segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Revolucionário

            Tão só em sequência da minha última postagem: “Dar um pouco, quase tudo, de mim” com mais naturalmente tudo o que me trouxe à mesma, pergunto:

            _ E se de repente, agora mesmo todas as guerras passassem(*) a ser travadas com cada qual individual, corporativa, ideológica, religiosa, nacionalmente, etc., etc., a auto assumir para si mesmo o que necessita combater no outro, no diverso, no inverso, sem naturalmente deixar de o necessitar combater e/ou sem prejuízo de eventual auto defesa perante ofensa exterior grave, pelo menos cada qual auto assumir como positivo, vital ou universal erro próprio a respectiva necessidade de combater o outro?

                                                                                              VB


            (*) Escrevi-o num tempo verbal hipotético, porque salvo as eventuais excepções que já o pratiquem ou possam vir a praticar, sei de antemão que inclusive porque a mesma é tão imediatamente incomoda, exigente ou até mais potencialmente letal que uma guerra com o outro, sendo que uma guerra com o outro terminará tão rápido quanto um destrua o outro ou ambos se destruam de entre si, sempre com a prévia fé de cada qual destruir o outro, saindo-se vencedor, sendo que a guerra a que aqui aludo ainda que inspirada no outro ou de entre nós e o outro, no entanto a mesma é prática e essencialmente intrínseca a cada qual e enquanto tal potencialmente infinita se é que e enquanto tal cada qual necessita sobreviver a si próprio, não deixando de necessitar combater (aniquilar) o outro, pelo que estou certo quem quer que genericamente seja vai jamais em efectivo colocar em prática tal hipótese, que em si mesma requer prática e não pré ou pseudo teorizações, até porque inversamente a teorizações prévias, salvo a consubstanciada imodéstia, pelo efectivo ou potencial melhor e pior, eu tenho o meu concreto e vivo exemplo próprio e prático!

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