quinta-feira, outubro 31, 2013

Libertário paradoxo

            Tenho de auto assumir logo à partida que isto que e como eu escrevo, não é ou não será atractivo, em certa medida será mesmo algo técnica, substancial ou concepcionalmente indigesto para muita gente! Mas no caso eu não escrevo para quem quer que seja em concreto ou sequer para quem quer que seja em absoluto; no caso eu escrevo acima de tudo como uma minha pró vital, sanitária, subsistente e/ou descompressiva necessidade própria. E a partir dai, mais concretamente a partir de eu expor o mesmo ao exterior, se por inerência há ou houver alguém circunstancial/providencialmente interessado e de proveito, tanto melhor para os respectivos, até enquanto antes, durante e depois do mais sendo-me o mesmo de (pró) vital, sanitário ou subsistente proveito próprio!  

           Tendo por base o contexto sociocultural opressivo/repressivo, machista/paternalista, sectário/estratificador, pejado de preceitos/preconceitos em que eu originalmente nasci e comecei a crescer, respectivamente até como (pró) meio e forma deste último me levar para onde o mesmo ditatorialmente queria, nas suas múltiplas, não raro antagónicas ou mesmo incompatíveis hierarquias, com estas últimas por norma opressivas/repressivas ou pelo menos integradas em contexto sociocultural geral de base e de prática opressiva/repressiva; sob e sobre muitos respectivos aspectos o mesmo tinha pouco ou nada que ver com a natureza bruta, selvagem, livre, indefinida em que ou com que eu originalmente nasci.

            Sequência de que quando eu ainda não havia terminado de entender, nem de me adaptar e/ou de me integrar, como oprimido ou como opressor, no respectivo contexto sociocultural opressivo/repressivo; eis que acabou impondo-se-me repentina e revolucionariamente uma dita de liberdade política, social, cultural, individual, sexual e regra geral democrática.

            A partir de que talvez por eu não ser suficientemente inteligente(!?) e/ou porque apanhei a fase de transição de entre ditadura e democracia na crucial fase pré adolescente e adolescente da minha existência, em associação ou dissociação à minha personalidade e/ou vivência interpessoal, social, familiar e geral própria, o facto é que acabei por não me adaptar nem à opressão, nem à democracia; dalgum modo limitei-me a auto subsistir de entre uma coisa e outra, aquém e além de entre toda uma infinidade de potencialidades pessoais, humanas, vitais e universais inerentes a mim e ao genérico contexto sociocultural envolvente, já fosse ou seja pela vertente opressiva ou pela vertente democrática deste último.

