A austeridade não me assusta, não me estranha e dadas as circunstancias até entendo perfeitamente a necessidade da mesma.
O problema.
O grande problema está nas não raro injustas causas da austeridade;
está nas não raro injustas medidas de austeridade; está no resultado
final da austeridade e/ou na aplicação dos mais positivos(?!) resultados das
medias de austeridade, que a confirmar-se a regra do costume, resultará sempre numa
global e redundante injustiça!
Por exemplo
quando o Estado ou os sucessivos governos da Nação, insistem em não cortar nas
ditas “gorduras do Estado”, sendo que por exemplo muito significativa parte
dessas “gorduras” está numas ditas Parcerias Publico Privadas (PPP), aquilo que eu designaria por uma iniciativa privada encostada ao Estado. Tudo tanto pior
quando parece que ao menos parte dessas parcerias são dirigidas e/ou geridas
por ex. governantes e/ou políticos da nação, a fazer antever que arranjaram bem
a própria cama em que se deitar _ confesso que não sei exacta e objectivamente
até que ponto é assim, mas a “fumaça” anda há muito no ar e neste Belo País à
beira mar plantado, nada disso é em absoluto de estranhar, até bem pelo
contrário!
Sendo que
este assunto relacionado com as PPP, é apenas um mero exemplo de algo muito
mais extenso e culturalmente enraizado, que inclusive e salvos as devidas excepções que espero próximas da regra, de resto e dalgum genérico modo o mesmo é transversal à sociedade de alto a baixo e de cabo a rabo _ em quase invariável regra com o paternal Estado por detrás, pela frente e/ou pelos lados! Inclusive
chego a crer que as elites permitem e quiçá até patrocinem dalguma semi objectiva ou
subjectiva forma certas irregularidades, excessos, benesses, etc., tendo por
beneficiárias as bases e/ou as classes intermédias da respectiva sociedade,
afim das elites se sentirem e encontrarem mais à vontade com relação às suas próprias irregularidades,
excessos, benesses, e afins _ mas isto sou eu que, maldosamente,
penso ou especulo, o que vale apenas o que vale!
Mas o que a confirmar-se?! Me legitima a dizer: pobre
País que tendo nas tuas gentes a tua maior riqueza, pareces não terminar de
passar duma corrompida ou pelo menos manca dimensão social e existencial
própria. Pelo que de tanto “bateres com a cabeça na parede” e/ou de "crise" em "crise" e de "austeridade" em "austeridade", pode que algum dia aprendas a viver, a caminhar direito e/ou a
ser plenamente integro. Mas até lá, salvo excepcionais e pontuais momentos e
circunstancias, não contes mesmo com muito mais ou melhor do que com “crise(s)”
e “austeridade(s)” _ pelo menos cíclica e redundantemente de tempos a tempos e
pelo menos em significativa parte fora do teu controlo.
Claro que os momentos de "crise" e de "austeridade" podem ter e/ou têm uma vertente de cíclica e natural inevitabilidade. Mas então e logo à partida não se deve fugir da "crise" e da "austeridade" como o "diabo foge da cruz", inclusive as mesmas deveriam estar permanente e reflexivamente presentes, desde logo enquanto ciclicamente inevitáveis; pelo que deve assumir-se a "crise" e a "austeridade" o mais plena e profundamente possível, até para se poder sair das mesmas com um mínimo de positividade, de dignidade e de vida própria ou até em absoluto. Agora o que também há ou pode haver é "crises" e "austeridades" de base e de fundamento muito pouco naturais e/ou até mesmo artificialmente injusta(o)s; mas até isso tem de se assumir em pleno, para se poder resolver e ultrapassar positivamente _ o que nem sempre, nem de todo acontece, como creio em significativa parte não está a acontecer, quer com parte da população, desde logo com os beneficiários da crise, que natural e inevitavelmente os há, a montante a jusante, quer com quem tem responsabilidade de gerir a nação, mais concretamente ainda a responsabilidade de gerir a "crise" e a "austeridade".
