Não quero,
até porque não posso alongar-me muito acerca deste assunto em concreto enquanto
no relativo ao que vem a ocorrer nas últimas semanas. Porque desde logo sei
objectivamente muito pouco ao respeito, salvo que alguém da religião Judaica
foi autor e/ou produziu o referido filme nos EUA e que uma revista em si mesmo
satânica terá, inclusive já de forma recorrente, publicado algo a satirizar o profeta
Maomé. Sendo que o Islão e o Judaísmo, por assim dizer odeiam-se de morte e a
Sátira ocidental e o Islão pouco menos!
Pelo que ao
respeito e duma perspectiva mais subjectiva que objectiva e/ou desde logo aquém
e além destes últimos e ainda vigentes incidentes em concreto, devo apenas
dizer que:
_ Tanto
mais quanto numa sociedade humana crescentemente globalizada em que uns têm
cada vez mais directa consequentemente a ver com todos os restantes; por um
lado não só creio, como estou mesmo certo e seguro que ocidentalmente não
podemos, nem devemos abdicar pura, simples e/ou muito menos radicalmente dos
nossos princípios, meios e fins livres e democráticos, em nome de unilateral
cedência a princípios, meios e fins diversos ou mesmo antagónicos aos nossos.
_ Agora o
que também creio e estou mesmo certo é que dadas as circunstancias de
diversidade e antagonismo em causa, deve haver um mínimo de bom senso e/ou de
respeito entre as partes. Até para não cairmos no erro de nos
confundirmos com quem não concordamos ou com quem até divergimos sob e sobre
muitos aspectos, como por destacado exemplo, não necessariamente com o Islão,
mas sim e acima de tudo com fundamentalistas islâmicos.
_ Ainda que
possa haver e há entre nós, por assim dizer democratas ocidentais, a quem
eventualmente interesse esta fricção, desde logo enquanto efectivos ou
potencias fundamentalistas deste nosso lado. O que enquanto tal é um erro tão
natural e equitativamente grande quanto o seu respectivo inverso.
_ Pelo que
se tivermos, como de resto temos mesmo de lutar pelos nossos princípios, meios
e objectivos que lutemos até às últimas consequências, sejam elas quais forem.
Mas antes, durante e depois do mais façamo-lo com base na liberdade, na justiça
e no respeito pelo outro, que não necessária ou absolutamente caindo na réplica
daqueles que lutam contra nós. Desde logo façamo-lo em nossa positiva defesa e
não negativa ou vingativamente contra o outro, mesmo que injusto.
_ Se for possível, de entre todos e cada qual, conseguirmos aprender e evoluir juntos
tanto melhor, ainda que dadas as circunstancias isso parece ser uma miragem sem
princípio, meio ou fim à vista; e enquanto tal, a não conseguirmos interagir
positiva e construtivamente ao menos que não nos provoquemos negativa ou
destrutivamente.
_ De resto
que seja o que Deus (Allah, Devas, Krisna, Jeová, Abraão, etc., etc., etc.,...)
quiser(em) e nós mesmos merecermos ou formos capazes de humanamente construir;
tudo o mais parece-me a mim ser vazio e/ou destruição!
VB
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