            Sendo (ainda) que em sequência do contexto sociocultural opressivo/repressivo inerente às minhas mais remotas origens pessoais, familiares, sociais ou existenciais próprias, com estas últimas de base humilde e/ou mesmo obediente, aprendi a auto vigiar, acautelar, censurar, se acaso e no limite até a auto reprimir todos e quais queres ditos e/ou feitos da minha própria parte. Cuja efectiva ou pelo menos ilusória liberdade que me restou foi a de tentar auto prever e/ou identificar antecipadamente o que e como a sociedade esperaria e/ou exigiria de mim, auto correspondendo ou procurando eu auto corresponder em e por mim mesmo ao contexto sociocultural, antes, durante e/ou depois deste último me expressar, me exigir e/ou me impor o que quer que fosse em e por si próprio _ ainda que nem sempre nem de todo as minhas antecipações coincidissem com o expectável e/ou exigível por parte das múltiplas hierarquias socioculturais envolventes relativamente a e sobre mim, enquanto eu individuo originário de estrato social humilde ou mesmo obediente, num respectivo contexto sociocultural geral de base opressiva/repressiva enquanto inerente às minhas origens, até porque as minhas antecipações estavam baseadas em prévias experiências e vivências próprias no contexto sociocultural em causa, só que as diversas hierarquias socais eram não raro profunda e paradoxalmente incoerentes de per e/ou de entre si, como seja tão expectavelmente prepotentes, quanto indefinidas, como seja dependendo do momento, das circunstancias, dos interesses e/ou das hierarquias em causa; sendo que por exemplo as exigências da hierarquia maternal/paternal( familiar) poderiam não coincidir ou até mesmo divergir incompativelmente com as exigências da hierarquia política/social modo geral, com as exigências da hierarquia religiosa, com as exigências das sub hierarquias sociais como por exemplo a hierarquia etária do mais velho sobre o mais novo e/ou a hierarquia sexista _ salvo seja_ do macho sobre a fêmea e assim sucessivamente até ao infinito, por parte de cada uma das hierarquias em causa de per ou de entre si, como por exemplo a hierarquia maternal/paternal(familiar), em que designadamente o meu pai ou a minha mãe jamais me tendo castigado fisicamente, porque feliz ou infelizmente eu a isso os não levava, no entanto os mesmos concordavam com os castigos físicos/psicológicos por parte do corpo docente (professor/a) em contexto escolar, porque tinha-se como adquirido que só se aprendia com base no castigo físico/psicológico e/ou pelo menos na permanente eminência do mesmo, além de que a hierarquia docente fazia parte directa da hierarquia do Estado que estava acima da hierarquia familiar, levando esta última a ter de obedecer à primeira, tanto mais se em contexto opressiva/repressivamente ditatorial, aquém e além de substancial concordância ou discordância de entre as hierarquias em causa! Pelo que por assim dizer, ao tentar auto prever e/ou identificar antecipadamente por mim mesmo, o que e como a sociedade nas suas mais diversas hierarquias esperaria e/ou exigiria de mim, acabei muitas vezes caindo em erro, em absurdo, em ridículo e/ou em auto humilhação por mim mesmo e perante o exterior, mesmo que dalgum paradoxal ou até absurdo modo com isso já estivesse a tentar libertar-me do opressivo/repressivo jugo sociocultural envolvente, instituído à altura das minhas origens existenciais próprias, com reflexo disso até aos dias de hoje e quiçá ou seguramente de forma espaço/temporalmente indefinida em mim e na minha vida, quer pela referente e influente vertente opressiva/repressiva de origem, quer pela libertária ou auto determinante necessidade e exigência democrática posteriormente instituída e ainda corrente, com todas as múltiplas, paradoxais ou mesmo incompatíveis facetas de entre uma coisa e outra!

            A partir de que quando se me impôs a liberdade democrática, ainda na infância e gradualmente na adolescência, por um lado eu não sabia muito bem ou de todo positiva e absolutamente o que e como fazer da e com a mesma, salvo se viver a mesma duma forma algo anárquica e/ou se dalgum inverso e quiçá paradoxal modo continuar, agora já de forma democraticamente livre e auto determinada a, no caso, fazer paradoxalmente o culto da auto repressão. E na circunstância, quiçá por carência de positivas, coerentes e/ou satisfatórias perspectivas democráticas envolventes, incluindo ou excluindo as minhas positivas, coerentes, satisfatórias e inteligíveis ou democráticas carências próprias, o facto é que como melhor das auto gestionáveis hipóteses se me apresentou e/ou se me impôs mesmo a auto repressão própria; ainda que e/ou até porque como (pró) meio e forma de me levar para onde eu mesmo queria e/ou acima de tudo necessitava ir, como designadamente seja para uma, se acaso para esta minha responsável e consequentemente livre forma de expressão e de existência própria, tão pró positivamente construtiva, criativa, produtiva, natural, espontânea, genuína, se acaso satisfatória e por si só livre ou auto determinada quanto pessoal, humana, vital e universalmente possível.

