Isto
que eu escrevo e por respectiva inerência este meu blogue essencialmente de
escrita, nunca poderá ser algo muito popular. Desde logo porque se outros
motivos não houvessem, como por exemplo o facto da leitura não ser o mais comum
à generalidade da humanidade; incluindo que eu mesmo auto reconheço não
escrever duma forma sucinta e/ou simples, ainda que isso me chegue a dar algum
prazer, na medida em que na corrente sociedade dos facilitismos haver quem
como, salvo a imodéstia, também eu faz o contraponto a esse mesmo facilitismo
no limite me seja prazeroso; incluindo ainda que, salvo as devidas distancias
comparativas, por si só um dos textos mais complexos que eu já li foi também um
dos que mais me marcou, como "O Sentido da Alma" _ Thomas Moore; sem esquecer que
mais uma vez em contraponto com o genericamente convencionado, o que e como eu
escrevo deriva também de eu procurar saber mais o que e em como posso ser útil
ao exterior do que o que e como o exterior me pode ser útil a mim, ainda que
para haver verdadeira e tanto mais se continua utilidade a mesma tenha de ser
minimamente equitativa de entre o interior e o exterior, de entre um individuo
e o outro e/ou de entre o individuo e o colectivo; mas há no entanto ainda e no
presente caso concreto acima de tudo o facto de que antes, durante ou depois de
eu colocar em causa o que ou quem mais quer que seja, por genérica ou
invariável norma costumo colocar-me positiva, coerente ou absolutamente em
causa a mim mesmo, também no que e como escrevo. O que em qualquer dos casos e
enquanto tal vai contra tudo o que está genérica e correntemente convencionado,
pois que por convencional norma corrente cada qual assume a sua própria razão
como a Razão, o que não tendo de estar necessariamente errado, no entanto a
razão de cada qual está longe de ser a Razão
vital/universal total, na medida em que esta última incluí a razão de
todos e de cada qual e algo indefinidamente mais! Mas que mesmo se excluindo o
“algo indefinidamente mais” e restringindo-nos tão só à razão de cada qual, que
salvo circunstancial, conjuntural ou conveniente coincidência, de
resto e por norma a razão de cada qual é diversa quando não mesmo antagónica de
entre uns e outros. Ainda que, mais uma vez, não raro ou mesmo em regra cada
qual auto assuma a sua razão própria como a Razão _ até por isso existem as
designadas instituições judiciais para no limite arbitrarem e/ou julgarem de
entre as mais diversas e/ou antagónicas razões de cada qual e nem mesmo assim
se consegue sempre e por vezes sequer de todo fazer a devida justiça. Pelo que
alguém como eu que antes, durante e depois da razão de quem mais quer que seja
tendo a auto colocar a minha própria razão em causa, implicando isso por si só
uma espécie de intragável revolução interior em cada qual, face ao que está
convencionado sociocultural e existencialmente modo geral. Seja que não sendo
compreensivelmente agradável para o exterior que eu o coloque em causa, ainda
que podendo ser senão agradável pelo menos curioso para esse mesmo exterior que
eu me coloque em causa a mim próprio, no entanto neste último caso seria e será
sempre uma semi-objectiva, subjectiva ou no limite subliminar “má”, no caso
desagradável, influência para o exterior, mais uma vez, face ao genérica e
correntemente convencionado. Pelo que em qualquer caso não será jamais
agradável para o genérico exterior ler o que e como eu escrevo, ainda que _
digo eu _ muitas vezes o imediatamente mais agradável seja o mais desagradável
a médio e/ou longo prazo!
Obs: Ultimamente estou a basear muito o que escrevo no factor
ecológico-ambiental, o que para além deste último ser algo que duma ou doutra
forma é importante para mim desde globalmente sempre, no entanto não é porque
eu seja um fundamentalista ambiental, bem longe disso, tal como de resto não me
creio fundamentalista de coisa absolutamente alguma. Mas que até pela velha
importância que o factor ambiental tem para mim, em especial quando essa
importância passa pelo factor ambiental ser transversal a toda a vida Terrena e
como tal a toda a humanidade _ dependente ou independentemente da maior ou
menor consciência humana a esse mesmo respeito ou não!?
De entre processos divergentes ou antagónicos
Numa cíclica sequência em que auto reconhecidamente não tenho vida social,
profissional, familiar e autonomamente própria; acabo por quase meio século
após ter nascido (ainda!) subsistir sob o tecto maternal/paternal.
