Em absoluto, sem lamentos nem
regozijos, devo começar por confessar que não tenho vida
interpessoal e social própria desde há muito (anos), que se excluindo pontuais,
circunstancias, residuais e mais ou menos fugazes excepções interpessoal e
socialmente activas, incluindo ou excluindo das mesmas os incontornáveis e/ou
pró subsistentes contextos familiares e/ou profissionais, de resto há até
décadas que não tenho vida interpessoal/social própria. Em que inclusive ao
nível familiar sou muito reservado e desde que dentro de certos limites (éticos, morais, práticos, funcionais e/ou outros...), ao nível laboral/profissional em regra funciono tanto ou de todo mais por passivo e voluntarioso abandono, do que
por positiva e activa (vocacional ou apaixonada) entrega. No fundo quero eu
dizer que sem excluir as melhores e/ou piores potencialidades, o facto é que o efectivo melhor de mim próprio está nisto que
e como eu escrevo e que no caso concreto exponho a quem ao mesmo circunstancial
e/ou objectivamente possa ou queira aceder, por via da virtual postagem (pró) publica do
mesmo neste meu respectivo: Curiosidades(Reveladoras)
Manter
a ligação
Só conheço uma dimensão em que a vida
só dá e essa dimensão é o Amor
Para os mais distraídos digo Amor e
não paixão, não atracção física, não desejo possessivo por algo ou por alguém. Digo
Amor incondicional e intemporal em que se dá sem esperar mais em troca do que o
prazer de dar, um Amor que começa e termina em todos e em cada um de nós, mas
relativamente ao próximo e/ou à própria vida enquanto tal. Um Amor em que se
somos equitativamente correspondidos tanto melhor, mas se não o somos, por nós
mesmos já temos tudo o que necessitamos: Amor-próprio, Amor ao próximo e/ou à
própria vida, inclusive por mais que o próximo e/ou a própria vida se nos
tornem amargo/as. Em tudo o mais e/ou em todas as restantes dimensões desta e
nesta vida, a própria vida dá com uma mão e retira com a outra. A partir do que
deixo ao prático, intelectual, vivencial e/ou a qualquer outro critério interpretativo de quem quer que seja, o que acabo de escrever, até porque na presente sequência e
contexto em que o digo (escrevo e exponho) creio que o melhor que aqui posso dar são largas ao livre e
interpretativo arbítrio de cada qual, desde logo com relação ao que e como aqui
(lhes) escrevo; pelo que salvo as circunstancias envolventes em associação,
comparação e/ou contraste comigo e com a minha própria vida me levem dalgum
modo e em algum outro momento a regressar mais objectiva, consubstanciada e/ou
descritiva forma a este assunto, de resto e para o presente momento, contexto e propósito fique-mo-nos por aqui!
Sendo que o presente momento,
contexto e propósito implica dizer que se por natural ou universal essência da
própria vida tive originalmente o potencial melhor e pior de mim mesmo na
infância e mas precisamente no meu caso concreto por lá (na infância) deixei o
meu efectivo pior, porque objectivamente o não quis cultivar, mas também por lá deixei o meu
efectivo melhor porque me perdi confiante e/ou culturalmente do mesmo em termos
práticos. Dalgum modo passei a viver numa significativa, não raro mesmo
profunda e até maniqueísta indefinição e ambiguidade interna, precisamente e no
limite de entre o meu efectivo ou potencial melhor e pior próprios, ainda que não
raro inspirados no e pelo efectivo ou potencial melhor e pior externos, mas em
qualquer caso condensadamente em e sobre mim mesmo. Sendo que até para ter
algum objectivo, prático, funcional e/ou pró positivo, vital e/ou subsistente
domínio do pior, passei a auto assumi-lo por e para mim mesmo, por inerência
tendo dalgum modo passado a viver como que com uma “pistola permanentemente apontada à cabeça”, na medida em que não
queria em absoluto fazer utilização prática desse efectivo ou potencial pior;
mas até para poder estar agora aqui a escrever o presente, como que pela
inversa auto projectei o efectivo ou potencial melhor de mim mesmo no exterior,
passando inerentemente a procurar cultivar em mim o que esse mesmo positivo
exterior era e é por si só e/ou pelo que positivamente passou a ser e a significar
em e para mim, inclusive pelo que eu positivamente projectava no mesmo, ainda
que neste último caso porque esse exterior já me inspirava por si só essa
positiva projecção.
