Tendo
eu nascido e crescido em contexto rural na segunda metade do século XX,
inicialmente sem sequer corrente eléctrica e menos ainda televisão, logo na vivência
prática do dia-a-dia haviam duas grandes perspectivas acerca da vida natural
selvagem. A primeira dessas perspectivas, por assim dizer mais
intuitiva/instintiva e mas também onírica, derivava da observação directa da
natureza por via do vivencial contacto com esta e/ou observação mais indirecta
por exemplo via livros escolares, resumia-se ao (meu) sonho infantil de poder
voar livre como os pássaros, com expressão máxima no imponente, majestoso,
elegante, altivo voo da águia; de nadar sob ou entre as ondas como os peixes,
com expressão máxima no elegante, simpático, alegre, contagiante e encantador
golfinho; ou de correr livre pelos prados como os mais diversos mamíferos, com
expressão máxima no imponente, altivo, inteligente, assustador e mas também
fascinante lobo. Respectivamente com a segunda das perspectiva em causa
derivada do mais pragmático instinto de subsistência humana e mas também do
culto social humano que se resumia basicamente a que tudo o que
mexe-se/vive-se era e é para abater, já fosse e seja porque serve para qualquer
tipo de consumo humano (alimentação, abrigo, luxo, etc.), porque era e é concorrente
humano nesse mesmo consumo e como tal inconveniente, além ainda de porque não tinha ou não tenha qualquer directa/imediata utilidade e respectiva importância para o ser
humano e como tal era e é na melhor das hipóteses desprezavelmente ignorável ou
na pior das hipóteses era e é desprezavelmente abatível, ou então ainda porque
era e é um objectivo ou ilusório/mítico perigo para a humanidade.
Cujas
duas grandes perspectivas anteriores acerca da natureza selvagem e da sua fauna
em concreto eram suficientemente antagónicas ou mesmo incompatíveis de entre
si, como para que ao ter eu vivenciado duma ou doutra consequente forma as
mesmas, também duma ou doutra respectiva forma não tenha conseguido evitar
sentir-me confuso e/ou perdido de entre as mesmas em algum momento da minha
vida, tanto mais ainda quando e por quanto tendo eu por um lado no meu pai um inveterado
caçador, que independentemente do mais ou menos razoável sentido vital que faça factor caça do ponto de vista humano, em qualquer caso o mesmo implica sempre matar e não raro matar de forma pouco ou nada razoável por desporto, por vício, por tradição, pelo prazer de disparar/matar com armas cada vez mais sofisticadas, no limite matar só por matar; mas por outro lado também tinha influências
familiares como por exemplo a minha mãe e/ou um tio-avô, etc., que em qualquer dos casos não eram caçadores e que me levava a ver ninhos de pássaro ou até de lebre e coelho com as suas respectivas crias, dizendo-me que não se mexia
nestas últimas porque aquela era a sua casa e era ali que os seus pais as viriam
alimentar, ficando estes últimos tristes se não encontrassem os filhos ou se os
encontrassem mortos. Sendo que entretanto, em especial ao nível da minha juventude e de entre um instinto próprio um tanto mais negro em associação a uma série de influências socioculturais, inclusive pró machistas em que era ou seria mais tradicionalmente homem/macho aquele que por exemplo fosse caçador e/ou não tivesse qualquer pejo em matar outros seres viventes, tendo eu inclusive chegado a matar
todo o tipo de animais e de todas as formas possíveis e imaginárias, algumas
até cruéis de que me arrependi profundamente e mas que no entanto me
demonstraram que o pior humano e da própria vida não está só no nosso exterior,
mas que sim passa ou pelo menos está duma ou doutra forma latente em todos e
cada um de nós; no entanto e até também pelo anterior, já enquanto minha
adolescência, numa sequência de momentos e de actos que tudo me levavam a crer
que eu viria a ser mais um puro e duro caçador, como mandavam as genéricas regras
socioculturais que me envolviam, eis que numa determinada sequência derivada de
diversos motivos e razões semi-objectivos e subjectivos, como que tudo começou a
afastar-me da perspectiva do mero caçador e/ou do mero matar por todos os
motivos e mais um, desde logo e em especial porque no meu mais profundo intimo havia uma
qualquer sementinha pró ecológica que por si só ou por algumas das minha também
influências socioculturais extra caça teimavam ao menos romanticamente em
germinar em mim, nem que fosse para cair num intermédio vazio de entre ser
socioculturalmente correcto enquanto macho que só tem mesmo é de caçar e de
matar, versos no limite não ser nada e não ser ninguém enquanto inverso do
socialmente correcto, no circunstancial contexto aqui em causa, tendo por base a forma como a
humanidade, ao menos ao meu nível sociocultural e existencial via/vê e interagia/interage com a natureza.