A partir de que talvez porque os meus pais e as minhas irmãs, não só estarão
mais integrado/as socioculturalmente, mas também porque têm muito mais
autonomia própria do que eu, resolveram conjuntamente fazer obras de base aqui
na casa familiar, recentemente adquirida ao anterior proprietário na pessoa da
edilidade publica local e mas onde a minha família, de ascendência, habita há
cerca de quatro décadas. Mas de entre o que eu na minha global inexistência
própria, não só não tenho qualquer activa participação ou iniciativa própria,
como em grande medida até me auto exclui de todo o processo em causa, aquém e
além de naturalmente ajudar no que e como me seja material/laboralmente
possível, tendo por base a própria iniciativa familiar. Seja que não posso
evitar ser parte do processo progressista familiar pró básico melhoramento da
casa familiar, no entanto a minha participação é essencialmente passiva e/ou de
disponibilização da mão-de-obra própria possível para com a iniciativa familiar
_ isto dependente ou independentemente de eu mesmo sentir necessidade de obras
cá em casa, até porque por exemplo o quarto, onde escrevo estas linhas, que é o
meu quarto desde há décadas é em si mesmo altamente gelado e húmido de Inverno
e escaldantemente insuportável de Verão, devido ao tipo de construção antiga e
a não ter qualquer forma de isolamento além das paredes de taipa e duma telhado
que praticamente todos os anos tem de se lhe dar um jeito para que não chova
dentro de casa. Pelo que o problema da minha unilateral parte está no facto de
eu não ter condição económica/financeira e/ou acima de tudo existencial própria
dum modo geral para ser eu a tomar a iniciativa ou pelo menos para também
participar activamente no genérico processo pró básico melhoramento do lar
familiar em causa. De resto a minha necessidade de substancial
(re)estruturação/melhoramento interior própria/o, salvo excepcional motivo de
força maior, ultrapassa em muito qualquer necessidade de imobiliária
reestruturação/melhoramento exterior.
Global sequência em que não discuto nem coloco em causa quer a conjuntural
iniciativa familiar, quer as parciais opções de cada qual dentro dessa
conjuntural iniciativa pró básico melhoramento do lar familiar, salvo num
aspecto que é o facto de que dado o tipo de telhado antigo das casas, levar
respectivamente a que os pássaros silvestres (pardais, zurzais, etc.,) façam o
ninho nos respectivos telhados. Pelo que salvo eventual alteração de última
hora, de resto tudo leva a crer que segundo acordado de entre a família e o
mestre-de-obras, as mesmas respectivas obras serão para iniciar na Primavera
que se avizinha. Seja que isso coincidirá com a fase em que os pássaros ou já
terão ninhos com ovos ou mesmo com criação nova, que em qualquer dos casos
ditos ninhos terão de ser destruídos em nome do melhoramento da nossa humana
habitação familiar _ no caso destruindo-se não só os ninhos como um série de
famílias doutras espécies em nome do melhoramento do nosso humano ninho
familiar próprio _ algo comum entre a humanidade, que em seu unilateral
nome/benefício próprio ignora toda uma infinidade de formas de vida envolventes.
Claro que pela própria lei natural, não raro ou mesmo em regra a vida dumas
espécies animais ou até vegetais depende muitas vezes e de diversas formas do
directo ou indirecto sacrifico doutras espécies; o problema é que pela mesma
lei natural isso costuma processar-se duma forma globalmente equilibrada de
entre todas as espécies existentes, salvo que nós humanidade temos o poder de
preservar e de promover mas também de alterar ou mesmo de destruir esse
equilíbrio natural. Seja ainda que não estando eu contra as obras que a família
quer fazer cá em casa, até bem pelo contrário essas obras são basicamente
necessárias, ainda que se eu pudesse contribuir, desde logo materialmente para
essas obras as mesmas teriam de incluir factores que de momento e dadas as próprias
limitações económico-financeiras familiares e de mim próprio, nem de perto nem
de longe ditas obras incluirão esses mesmos factores, como por mero exemplo
energias ecologicamente limpas (solar e/ou eólicas, …), além de técnicas de
construção o mais ecológicas possível. Tudo isto para dizer que, apesar de e/ou
até por tudo, não tendo eu grande ou qualquer voto na matéria no que às obras
cá em causa respeita, no entanto e ao menos no relativo ao inicio das obras
gostaria por mim mesmo e pelas aves silvestres que fazem ninho nos telhados da
casa que essas mesmas obras começassem só após a Primavera. Ainda que por
princípio sociocultural, familiar e existencial geral pró obediência a uma
série de hierarquias superiores e mas também por carência de minha autonomia,
desde logo económico-financeira própria, eu nem sequer tente fazer vingar a
minha perspectiva e/ou vontade própria a respeito das obras versos ecologia,
ainda que também por minha respectiva necessidade pró
vital, existencial e/ou eventualmente autonómica própria, não
possa nem queira deixar de me expressar ao respeito como presentemente.
