Humanamente
falando somos de facto inteligentes: temos consciência da nossa própria
vida e morte; conseguimos raciocinar a um nível que transcende a nossa própria
existência humana e/ou terrena; recriamo-nos a nós mesmos e à própria vida;
somos engenhosos a ponto de construir tecnologias, como desde logo a que me
permite estar aqui e agora a escrever e subsequentemente a partilhar o presente
com o “resto do mundo”; etc., etc., etc.; no entanto e apesar disso ou até por isso não conseguimos terminar de
evitar estarmos permanente e/ou mesmo cada vez mais acrescidamente à beira de nos
auto destruirmos directa ou indirectamente.
De
entre o que no entanto não gosto, nem quero ser profeta da desgraça. De resto o
que vou escrever de seguida não é a objectiva antecipação de nenhuma
catástrofe, até porque não tenho objectivos dados para tal e muito menos ainda
tenho qualquer vocação divinatória do porvir, já seja pelo melhor ou pelo pior.
Mas dada a experiência de vida acumulada que nos vai concedendo dados que nos
permitem calcular certas e determinadas situações, a partir de respectivas determinadas
premissas e/ou circunstancias correntes, tudo aquém e além dum factor mais
subjectivo e em regra ignorado como é por exemplo ainda a intuição. Em que
nesta sequência e tomando por referência base tudo o que objectiva/cientificamente
já se conhece acerca da intervenção humana na vida terrena em geral e na vida (fauna e flora) natural
em particular, já seja por via da intensiva/extensiva exploração agrícola com mais ou menos indiscriminado recurso a meios mecanizados e/ou químicos; a que
acresce ainda a genérica e intensa exploração industrial ou transformadora nas suas mais diversas formas; em qualquer dos casos com muito directo e imediato proveito para a humanidade, mas não raro e como se sabe com prejuízo para o clima e para a vida (fauna e flora) natural, com respectivas repercussões a médio e longo prazo na própria vida humana. Sequência esta em que se
integra a civilização em que humanamente vivemos, em si mesma por nós
humanamente constituída desde há muito e até ao presente momento, por destacado exemplo enquanto essencialmente baseada em matérias-primas e energias
de origem fóssil, com toda uma infinda variedade de seus derivados, inclusive
químicos e por si só pró industriais modo geral. Cujo, salvo algumas eventuais excepções, de resto
e por norma sempre com prejuízo do clima atmosférico, mais da vida (fauna e flora) natural modo geral. Clima atmosférico que em associação à (fauna e flora) natural, com toda a infinidade de factores físicos e químicos natural e originalmente inerentes, pelo seu efectivo ou potencial melhor e pior próprio, acaba por ser e é a base da vida neste planeta humanamente designado
Terra, que por si só integra e sustenta a própria vida/existência humana, ainda que e/ou
até porque sendo esta última muito significativamente anti-natura, mesmo sem
incluir aqui as vertentes mais comummente criminosas, como por exemplo doloso e/ou indiscriminado vazamento de resíduos industriais durante décadas no solo e/ou em cursos de água; no limite até uns ditos de incêndios florestais a nível Global com origem na negligente e/ou mesmo maldosa
mão humana; etc., etc., etc., no caso não faltando múltiplos exemplos do mais directo ou indirecto atentado humano à mãe natureza.
