Nesta
minha, designada e paradigmaticamente escrita, forma de ser e de estar que vou
abster-me de auto definir, deixando ao critério de cada qual essa mesma
definição, mas que desde logo deriva de auto reconhecida carência de confiança,
de estima e amor-próprio, versos exigência, rigor e perfeccionismo; com intermédio
resultado prático num meu rotundo fracasso interpessoal, social e curricular
escolar, com subsequente extensão ao nível profissional, sentimental e social
modo geral. Tudo tanto mais ainda assim quanto numa sociedade, numa cultura
e/ou numa civilização dominada, instrumentalizada ou que tão só baseada no
dinheiro, no possessivo materialismo económico/financeiro, quando eu jamais tive
capacidade ou sequer vocação para ganhar e/ou para gerir dinheiro, aquém e além de ao nível da mais imediata subsistência básica e ainda assim muito esforçada e rudimentarmente; além ainda dum outro e simplesmente mais radical lado da sociedade, da cultura ou da civilização humana, enquanto lado este último pejado de potencias ou efectivos fundamentalismos profunda ou mesmo absolutamente abjectos;
mas tanto mais ou pior ainda quando eu procuro ser o mais franco e recto perante a
vida (o próximo, a sociedade, etc.,) ou em alternativa nem sequer existir
prática, (inter)activa e funcionalmente; de entre o que segundo o momento, as
circunstancias e/ou os interesses envolventes, particularmente ao nível da
franqueza e da rectidão, estas ultimas chegam a ser vistas ou perspectivadas
como tudo menos como tais. Inclusive perante interesses que se chocam e de
entre os quais já me cheguei a ver influente e consequentemente envolvido,
na subsequente circunstancia ambas as partes, por assim dizer em confronto, ficaram mal comigo e/ou eu mesmo
fiquei mal perante as mesmas, por eu ter cortado ou pelo menos tentado cortar franca
e rectamente a direito, desde logo não me colocando unilateral ou incondicionalmente
dum lado nem doutro, quando o que pelas partes se me exigia era: “ou estás por mim (nós) ou estás contra mim (nós)” e eu só me interessava e interessa é ficar de bem, em Paz com a minha consciência por si só e para com o exterior, dependente ou independentemente de ficar bem ou mal com esta, com aquela, com a outra ou nenhuma das unilaterais partes em confronto por si sós e/ou para comigo; nesta global
conjuntura diria e digo que estou mais (pró) condenado do que (pró) aprovado quer
social, quer civilizacional, quer inclusive existencialmente. Com apenas uma pró
existencial ressalva, de que por si só e apesar de ou até por tudo deriva esta
minha pró vital, sanitária ou subsistente existência escrita, que é o facto de que enquanto me restar o mais mínimo
raio de Luz a que me agarrar, natural e até instintivamente não deixarei de o
fazer e desde logo houve, há e enquanto tal creio jamais deixará de existir um
raio de Luz, inclusive e por si só múltiplo, que foi e enquanto tal é e será o raio de
Luz derivado das pessoas de quem eu particularmente gostei e gosto e/ou que
verdadeiramente gostaram e gostam de mim, ao que a esta última acepção em
especial acrescentaria mais uma reiterada vez que: apesar de e/ou até por tudo da minha parte perante e para Convosco, todos e todas Vós com quem eu mais directa e pessoalmente alguma vez interagi!
Pelo
que em qualquer caso e a todos e todas Vós que particularmente me Iluminam a existência, a começar
na família mais próxima e/ou querida; passando pela amizade ao menos ao presente nível virtual já que por motivos mais ou menos implícita ou explicitamente
óbvios, designadamente ao nível da minha auto gestão inerente, no dia-a-dia não faço
o culto da amizade presencial, interactiva e funcional prática; com extensão
ainda a pessoas que umas eventual e outras seguramente jamais conhecerei pessoal/presencialmente; sem tão pouco e inclusive cima de tudo esquecer a vida natural de que
por si só humanamente derivamos, de que somos partes integrantes e de que
dependemos; em todo e qualquer dos unilaterais ou conjunturais casos em
questão, na subsequente e como imagino minimamente constatável
circunstancia aqui me dou de todo mais com base no muito que já recebi e continuo
indefinidamente a receber de Vós, do que própria ou absolutamente como um meio
e/ou uma forma de interacção pessoal, social ou existencial Convosco, até porque enquanto tendo
eu entretanto perdido toda e qualquer minha possível ou efectiva Luz própria,
só consigo minimamente reflectir o brilho da vossa Luz incidente em mim.
Pelo
que agradecido pela vossa Iluminação em e para mim, este é o respetivo reflexo que a minha
ainda que pró luminosa e vital, mas resumida e circunstancialmente cinzenta ou subsistente existência própria, de momento vos pode, deve ou consegue retribuir.
VB
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