Mas de entre o que pelo meio de tudo isto e quando eu ainda infantil/juvenil que oscilava
vivencialmente entre uma perspectiva onírica versos uma perspectiva prática
face à vida em geral e à natureza selvagem em particular, quando por aquela altura (1970/1980...) em casa dos meus pais sequer sequer ainda havia corrente eléctrica e muito menos televisão, mas já
havia quem localmente tivesse acesso a esses, então, luxos tecnológicos, como
por exemplo uns meus amigos infantis/juvenis cujos pais possuíam café/mercearia,
que sendo dos primeiros a ter acesso a corrente eléctrica e a televisão, a
partir de que sempre que era possível, salvo erro todas as Sextas-feiras, eu
acorria ao café/mercearia dos meus amigos para ver algo que à altura me
encantava em absoluto: pela banda sonora, pelo genérico, pelo conteúdo de cada
episódio/emissão, etc., etc., etc., e que era a série naturalista O Homem e a
Terra de Félix Samuel Rodríguez de la Fuente . Que por assim
dizer fazia dalguma forma a ligação entre a minha perspectiva mais remota e instintivamente onírica de
desejar possuir as faculdades dalgumas espécies animais e/ou de se por eventual
futuro acaso encarnar numa dessas espécies, versos a perspectiva socioculturalmente mais prática/preconceituosa face à natureza selvagem, em que por exemplo no meu
contexto sociocultural de proximidade tudo o que mexe-se era e não raro
continua a ser basicamente para abater; no entanto e no intermédio caso
concreto com O Homem e a Terra a demonstrar que era e é possível à humanidade
interagir com a natureza selvagem duma positiva e construtiva forma em benefício
comum, que não tem de ser meramente onírica pró possessão humana das faculdades
dos demais seres da vida natural, nem tão pouco e muito menos pró pragmático abate humano
de tudo o que naturalmente mexa, por todos os motivos e mais um ou até por
motivo nenhum.
Claro
que entretanto a vida em geral e a minha própria vida pessoal deu muitas
voltas, inclusive a ponto de eu ter deixado de saber qual havia sido o destino
quer da série televisiva naturalista O Homem e a Terra, quer do seu próprio
narrador, protagonista e autor Félix Rodríguez de la Fuente. Pelo que tal como
por incontornáveis vezes nos recordamos de referências e influências da nossa
infância, inclusive como partes integrantes dos nossos princípios
vitais/existenciais a cultivar ou a reverter, ao menos pontual e circunstancialmente
dei por mim a perguntar-me também acerca de O Homem e a Terra?! Isto até que com
o advento da Internet e do Wikipédia em concreto passou a ser possível aceder a
este tipo de informação, mas como se isso não bastasse, há alguns meses atrás,
tal como novamente no passado fim-de-semana tive referência de O Homem e a
Terra em sequencial via da honorífica referência a Félix Rodríguez de la
Fuente, por parte de Iker Gimenez enquanto com este último como apresentador,
mentor/auto do contemporâneo programa televisivo Quarto Milénio que aborda e
procura desvendar os mais diversos mistérios da vida e logo da humanidade, no caso
concreto incluindo a vida e morte do próprio Félix Rodríguez de la Fuente. Mas
que não indo eu entrar agora aqui nessa misteriosa
temática, até porque não me compete fazê-lo, no entanto tendo descoberto por
via de Quarto Milénio que afinal Félix Rodríguez de la Fuente por inerência do seu O
Homem e a Terra influenciaram de forma consequentemente tocante gerações de
infantis/juvenis e correspondentemente de posteriores adultos em diversas
latitudes globais, aquém e além da sua origem Espanha, tal como por exemplo eu
aqui em Portugal. Pelo que com o presente e na medida do muito modestamente
possível da minha parte pessoal, apenas pretendo prestar a minha própria
homenagem a Félix Rodríguez de la Fuente que me influenciou também a mim duma
forma que auto considero muito positiva e construtiva, desde logo porque
enquanto eu actual adulto contínuo responsável e consequentemente, na minha
muito modesta medida pessoal, a seguir exemplos ou pelo menos mensagens como as
de Félix Rodríguez de la Fuente _ ainda que isso não raro ou mesmo em
significativa regra ao arrepio de quase tudo, o socioculturalmente (ainda) vigente
e envolvente, por norma pró devastação da natureza selvagem já seja por acção
ou por omissão humana.
