sexta-feira, setembro 18, 2015

Em contracorrente I

Eu que jamais me consegui identificar ou pelo menos terminar de me integrar no que e como a sociedade, a família e/ou o exterior em geral, me apresentaram, me indicaram ou no limite mesmo me impuseram como suposto “melhor” para mim; até por isso e mas aquém e além disso, eu que em e por mim mesmo tão pouco jamais terminei de me (auto) afirmar proficuamente pela positiva, dependente ou independentemente das referências e influências externas que não raro se me apresentaram profunda e consequentemente incoerentes de entre retórica e prática concreta dessas mesmas referências externas de per ou de entre si; em suma eu que fracassei por mim mesmo redundantemente pela positiva sob e sobre todos os aspectos, tendo chegado a um ponto em que sem já constatáveis motivos de fé ou de esperança acima de tudo em mim mesmo e mas também em muito do genérico meio envolvente, como que senti e/ou mesmo constatei que só me restava cair directa ou indirectamente na mais pura e dura decadência própria ou então e apesar de ou até por tudo entrar ainda assim e até por isso em (pró) positiva autogestão vital/existencial própria. Seja que mesmo sem positivos fundamentos vivências ou experienciais próprios que justificassem esta última hipótese de autogestão, no entanto se não queria mesmo entrar em directa ou indirecta (auto) decadência e degradação própria mais e melhor não me restou do que, de entre fé e razão e/ou intuição e objetividade, aferrar-me a um pró positivo, vital e universal processo de autogestão que redundou naquilo que eu auto designo como uma história em si mesma e que no fundo é a minha própria história pessoal, que nas circunstancias em causa tem tanto de prática e objectivamente desinteressante, quanto até por isso de interpretativa e subjectivamente interessante. Sendo que se a minha história de vida pessoal própria me vem desde sempre, desde a minha origem já esta minha inclusa auto gestão (pró) vital/existencial própria subjacente me vem de longe, de cerca de três décadas atrás, como seja cerca de três quartos da minha vida até ao momento e que enquanto tal me é algo continuo e imparável. O que numa sequência de causas, efeitos e consequência prática/os, a partir de certo e determinado estágio espacial, temporal e existencial deste meu último e continuamente presente processo de auto gestão em concreto, circunstancial ou providencialmente o mesmo passou acto espontâneo a integrar esta minha pró vital, sanitária ou subsistente necessidade de escrever, que entretanto até se me impôs natural e espontaneamente como minha maior, melhor quando não mesmo única forma de expressão e de existência própria. O que numa primeira e auto subsistente instância sucedia essencial e exclusivamente em ciclo fechado de e e para mim mesmo, no entanto alguns anos, cerca de duas décadas após, eis que a partir de não menos circunstancial ou providencial determinado momento e correspondentes circunstancias me vi na tão pouco menos natural e espontânea necessidade de expor o que e como escrevo ao exterior, numa primeira fase a partir dum e para com um contexto sentimental em ciclo relativamente fechado de mim para com uma outra pessoa; mas posteriormente ainda em outro subsequente momento e respectivas circunstancias, neste caso, de base mais socialmente abrangente, inclusive com potencialidades pré ou pró litigiosas face a outras individualidades, entidades colectivas e/ou mesmo instituições oficiais do Estado, o que me levou a (inter)agir responsável e consequentemente por escrito perante e com uma série de identidades individuais e colectivas, sempre pela e para com a positiva da minha parte, inclusive enquanto tudo subjacente ao meu próprio processo de autogestão, que se queria e quer ele mesmo pró vital, sanitária ou subsistentemente positivo em continuo; o facto é que num conjuntural acumular de factos e/ou de causas, efeitos e consequências a partir de mais uma vez não menos circunstancial ou providencial momento me senti na por si só não menos natural e espontânea posterior necessidade de começar a também expor o que e como escrevo ao mais indefinido exterior público, desde logo e inicialmente aqui via Blogger, com subsequente complementação no Facebook(FB).  