Claro que os momentos de "crise" e de "austeridade" podem ter e/ou têm uma vertente de cíclica e natural inevitabilidade. Mas então e logo à partida não se deve fugir da "crise" e da "austeridade" como o "diabo foge da cruz", inclusive as mesmas deveriam estar permanente e reflexivamente presentes, desde logo enquanto ciclicamente inevitáveis; pelo que deve assumir-se a "crise" e a "austeridade" o mais plena e profundamente possível, até para se poder sair das mesmas com um mínimo de positividade, de dignidade e de vida própria ou até em absoluto. Agora o que também há ou pode haver é "crises" e "austeridades" de base e de fundamento muito pouco naturais e/ou até mesmo artificialmente injusta(o)s; mas até isso tem de se assumir em pleno, para se poder resolver e ultrapassar positivamente _ o que nem sempre, nem de todo acontece, como creio em significativa parte não está a acontecer, quer com parte da população, desde logo com os beneficiários da crise, que natural e inevitavelmente os há, a montante a jusante, quer com quem tem responsabilidade de gerir a nação, mais concretamente ainda a responsabilidade de gerir a "crise" e a "austeridade".
Por mim próprio que não
passo mesmo dum “pé rapado”, dum “pelintra”, etc., quer económica, quer social,
quer cultural, quer existencialmente modo geral, desde logo alguém que eventualmente não deverá ser levado muito a sério, salvo talvez pelo facto de a este respeito eu viver desde globalmente
sempre, numa quase constante e permanente "crise" e "austeridade" próprias, pelo que a este respectivo nível
posso ao menos garantir que a "crise" e a "austeridade" podem matar, mas se devidamente geridas e com um pouco de sorte à mistura, até fortalecem muito para além de qualquer
bonança _ nisto creio poder dizer que: acreditem em mim!
Já agora e
na imediata sequência anterior acreditem também que os momentos de “crise” e/ou
de “austeridade” são ou pelo menos podem e até devem ser excelentes para auto e
extra reflectir _ para como mínimo auto subsistir e se por subsequente acaso fortalecer
um pouco o Espírito e a Alma. E não tivesse eu na “crise” e na “austeridade” próprias(*), a
base da minha existência, desde globalmente sempre, o que já me tornou
uma espécie de “zombe”_ com tudo o que isso tenha de proximidade com a, no
limite, própria morte literal _ no entanto sem dramas, nem regozijos, em plena
“crise” e “austeridade” envolventes, a que acresce a minha “crise” e “austeridades”
existencial próprias, de resto e salvo uma série de significativas mazelas do passado, duma certa penúria económica/financeira e das mais diversas condicionantes da vida natural e universalmente inerentes a todos e a cada qual, de resto aqui
estou eu, creio que de minimamente boa saúde física, psíquica, mental, emocional,
anímica, espiritual e/ou existencial própria _ que acreditem também é o que mais importa. Pelo menos a pontos de poder
escrever e expor o presente com um respectivo mínimo de consciência e de
respectiva responsabilidade própria _ como minha respectiva maior, melhor e/ou inclusive pró vital, sanitária e subsistente forma de expressão e de existência própria.
A partir de
que quanto à gestão desta “crise” e respectiva “austeridade” social, publica, económica e financeira envolventes, em significativa
parte às mãos de quem, senão pessoal pelo menos partidária, ideológica ou
corporativamente contribuiu de diversas formas para a mesma, salvo milagre e/ou
uma positiva, repito uma positiva inversão de práticas, enquanto algo muito
pouco expectável porque em regra os protagonistas em causa, não vão “jogar”
contra eles mesmos e/ou contra os “seus”, após décadas a “jogar” em corporativa
causa própria _ pelo menos e em muitos aspectos assim parece, de resto só nos
resta mesmo resignação, eventualmente depressão, com alguns a defenderem
revolução, por mim e por mais que isso custe, como eu sei que custa,
aconselharia acima de tudo auto e extra reflexão, cujos resultados práticos se
verão a mais curto, médio ou longo prazo; no meu caso concreto, vêem-se por
exemplo em tudo o que e como eu (aqui) escrevo, com mais tudo o que me trouxe
ao mesmo e que do mesmo deriva para com e sobre mim, perante e para com o
exterior _ o que espero, desejo, necessito e procuro seja global, essencial e
conclusivamente positivo!
Claro que
por vezes não há tempo, espaço ou disponibilidade geral para reflectir _ sendo
que muitas vezes e/ou em muitos casos simplesmente não se auto e extra reflecte
porque não se quer, porque isso dá trabalho, porque isso custa, ainda que um
dos resultados possíveis de não reflectir seja “crise” e “austeridade” descontroladas
_ que imagino eu, a quem evita reflectir, isso custará eventualmente menos(?!);
mas a partir dai ou já se reflectiu suficientemente antes, para se poder viver e/ou gerir
as circunstancias do momento “critico” e/ou “austero” o mais positivamente
possível, ou então só resta mesmo deixar as circunstancias falarem por si sós, o
que no limite é ou pode ser um, universalmente lamentável, “salve-se quem
poder”!
