domingo, fevereiro 02, 2014

Às amizades (virtuais e/ou presenciais)

Em tempo de (auto) reflexão e questionamento

A partir da base existencial (socialmente humilde e obediente ou pessoalmente introvertida e reservada) de onde original provenho e/ou onde correntemente subsisto, o respectivo simples facto de aderir a uma rede social como concretamente o Facebook (FB) acaba por ser uma espécie de aberração, de luxo, de anormalidade, por si só algo de estranho e de incomum, que como mínimo me faz recorrentemente reflectir e/ou auto questionar-me acerca da minha presença no mesmo?

Aliás a minha adesão ao FB, bem como previamente aqui ao Blogger, deu-se numa circunstancial sequência absolutamente excepcional da minha vida e da vida envolvente a mim, que por assim dizer me fez transbordar as minhas próprias margens; cuja respectiva excepcionalidade enquanto tal não é sustentável a prazo, mas em que após ter transposto excepcionalmente as margens, o respectivo corrente e natural retorno às mesmas margens já deixa marcas e resíduos que não podem deixar de como mínimo ser alvo de reflexão e/ou questionamento da e pela minha parte, enquanto auto e extra reflexão e questionamento como semi naturais ou excepcionais partes integrantes das próprias e normativas margens da minha existência desde há muito ou mesmo desde globalmente sempre; o que regra geral coincide muito pouco e por vezes mesmo nada com expor-me pessoal e socialmente como aqui o faço ou estou a fazer de momento, levando-me a uma paradoxal e/ou ambígua condição existencial, em que não raro reina um significativo por não dizer mesmo profundo vazio de princípios, de meios e de objectivos sólidos e coerentes, de que em regra faço a auto gestão e a auto (re)estruturação própria, numa base introspectiva/circunspectiva a partir das inconstantes e impermanentes circunstancias do (in)constante e (im)permanente presente momento, em comparação, associação ou contraste com as circunstancias do imediato ou remoto momento passado, em qualquer caso indefinidamente pró futuro, tendo por mais substancial fundamento genéricos princípios, meios e/ou objectivos como por exemplo: procurar não prejudicar quem quer que seja, se acaso ser positiva e incondicionalmente benéfico a quem quer que seja, no fundo à própria vida Universal _ o que de mim por mim mesmo, de mim para com o exterior, do exterior para comigo ou de entre mim e o exterior, não raro ou mesmo por norma me exige pró positiva, vital ou pelo menos pró subsistentemente cautelar reflexão e questionamento próprio em associação, comparação ou contraste com o exterior!  

E entretanto estou mesmo em fase de (auto) reflexão e questionamento; podendo o resultado dessa reflexão e questionamento levar-me brevemente de novo ao FB duma forma mais sólida, consistente e coerente ou não!? O facto é que no actual momento e salvo que vou partilhar o presente no FB, após postá-lo aqui no Blogger como uma espécie de dádiva sem esperar nada em troca, pois que de resto e como mínimo sinto-me dividido entre continuar com a minha actividade interpessoal e social(virtual) no FB ou com a minha reserva interpessoal e social(geral) antes, durante e depois da minha presença no FB, no Blogger ou nas redes virtuais modo geral!

