quinta-feira, junho 27, 2013

Co-adopção infantil por casais homossexuais

            Tal como o antecedente post Capacidades e limitações, também o presente Co-adopção infantil por casais homossexuais e ainda o subsequente Parcial e lamentável entendimento, que neste último caso postarei já de seguida, são em qualquer dos respectivos casos exemplos de textos versando assuntos acerca dos quais eu gostaria ou melhor senti necessidade de escrever em imediata sequência do momento em que e como tomei conhecimento dos mesmos, ainda que por motivos já invocados anteriormente não me foi possível fazê-lo mais cedo; mas no caso e enquanto mantendo-se os mesmos ditos assuntos em vigor por si sós e/ou consequentemente no meu intimo, aqui estou a cumprir a minha (pró vital, sanitária, subsistente ou descompressiva) necessidade de escrever ao respeito e me expor enquanto tal. 

           Que no relativo ao assunto aqui em causa e em aberto, como seja a co-adopção infantil por parte de casais homossexuais, da minha respectiva parte, inclusive por minha pró expressiva ou existencial necessidade própria tenho a dizer:

           Com base nas leis da natureza, para mim adopção de crianças só mesmo por parte de casais heterossexuais.

            Mas! Independentemente dos diversos motivos e das razões pelo(a)s quais há crianças, filhas da natureza heterossexual, a e para adoptar; desde logo sempre houveram, há e tão segura quanto lamentavelmente continuarão a haver crianças filhas de casais e/ou de famílias heterossexuais absolutamente disfuncionais; crianças filhas de casais ou de famílias heterossexuais mais ou menos amigável ou litigiosamente desfeito(a)s; crianças filhas de casais ou de famílias naturalmente heterossexuais, que vivem e crescem global, essencial e praticamente apenas com um dos membros do casal porque o outro está ausente por motivos profissionais ou outros, por vezes e no limite até em vital ou mortal nome da defesa do Estado ou da Pátria(*), com este(a) último(a) de moral heterossexual; enfim poderia aqui tecer uma infinidade de motivos e de razões relativas a crianças que não vivem, nem crescem propriamente no melhor, mais cordial, harmónico, coerente, positivo, prático, referencial ou absoluto contexto heterossexual _ ainda que e/ou até porque naturalmente nasçam e existam em directa, prática e consequente sequência deste último.  

            A partir de que por mim próprio, de entre quem defende e quem abomina a dita de adopção infantil por parte de casais homossexuais, não me sinto própria ou absolutamente à altura de tomar unilateral ou absoluto partido por uma ou por outra das partes, em qualquer caso e sempre com o direito ao bem-estar e/ou ao bom-viver e crescer infantil como princípio, meio e fim de tudo.

            Seja que para confusões, inclusive para hipocrisias, cinismos e/ou outras incongruências e incoerências socioculturais e existenciais já basta o que basta(!!!), aquém e além de adopção infantil por parte de casais hetero e/ou homossexuais. E assim sendo que quem de direito tenha a efectiva e superior lucidez, clarividência, iluminação, sanidade, coerência, sabedoria e inteligência para constante e permanentemente poder e saber decidir o que e como é melhor para todas e cada uma das crianças institucionalizadas e/ou a adoptar por parte de quem quer que hetero, homo e/ou assexuadamente seja!

            Pois que no meu modesto, humilde e quiçá(!?) infantilmente mal resolvido caso concreto, o presente é o mais e o melhor que posso e/ou consigo dizer e/ou fazer ao respeito _ desde logo quando há uma infinidade de crianças mal amadas, (semi) abandonadas, mal tratadas modo geral e/ou carentes afectiva, sentimental, familiar, materialmente, etc., etc., etc., em qualquer dos casos enquanto naturalmente filhas da heterossexualidade.

                                                                                  VB 

           (*) Claro que nesta acepção, alguém terá de defender a Pátria e/ou a própria Família, inclusive com possível referencial orgulho para os filhos que os (heterossexuais) pais vivam e/ou em última instância até morram em nome da Pátria e/ou da Família _ ainda que em nome da Pátria, da Família e afins, já muitas barbaridades foram cometidas, no paradoxal limite com prejuízo das respectivas Pátrias e/ou Famílias e seus correspondentes filhos, não raro órfãos! Pelo que o que quero dizer ao fazer alusão a esta mesma acepção é que há demasiadas nuances, inclusive quando se trata de defender a Pátria e/ou a Família, como para que se seja só e unilateralmente a favor ou contra isto ou aquilo outro, no caso concreto tendo por base questões de hetero e/ou de homossexualidade, enquanto questões inerentes à adopção infantil, ainda que e/ou até porque sejamos todos naturalmente filhos da heterossexualidade! 

             Como nota final gostaria de dizer ainda que, não raro e como melhor das hipóteses parece-me que a minha humanidade é socioculturalmente: muita informação, muita sensação, muitos preceitos e preconceitos, muita (de)formação e mas muito pouca sabedoria _ já que pela pior das hipóteses o melhor é nem falar, aquém e além dos resultados estarem muitas vezes escancaradamente à vista por si sós e/ou de quem os possa, consiga e queira ver ou não!!! 

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