Seja que, incluindo ou excluindo as vertentes (mais) criminosas, no entanto e tão só com base e em sequência
das actividades agrícolas, industriais, comerciais, etc., tidas e ditas como
humana, social ou civilizacionalmente legitimas, são também e conclusivamente
as normas climáticas, mais respectivamente a fauna e a flora naturais que estão a ser cada
vez mais continuamente alteradas, desequilibradas ou mesmo destruídas, tudo
levando a crer que para com o caos climático e/ou para com o esgotamento e
extinção da esmagadora maioria dos recursos naturais a relativamente curto ou médio prazo, tudo enquanto essencialmente à mão humana,
aquém e além de quais queres factores naturais em e por si sós. Em que para os mais naturalmente insensíveis, devo acrescentar que claro
que por exemplo na medida do auto defensivamente possível não nos vamos deixar devorar,
designadamente, por um leão, em nome da defesa da vida natural; mas até com
base na própria e auto designada racionalidade e inteligência humana tão pouco
creio eu que seja necessário extinguir todos os leões, com extensão a uma
infinidade doutras espécies animais que pode ir até ao mais ínfimo insecto,
para nos podermos humanamente auto defender face aos mesmos, até porque salvo desequilíbrios naturais que como se sabe também podem ocorrer e ocorrem por si sós desde sempre aquém e além da acção humana, no entanto e regra
geral todas as espécies animais e vegetais que existem fazem parte do ciclo de
vida natural que por si só integra a própria humanidade, ao menos ao nível
Terreno. De entre o que precisamente a verdadeira e efectiva inteligência humana pode fazer a diferença pela positiva, ainda que pela equitativa e inversa estupidez associada também pode fazer a diferença pela negativa. Sendo aqui, nesta última sequência que podem entrar a entra a fé e esperança na própria humanidade ou não!? Pois que entretanto e o facto é que de entre preceitos, preconceitos, tradições, luxos, ignorância, ambição, ganância, vaidade, etc., humanas, por exemplo entre muitas outras espécies, mas pegando ainda no mero exemplo dos leões e dos grandes felídeos modo geral, tão só por directa ou indirecta e legitima ou ilegítima acção humana estão a ser levados literalmente à extinção quando também por outro mero exemplo os abutres
necessitam das carcaças de leões e afins para se alimentarem e assim
sucessivamente no imenso, complexo e delicado ciclo de vida natural em que
todos os seres e/ou espécies dependem duma ou doutra forma de todos os restantes, com o ser humano no topo da cadeia. De resto e veja-se o absurdo quando por mais um mero exemplo, tão só para com a
mais básica necessidade de orgânica alimentação humana, em absoluto desnecessariamente mas inclusive de forma industrial, literal e criminal, ainda que não criminizadamente, se mandem por exemplo e literalmente borda fora múltiplas
toneladas de variado pescado, em favor de só se aproveitarem umas poucas
toneladas duma ou duas espécies de pescado mais económica/financeiramente
valorizadas no mercado humano. O que é de todo vital, natural e universalmente
mais estúpido do que inteligente da parte humana no seu todo, ainda que muito
espertamente por parte dalguns humanos, com repercussão sobre todos, até por com mais ou menos activa ou passiva e consciente ou inconsciente conivência geral. Pelo que
creio eu que com os desequilíbrios e tanto pior se com a múltipla, continua e
crescente interrupção ou mesmo destruição dos ciclos naturais, quem também natural e
conclusivamente sofrerá será a própria humanidade no seu todo, mesmo que e/ou
até porque entretanto quem mais estúpida, egoísta e unilateral do que
inteligente, racional e universal proveito tirou foi e é também a própria humanidade,
pelo menos em parte e temporariamente.