A partir de que e/ou até porque inclusive auto excluidamente não tendo eu voto
na matéria quanto ao genérico processo familiar inerente às e para com as obras
na respectiva casa familiar, mas também porque num meu genérico processo de
auto gestão e de reestruturação pessoal/existencial própria que me vem desde há
muito, pelo menos desde há três décadas, em que designadamente necessito não
perder de vista os meus princípios socioculturais, familiares e existenciais
que por exemplo e por si sós implicavam a humilde quando não mesmo
incondicional obediência a uma infinidade de hierarquias superiores, como desde
logo à hierarquia maternal/paternal, além de ao colectivo familiar e/ou social
modo geral; mesmo que e/ou até porque isso em contraposição à entretanto
revolucionariamente instituída liberdade democrática onde prevalecem os
direitos e/ou as opções individuais ou corporativo/as. Global sequência de
entre a que confessamente eu próprio jamais terminei de me encontrar positiva,
construtiva, criativa, produtiva, satisfatória, condigna, por si só
autonomamente tendo por referência os meus princípios socioculturais,
familiares e existenciais mais remotos e até por isso também mais marcantes,
enquanto sustentados essencialmente em deveres e obrigações, inclusive de base
opressiva ditatorial; versos a dimensão sociocultural, familiar e existencial
que entretanto se impôs sustentada essencialmente em direitos e opções, por si
só de base liberal democrática. Sequência de que neste caso concreto de obras
na casa familiar não deixei de informalmente _ como seja num mero comentário de
circunstancia _ fazer notar a minha insatisfação com o momento biológico para o
inicio das obras, mas a partir de que voltando ao inicio deste meu relato, como
seja porque talvez a minha família está mais sociocultural e
progressistamente integrada do que eu, logo as obras na casa são para a família
prioritárias a designadamente qualquer preocupação ecológica. Seja que se os
meus princípios socioculturais, familiares e existenciais próprios de base
ditatorialmente opressiva/repressiva exigiam obediência a uma série de factores
externos hierarquicamente superiores; já o culto social-civilizacional e
existencial vigente de base democraticamente liberal/progressista exige foco em
objectivos individuais e associativos/corporativos. De entre o que derivando
toda a minha família dos estratos mais humilde e acima de tudo obedientemente
básicos subjacentes aos meus princípios e tanto mais se aos princípios dos meus
pais e assim sucessivamente, no entanto e na medida do possível ou do
indispensável lá se vai também lenta e pausadamente integrando a minha família
no culto liberal ou progressista vigente, no caso concreto com a minha família
a focar-se no melhoramento da habitação familiar _ ainda que ditas obras de
melhoramento não sejam necessariamente progressistas, na medida em que se
limitam a melhor as condições de habitabilidade já existentes, que neste último
caso são algo precárias sob alguns aspectos. Tudo isto quando e enquanto o meu
foco pessoal é não ter foco algum, até porque no meu global percurso de vida
pessoal acabei por perder toda e qualquer positiva e não raro mesmo absoluta confiança
em mim mesmo como para me poder dar ao luxo de ter focos pessoais próprios. A
partir de que em regra ao abstraio-me de mim mesmo, me leva a deixar-me
permeável ao mais diversos tipo de referências e de influências externas, enquanto referências e influências estas últimas que posterior e necessariamente eu auto
assumo de e para mim mesmo, por mais antagónicas ou mesmo incompatíveis que as
mesmas sejam de entre si, processando-as no meu próprio intimo duma forma o mais
pró positiva, vital e universalmente transversal possível. O que se por exemplo
aplicado ao foco familiar pró básicas obras de melhoramento da respectiva casa
familiar, da minha parte sem colocar de todo em causa essas obras no entanto e
da minha perspectiva as mesmas tinham de incluir muito mais do que o mero
beneficio familiar, designadamente teriam de incluir também o benefício
ambiental. Mas dado que isso exigiria tanto mais dinheiro quanto mais
imaginação e/ou vice-versa, que em qualquer dos casos eu confessa e ao menos conjunturalmente não
possuo de momento e/ou desde sempre, logo e salvo que até na sequência
da minha genérica auto abstracção própria, em que me costumo deixar levar até
ao limite de por exemplo actividade ou passividade com relação a algo ou