Seja que no que a esta minha forma de expressão e/ou de existência escrita se refere, diria e digo que antes, durante e depois do mais escrevo de, por e para mim mesmo. Pelo que respectivamente antes, durante e depois de pretender tocar, influenciar e/ou se no limite mudar o que quer que seja em quem quer que seja exterior a mim, necessito tocar, influenciar e mudar-me (pró) positiva, vital e universalmente a mim mesmo. O que num processo de auto gestão, tanto mais se a partir do meu mais rotundo fracasso vital ou existencial próprio enquanto directa e globalmente pela positiva, a começar logo pelo meu mais redundante e profundamente marcante fracasso interpessoal, social e curricular escolar; passando por subsequentemente interminável desencontro/fracasso interpessoal, social, profissional e existencial próprio modo geral no dia-a-dia prático, de que em qualquer parcial ou cumulativo caso se salvou ou tem salvado desde logo a minha mais básica e elementar subsistência fisiológica, o que isso sim associado ao meu respectivo dito processo de pró positiva autogestão pessoal, humana, vital e universal própria, mais palpável e/ou constatavelmente resultou e resulta então também nesta minha por si só pró vital, sanitária ou subsistente forma de expressão e de existência escrita. O que como mínimo poder-se-á imaginar que é um processo tão globalmente complicado e exigente, quanto até por isso também aliciante e gratificante na medida em que e como se vá-a concretizando com um respectivamente mínimo positivo e continuo sucesso, que enquanto tal e por paradigmático presente caso se traduz por, eu, tão só estar aqui e agora a escrever o presente, com tudo o que me trouxe ao mesmo e que do mesmo possa derivar e derive incontornavelmente de facto para com e sobre mim, de mim para com o exterior, do exterior para comigo e/ou de entre mim e o exterior. O que tão só por isso faz com que eu necessite e procure permanentemente que seja tudo pela positiva, seja e signifique isso o que quer que seja ou signifique, mas que desde logo creio minimamente semi-implícito ou explícito no que e como por si só, aqui e regra geral, escrevo. 

Tudo isto que, apesar de e/ou até por com todos os respectivos prós e contras inerentes, não raras vezes se me torna significativa e processualmente vã,o indefinido, cansativo, no limite mesmo desesperante, na medida em que por mais que e como eu me mude e evolua (pró) positiva, vital e universalmente, não raro vejo-me, sinto-me ou mesmo constato-me a andar _ vulgo a remar _ em contracorrente, senão repare-se: recorrentemente deparo-me com políticos descaradamente mentirosos que como tal minam todo e qualquer tipo de confiança social geral, isto aquém e além das clubites partidárias para quem o que interessa é festejarem e usufruírem das suas unilaterais/corporativas vitórias partidárias e respectivo poder inerente, sem esquecer a arrogância politica/partidária dos que só vêm virtudes em si mesmos e defeitos no próximo e/ou no diverso, com mais ou menos catastróficas consequências ao nível político, económico e social geral(justiça, saúde, educação, etc.,), o que no caso de Portugal faz deste um dos mais socialmente desequilibrados e injusto da Europa; mas no limite e como recorrentemente se constata em diversas partes do Globo com unilaterais e/ou radicais interesses políticos, ideológicos, religiosos, civilizacionais, etc., que levam aos mais abjectos conflitos entre humanos, com resultados práticos como por exemplo no infindavelmente dramático processo de refugiados do Médio Oriente para a Europa nos dias correntes, com tudo o prévio e posterior a isso, mais ainda se numa e para uma Europa dita de “Unida” mas que de unida tem muito pouco(!), por já não falar em todos os dramaticamente contínuos conflitos prévios a este e/ou paralelos e independentes deste em qualquer outra parte do Mundo, com consequências tão dramaticamente devastadoras e humanamente abrangentes como a expressa no seguinte caso concreto, de que aqui deixo o correspondente link:
Sendo precisamente também por isto que eu não posso nem enquanto tal quero deixar de me expressar como por si só aqui pró vital, sanitária ou subsistentemente o faço por via da escrita, desde logo por haver perturbação pessoal/humana e no limite poder haver colapso sanitário/vital da minha parte, em sequência de algo que ao mesmo tempo que consequentemente me afecta também transcende a minha capacidade de o influenciar positivamente, enquanto o mesmo em contracorrente ao meu pró positivo longo esforço autogestivo próprio, por si só pró preservação e culto do efectivo ou potencial melhor intrínseco e extrínseco a mim, versos até por isso automática neutralização e supressão do efectivo ou potencial pior intrínseco e extrínseco a mim.
 
                                                                                              Victor Barão

1 comentário:

  1. ...Ah! E claro que o assunto da foto e do artigo inerente ao link associado é algo demasiado grave e complexo nas suas causas, efeitos e consequências como para ser encarado pela mera perspectiva humanitária como basicamente o faço no texto acima, de e para com o que por si só o conteúdo do respectivo link foi básico motivo de inspiração. A partir de que um destes dias escreverei ou não a respeito e em sequência dessa gravidade e complexidade, segundo a minha natural e espontânea necessidade interna a isso me leve ou não!?... VB

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