fazer (bem).

            Seja ainda que intensidade, complexidade e/ou complicação inerentes à minha existência, na media em que por uma série de motivos e de razões (inter)pessoais, humanas, sociais, culturais, familiares, existências e/ou vivenciais modo geral, acabei por me auto assumir há muita pela negativa ou como positivamente inócuo, ainda que e/ou até porque pró positivamente. O que por si só me leva a ser essencialmente reservado, introvertido e/ou discreto, ainda que depois tenha circunstancial/providencialmente de por exemplo escrever pró vital, sanitária, descompressiva ou subsistentemente coisas como esta. Em qualquer caso com reflexos na minha vida interpessoal e social prática, no caso quase literalmente nula, excepção feita para o que e/ou como não possa pró vital ou subsistentemente deixar de ser, como por exemplo aos níveis interpessoal e/ou social em contexto de actividades laborais/profissionais pró subsistência.

            E precisamente aos níveis laboral/profissional pró subsistência e/ou pró plenitude vital, em que apesar de e/ou até por tudo o demais anterior, eu privilegio o ser e o fazer bem ou o melhor possível, aquém e além de discreta ou indiscretamente; a por exemplo fazer depressa ou a aparentar o melhor possível, se acaso ou mesmo não raro de forma ostensiva e vangloriante.

            Global sequência de que qualquer “gaiato”, com um mínimo de potencialidades e mas em efectivo com pouco mais que um certo nível de intuitiva prosápia de circunstancia, acaba por me passar argumentativa, ostensiva ou vangloriantemente à frente, desde logo em termos de ditos e de aparências. E atenção que com isto não pretendo dizer que à partida ou à chagada eu sou positiva e/ou substancialmente melhor que quem mais quer que seja; mas o facto também é que muitas vezes, se acaso tomando-me a mim como interlocutor ou como objecto de comparação, acabo por constatar pessoas que se (pró) auto valorizam imediata, ostensiva ou vangloriantemente, inclusive com laivos absolutistas, tendo por base a mais pura prosápia e/ou aparências exteriores. Desde logo senti-me inspirado ou impulsionado a escrever isto, em sequência duma circunstancial conversa de rua que tive com um jovem e a muitíssimos níveis inexperiente colega de trabalho, inclusive perante outras pessoas, em que para falar de algo técnica e substancialmente muito básico, mesmo rudimentar e que eu não valorizo pessoalmente mais do que pelo facto de ter de o praticar ao nível duma actividade laboral/profissional de subsistência, mas no relativo ao que esse meu dito colega de trabalho fez um discurso como se o mesmo fosse um mestre na matéria ou como se o que o mesmo sabe ou aprendeu ao respeito lhe conferi-se um estatuto de absoluta superioridade relativamente a mim ou a qualquer outra pessoa, que no caso esta última pouco ou nada saiba ao respeito, ainda que e/ou até porque aprender ao respeito seja tão relativamente fácil, quanto até meramente intuitivo.

            Conclusivamente, a atitude por assim dizer algo imediatista, ostensiva ou vangloriante do meu colega de trabalho em causa, torna-o muito mais próximo dum respectivo sucesso imediato, sensacionalista, respectivamente (pró)mesmo (prista ou atso imediato,  causa, torna-o muito mais prqualquer outra pessoa, que no caso pouco ou nada saiba ao respeit materialista e/ou que tão só aparente; enquanto eu de atitude essencialmente reservada, introvertida, discreta, desde logo e acima de tudo pró positivamente humilde, no paradoxal ou excepcional caso concreto, tenho de ir escrevendo coisas como esta, para tão só ir necessitando sobreviver nas e às circunstâncias em causa _ em especial quando alguém como eu que acaba não raro ou mesmo por norma tido como positiva ou absolutamente: ignorante, incompetente, inconsequente, incapaz e/ou afins, o que já agora refira-se que não me preocupa enquanto tal, salvo se quando as outras pessoas ou a sociedade em si mesma me passem a tratar como tal ou em sequência de tal, para com o que salvo a imodéstia está ou espero esteja excepcional ou normativamente esta minha pró positiva, vital e/ou universal, auto e extra consciência ao respeito!  


                                                                                              VB   

              Obs: Escrevi espontaneamente o transacto em cerca de meia-hora e estou a publicá-lo acto imediato aqui no Blog, sem grandes revisões, correcções ou complementações, pelo que o mesmo valha também como e enquanto tal! 

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