            Seja que como resumidamente melhor ou pior das hipóteses, pelo menos até ao presente momento, resultou esta minha pró vital, sanitária e/ou subsistente forma de expressão e existência própria, que enquanto por via da escrita como um respectivo acto executado essencialmente em contexto de solidão, a partir de algum respectivo dia eu me ter auto anulado ou reprimido prática, activa e funcionalmente a e por mim mesmo, designadamente por ter deixado de confiar positiva, coerente, democrática e/ou não raro até absolutamente em mim mesmo e mas também em muito do que e de quem me rodeava, o que regra geral acabou levando-me ou trazendo-me a uma dimensão essencialmente introspectiva/circunspectiva, reflexiva/contemplativa, introvertida/meditativa, em suma interpessoal e socialmente solitária; ainda que e/ou até porque apesar de e até por tudo isso, comigo permeável e toda uma infinidade de referências e influências externas, que no e pelo seu melhor e pior envolvente, acabaram suscitando-me o meu respectivo melhor e pior próprio; mas que enquanto tendo-me eu auto anulado ou reprimido prática, activa e funcionalmente a e por mim mesmo e com relação ao exterior, acabei por viver esse efectivo ou potencial melhor e pior próprio e/ou envolvente no meu próprio intimo, como seja com a minha energia vital encerrada em mim mesmo, necessária e correspondentemente numa quase permanente guerra interior, no limite, de base maniqueísta, em que até por positiva insegurança própria, me auto assumi a mim mesmo pelo pior e mas para com o melhor próprio e envolvente, de entre e a partir de que algum circunstancial/providencial dia acabei encontrando acto espontâneo e/ou impulsiva/compulsivamente nesta solitária e mas também pró exterior e/ou pró interactiva expressão escrita, não só a minha maior e melhor como até mesmo e não raro a minha única forma de expressão, de existência e/ou ao menos de descompressão própria, apesar de e/ou até por todas as minhas infindas limitações técnicas, linguísticas, concepcionais, formativas e/ou outras relativamente ao acto da comunicação em geral e da escrita em particular. 

            Global sequência de entre o que o conclusivo facto é que para eu ter um mínimo de equilíbrio ou de motivação natural para tão só me levantar dia após dia, por exemplo em nome de ir trabalhar pró subsistentemente, tive e tenho, como no paradigmático caso concreto, de pró vital, sanitária, subsistente e/ou descompressivamente escrever para tão só necessitar sobreviver, designadamente de entre todos os efectivos ou potencias paradoxos possíveis e imaginários, como por concretos exemplos de entre opressão e anarquia e/ou e no limite de entre vida e morte própria e envolvente, em qualquer caso com o virtual ou virtuoso equilíbrio vital/universal de entre meio!...

                                                                                              VB   

sábado, outubro 12, 2013

Ser macho

           Tudo o que eu vou escrever de seguida é, pela positiva ou pela negativa, sem prejuízo das coisas espontâneas da vida, mas por exemplo e pela positiva pode e à partida até deve nascer-se plenamente saudável, ainda que também se possa excepcionalmente nascer doente, deficiente, etc., de entre e a partir de que há muito mau (doentio) que se ao longo da via não o procuramos enquanto tal, no entanto tão pouco fazemos muito para o evitar, o que em si mesmo implica com não raro afastar-mo-nos do bom (saudável).

            Ser Macho

            Ser macho tal como eu o apreendi prática e teoricamente, é em significativa e substancial medida ser suicida.