De
entre o que em qualquer caso e como resumo final vou deixar algo de que
inclusive jamais ouvi ou li ao respeito enquanto dito ou escrito por alguém em lugar algum, pelo que logo é algo que ou não
está estudado ou pelo menos não está divulgado cientificamente e/ou nem ainda e
muito menos social/civilizacionalmente consciencializado ao nível da população
geral, ainda que a partir de algo que sim todos nós devia-mos conhecer
objectiva, consciente, racional e inteligentemente que é o facto de que tudo
nesta humana/natural vida terrena, tem causas, efeitos e consequências, não sendo necessário ser-se doutor, engenheiro, cientista e/ou afins para o saber; a partir de que uma das multiplamente diversas consequências que tem por causa a exaustiva e diria mesmo
(quase) criminosamente exclusiva exploração de combustíveis fosseis durante
décadas e décadas, foi e é o do por si só também decisivo e este sim já
(re)conhecido contributo para alteração climática, com subsequentemente directa
ou indirecta interferência nos recursos naturais modo geral. Mas por exemplo o
que eu jamais ouvi falar ou li é a respeito das consequências dessa exaustiva e
durante décadas (quase) exclusiva exploração dos combustíveis/energias fosseis
no próprio subsolo. Sim porque por experiencial A+B eu não acredito em absoluto
que os efeitos de tal exaustiva/exclusiva exploração do subsolo sejam tão só e
sem mais inconsequentes para o próprio Planeta. E com isto não estou a tentar
dizer que não se deviam explorar humanamente os recursos energéticos, com mais
toda uma infinidade de inerentes matérias-primas de origem fóssil, o que quero
dizer é que desde literalmente sempre isso se devia ter complementado com o desenvolvimento duma
diversidade doutras energias e matérias-primas, que no entanto os
vital/universalmente cegos e/ou unilaterais interesses económico-financeiros humanos
subjacentes à exploração dos recursos fosseis activa ou reflexamente não
permitiu desenvolver outras complementares formas energéticas ou de
matérias-primas menos naturalmente agressivas ou até mesmo mais harmoniosas com
e para com o meio ambiente natural. Tendo sido ou estando a ser necessário
chegar-se ao cada vez mais aceleradamente próximo limite do esgotamento dos
recursos fosseis para então se passar a apostar noutras alternativas, ainda
assim muito lentamente e com muitos interesses mais unilaterais ou corporativos
do que vitais ou universais por parte da humanidade ou pelo menos de
determinados grupos humanos. Global sequência de que até porque não quero
ser profeta da desgraça, logo não vou estar aqui a antecipar efectivas ou
potenciais consequências negativas. Mas dado que ao nível da população humana
modo geral andamos suficiente ou mesmo demasiadamente ocupados com tão só
sobreviver e/ou se acaso com ser um pouco mais materialmente ricos, como para que
até por isso e em qualquer dos casos não nos importarmos muito ou mesmo nada
com coisas como esta das efectivas ou potenciais consequências das nossas acções humanas, pró mero, imediato e unilateral interesse humano, na e sobre
vida natural e planetária em geral. De entre o que apesar de eu próprio ser mera e comum parte
integrante da população humana dum modo geral, no entanto não consigo nem quero
deixar de perguntar a quem é ou pelo menos deve ser de objectivo, douto ou cientifico
entendimento da matéria, o seguinte: _ quais as efectivas ou pelo menos potenciais
consequências positivas e negativas do indefinidamente imenso vazio que fica
abaixo da crosta terrestre em directa sequência da exaustiva e pró esgotável
extracção de matérias/combustíveis fosseis? E por favor não me venham dizer que
não há consequências ou pior que se a haver essas consequências as mesmas são
só positivas, porque então digo eu que quem o disser ou é um/a profundo/a
ignorante vital/universal e/ou então está pura e simplesmente a mentir por
unilaterais ou corporativos interesses próprios.
Finalmente da minha unilateral e respectivamente infínda impotência própria ao respeito, aquém e além do que
por aqui vou escrevendo e seus reflexos em e para mim mesmo e logo de mim
perante e para com o meio humano, vital, universal e/ou por si só natural
envolvente, sabendo eu no entanto e de antemão que quem quer que seja, de devido direito e/ou de correspondente competência, me vai
corresponder em sequência do que aqui escrevo e/ou aqui pergunto em concreto, até porque enquanto tal esse(s) alguém(s) de devido direito ou de correspondente competência sequer lerão o que aqui escrevo e pergunto, logo termino então com
um por si só inteligivelmente impotente dito subjacente às minhas origens
socioculturais, familiares e existências próprias que era e se quando acaso
continua a ser, na presente circunstancia tendo por base a acção humana no e sobre o meio
ambiente natural, cujo dito é: _ “Seja o que Deus quiser”!
VB
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