VB
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Segue-se versão em castelhano/Se sigue version en castellano
Lo Hombre e la Tierra
Habiendo
yo nascido y crecido en contexto rural en la segunda mitad de lo siglo XX,
inicialmente y hasta cerca de mis catorce quince años sin siquiera corriente
eléctrica e menos aún televisión en al lar familiar, luego en la vivencia práctica
del día-a-día, habían dos grandes perspectivas acerca de la vida natural
salvaje. La primera de esas perspectivas, por así decir más
intuitiva/instintiva y aún también onírica, derivava de entre observación directa de
naturaleza por vía del vivencial contacto con esta última e/o por observación más
indirecta de la misma por ejemplo pela vía de libros escolares, y que en su global
coyunto se resumía al (mío) inocente pero también genuino sueño infantil de
poder volar libre como los pájaros con expresión máxima en el imponente, majestuoso,
elegante, altivo vuelo del águila; de nadar bajo o entre las olas como los
peces, con expresión máxima en lo elegante, simpático, alegre, contagioso e
encantador golfín _ que en el caso hasta es un mamífero acuatico; o de correr libre por los prados como los más diversos
mamíferos, con expresión máxima en lo imponente, altivo, inteligente, asustador
e mas también fascinante lobo. Respectivamente con la segunda de las
perspectivas en causa derivada de lo más pragmático instinto de subsistencia
humana y aún también de lo culto social humano que básicamente se resumía y no raro se resume a que todo lo que mueva o viva es para abatir, ya sea porque sirve para cualquier
tipo de consumo (alimentación, abrigo, luxo, etc.) humano; aún porque es concurrente humano en ese mismo
consumo y como tal inconveniente; o también porque no tenía y ni tiene cualquiera directa/inmediata
utilidad y respectiva importancia para el ser humano y como tal es por mejor de
las hipótesis despreciablemente ignorável o mismo por peor de hipótesis es
despreciablemente abatible; e/o entonces aún porque es un efectivo o tan solo
ilusorio/mítico peligro para la humanidad.
Cuyas
dos grandes perspectivas anteriores acerca da naturaleza salvaje y de su fauna
muy en concreto eran y son tan suficientemente antagónicas o mismo
incompatibles de entre si, como para que al tener yo vivido de una o de otra
consecuente forma las mismas, también de una o de otra respectiva forma no tenga
evitado sentir-me confuso e/o perdido de entre las mismas en algún momento de
mi vida, tanto más aún cuando y por cuanto habiendo tenido yo por un lado en mi
padre un inveterado cazador, que acá o allá del más o menos razonable sentido vital que haga el fator caza del punto de vista humano, en cualquier de los casos este conlleva siempre matar y no raro matar de forma poco o nada razonable por deporte, por vício, por tradición, por placer de disparar/matar con armas cada vez más sofisticadas, en limite matar solo por matar; aun que por otro
lado también he tenido influencias familiares como por ejemplo mi madre o un tío-abuelo
que me llevaba a ver nidos de pasaros o incluso de liebre y de conejo con sus
respectivas crías, diciéndome esos mis familiares que no se movía estas últimas
crías porque aquella era a su casa e era allí que sus padres les vendrían
alimentar, quedando estos últimos tristes se no encontrasen sus hijos o se los
encontrasen muertos. Siendo que mientras tanto, medio por instinto, medio por
influencia social o por cualquiera otro motivo de circunstancia, teniendo yo
inclusive llegado a matar todo o tipo de animales e de todas las formas posibles
e imaginarias, algunas hasta crueles y de que me he arrepentido profundamente,
aun que por el medio me han demostrado estas últimas mientras de mi autoria que lo peor humano y de la propia vida
no está solo en nuestro exterior y que si pasa o por lo menos está de una o de otra latente forma en todos y cada uno de nosotros; aun que hasta también por lo
anterior, mientras ya en mi adolescencia, en una secuencia de momentos y/o de
actos que todo me llevaban a creer que yo vendría a ser un puro y duro cazador más,
como mandaban las genéricas reglas socioculturales y inclusive machistas que me envolvían, cuando en
una secuencia derivada de diversos motivos e razones semiobjectivos e
subjetivos todo empezó a apartarme de la perspectiva del mero o mismo absoluto
cazador, desde luego con base en matar por todos los motivos e más uno, en
especial porque en el mío más profundo intimo había una cualquiera sementina
pro ecológica que por sí sola o también por algunas de mis influencias
socioculturales extra caza temaban al menos románticamente en germinar en mi, ni
que fuese para caer en un intermedio vacio de entre ser socioculturalmente
correcto, inclusive, como macho que solo tenía mismo era de cazar e de matar, versos en el
límite no ser nadie o ser alguien
poco o nada valorizado mientras yo al margen o mismo al inverso de lo socialmente asumido como normal _ en el circunstancial presente contexto teniendo por base la forma como la humanidad ve y
interactúa con la naturaleza.