            Por exemplo no manuseio dum produto químico potencial ou mesmo expressamente perigoso para a saúde, em que designadamente o rotulo do produto em causa aluda expressa e objectivamente a essa perigosidade, desde logo aconselhando o uso de óculos e/ou de mascara e avisando que ao mais mínimo sinal de mal-estar se deve consultar o médico e/ou o centro de antivenenos, etc.; mas por norma o estereótipo de macho a que aqui aludo não liga a rótulos, inclusive para o mesmo isso de rótulos é coisa de meninos (crianças) e/ou de senhoras (sexo fraco). Pois que macho que se preze faz uso do produto químico em causa, sem mais e ponto final. De resto é suposto que o tipo de macho em causa seja imune a esse tipo de perigosidades e/ou então simplesmente o mesmo não tem ou não deve mostrar medo da dor, em ultimo caso da própria morte! E se o acidente se der e/ou a doença derivada aparecer, respectivamente a culpa é do “cabrão do azar”, da “feiticeira de serviço”, etc., etc. mas nunca por nunca é ou será culpa do durão do macho, inclusive as insensatas práticas inerentes ao tipo de macho em causa, tanto mais se socioculturalmente aceite como tal, chegam a tornar-se tão irracionais e inconscientes que não raro para o próprio meio sociocultural envolvente, o acidente ou a doença inerentes ao macho são coisas “inexplicáveis”, são coisas “da vida”, são _ mais uma vez _ coisas do “azar”, em suma é motivo para se dizer e voltar a dizer “coitado, era uma boa pessoa, um homem trabalhador e logo a ele lhe foi acontecer uma coisa destas...”; como melhor das hipóteses diz-se “era o que tinha de ser, é o destino da pessoa!”.

            Tal como introdutoriamente, repito que uma pessoa pode nascer logo doente, deficiente, pode até ter um acidente e/ou uma doença para os quais não tenha contribuído em absoluto, aquém e além do facto de estar vivo. Mas o facto é que para o estereótipo de macho aqui em causa, quer o acidente, quer a doença angariados pelas próprias mãos e/ou pelas promiscuas acções ou positivas inacções próprias, estão permanentemente por detrás da porta, por detrás de cada instante de vida dos respectivos. E em que tendo eu nascido e começado a crescer num contexto sociocultural em que o estereótipo de macho em causa era a norma e em grande medida ainda actualmente está vigente em alguns lugares e/ou contextos sociais, além de na mente dalguns particulares indivíduos, por si só mais unilateralmente machos do que plenamente humanos; por mim enquanto “gota de água” deste másculo “oceano social”, em determinados momentos e fases da minha vida até embarquei no másculo culto em questão, noutros momentos e/ou fases deixei que o meu instinto de sobrevivência fala-se mais alto! No primeiro caso fui dalgum modo aceite e tido socioculturalmente como mais um; no segundo caso fui essencialmente olhado como um espécime raro, uma espécie de extraterrestre, o tipo que se preocupa com essas “mariquices”!  

            Actualmente, se não me apetece chatices no imediato e/ou se eu próprio estou animicamente mais pró suicida(*) do que pró sobrevivente, então tendo a abandonar-me ao culto másculo em causa, ainda que (já) não o faça para me sentir parte integrante, nem muito menos para parecer bem ou para fazer favores a quem quer que seja, simplesmente faço-o por passivo abandono, inclusive e ironicamente abandono à minha mais imediata necessidade de subsistência e/ou então para não ter chatices extra dia-a-dia; mas se por outro lado eu estou com suficiente reserva de auto estima e de amor-próprio, com animicamente suficiente primazia pró sobrevivente e se até por isso não temo chatear quem quer que seja, nem que quem quer que seja me chateei a mim, então entrego-me pura, simples e acima de tudo pró positiva e activamente ao meu próprio instinto de sobrevivência, no caso preocupando-me e levando em positiva linha de conta essa coisa de “mariquices”, designadamente auto protegendo-me na medida do possível de qualquer risco, por mais que isso vá-a contra o culto social envolvente de base e essência do macho incorruptível e/ou que não tema a morte _ é que eu mesmo não temo a morte enquanto tal, mas dai a desejar ou a procurar a morte vai uma distância imensa, diria mesmo que infinda!

