Sendo o presente Parcial e lamentável entendimento, o ultimo duma sequência de três textos postados só no dia de hoje (27-06-2013), não quero deixar de fazer referência a tal facto, nomeada e referencialmente acrescentando os títulos dos restantes dois, como sejam: Capacidades e limitações, mais Co-adopção infantil por casais homossexuais.
Mas que passando ao presente, diria que:
Penso ter passado a entender, ao
menos parcial e circunstancialmente como é que entram petardos e/ou outros
objectos estranhos e ilegais nos estádios de futebol!?
Mas antes de continuar devo dizer que
em parte e por diversos motivos a minha paixão pelo futebol arrefeceu até quase
à congelação e depois porque fui literalmente contra a desmedida e irracional
construção de dez estádios de futebol novos, em grande e substancial medida
desproporcionais quer quantitativa, quer dimensionalmente, para o dito
Campeonato Europeu de Selecções de Futebol 2004, realizado aqui em Portugal, me
fez prometer de e para mim mesmo que não entraria voluntariamente por mim mesmo
em qualquer dos estádios em causa, inclusive e desde logo para assistir a
futebol; ainda que e/ou até porque ao ter sobrinhos que eu adoro e que tal como
eu com a sua respectiva e correspondente idade juvenil também eu adorava
futebol, logo sob influência dos ou pelo menos do mais velho desses meus
sobrinhos e enquanto tal com inclusive o maior dos confessos prazeres, já por
duas vezes que quebro a minha auto promessa própria, de no caso não entrar em
nenhum dos novos estádios de futebol.
A partir de que agora sim, passemos
ao que me trouxe a este presente texto que foi e é o facto de que a última vez
que quebrei a auto promessa atrás referida foi no passado dia sete (07) do
corrente Junho (06) de dois mil e treze (2013), para no caso concreto assistir
ao jogo da selecção nacional de futebol portuguesa, com a sua congénere russa, em jogo
oficial a contar para a fase de apuramento para o próximo campeonato do mundo a
realizar no Brasil _ Brasil onde inclusive, curiosa e dalgum modo lamentavelmente
estão presentemente a ocorrer manifestações sobre manifestações populares,
desde logo tendo por base a desproporcionalidade entre os também diversos
estádios de futebol e/ou de genéricas infra-estruturas desportivas físicas
construídas naquele país (irmão), para no caso e além do campeonato mundial de
selecções de futebol, também com a correspondente finalidade de ali se
realizarem os próximos Jogos Olímpicos, tudo versos a significativa miséria de
parte do povo local e/ou o próprio aumento do custo de vida e em concreto dos
transportes públicos naquele mesmo país, no caso _ digo eu _ como se a
multimilionário industria do futebol muito em concreto estivesse acima de
(quase) tudo e todos o(s) restante(s).
Que saltando este último aparte
relativo à actual situação no Brasil associada, também, à desproporcional
construção de infra-estruturas futebolísticas ou desportivas em geral, versos
as parcialmente miseráveis e globalmente injustas condições de vida de muito significativa parte de todo povo, e voltando à essência do que me está a trazer ao presente texto, devo
então dizer que precisamente no último jogo, por assim dizer pacifico ou de
“”baixo risco”” a nível de publico,
entre as correspondentes selecções nacionais de futebol de Portugal e da
Rússia, creio ao menos parcialmente ter passado a entender porque e como entram
objectos estranhos ou ilegais nos estádios de futebol, apesar de e/ou até por
todas as medidas de segurança entretanto tomadas ou seja:
Ainda que em transportes diversos e em
viagens separadas, tendo eu e o meu sobrinho mais velho percorrido ambos cerca
de trezentos quilómetros cada um para poder ir assistir ao último jogo oficial
da selecção, no próprio dia do correspondente jogo, ainda que entretanto com a
finalidade de ficar-mos ambos todo o subsequente final-de-semana pela capital
nacional onde o jogo ocorreu, pelo que no caso transportávamos coincidentemente
ambos mochilas de ombro, que naturalmente e até por motivos de segurança dos
bens pessoais _ alguma roupa, documentos, etc., _ transportados no interior das
mesmas acabamos por levar connosco para o estádio.
E eis que chegada a hora de passarmos
as barreiras de segurança, efectivadas por uma empresa de segurança privada
(Prosegur), com por assim dizer a supervisão ou suprema retaguarda da PSP
(Policia de Segurança Publica), no entanto e como já referido atrás, até pelo e
à parida pacifico e/ou de “”baixo risco”” carácter ao nível do publico inerente jogo em causa, na respectiva primeira barreira de segurança, as
autoridades de segurança no local, no caso concreto sob directa e operacional
acção da empresa de segurança privada, limitaram-se a confirmar o bilhete de
entrada, sem sequer se importarem com as mochilas ou qualquer outro bem por nós
transportados.
Mas mais à frente e dado que já no
interior do recinto do parque desportivo local, há a possibilidade de sair da
barreira de segurança a fim de visitar um espaço comercial de electrónica contíguo,
o que eu e o meu sobrinho acabamos por fazer, naturalmente voltando depois a
ter de passar de novo a barreira de segurança.