Com mais ou
menos modéstia ou imodéstia, mas desde logo responsável e consequentemente:
Victor Barão
Obs: O transacto foi-me
natural e espontaneamente suscitado, há cerca de três horas atrás, tendo por
base apenas o primeiro e o segundo parágrafo. A partir do que dei rédea solta
ao mesmo e resultado final está aqui, passadas mais ou menos três horas, sendo
que entretanto já estive a jantar. Pelo que com possíveis virtudes e quase
seguros defeitos, o mesmo vale também pela naturalidade e espontaneidade com
que foi escrito e com que acto imediato o estou a postar aqui no Blogger.
(*) Ah! Muito importante e que como natural e espontânea falha da minha parte, me esqueceu de referir numa primeira instância ou na original publicação do transacto, quais são basicamente os motivos e as razões da minha auto intitulada “crise” e “austeridade” próprias. Cujo esses motivos e razões são basicamente que: por mais e diversos trabalhos que tenha tido, com ou sem contrato legal e aquém e além de direitos ou de não direitos legais, na prática jamais recebi subsídios de natal, de férias “ajudas de custos” e afins; ainda por inerência das minhas não habilitações, não qualificações, não competências práticas ou formais, da minha não confiança própria sempre executei as actividades mais básicas, mais esforçadas, mais sujas, mais ao sabor dos rigores climáticos e afins, em algum que outro caso, até aparentemente menos esforçado ou mais protegidos dos rigores climáticos, no entanto cheguei a praticar actividades em condições duma precariedade, quanto tudo o que se possa considerar de precário, quer ao nível legal, quer ao nível de condições práticas de trabalho _ em qualquer dos casos também por confessa incúria, inércia ou desmotivação da minha parte; a tudo isto e até para não perder de todo o contacto com o eventual ou potencial melhor de mim mesmo, há que adicionar que eu pratiquei todas e cada uma dessas actividades com o maior empenho, a maior dedicação e/ou no mínimo com o maior esforço que me foi possível, como se estivesse permanentemente a fazer a coisa que eu mais gosto de fazer na vida, inclusive por cortesia ou por outro qualquer motivo, se me fosse prioritariamente permitido ou inevitável escolher entre o “melhor” e o “pior”, relativamente a outra pessoa, mesmo que e/ou acima de tudo na ausência dessa pessoa e/ou sem explicitações de tal escolha perante quem quer que fosse ou seja, em regra escolhia ou escolho o “pior” para mim e deixava ou deixo o “melhor” para o próximo _ o que no mundo, sociedade e cultura de esperteza e de espertos em que vivemos, isso é estupidez, papalvice, parvidade e afins da minha parte; sem esquecer que pelo meio de tudo isto passei e passo significativa parte do tempo “desempregado” vulgo sem trabalho remunerado, ainda que a este nível devo aqui confessar que até dadas as não raro “insanas” circunstancias em causa, isso sucede ao menos parcialmente por minha semi passividade ou carência de iniciativa activa, com relação a encontrar de imediato um novo trabalho, desde logo para semi activa ou reflexamente me auto defender de dita “insanidade” própria e/ou envolvente, para com o que não menos confessamente contei e conto também com o apoio familiar, que modéstia à parte eu tenho de fazer por merecer minimamente. Mas que se quando trabalho remuneradamente, jamais tenho “muito” dinheiro, como seja para além de suprir as mais básicas e elementares necessidades de subsistência e quando não trabalho a um nível remunerado, simplesmente tenho de sobreviver dos parcos rendimentos entretanto acumulados, também com estes últimos dependentes do confesso facto de eu viver (ainda!?...) sob o tecto maternal/paternal, sendo que o simples facto de eu ter carro, depende duma quase imposição e respectiva sustentação familiar, derivada dos meus pais não possuírem carta de condução e duma ou doutra forma o carro ser senão indispensável pelo menos minimamente necessário familiarmente _ servindo para resolver qualquer assunto, familiar ou pessoal dentro da família, que doutra forma seria difícil ou impossível, além de para por exemplo me fazer transportar pendularmente entre casa e trabalho (remunerado), quando tenho este último, claro que se e quando possível também para algum passeio ou viagem pessoal ou familiar de base mais lúdico(a) _ em qualquer caso e regra geral num base de “crise” e “austeridade” próprias. Tudo isto sem esquecer que o apoio familiar com que eu conto, inclusive para fazer um pequeno “pé-de-meia” enquanto tenho trabalho (remunerado), e enquanto respectivo “pé-de-meia” para prevenir o tempo em que não trabalho remuneradamente, tem por base uns pais aposentados com