Mas ainda
antes de continuar devo dizer que o exemplo masculino que vou utilizar de base é
só para dalgum modo facilitar a explanação do que quero transmitir, pelo que
não tem de ser necessariamente assim ou com este paradigma masculino em
concreto, de resto apresentarei mais algumas possibilidades, ainda que
para o comunicativamente pretendido o paradigma aqui apresentado como central, seja
uma ou mesmo a forma mais simples, objectiva e suprema de o caracterizar!
Por exemplo
tendo por base um sacerdote, tanto mais se relativamente jovem, naturalmente
inteligente, que não violando o voto de castidade, nem se limitando aos
formalismos e teorias da homilia, mas sim e acima de tudo que tenha uma consciência,
uma lucidez, uma sensibilidade e uma sabedoria humana, vital e universal com
natural aplicação prática, como para em regra ter o gesto ou a palavra certos,
no momento e da forma certo(a), perante e para com o próximo individual
ou colectivamente.
Mas em que ou quando sendo esse próximo
um individuo adulto do género feminino, também relativamente jovem, mas correntemente
carente de tais atributos humanos por parte do género masculino, deva
precisamente ser aqui algo tão reconfortante e sedutor, quanto equitativamente desolador e frustrante, desde logo para o elemento feminino em causa, não poder
usufruir desses atributos humanos pela parte masculina, no dia a dia prático, em toda
a plenitude da relação entre géneros e de entre um homem e uma mulher muito em
concreto.
Dai eu titular o caso de Sedutoramente frustrante, na medida em que, mesmo havendo empatia
e/ou um tão subjectivo quanto também efectivo factor de sedução, no entanto e
dadas as circunstancias jamais podendo haver um pleno relacionamento entre os
elementos masculino e feminino em
causa. Já seja porque, menos mal, o elemento masculino é sacerdote; mas
também porque podendo ser alguém integro e fiel, desde logo a si mesmo na media em que
não faça momentânea ou globalmente parte do seu processo existencial assumir um
compromisso, desde logo sentimental/sexual e/ou ainda se por si só sendo fiel a
uma já sua companheira de vida, enquanto tal não fazendo qualquer
outro elemento feminino intima e correntemente parte da sua vida; sem esquecer ainda a possibilidade
do elemento masculino em causa ser homossexual e enquanto tal até poder ter muito
bons gestos ou palavras pessoais, humanos e de vida para com o género feminino,
ainda que não com base num inter relacionamento integral, designadamente incluindo o factor
heterossexual.
Global
sequência em que tendo-me sido natural e espontaneamente suscitado a mim escrever
o presente, tendo por base na minha própria experiência de vida, em que não
sendo eu sacerdote; nem até por isso tendo feito voto de castidade; não tendo tão pouco a quem ser objectivamente fiel, aquém e além de a mim mesmo, ainda que neste
último caso sem rejeitar de todo a possibilidade dum compromisso
sentimental/sexual, mas também sem que este último termine de se concretizar
para essa inconcretização poder ser taxada de algo apenas momentâneo; nem sendo eu tão pouco homossexual,
porque desde logo se algo me inspira e me impulsiona a seguir positivamente em
frente é o género feminino e/ou o fascínio, a atracção e a sedução que este por si só exerce
em e sobre mim, logo poder ser algo tão mais profundo, complexo ou que tão só
complicado o facto de ser eu a escrevê-lo do que o mesmo em e por si só!
Talvez
justificando dalgum modo uma minha vida social praticamente nula e/ou esta
minha pró vital, sanitária ou subsistente necessidade de escrever, com tudo o pré, pró, pós, paralela, divergente ou convergentemente inerente, enquanto tal!
VB
Atenção: Em qualquer caso, no anterior não me refiro a um relacionamento meramente sexual, até porque tanto mais se nos liberais tempos que correm, este último tenha várias possibilidades de concretização. Refiro-me sim a um relacionamento mais amplo, mais abrangente, por si só mais vitalmente pleno, no que a entre géneros se refere _ se por dalgum modo dizê-lo, ao nível da Alma Gémea!
Atenção: Em qualquer caso, no anterior não me refiro a um relacionamento meramente sexual, até porque tanto mais se nos liberais tempos que correm, este último tenha várias possibilidades de concretização. Refiro-me sim a um relacionamento mais amplo, mais abrangente, por si só mais vitalmente pleno, no que a entre géneros se refere _ se por dalgum modo dizê-lo, ao nível da Alma Gémea!
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