Seja que fiquei dalguma referente,
influente e consequente forma dependente do que o exterior significava,
inspirava ou suscitava de positivo em mim; inclusive como pró positiva, vital
ou subsistente forma de subsequentemente eu auto e intra combater em mim mesmo
o meu efectivo ou potencial pior próprio, ainda que não raro e se acaso inspirado
e suscitado pelo pior exterior. O facto é que entretanto, por positiva
insegurança própria e inerentemente para evitar o pior de mim mesmo, como que me
auto anulei prática, interactiva e funcionalmente perante o próximo e a própria
vida, com subsequente anulação da minha vida interpessoal e social própria, tudo
até que na sequência desta existência relativa ou mesmo significativamente
complexa e na circunstancia mais ou menos dolorosa da minha parte, algum dia me
vi na circunstancial ou providencial circunstância de precisamente numa particular
sequência, tremendamente dolorosa, ter acto espontâneo começado a escrever,
para tão só necessitar sobreviver. A partir de que sem que a minha sequência existencial
tenha deixado de ser relativa ou significativamente complexa, continuei
indefinida, sequencial e em algumas fases até compulsivamente a escrever, numa
primeira fase em intimista ciclo pró vital, sanitário ou subsistentemente fechado
de e para comigo mesmo; até que outro circunstancial/providencial dia e por
respectiva inerência de mais uma particularmente dura e/ou dolosa sequência me
vi na semi objectiva ou subjectiva e impulsiva ou racional contingência de
começar a expor o que escrevo ao exterior, como paradigmaticamente no presente
caso; mas em que esta exposição sucedeu em dois tempos e em duas sequências
distinto/as, no primeiro caso numa sequência mais personalizada de entre mim e
uma outra pessoa em concreto e só algum significativo tempo, anos, depois assumiu
esta minha presente e mais pró publica exposição ao exterior.
Em qualquer caso tudo de entre por
assim dizer a pureza, a ingenuidade, a naturalidade e a espontaneidade
infantil, de que me perdi não necessária ou absolutamente das melhores ou mais agradáveis formas,
em especial na pré adolescência e adolescência; comparativa, associativa ou
contrastantemente às muito objectivas e consequentes responsabilidades da vida
adulta. A partir de que no presente momento e estágio desta minha existência
pessoal, humana, vital e universal própria, enquanto adulto (pró) responsável e
consequente, auto interpreto esta minha escrita como que a ligação de entre precisamente
a infância perdida, o meu (in)constante e (im)permanente presente momento, mais
os meus restantes dias de vida enquanto adulto, com respectivamente esta
minha exposição mais pessoal perante e para com o outro alguém em particular e/ou
mais publica perante e para com o exterior modo geral, em qualquer caso como
que a ligação de entre a interactividade pessoal e social entretanto perdidas e
a eventual possibilidade de retomar plenamente as mesmas e/ou de pelo menos ser dalguma positivamente mínima ou reflexa forma útil ao próximo e/ou ao exterior, de entre o efectivo ou potencial
melhor e pior intrínseco e extrínseco a mim, mas em qualquer caso com tanto
Amor-próprio, ao próximo e à própria vida quanto literalmente possível, inclusive enquanto para
com o efectivo ou potencial melhor de mim mesmo, do próximo e do exterior
modo geral _ até porque neste último caso há muitos diversos próximos e/ou exteriores a
inspirarem-me e até por isso dalgum modo a merecerem-me ou a exigirem-me o meu melhor: Amor!
VB
Obs: Como tudo o
mais que eu escrevo, também o presente foi escrito espontaneamente e está a ser
postado aqui neste meu Blog: Curiosidades(Reveladoras), no presente caso após apenas
com uma breve, sucinta e superficial auto revisão, correcção e complementação.
Pelo que mais uma vez que o mesmo valha também ou essencialmente como e
enquanto tal.
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