alguém, desde logo com relação a qualquer actividade laboral/profissional e/ou
social minimamente legitima e indispensável, inclusive ainda com relação à
minha saúde ou perda de saúde própria, a partir de que chegado a esse
limite, se de actividade tenho de me passivizar um mínimo indispensável e/ou se
de passividade tenho de me (re)activar um respectivo mínimo indispensável,
sequência de que talvez algum dia eu por mim próprio e na medida do possível ou
do indispensável viesse a ser forçado a fazer algum tipo de obra doméstica,
porque de resto e por mim talvez nunca se fizessem obras de cá em casa, nem
sequer de básico melhoramento imobiliário. De entre o que mais vale eu nem
sequer me intrometer na focada iniciativa familiar pró básico melhoramento do
comum lar familiar de ascendência. Sequência de que mesmo tendo eu os elementos
familiares demonstrado alguma compreensão para com a minha expressa preocupação
ecológica, no entanto pela forma informal, circunstancial e em parte até
objectivamente pouco convicta em que eu expressei essa minha preocupação pró
ecológica face ao foco familiar pró melhoramento do respectivo lar comum, na
circunstancia não chegando a compreensão familiar para com a minha
preocupação ecológica a ser consequentemente suficiente para por
exemplo se tomar alguma medida concreta que salvaguarda-se esta minha
perspectiva ecológica. Em especial quando e até por enquanto eu mesmo auto excluído da
iniciativa familiar pró melhoramento do lar comum, o que designadamente acabou por levar a que salvo num circunstancial e intermédio ponto ou outro de resto eu nem tenha feito parte integrante, designadamente do processo de contactos e negociações com o
mestre-de-obras. Pelo que só após eu saber que as obras se iniciariam na
Primavera é que então me despertou o alarme ecológico, a partir de que ai tão
pouco já quis ou quero exercer a minha influência pró ecológica de forma consequentemente
vinculativa. Até porque tão
pouco sei até que ponto isso já interferiria negativa ou inconvenientemente com a vida do mestre-de-obras e por
princípio sociocultural, familiar e existencial próprio eu não quero ser
perturbador da vida de quem quer que seja, muito menos por minha unilateral
perspectiva própria, no caso perante o colectivo familiar
e também já extra familiar. Pelo que salvo o facto da
existência humana enquanto tal ir, por acção ou por omissão, como uma espécie
de rolo compressor cilindrando tudo o que é vida natural, e logo aquém ou além
de eu ficar com a minha mínima
consciência ou sensibilidade pessoal própria ao respeito algo ferida, de
resto o que são (mais) alguns meros ninhos de aves silvestres perante a
emergência de (apensas) mais uma obra humana!?. Que nessa medida eu talvez nem devesse
ter sequer informal e circunstancialmente referido a minha preocupação
ecológica perante alguns elementos familiares, nem tão pouco e/ou acima
de tudo estar a escrever o presente ao respeito. Salvo que com o presente eu pretendo
e/ou necessito infinitamente mais do que meramente expressar a minha
preocupação ecológica perante e para com o contexto familiar ou até extra
familiar em causa, pois que acima de tudo necessito continuar com o meu
processo de auto gestão e reestruturação pessoal/existencial próprio/a, que
designadamente inclui auto assumir os meus efectivos ou potenciais defeitos e
mas também as minhas efectivas ou eventuais virtudes próprias e vice-versa, sem esquecer os efectivos ou potencias
defeitos e mas também as efectivas ou eventuais virtudes exteriores e
vice-versa, em qualquer dos casos por inclusive
numa inerente sequência de entre mim e o exterior e/ou de entre os
meus princípios socioculturais, familiares e existenciais próprios
essencialmente opressivos/repressivos de base ditatorial, versos o contexto
sociocultural, familiar e existencial entretanto revolucionariamente imposto e correntemente vigente de básica essência liberal/autonómica democrática, eu tenha
terminado de me perder positiva, coerente e/ou não raro (quase) absolutamente
de mim mesmo e da própria vida. Sequência de entre o que estar por exemplo
agora aqui a escrever o presente, implica um processo existencial ou que tão só
pró existencial significativamente sensível e complexo da minha parte, que só
tudo o que eu já escrevi até a presente momento e que eu possa escrever de
futuro pode minimamente explicar ou pelo menos reflectir duma ou doutra forma.