pensões de reforma muito reduzidas, designadamente abaixo dos quinhentos €uros _ pelo que em momento algum posso contar com os meus pais para “caprichos” ou extravagâncias” próprias, além de que tenho mais três irmãs, inclusive com muitos mais encargos próprios e familiares do que eu, como seja tão ou mais passíveis de necessidade de ajuda que eu e inclusive como mínimo não me creio tão inconsciente, egoísta, egocêntrico, se em ultima instância até um possível trapaceiro, como para explorar unilateralmente os meus pais ou a minha família modo geral _ dai também eu dizer que tenho de merecer minimamente a ajuda familiar _ desde logo para não ficar limitado a uma condição existencial cíclica e redundantemente precária, sofrível e a partir de determinado momento e circunstancias até degradante e decadente. Sendo que estar na casa dos quarenta, por assim dizer encostado duma ou doutra dependente forma à família, é uma situação que por experiência própria digo com toda a substancia que pode estar e está mais próxima da (auto) destruição do que do seu positivo inverso e até para eu aqui o poder confessar abertamente, exige-me como mínimo um nível de pró positiva, construtiva, criativa, produtiva, condigna e/ou vital consciência e prática de vida, ao menos e desde logo interior, que doutra qualquer forma eu só poderia estar por exemplo, semi consciente ou inconscientemente, a antecipar ou mesmo a comunicar a minha mais redundante e irreversível decadência. E eu não creio, pelo menos quero crer e inclusive tudo faço e farei para que assim (pró) positiva e vitalmente não seja ou melhor dito para que tudo pró positiva, vital e até universalmente seja.
(*) Ah! Muito importante e que como natural e espontânea falha da minha parte, me esqueceu de referir numa primeira instância ou na original publicação do transacto, quais são basicamente os motivos e as razões da minha auto intitulada “crise” e “austeridade” próprias. Cujo esses motivos e razões são basicamente que: por mais e diversos trabalhos que tenha tido, com ou sem contrato legal e aquém e além de direitos ou de não direitos legais, na prática jamais recebi subsídios de natal, de férias “ajudas de custos” e afins; ainda por inerência das minhas não habilitações, não qualificações, não competências práticas ou formais, da minha não confiança própria sempre executei as actividades mais básicas, mais esforçadas, mais sujas, mais ao sabor dos rigores climáticos e afins, em algum que outro caso, até aparentemente menos esforçado ou mais protegidos dos rigores climáticos, no entanto cheguei a praticar actividades em condições duma precariedade, quanto tudo o que se possa considerar de precário, quer ao nível legal, quer ao nível de condições práticas de trabalho _ em qualquer dos casos também por confessa incúria, inércia ou desmotivação da minha parte; a tudo isto e até para não perder de todo o contacto com o eventual ou potencial melhor de mim mesmo, há que adicionar que eu pratiquei todas e cada uma dessas actividades com o maior empenho, a maior dedicação e/ou no mínimo com o maior esforço que me foi possível, como se estivesse permanentemente a fazer a coisa que eu mais gosto de fazer na vida, inclusive por cortesia ou por outro qualquer motivo, se me fosse prioritariamente permitido ou inevitável escolher entre o “melhor” e o “pior”, relativamente a outra pessoa, mesmo que e/ou acima de tudo na ausência dessa pessoa e/ou sem explicitações de tal escolha perante quem quer que fosse ou seja, em regra escolhia ou escolho o “pior” para mim e deixava ou deixo o “melhor” para o próximo _ o que no mundo, sociedade e cultura de esperteza e de espertos em que vivemos, isso é estupidez, papalvice, parvidade e afins da minha parte; sem esquecer que pelo meio de tudo isto passei e passo significativa parte do tempo “desempregado” vulgo sem trabalho remunerado, ainda que a este nível devo aqui confessar que até dadas as não raro “insanas” circunstancias em causa, isso sucede ao menos parcialmente por minha semi passividade ou carência de iniciativa activa, com relação a encontrar de imediato um novo trabalho, desde logo para semi activa ou reflexamente me auto defender de dita “insanidade” própria e/ou envolvente, para com o que não menos confessamente contei e conto também com o apoio familiar, que modéstia à parte eu tenho de fazer por merecer minimamente. Mas que se quando trabalho remuneradamente, jamais tenho “muito” dinheiro, como seja para além de suprir as mais básicas e elementares necessidades de subsistência e quando não trabalho a um nível remunerado, simplesmente tenho de sobreviver dos parcos rendimentos entretanto acumulados, também