Tendo sido precisamente na nossa nova
subsequente (re)passagem pela barreira de segurança, num outro ponto diverso ao
de onde originalmente havíamos entrado, que no caso concreto o elemento da
empresa de segurança privada que desta segunda vez nos calhou em sorte ou em
azar, já mesmo após me ter deixado entrar a mim, confirmando apenas o bilhete
de entrada no recinto desportivo, se lembrou de me perguntar o que é que eu
transportava na mochila, mandando-me abrir a mesma, o que naturalmente fiz sem
qualquer resistência, enquanto inclusive eu ia comentando o que transportava no
seu interior, mas seja que mal abri a mochila e sem quase olhar para o seu
interior, o dito elemento de segurança deixou de me dar atenção para passar a
dar atenção ao meu sobrinho que me seguia; sendo que o meu sobrinho, para além
da sua própria mochila, transportava ainda na mão um pequeno saco de papel, tipo
dos que se disponibilizam em perfumarias, lojas de bijutaria e afins, no caso
concreto transportando no interior de dito pequeno saco de papel duas sandes e
dois sumos de fruta, estes últimos em pequenos pacotes tetra pack. E
precisamente aqui, comigo naturalmente a assistir de perto, até porque espera
pelo meu sobrinho, o dito elemento de segurança privada disse ao meu sobrinho
que não podia entrar com os pacotes de
sumo no recinto desportivo, ao que então eu correspondi nós não somos violentos e o respectivo elemento de segurança
voltando-se para mim sem no entanto me chegar a olhar de frente e num semi
encolher de ombros se limitou a dizer com um certo e arrogante tom de desprezo eu sei lá e dando de novo atenção ao meu
sobrinho limitou-se a obrigar o rapaz a deitar os pacotes de sumo no cesto do
lixo, no caso concreto sem sequer dar a mais ínfima importância à mochila que o
meu próprio sobrinho transportava.
Por mim senti um imediato misto de
necessidade de reclamar formalmente de tudo aquilo e à vez de me resignar ao
mesmo, em parte porque a reclamar teria de o fazer a quente, sem saber muito
objectivamente bem como e a quem o fazer, além de que no caso concreto, imagino
que fazer uma reclamação formal num caso daqueles e no local, imagino que à
própria e suprema supervisão da PSP, salvo se por parte de alguém que conheça
muito bem os trâmites que não é o meu caso, de resto e/ou ainda que com dito
conhecimento, creio que envolveria uma série de correspondentes trâmites legais
e outros de ordem burocrática, que eventual ou quase seguramente obstariam a
que eu e o meu sobrinho em concreto assistíssemos a pelo menos parte do jogo,
para o qual adquirimos correspondente bilhete. Pelo que tal como em circunstancias
idênticas e/ou a quente, por mim pessoalmente e salvo motivo de força maior
preferi resignar-me e seguir em frente, ainda que à posterior tenha de
descomprimir, como no presente caso concreto.
Para em conclusão dizer que um, por e
para mim dito de energúmeno elemento de segurança privada, até dada a sua e no caso aparentemente significativa incompetência profissional, com ar arrogante e prepotente, obrigou um
jovem (meu sobrinho) acompanhado por um adulto (eu próprio) a deitar dois
pequenos pacotes de sumo de fruta para o lixo, sem sequer se dignar a saber o
que verdadeira ou absolutamente transportava-mos nas correspondentes mochilas
pessoais onde por si só cabiam diversos pacotes de sumos, inclusive e em termos
de segurança ditas mochilas onde até ainda caberia um tijolo, qualquer verdadeiramente perigoso objecto arremessável _ se acaso a própria máquina fotográfica _, no limite até possíveis armas de diversos portes e essência, desde logo cabiam diversos e ilegais
petardos, frequente e reiteradamente utilizados nos estádios de futebol, em
especial ao nível de jogos entre clubes.
Seja ainda que pode até ser ilegal e
em temos de segurança compreensiva e preventivamente proibido, no caso concreto
transportar pacotes de sumo de fruta e similares para o interior dos recintos
desportivos; mas no também correspondente caso concreto parece que isso só é
proibido se for directa e imediatamente visível, porque se for dissimulado no
interior duma mochila opaca, até não importa muito ou mesmo nada _ ainda que se
se levar os pacotes dissimulados no interior da mochila e a mesma acabar por
ser devidamente revistada, as correspondentes autoridades de segurança até
possam dizer ou pensar: afinal estes tipos vêm com
má intenção, na medida em que trazem artigos proibidos dissimulados no interior
duma mochila!!!
Enfim a situação fala por si só e por todos e
cada um de nós directa e/ou indirectamente intervenientes na mesma, inclusive e
até enquanto de boa fé ou em sequência da minha já relativamente longa ausência
de recintos de futebol auto assumindo a minha inerentemente confessa ignorância
acerca do que até então se podia e/ou pode ou não transportar para o interior dos recintos desportivos, a partir de que cada qual que aceda a
este meu relato que retire as suas devidas e correspondentes conclusões!...
VB