Mismo
que por el medio de todo esto e cuando yo aun infantil/juvenil que oscilaba
vivencialmente entre una perspectiva onírica versos una perspectiva practica hace
à la vida en general e à la naturaleza salvaje en particular, precisamente e
volviendo un poco atrás, a cuando la casa de mi familia de origen aun siquiera
tenía corriente eléctrica e mujo menos televisión, aun que habiendo quien
mientras tanto localmente tuviese pasado a tener acceso a eses, entonces aun
lujos tecnológicos, como por ejemplo dos amigos infantiles/juveniles cuyos
padres poseían un café/tienda de alimentación, que fueran en aquel entonces (1970/1980…)
de los primeros en tener acceso a corriente eléctrica e a televisión acá por mis origenes, a partir
de que siempre que me era posible, salvo erro todos los Viernes, yo acorría al
café/tienda de mis amigos infantiles para ver algo que me encantaba en
absoluto, ya fuera por la banda sonora, por el genérico, encima de todo por al
contenido de cada episodio/emisión, etc., etc., etc., que en el caso era la serie
naturalista El Hombre y la Tierra de
Félix Samuel
Rodríguez de la Fuente . Que
por así decir hacia de alguna forma la ligación de entre la mía perspectiva más remota y onírica de desear poseer las facultades de algunas especies animales e/o de por en eventual futuro acaso encarnar en alguna/s de esas especies; versos la
perspectiva sociocultural más intolerablemente practica cara a la naturaleza salvaje,
que por ejemplo en el mío contexto sociocultural de proximidad todo lo que se
moviese era y no raro continua a ser básicamente para abatir; mientras, en el
intermedio caso concreto, con El hombre y la Tierra a demonstrar que era y siempre será posible a la humanidad interactuar
con la naturaleza dita salvaje de una forma positiva y constructiva en beneficio
del bien común (humanidad e naturaleza), sin que tenga se ser de una forma
meramente onírica pro posesión humana de las facultades de los demás seres vivientes
en la naturaleza, ni tan poco y mucho menos pro abate humano de todo lo que
naturalmente se mueva, por todos los motivos e más uno o hasta por motivo alguno.
Claro
que, mientras tanto la vida en general e la mía propia vida personal ha dado
muchas vueltas, inclusive a punto de que yo haya dejado de saber lo destino quiere
de la serie televisiva naturalista El
Hombre y la Tierra, quiere de su proprio narrador, protagonista e autor Félix Rodríguez de la Fuente. Por lo
que tal como muchas veces y por muchas circunstancias perdemos la referencias e
influencias directa de nuestra infancia, aun que con esta ultima como nuestro
principio vital/existencial, luego a cultivar o a reverter según que más por la
positiva o más por la negativa, en mi caso y al menos puntual e
circunstancialmente he dado conmigo a preguntarme también acerca del destino de
El Hombre y a Tierra?! Esto hasta
que con el adviento de la Internet e de Wikipédia en concreto paso a ser
posible acceder a este tipo de información, aun que como se eso no bastase, hay
algunos meses detrás, tal como también de nuevo en el pasado fin-de-semana en
que tuve referencia de El Hombre y al
Tierra, por secuencial vía de la honorífica referencia a Félix Rodríguez de la Fuente, por parte
de Iker Giménez, en cuanto con este
último como presentador, mentor/auto del contemporáneo programa televisivo Cuarto Milenio que aborda e procura
desvendar los más diversos misterios de la vida e de la humanidad, en el caso
concreto incluyendo la vida y la muerte del propio Félix Rodríguez de la Fuente. Aun que yo no va-a entrar ahora acá en
esa misteriosa temática, hasta porque
no me compete a mi hacerlo, al menos allá de mientras teniendo yo descubierto por vía
de Cuarto Milenio que al final Félix Rodríguez de la Fuente por respectiva
inherencia de su El Hombre y la Tierra tenga influenciado de una forma consecuentemente tocante generaciones de infantiles/juveniles
e por consiguiente de posteriores adultos en diversas latitudes globales, acá y
allá de su origen Española, tal como por ejemplo yo proprio acá en Portugal.
Por lo que con lo presente e en la medida de lo muí modestamente posible en
cuanto de mi parte personal, apenas pretendo prestar la mía propia homenaje a Félix Rodríguez de la Fuente que me ha
influenciado también a mí de una forma que auto considero muy positiva y
constructiva, desde luego porque en cuanto yo actual adulto responsable y
consecuente, en mí muí modesta medida personal continuo a perseguir ejemplos o
por lo menos mensajes como las de Félix
Rodríguez de la Fuente en su El
Hombre y la Tierra _ aún que eso no raro o mismo en significativa regla por
contracorriente con casi todo lo socioculturalmente (aun) vigente y envolvente,
por normativa e lamentable regla pro devastación de la naturaleza salvaje ya sea
por acción o por omisión humana.
VB
Obs: Solicito perdón por mi "castellano"!
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