            Em resumo diria que eu gosto tanto ou mais da minha masculinidade, quanto necessito e procuro viver o mais e o melhor possível como pessoa humana, ao invés de muitos que querendo ser e/ou parecer muito machos, parecem estar mais próximos da morte do que da vida ou seja mais próximos de não viverem a sua própria plenitude pessoal, humana, vital e universal, no caso enquanto do género masculino, do que o seu positivo inverso. Sendo ainda que macho que se preze não entende nem aceita subtilezas ou meios-termos, para o verdadeiro macho ou se está com e pelo mesmo ou se está contra o mesmo, tudo o mais é inútil, inexistente e/ou então incomodo, sendo que macho pode incomodar, mesmo que não o admita, mas não pode ser incomodado, mesmo que em sequência de incomodar!

            Talvez deva aqui dizer que não me compete julgar quem quer que seja, pelo menos não sem dalgum modo me estar a julgar a mim mesmo, desde logo a este nível que envolve a minha própria masculinidade. Mas então e ao menos devo dizer que há um certo desfasamento, diria mesmo que há um certo conflito entre o por si só culto do macho normalmente bruto, rude e a cheirar a cavalo, versos a procura da plenitude vital e humana, no masculino ou no feminino que inclusive e não raro esta última (plenitude) envolve mais riscos, pela positiva, do que o macho bruto, que neste último caso envolve acima de tudo um culto suicida, se acaso e no limite com um póstumo: “coitado tinha o seu feitio, no entanto era boa pessoa, um bom trabalhador, mas a sorte não quis nada com ele”!  

            Em conclusão diria que há Seres Humanos e há machos e fêmeas. Sendo que eu escolho Ser Humano, no meu caso no masculino _ ainda que e/ou até porque isso não raro envolva um meu conflito interno próprio, desde logo derivado do meu, por vezes, passivo e abnegado abandono ao promíscuo e decadente culto do macho em causa, dependente ou independentemente de qualquer positiva e/ou plena utilidade pessoal, humana, vital e universal que se possa ter para com o que ou quem mais quer que indefinidamente seja, aquém e além dum imediato e (pró) suicida exibicionismo másculo, sem mais!  


                                                                                              VB

           (*) Atenção que na acepção em causa, não quer dizer que eu procure objectivamente a morte, quer dizer sim e por exemplo que em determinados momentos e/ou contextos da vida, viver ou morrer torna-se significativamente irrelevante, desde logo quando circunstancial ou excepcionalmente para tão só sobreviver tenhamos contraditoriamente de arriscar a própria vida!

domingo, outubro 06, 2013

Marcante, o que quase todos pretendemos ignorar

           Não sei exactamente porquê, mas há vários dias que ando para partilhar algo do Senhor que se segue. E como hoje acabei por fazer essa mesma partilha no Facebook (FB), no caso e tendo por base um pequeno texto que escrevi no FB alusivo à partilha que fiz do respectivo, de repente foi-me suscitado fazer essa mesma partilha aqui no Blogger; o que basicamente é assim:

           Digo eu por experiência própria que: por vezes para nos sentirmos minimamente reconfortados connosco mesmos e com a própria vida, temos de mergulhar fundo no que (nos) é profundamente desagradável!

           O que me parece ser o (re)corrente caso deste grande Senhor da Arte fotográfica, designadamente do fotojornalismo de guerra e/ou das situações mais extremas da humanidade e da própria vida _ James Nachtwey's.

           No fundo e sem prejuízo doutros, James Nachtway's mergulha, retrata e por inerência traz-nos aquilo de que em regra fugimos, aquilo que em regra pretendemos ignorar, aquilo perante o que não raro olhamos para o lado.

           Bem dito ou maldito sejas James Nachtway's; que em qualquer caso e por mim admiro-te profundamente, desde quando há uns anos tomei conhecimento da tua existência, por via do teu imensamente marcante trabalho fotográfico! 


                                                                                     Victor Barão

           Obs: Não vou copiar qualquer foto de James Nachtway's para aqui, porque não sei até que ponto isso é legal ou não?! Mas por exemplo vou deixar o endereço do Site do mesmo que é: www.jamesnachtway.com (WITNESS photography by James Nachtway)