com estes últimos dependentes do confesso facto de eu viver (ainda!?...) sob o tecto maternal/paternal, sendo que o simples facto de eu ter carro, depende duma quase imposição e respectiva sustentação familiar, derivada dos meus pais não possuírem carta de condução e duma ou doutra forma o carro ser senão indispensável pelo menos minimamente necessário familiarmente _ servindo para resolver qualquer assunto, familiar ou pessoal dentro da família, que doutra forma seria difícil ou impossível, além de para por exemplo me fazer transportar pendularmente entre casa e trabalho (remunerado), quando tenho este último, claro que se e quando possível também para algum passeio ou viagem pessoal ou familiar de base mais lúdico(a) _ em qualquer caso e regra geral num base de “crise” e “austeridade” próprias. Tudo isto sem esquecer que o apoio familiar com que eu conto, inclusive para fazer um pequeno “pé-de-meia” enquanto tenho trabalho (remunerado), e enquanto respectivo “pé-de-meia” para prevenir o tempo em que não trabalho remuneradamente, tem por base uns pais aposentados com pensões de reforma muito reduzidas, designadamente abaixo dos quinhentos €uros _ pelo que em momento algum posso contar com os meus pais para “caprichos” ou extravagâncias” próprias, além de que tenho mais três irmãs, inclusive com muitos mais encargos próprios e familiares do que eu, como seja tão ou mais passíveis de necessidade de ajuda que eu e inclusive como mínimo não me creio tão inconsciente, egoísta, egocêntrico, se em ultima instância até um possível trapaceiro, como para explorar unilateralmente os meus pais ou a minha família modo geral _ dai também eu dizer que tenho de merecer minimamente a ajuda familiar _ desde logo para não ficar limitado a uma condição existencial cíclica e redundantemente precária, sofrível e a partir de determinado momento e circunstancias até degradante e decadente. Sendo que estar na casa dos quarenta, por assim dizer encostado duma ou doutra dependente forma à família, é uma situação que por experiência própria digo com toda a substancia que pode estar e está mais próxima da (auto) destruição do que do seu positivo inverso e até para eu aqui o poder confessar abertamente, exige-me como mínimo um nível de pró positiva, construtiva, criativa, produtiva, condigna e/ou vital consciência e prática de vida, ao menos e desde logo interior, que doutra qualquer forma eu só poderia estar por exemplo, semi consciente ou inconscientemente, a antecipar ou mesmo a comunicar a minha mais redundante e irreversível decadência. E eu não creio, pelo menos quero crer e inclusive tudo faço e farei para que assim (pró) positiva e vitalmente não seja ou melhor dito para que tudo pró positiva, vital e até universalmente seja.
Pelo
que com tudo isto não me estou minimamente a lamentar, se acaso até bem pelo
contrário, no fundo e na verdade esta é a minha vida, é a minha realidade
existencial e é com esta que eu tenho de contar e é a partir desta que eu tenho
de construir ou produzir o que quer que seja de próprio e/ou relativamente ao
eventual futuro próprio e universalmente envolvente. Desde logo é com base e em
sequência da mesma que eu escrevo enquanto tal e o presente em particular, inclusive
confessando aqui dalguma mínima forma, por assim dizer o “melhor” e o “pior”
desta minha “critica” e “austera” existência própria, sendo que eu tenho nesta
minha expressão escrita, reiteradamente, a minha maior, melhor, quando não
mesmo única forma de expressão e de existência própria, desde logo numa base
pró vital, sanitária ou subsistente, até porque se eu não escreve-se, pelo
melhor e pelo pior, para o bem ou para o mal, ainda que creio com inclinação
para o pior e para o mal, não faço ideia nem de onde, nem de como eu estaria ou
sequer se estaria?!
Pelo
que apesar de e/ou até por tudo, quero crer que a _ aqui perdoe-se-me a
expressão _ puta merda da minha “critica” e “austera” condição existencial
própria, até me tem sido mínima e/ou conclusivamente positiva!
Mas
a partir daqui, cada qual que o entenda como muito bem poder, quiser e/ou não
possa deixar de ser. Por mim estou satisfeito de estar vivo ou pelo menos por
estar pró vital, sanitária e subsistentemente activo!...
sendo
que quando estou remuneradamente inactivo, procuro auto e extra reflectir tanto quando literalmente possível ou desde logo tanto quanto (pró) vital, sanitária, subsistente indispensável, inclusive acerca de e/ou em sequência de quando estou
remuneradamente activo _ sem esquecer natural e reflexivamente os factores: (inter) pessoal, social,
cultural, familiar e existencial modo geral
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