Sendo que escrever se me apresentou circunstancial/providencialmente como
fundamental, não só para evitar ter terminado de me perder de todo em todo de
mim mesmo e da própria vida, mas se acaso e se tanto quanto possível para
inclusive me reencontrar o mais positiva, construtiva, criativa, produtiva,
satisfatória, condigna e/ou plenamente possível comigo e com a própria
vida.
No entanto e mais uma vez, apesar de e/ou até por tudo isso, inclusive pró
minha auto subsistência própria mais básica e imediata e mas se possível para
com qualquer minha eventual e globalmente futura autonomia própria, não posso
por exemplo deixar de expressar/exteriorizar a minha perspectiva ao respeito, o
que no caso concreto efectuo por via da escrita, com esta última como
circunstancial/providencialmente
incontornável parte integrante do meu inerente processo de auto
gestão e reestruturação próprio/a. Isto não necessária ou absolutamente para
tentar influenciar e muito menos coagir alguém familiar e menos
socioculturalmente modo geral ao que quer que seja, mas sim e acima de tudo
para com uma minha mínima forma de expressão e de existência pessoal, humana,
vital e universal própria _ necessariamente com base no que é importante para
mim, que no caso é a vida humana, mas também a vida natural selvagem, por si só
a Vida transversalmente universal enquanto tal. A partir de que se esta minha forma de expressão e de existência escrita tem alguma
referente e influente importância para quem mais quer que seja, que então
também seja de forma natural para esse/s outro/s alguém/s e não de forma
forçada por mim, ainda que se por via de quem circunstancial, providencial e/ou
opcionalmente tenha natural curiosidade própria de ler e de por
respectivamente eventual natureza própria e/ou universal de se sentir tocado/a
pelo que e como aqui escrevo e disponibilizo ao exterior, tudo muito bem enquanto por mim não esforçadamente imposto ao que ou a quem mais quer que
individual, corporativa ou colectivamente seja. E de resto até também por isso
eu escrevo, na medida em que ao escrever e disponibilizar o que escrevo ao
indefinido critério de quem ao mesmo tenha natural, circunstancial ou objectivo
acesso e respectivamente sinta natural, circunstancial ou objectiva necessidade
de o ler, como seja aquém e além de qualquer minha outra acção que não seja
escrevê-lo e disponibilizá-lo indefinida/publicamente ao exterior. De qualquer
forma eu terei sempre de arcar com as responsabilidades e consequências de
existir, já seja por assim dizer duma forma mais plena e/ou autonomamente activa na
vida interpessoal e social prática do dia-a-dia e/ou já seja duma forma mais
pró subsistente e/ou resistentemente por via desta minha mais intimista forma de
expressão e de existência escrita. Em que no caso desta minha existência
escrita com tudo o que e como me traz à mesma e que da mesma deriva para com e
sobre mim, diria que a mesma está de entre a minha obediência a uma infinidade
de factores envolventes, externos ou superiores a mim, em associação ou
dissociação à minha mais pró plena ou autonómica existência pessoal, humana,
vital e universal própria, perante e para com o que ou quem mais quer que
envolvente, externo ou superior seja a mim; com tudo isto senão num meu pleno
processo vital/existencial, pelo menos num meu auto-gestionado processo pró
subsistente/resistente próprio, de qualquer modo em sequência duma infinidade
de factores próprios e/ou envolventes não raro paradoxais de
per si ou mesmo incompatíveis de entre si, como no caso concreto do
foco familiar pró obras de básico melhoramento do lar comum, em associação ou
dissociação ao meu foco pessoal mais pró vital, sanitário ou subsistente próprio,
mas também pró humana, vital e universalmente transversal, que para
além das prioridades familiares, no meu caso inclui também a preocupação
ecológica; mas que não contribuindo eu por activa iniciativa própria para o processo de obras, ainda que ao arrepio do meu processo de auto gestão que inclui a minha consciência ecológica também me absterei desta última enquanto interrelacionada com as obras em causa. A partir de que fincando eu incontornavelmente com a minha auto consciência inerente, pelo melhor e pelo pior, para o bem ou para o mal, que desde logo e como mínimo será para com indefinida continuidade do meu processo de auto gestão próprio/a, a partir duma auto perspectiva negativa ou positivamente inócua de mim mesmo, ainda que e/ou até porque pelo e para com o positivamente melhor da própria Vida universal, num intermédio percurso significativamente lento e complexo dada/os a/os processuais divergências e antagonismos inerentes.
VB
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