(*) De resto e se enquanto tal os meus Amigos no FB sentirem ou constatarem que eu vos posso ser positiva, vital e universalmente útil a vós e/ou que vós me podeis ser úteis a mim, em qualquer caso com base e em sequência no transacto e no presente, então talvez faça sentido eu continuar com a minha presença no FB, ao menos de forma interactivamente disfuncional e/ou na medida do pontual, residual e/ou circunstancialmente possível, pois caso contrário, não estou a ver onde, nem como cabe esta minha existência numa qualquer amigável rede social (virtual ou presencial)?! Sendo que vocês amigos (virtuais ou presenciais) são-me referente, influente e consequentemente úteis a mim tão só por existirem e por subsequentemente eu vos ter conhecido, em alguns casos até pela vossa muito nobre e inspiradora actividade publica, ainda que isso não implique por si só uma corrente interacção pessoal ou social (virtual ou presencial) entre nós, seja que é necessário algo mais de entre mim e vós para sustentar uma nossa amizade (virtual ou presencial) em concreto e aprazo. Sendo que desde logo da e pela minha parte por si só e/ou de mim perante e para convosco, não garanto em absoluto que eu esteja à devida, correspondente e equitativa altura de vos corresponder na mesma positiva medida que de vós por vós mesmos e/ou (inter)activamente de vós para comigo. A partir de que por mim mesmo falando pouco mais ou nada me resta que continuar o meu introspectivo/circunspectivo esforço de pró positiva auto gestão e (re)estruturação própria, desde logo numa base auto reflexiva e inquiritiva, designadamente de entre o que vós sois por vós mesmos e/ou significam em e para mim, em associação, comparação e/ou contraste com o que e como eu mesmo sou e/ou significo em e para mim próprio _ o que em qualquer caso é um processo essencialmente introvertido e reservado da minha parte, ainda que sob e sobre muitos aspectos inspirado no e para com o exterior modo geral, como seja muito aquém e além de todos e de cada um de vós meus Amigos (virtuais e/ou presenciais) em concreto, mas natural e incontornavelmente convosco incluídos, ainda que duma forma muito mais reflexa e indirecta do que interactivamente prática e concreta, como por exemplo faço ao publicar aqui no Blogger, na circunstancia sem grandes e/ou correntes interactivos contactos com o exterior; o que por exemplo faz com que a minha pró vital, sanitária, subsistente e/ou que tão só pró descompressiva existência aqui no Blogger enquanto para com um genérico e indefinido publico continue a fazer tanto ou mais sentido para mim do que a minha (pró) interpessoal e socialmente activa presença no FB!

Seja que a minha presença aqui no Blogger é independente da minha presença no FB, ainda que esta última tenha nascido também ou essencialmente da minha necessidade de complementar a primeira; mas que em última instância terão de (sobre)viver independentemente uma da outra ou não?! Em qualquer caso e como sempre eu é que tenho de pró (sobre)viver dependente e/ou independentemente duma, doutra e/ou de ambas; que não raro ou mesmo por norma faço-o _ (sobre)vivo _ por exemplo com base na leitura (interiorização) e por descompressiva inerência escrevendo (exteriorizando) em qualquer caso e antes, durante ou depois do mais em, por e para mim mesmo, ainda que sempre em prol do todo Universal, como seja incluindo natural e necessariamente as amizades virtuais e/ou presencias, desde logo no FB, designadamente como partes integrantes das minhas mais directas, imediatas e consequentes referências e influências pessoais, humanas, vitais e universais próprias, que sendo qualitativa e quantitativamente mais ou menos, no entanto são-me tão substancial, vivencial e/ou existencialmente úteis, quanto tudo o que da e pela minha parte me levou às mesmas e/ou que da parte das mesmas as trouxe até mim, como seja enquanto da minha unilateral parte, a partir duma minha existência globalmente instável, indefinida e desestruturada, desde logo de entre o efectivo ou potencial melhor e pior de mim mesmo e do meio envolvente a mim, mas em qualquer caso para com o (pessoal, humano, vital e universal) concreto melhor de mim mesmo e/ou da própria vida enquanto tal _ de que neste último caso todas e cada uma das minhas amizades (virtuais ou presenciais) são dum ou doutro modo paradigma, até por me merecerem e enquanto tal me suscitem esta dádiva ou essa positiva equidade com as próprias!


                                                                                              VB  

          (*) Sendo o quarto paragrafo do transacto texto parte integrante da versão original previamente publicada aqui no Blogger, que de resto e agora finalmente partilho aqui no Facebook(FB), no entanto se antes o não tivesse partilhado com alguns dias de antecedência no Blogger com o quarto parágrafo incluído, de momento e pró FB excluiria esse mesmo quarto parágrafo. Pelo que no caso limito-me a dar-lhe uma cromática entoação cinzenta, na circunstancia como que sinal de dispensável!

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